sábado, 16 de setembro de 2023

Reputação; o céu dos homens


“Não erreis: nem devassos, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus.” I Cor 6;10

Paulo não pretendeu aqui uma lista exaustiva dos pecados que nos põem a perder; como se, eventual erro que não constasse nessa lista estivesse liberado. Como Deus sonda os corações, até mesmo a coisa certa, com motivação errada, indica um andar no amplo caminho da perdição.

O Salvador citou alguns que, teriam feito as coisas certas, porém, divorciando o ser, do fazer; como se, operando as coisas religiosas, descompromissados com as implicações morais e espirituais delas, bastasse para agradar a Deus. Tais apresentariam seus feitos como suas defesas; “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu Nome? em Teu Nome não expulsamos demônios? em Teu Nome não fizemos muitas maravilhas?” Mat 7;22

Todavia, o caráter dos milagreiros em apreço não se alinhava às coisas que eles faziam; “Então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade.” Mat 7;23

Muitos aquilatam O Nome Santo de modo enviesado; O tomam como sendo uma palavra mágica que santificaria atos, a despeito do modo de vida dos atores; é exatamente o contrário; os que aderem a Ele devem santificarem-se, antes de usarem Seu Nome de modo profano; “o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são Seus; qualquer que profere o Nome de Cristo aparte-se da iniquidade.” II Tim 2;19

Assim o que conta para fim de salvação, não é o que fazemos em Seu Nome; mas, o que passamos a ser depois que Nele fomos identificados; “A todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no Seu Nome; os quais não nasceram do sangue, da carne, nem do homem, mas de Deus.” Jo 1;12 e 13 Se, Nele recebemos poder de sermos feitos filhos de Deus, isso significa que podemos agir como tais; não precisamos alterar os ditos do Pai e seguirmos atuando à nossa maneira.

A religião com seu falso brilho, simplesmente, pode criar uma reputação, uma aparência; os religiosos da época odiaram, perseguiram, mataram a Jesus; pois, a salvação é relacionamento com Cristo mediante Seu Espírito e Sua Palavra, não um apego superficial, a uma monotonia ritual. Ademais, reputação é uma febre humana que não leva a lugar nenhum.

Pela aversão que as coisas de Deus sofrem desse mundo que “jaz no maligno”, a tendência é que, os fiéis sejam atacados; “Bem-aventurados sois, quando vos injuriarem, perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por Minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande vosso galardão nos Céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.” Mat 5;11 e 12

Vaias e aplausos são o inferno e o céu dos homens; os salvos pertencem ao Céu Divino.

Assim, esforçar-se por fazer boa figura perante a sociedade ímpia, desconsiderando o necessário relacionamento com O Senhor, é pedir pães a quem só pode dar pedras, enquanto dá as costas ao Pão da Vida.

Os que ousam editar À Palavra, para que, suas perversões e seus desajustes sejam “normalizados” também estão apostando todas as fichas na reputação; desconsiderando a urgente necessidade de salvação.

Aqueles que aplaudem os erros aqui também serão réus lá, por ocasião do juízo; de que servirá o apoio deles? Podem cantar a plenos pulmões as vantagens de sua edição “inclusiva”; a senda da salvação segue ímpar, sóbria, exclusiva; “... Eu Sou O Caminho, A Verdade e A Vida; ninguém vem ao Pai, senão por Mim.” João 14:6

A lista que Paulo fez, tinha por alvo evidenciar as coisas mais grosseiras, acerca das quais, não resta dúvida quanto à perdição dos que nelas vivem; não passou um pente fino nos pecados, antes, arrolou os mais notórios, que podem ser vistos até pelo homem, que vê apenas as aparências.

A balela do “eu nasci assim” não cola. Todos nascemos em pecado, espiritualmente mortos; por isso o desafio a nascer de novo. Se, não tivemos culpa, inicialmente, antes herdamos de Adão, também não temos méritos para sermos salvos; mas, se desejarmos com toda alma e aceitarmos os termos Divinos seremos salvos pelos Méritos de Cristo que pagou o resgate em nosso favor.

Se, apenas aos que Nele creem O Senhor dá poder de serem feitos filhos de Deus, é porque, alienado Dele, ninguém pode.

Os que, ao se verem desajustados espiritualmente pretendem cortar porções da Palavra, invés de se deixar corrigir, negam a Deus em Seus Santos e Perfeitos Termos; o desafio é outro; “Negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”.

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