segunda-feira, 25 de setembro de 2023

O que não pode mudar


“Porque nenhuma outra coisa vos escrevemos, senão as que já sabeis ou, também, reconheceis...” II Cor 1;13

Enquanto o mundo vive de novidades, escritos especulam o sentido disso, daquilo, inventos pipocam a cada dia superando aos antigos, novas “moralidades” se atrevem, tentando “desconstruir” a que foi sedimentada pela mão do tempo, a Palavra de Deus vive a “monotonia” do que é perene, eterno, inalterável. “Porque nenhuma outra coisa vos escrevemos, senão as que já sabeis...”

Pedro, igualmente: “Por isso não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais...” II Ped 1;12

No prisma da eficácia da Palavra, novidades devem brotar onde ela é semeada, “... como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.” Rom 6;4 Ainda: “Se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas passaram, e eis que, tudo se fez novo!” II Cor 5;17 etc.

No do conteúdo, nenhuma novidade deve se imiscuir, sob pena de incorrermos em juízo; Quando encerrou o Canon, O Senhor ressuscitado foi categórico: “... se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará sua parte do livro da vida, da Cidade Santa e das coisas que estão escritas neste livro.” Apoc 22;18 e 19

O resumo da ópera foi feito pelo Salvador: “... Por isso, todo escriba instruído acerca do Reino dos Céus é semelhante a um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas.” Mat 13;52

As que eram segundo os “... rudimentos do mundo, não segundo Cristo;” Col 2;8, a Própria Palavra se encarrega de ensinar como e quando foram superadas; os ritos da Antiga Aliança tiveram sua vigência, “Consistindo somente em comidas, bebidas, várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção. Mas, vindo Cristo, o Sumo Sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por Seu Próprio Sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.” Heb 9;10 a 12

Então, os melindrosos que, em seus escrúpulos seletivos se escandalizam com a pena de morte para certas coisas, no Antigo Testamento, enquanto defendem o aborto na atualidade, fingem não saber, que a Própria Palavra e os ensinos de Cristo mudaram o que Deus achou necessário; prorrogando o tempo, para que, os errados de espírito, encontrem lugar de arrependimento.

A Palavra do Eterno não carece de edição; muito menos, pelas mãos dos ímpios.

Se, pecados mais graves como prostituição, adultério, feitiçaria, blasfêmias... eram punidos com pena de morte, nada disso mudou; todo tipo de pecado, se, não remido pelos méritos de Cristo, conduz ao mesmo destino. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” Rom 6;23

Então, mudando o que deveria ser mudado, nada mudou. O esperável de um Ser Perfeito, como O Criador, é a perfeição, não a confecção de rascunhos, que devam ser finalizados por gente ímpia. “Jesus Cristo É O Mesmo; ontem, hoje e eternamente” Heb 13;8 “O céu e a Terra passarão, mas, minhas palavras não hão de passar.” Mat 24;35

Os defensores do “aperfeiçoamento”, da “atualização” da Palavra, apenas douram a pílula das perversões, como se, as coisas que já foram valoradas pela eternidade, pudessem ser revistas pela efemeridade. Farão isso; a Palavra valora suas atitudes também; “Os sábios são envergonhados, espantados e presos; rejeitaram a Palavra do Senhor; que sabedoria, pois, têm?” Jr 8;8

O que eles tentam pintar de aperfeiçoamento, A Palavra de Deus lê como, rejeição.
A eventuais sinceros que estejam confusos, a mesma Palavra aconselha: “Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede; perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; achareis descanso para vossas almas...” Jr 6;16

Nos dias de Jeremias, as veredas antigas eram os ensinos conhecidos, então; Lei e profetas; hoje, os de Cristo superaram aqueles, facultando o eterno bem; “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo, aprendei de mim, que Sou manso e humilde de coração; encontrareis descanso para vossas almas.” Mat 11;28 e 29

Embora irônico, todas as “novidades” nesse prisma, são velhas; são desdobramentos da mentira do canhoto, de que, o homem seria deus e decidiria as coisas por si mesmo. Pode soar agradável, mas, é letal. A mesmice da Palavra soa monótona, mas traz vida, e a renova, todos os dias.

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