sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Regeneração


“Deus criou grandes baleias, répteis de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme suas espécies; toda a ave de asas conforme sua espécie; e viu Deus que era bom.” Gn 1;21 “... Façamos o homem à Nossa Imagem, conforme Nossa Semelhança...” v 26

Os seres vivos em absoluta originalidade. Não tinham nexo com nenhum referencial exterior. Eram, por assim dizer, parecidos consigo mesmos e desse modo deveriam seguir, reproduzindo-se “conforme a sua espécie.” Viviam no reino da necessidade, ou do determinismo biológico.

A exceção foi o homem. (anjos foram em período anterior) Ele foi criado, tendo os atributos comunicáveis de Deus. Raciocínio, espírito, sentimentos, valores... nessas coisas e similares foi projetado conforme a Divindade.

Anjos e humanos possuem em comum o arbítrio; a faculdade que permite fazer escolhas; ambos pertencem ao reino das possibilidades. Por exemplo: Uma semente lançada ao solo não pode escolher se quer germinar ou não; ou, se, sendo milho decidirá nascer feijão. Dadas as condições climáticas e ambientais a semente necessita nascer, “conforme sua espécie.”

Os entes arbitrários, embora possuam características similares, nos prismas, psicológico e espiritual, cada um é ímpar. Por livres, a permanência em obediência em relação ao Criador, requer o domínio da própria vontade, para sintonia com a Divina. 

Por isso a árvore proibida foi posta, para que, eventual obediência fosse voluntária, não compulsória. Podem escolher obedecer, ou não.

A proposta da oposição de desobediência para se conhecer o bem e o mal, ocultou as letras miúdas do contrato. O supremo bem o homem já conhecia. Fora feito Imagem e Semelhança de Deus, e vivia num paraíso sem necessidade de nada.

O único “acréscimo” após a grito de independência, foi o conhecimento do mal; tal contato trouxe sensações novas, medo, vergonha. Aceitando a sugestão do canhoto se tornou escravo dele; “Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?” Rm 6;16

Um desafio foi posto para o homem dominar sobre o pecado, “Se não fizeres bem, o pecado jaz à porta; sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar.” Gn 4;7

O Eterno sabia que, o homem era escravo do tal, mas colocou a necessidade de vencê-lo, como um ideal para preservação da vida. Sabedor que a espécie humana não mais sairia pelas próprias forças da armadilha, O Criador prometeu a solução no devido tempo; “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar.” Gn 3;15

Promessa do Salvador, e do preço que Ele pagaria pela nossa redenção.

A medida que a existência em consórcio com o pecado se prolonga a tendência humana é se afastar do Criador, por causa da má inclinação latente na carne; “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à Lei de Deus, nem, pode ser.” Rom 8;7

Isso explica porque, no decurso dos anos a sensação é que a humanidade apodrece cada dia um pouco mais. Salomão considerou a “ordem natural” das coisas, essa piora contínua. “Nunca digas: Por que foram os dias passados melhores que estes? Não provém da sabedoria esta pergunta.” Ecl 7;10

A perversão sexual, por exemplo, era escandalosa; “progrediu”; se fez aceitável, normal, passou a gerar orgulho, invadiu arraiais espirituais; agora se pretende revisora de Deus. Sim, os adeptos disso pretendem “atualizar” À Palavra, torná-la “inclusiva”, validando comportamentos que eles querem, mas Deus Diz reprovar.

O projeto se levantou contra O Projetista, invés se arrepender, mediante a regeneração proposta em Cristo, pretende perverter a Deus, reduzindo O Santíssimo, à imagem e semelhança dos pecadores.

Temos muitos “pastores” inclusivos por aí, usando sua “luz” a serviço da oposição. “... Se, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!” Mat 6;23

O efeito deletério da queda continua “progredindo”; logo A Palavra da Vida será proibida com rótulo de “discurso do ódio”. Em parte, já é.

Os bodes, reféns de uma doença degenerativa dos cérebros acreditam que serão ovelhas, se vestirem pelegos.

Após a queda Deus não Viu mais a Sua Obra-prima; o homem tornou-se uma fraude; resquícios de desejos de justiça enlameados pela prisão que incapacita praticá-los. “Porque sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.” Rom 7;18

Obediência requer um poder que o caído não tem; só em Cristo poderá. “A todos quantos O receberam, deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no Seu Nome;” Jo 1;12

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