domingo, 18 de maio de 2025

Identidade "Reborn"


“Seja qualquer o que for, já seu nome foi nomeado; sabe-se que é homem, e não pode contender com o que é mais forte que ele.” Ecl 6;10

O “é homem”, visa evidenciar a distância inimaginável entre criatura e Criador. No entanto, dado o surgimento de tantos “modernismos”, essa circunscrição identitária, serve para outros contextos também.

O mundo que “jaz no maligno” desconhece limites na desabalada carreira rumo à insanidade. O, “vós mesmos sabereis o bem e o mal”, a autonomia humana, sugerida pelo canhoto, embora falaciosa, tem sido consumida com sofreguidão.

A essência dos seres/valores, não muda, mercê dos nossos desejos ou percepções. Quando invertemos as coisas das suas devidas “prateleiras”, não as alteramos; apenas patenteamos nossa insensatez; a mudança necessária é em nós; dado que, nossos desajustes não mostram outra coisa, senão, uma inglória nudez.

“Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem, mal; que fazem das trevas luz, da luz, trevas; fazem do amargo, doce, do doce, amargo! Ai dos que são sábios aos próprios olhos, prudentes diante de si mesmos!” Is 5;20 e 21

Para efeito de relacionamento, Deus nos identifica de duas formas: Filhos adotivos, mediante Cristo, ou criaturas. Nós que cremos, somos as duas coisas; criaturas e filhos adotados.

A dupla natureza nos pesa; a criatura inclinando-se ao pecado; e o filho, o homem espiritual, anela a plenitude da vida, sem mais sofrer o peso das perversas inclinações; “Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para liberdade da glória dos filhos de Deus.” Rom 8;20 e 21

Enquanto essa libertação cabal não se realiza, carecemos andar em espírito, o motor, do necessário, “negue a si mesmo”.

Essas doenças psíquicas e morais da atualidade, onde, o alfabeto não basta para definir as identificações atinentes ao prisma sexual, não passam de desdobramentos da sugestão do capeta, que o homem teria autonomia absoluta para valorar às coisas.

Não cola a balela que muitos nascem em corpos errados, como se a psicologia fosse prisioneira da biologia. “... o seu nome foi nomeado; sabe-se que é homem...”

Ah, mas eu me sinto mulher. Nós também, os heteros, nos sentimos polígamos, com anseios de variar o “cardápio”; mas, conhecido o propósito Santo, capacitados por Ele a escolher Sua vontade, renunciamos às más inclinações, chamando-as pelo nome que Deus chama: Pecados.

Não nos escudamos no “eu nasci assim”; antes, abraçamos em Cristo o “novo nascimento”, para sermos regenerados, capacitados a andar segundo Deus.

Se cada um pode ser o que quiser, desfilar ante todos conforme “se identifica”, estariam certos também os tais “Therians”; uns, se identificando como cachorros, outros, raposas, cabras, cavalos... “o seu nome foi nomeado; sabe-se que é homem...” Afinal, depois de um desfile filmado, da nova “identidade”, invés do cavalo pernoitar na baia, o cachorro no canil, a cabra no capril, a raposa no oco da árvore, todos voltam mui humanos, para seu habitats favoritos; Instagram e Tic Toc.

Também, mulheres maduras que se identificam como crianças, e saem brincando de bonecas, tratando aos “bebês reborn” como se fossem mesmo, humanos, estariam corretas.

Desgraçadamente, a mesma sociedade moralmente abjeta, pleiteia enfática, pela implantação do aborto e normaliza desajustes psíquicos, dessa monta.

A Câmara de Vereadores do Rio de janeiro já criou o dia comemorativo da “cegonha reborn.” 4 de setembro. Nessa toada, logo teremos subsídios governamentais, para criar algum tipo de vacina antirrábica, para imunização dos que se identificam como cachorros. Francamente!! “... o seu nome foi nomeado; sabe-se que é homem...” Te afirma, o gelatina!! Deixa de frescura e se ocupa de algo que valha à pena!

Outrora para muitos a vida na igreja ou era para espertalhões manipuladores, em busca de dinheiro, apenas; (em muitos casos é) ou para idosos, tímidos demais para a agitação da vida social. Descobrirão, tardiamente, que a igreja idônea, é uma ditosa ilha de sanidade, num oceano de loucura. Além dos benefícios espirituais eternos, a própria vida aqui, já está ficando irrespirável demais, em mar aberto.

Algumas anomalias biológicas podem acontecer, aqui, acolá; mas devem ser tratadas como tais; não, como pretextos normatizadores de uma insanidade coletiva.

Na verdade só os “reborns” (renascidos em inglês) podem assumir a identidade que interessa, para ingresso na eternidade com Deus; “Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus.” Jo 3;3

Quanto aos que desejam se identificar como animais, também existe uma possibilidade ditosa; identifiquem-se como ovelhas de Cristo. “... as ovelhas o seguem, porque conhecem Sua Voz.” Jo 10;4

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