quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Guerra e paz


“Deixo-vos a paz, Minha Paz vos Dou; não vos Dou como o mundo dá. Não se turbe vosso coração, nem se atemorize.” Jo 14;27

O Salvador Fazendo distinção entre Sua Paz, e a mundana. O risco de absolutizarmos à paz, como sendo, necessariamente, uma coisa boa, é abraçarmos à mesma segundo o mundo, não, como Cristo Ensinou.

Não é uma coisa auto impositiva, que se justifica por si mesma, como o são, justiça e verdade. Sendo ela algo que devemos “seguir”, “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;” Heb 12;14 Nem sempre é possível que a alcancemos; “Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.” Rom 12;18

Por ser uma consequência, e, eventualmente colidir com a santificação que também devemos “seguir” fatalmente nos colocará em caminhos diferentes que a maioria; pois, santificar-se é separar-se do mundo e seus “valores”; consagrar-se a Deus, segundo Sua Palavra.

O respeito as diferenças, de cultura, gostos e credos é acondicionado nos vasilhames do mundo como algo sagrado, intocável. Daí a gestação do ecumenismo, validação de todos as crenças, por antagônicas que sejam, vem sendo acelerada, pois, segundo acreditam, a paz interreligiosa é indispensável para a paz internacional. Agindo assim, forçam a aquiescência, a concordância sob o rótulo do respeito. 

Quem disse que discordar de uma ideia, é desrespeitar? “Não concordo com uma palavra do que dizes; mas, defenderei até à morte teu direito de dizeres o que pensas.” Voltaire.

Após legar Sua Paz, O Salvador encorajou Seus discípulos, “não se turbe vosso coração, nem se atemorize”; porque Sabia que, a paz Consigo e com O Pai, nos indisporia com o mundo. Sua Paz aponta para isso: “Isto é, Deus Estava em Cristo reconciliando Consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; e pôs em nós a Palavra da reconciliação.” II Cor 5;19 Paz com Deus; independentemente de como isso pareça, aos olhos de mundo.

Aqueles que preferem o conforto de suas trevas, incomodados com a Luz de Cristo, tudo fazem e farão, para calar os difusores de tal Luz. “... a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más.” Jo 3;19

Os rótulos de intolerância, radicalismo, discurso de ódio, vêm sendo expostos ao gosto popular, para fornecer “argumentos” aos que lutam em “nome do amor”, para que, oportunamente se livrem de nós, calando ou matando, por “inimigos da paz”.

O Eterno não vê o ecumenismo como uma gestação amistosa; antes, um motim global contra Suas Leis; “Por que se amotinam os gentios, e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, governos consultam juntamente contra O Senhor e contra Seu Ungido, dizendo: Rompamos Suas ataduras, sacudamos de nós Suas Cordas.” Sal 2;1 a 3

Nossa simples fidelidade a Deus, caso a atinjamos, já nos colocará como alvos deles, o que a Bíblia ensina: “Também todos que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.” II Tim 3;12

Mais: “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus; bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem, perseguirem e mentindo, disserem todo mal contra vós por Minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.” Mat 5;10 a 12

A causa dessa perseguição não são eventuais delitos cometidos pelos seguidores de Cristo, antes, “perseguição por causa da justiça...”

Por irônico que pareça, é essa, a justiça, que enseja paz; “o efeito da justiça será paz, e a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” Is 32;17

Nós, os combatentes das injustiças seremos avaliados como inimigos da paz mundial, pois, a que eles buscam é um arranjo amoral, onde de comum acerto, todos concordarão em não discordar. Todos estarão “certos”.

Não é de estranhar, pois, que no auge da sua “Paz”, cujo implemento terá custado enorme gama de injustiças, O Eterno Resolverá julgá-los; “Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, de modo nenhum escaparão.” I Tess 5;3

As alternativas são apenas duas; reconciliar com Deus, mesmo ao preço de ser tido por inimigo do mundo; ou, amoldar-se dócil aos ímpios conchavos globais, e em tempo, sofrer a Justiça Divina.

O Senhor mesmo colocou as alternativas, reconciliar com Ele ou, Lhe fazer guerra; “Não há indignação em Mim. Quem poria sarças e espinheiros diante de Mim na guerra? Eu iria contra eles e juntamente os queimaria... (então) se apodere da Minha Força, e faça paz Comigo; sim, que faça paz Comigo.” Is 27;4 e 5

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