quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Se aceitar dói menos?


“Quando as pessoas temem o governo, isso é tirania. Quando o governo teme as pessoas, isso é liberdade.” Thomas Jeferson

Tenho visto provocações nas redes sociais, por parte dos “vencedores” das últimas eleições. Além de zombar dos inconformados com a parcialidade e falta de transparência do TSE chamando-os de patriotários, acrescentam: “Aceita que dói menos.”

Os cérebros dos esquerdistas são pornográficos, obscenos. Se lhes interessa podem escavar ossos de décadas atrás, em busca de “justiça” como fez a famigerada “Comissão da Verdade”; pela mesma razão, o interesse, esses “amantes da justiça” escondem, abafam pistas, sonegam, acentuam inda mais a cortina de fumaça, tolhendo qualquer possibilidade de transparência, onde pairam justificadas dúvidas e enormes suspeitas quanto à legitimidade do pleito.

Mas, deixando essas masmorras éticas e morais, preciso pensar em mim: Será que, se aceitar ser governado pelo crime organizado doerá menos?

Que a dor nos está reservada não resta dúvida. Além da velha e conhecida incompetência, consorciada com fisiologismo prostituto, que tem a corrupção como cafetina, esses “incapazes capazes de tudo” como disse Augusto Nunes, invés de um anseio de país, deixam patente um projeto de vingança.

O Estado que tinha passado por uma lipo, mantendo ativas apenas as células necessárias, voltou à antiga obesidade numa velocidade espantosa. Predadores com quatro anos de abstinência, de repente, soltos entre as presas... matam mais do que podem comer, para suprir a abstinência do prazer de matar.

A máquina do assassinato de reputações está a todo vapor já; o primeiro-ministro de “Fraudópolis,” o Glande Morais, patrocina uma “Harmonia entre poderes” de fazer inveja ao governo passado.

Estragos que os mais pessimistas diziam que demorariam seis meses, bastou um decanato para vermos que serão bem mais velozes. Os destruidores são mui competentes. Em seis meses já sentiremos o “peso real” do Foro de São Paulo.

O velho lupanar de Dona Mídia reabriu, a clientela voltou; a putaria vai reconstituir tudo o que eles fizeram em verões passados.

Mas, essas constatações não respondem minha questão; se eu aceitar doerá menos? A dor será repartida com todos, até os que agora zombam sentindo-se vencedores; os próceres da quadrilha terão vida mansa; a população, miséria igualitária; socialismo.

Porém, além dessa dor comum, de perder um país, os sonhos, empregos, iniciativa, liberdade, probidade, o zelo com as coisas públicas, para o homem decente, se compactuar com isso, perderá a si mesmo. Sua vergonha, identidade, valores. Se aceitar um lixo desses, inda mais, imposto mediante fraude como foi, será o suicídio moral. Como não é sábio afundar o navio para apagar o incêndio, igualmente, buscar a morte ansiando fugir da dor.

Enfim, como não há meio de doer menos, resta, quem sabe, uma postura estoica perante a dor, de não capitular a ela. Onde o crime será glamourizado, safadeza recompensada, mentira receberá as vestes da verdade e vice-versa, caberá ao “estoico” a heresia de seguir decente, a temeridade de continuar probo, o contrassenso de permanecer laborioso, mesmo que parte de seu labor seja confiscada pelo crime organizado, apelidado pela puta chefe, de Governo.

Na verdade, a parte mais acentuada da dor nem é por nós; mas, por ver o Saara moral/intelectual que se tornou a geração Paulo Freire; o Estado enxuto, probo, de estatais lucrativas, não lhes fez dano nenhum; perdoou dívidas dos estudantes de governos idos, até; mas, como esse contrariou os interesses dos seus donos, gritam o que foram treinados a gritar, afinal, “estudaram” tanto para isso; “viva la revolución!”

A dor da impotência vulnera a alma honesta, ante tanta obscenidade e canalhice.

Contudo, como dessa vez vieram com sede demais ao pote, em algum momento haverá reação. Se conseguiram amortizar os protestos, infiltrando MSTs “patriotas” para quebrar tudo e “justificar” a prisão de inocentes, como fizeram vergonhosamente, as almas inconformes não foram dobradas, e a fogueira do descontentamento encontrará o momento oportuno de eclodir.

Os “vencedores”, apenas com a amostra desses dez dias, estariam preocupados, invés de festejando e provocando, se não fosse o Saara.

Não é que se recusam a ver o óbvio; mas foram treinados a abaixar as cabeças e mugir rumo ao pano vermelho como touros nas arenas.

Gente inocente já morreu pela “justiça” do Morrais. Colocaram manchas vermelhas no logo do país, e acho que agora, entendo porque.

Essa gente nefasta não respeita regras nem leis; mas, como diz na Bíblia, mesmo os altos da terra devem saber que há mais altos do que eles. 

Então, tripudiem enquanto podem, zombem da vergonha e honestidade; as consequências são a crítica do tempo; em alguns casos, o tempo voa, noutros, aperfeiçoa.

“A glória é tanto mais tardia quanto mais duradoura há de ser, porque todo fruto delicioso amadurece lentamente.” Arthur Schopenhauer

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