“Estai, pois, firmes, tendo cingidos vossos lombos com a verdade, vestida a couraça da justiça;” Ef 6;14
Infelizmente muitos que versam sobre a “armadura de Deus” parecem não ter entendido a natureza do que está em jogo.
Fazem confusão entre substância e figura; quem labora nessa está “dando socos no ar.”
O que são substância e figura? O Salvador usou uma eloquente figura, aludindo à salvação quando disse: “Eu Sou A Porta...” Significa que é exclusividade Dele, “A Porta”; não, uma porta; portanto, “Ninguém vem ao Pai, senão, por Mim.” Jo 14;6 A substância do Seu ensino significa que não existe outro meio de salvação; a porta é apenas uma figura para ilustrar isso.
Acima, Paulo usou duas figuras; cinto e couraça. O primeiro numa cultura em que se vestia túnicas era indispensável para preservar a mobilidade do lutador; a couraça, uma proteção do corpo contra ataques de espada e dardos. Porém, o que ele colocou em relevo foi a necessária manutenção de valores como verdade e justiça, a substância que importa, se, queremos ser vencedores na batalha.
Não fomos chamados a atacar o canhoto. Antes, a nos rendermos a Cristo. O simples fato de pertencermos a Ele, já nos fará inimigos do traidor que, tudo fará para nos derrotar. Se o queremos combater, não será necessário procurá-lo; ele fará isso se perceber Cristo em nós. Nossa peleja nesse âmbito deve ser defensiva: “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao Diabo e ele fugirá de vós.” Tg 4;7
Alguns versam que “mente vazia é oficina de Satanás” parecendo compreender a natureza da batalha na qual estão envolvidos; é uma disputa espiritual pela influência na nossa maneira de pensar, que, fatalmente pautará nosso agir.
Porém, “especialistas” ensinam a fazer “orações de combate” fechando todos os acessos aos espíritos maus em ambientes onde se congregam. Parece que pretendem nem permitir que o tentador os tente; ora, Cristo permitiu. Onde A Palavra de Deus ensina fazer isso? Ah, mas a doutora Neusa Itioka, a Rebecca Brown, escreveram que... Ah, vá lamber sabão!!
Rejeitamos Mórmons, Adventistas, e outros tantos, precisamente por acrescentarem “revelações” À Palavra de Deus. Agora traríamos para o nosso meio, baboseiras dessa estirpe, como suplementos à Doutrina do Senhor?
Basta ler, de Isabela e Daniel Mastral, “Os Guerreiros da Luz”, para ver quanta ênfase nessas coisas, quantos cuidados para nada fazer sem fechar todas a “estradas” aos maus espíritos; (e quantos elogios à “Irmandade” da qual ele teria saído, pelo seu amor e lealdade) para ver que isso é doentio.
Todos os dois, além de um filho de quinze anos, tristemente, acabaram se suicidando. Se tivessem ocupado todo tempo e esforço apenas vivendo segundo A Palavra, certamente o final seria outro. “Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus.” Mat 7;16 e 17 Refiro-me aos “especialistas” que os assistiram.
Se apesar das muitas “luzes” desses, ainda se perde a batalha, certamente, essas podem ser dispensadas. A Palavra da Vida não carece nenhum suplemento. “Visto como o Seu Divino Poder (Deus) nos deu tudo que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento Daquele que nos chamou pela Sua Glória e Virtude.” II Ped 1;3
Notemos que a edificação necessária para a salvação vem pelo conhecimento de Jesus Cristo, por isso, A Palavra de Deus é figurada na armadura, como “Espada do Espírito.” Ef 6;17
Mais que “guerreiros”, os mestres da Palavra devem trabalhar por formar cristão edificados; “Ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, evangelistas, pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus; homem perfeito, à medida da Estatura Completa de Cristo.” Ef 4;11 a 13
Se, o que ajusta nossas vestes espirituais é o “cinto da verdade”, nosso primeiro passo no combate deve ser, rejeitar todo ensino de fontes espúrias.
Nossa natureza carnal se inclina ao pecado; e “crucificar” à má inclinação é vencer ao tentador, que, queiramos ou não, sempre estará em derredor oferecendo seu lixo envernizado de prazer.
Paulo que desaconselhou às pelejas vãs, detalhou sua luta pessoal: “Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes, subjugo meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado.” I Cor 9;26 e 27
Esses que parecem ir ao encontro da peleja, a rigor fogem, devaneando com enfrentamentos externos, quando o mal lhes pulsa internamente; às armas cidadãos!!
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