“Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda falarás, tomando parte com a maioria para torcer o direito. Nem, ao pobre favorecerás na sua demanda.” Ex 23;2 e 3
Parece que arroubos “democráticos” a gritaria das multidões, tampouco, “pecados sociais” tão abominados pelo comunismo, como, se, ser rico fosse defeito, ou, pobre, virtude, nenhum, digo, recebe mais consideração do Eterno que a promoção da justiça.
Isso de se organizarem em “movimentos populares” e invadir propriedades podemos dourar a pílula com nomes bonitos que desejarmos; ante Ele não passa de formação de quadrilha, roubo.
Deparei com um texto de alguém se dizendo teólogo católico; discursos de praxe da preferência pelos pobres, correção das distorções sociais, convocando as CEBs de Londrina e região para um evento; nas entrelinhas acoroçoando práticas como as do MST; usando O Nome do Eterno, como se isso tivesse Seu aval.
Claro que é legítimo que cada um acredite no que quiser, até mesmo, não acredite em nada. Entretanto, é estúpido por parte de uns, desonesto, de outros, quando, as crenças envolvem contradições, inverdades, antagonismos. Alguém se dizer evolucionista e acreditar em Deus ao mesmo tempo. Coisas excludentes; uma é a antítese da outra. Torcer para Grêmio e Inter num Grenal.
Sinceramente não consigo entender alguém que se diz cristão e esquerdista, quando é público que a esquerda defende ideologia de gênero, casamento gay, aborto, descriminação das drogas, ateísmo... Invariavelmente seus regimes descambam para o totalitarismo, como na Bolívia recentemente com a criminalização da fé tencionada pelo pilantra do Evo Morales.
A maioria dos alegados programas sociais deles tem fins demagogos, populistas e eleitoreiros; não passam de má gestão da coisa pública uma vez que são feitos sem critério, permitindo milhares de fraudes como se verificou no “Bolsa Família”.
Entretanto, admitamos a título de argumento que tais programas fossem coroados de mérito, no fito da dita “inclusão social”; ainda assim, rejeitaria, como cristão, a metástase social esquerdista, pois, seus defeitos no prisma moral e espiritual, supra-alistados, em muito superariam os méritos.
Para um cristão vero, bens materiais são “as demais coisas” não, prioritárias; pelo menos penso ter lido isso atribuído a Jesus Cristo: “Buscai em primeiro lugar O Reino de Deus e a Sua Justiça; as demais coisas vos serão acrescentadas.”
Isso sem falar que o comunismo por onde passou deixou perto de 100 milhões de mortos, na extinta União Soviética, China, todo leste europeu; também, republiquetas latinas, como Cuba e atualmente, Venezuela como se viu na morte de Oscar Peres e seus amigos que mesmo intentando se render, foram assassinados. Se dizem democratas como engodo para incautos que doutrinam, mas, têm vera ojeriza à alternância de poder, tanto que, perder o mandato por crime fiscal como se deu com Dilma, para eles é Golpe.
Não significa que os que não são de esquerda estão com Deus. Apenas, que seu aspecto democrático e liberal que premia a cada um segundo o mérito, e respeita direitos básicos como liberdade e propriedade, não conflita com os preceitos do Eterno; assim, um liberal que se converter ao Evangelho não carece abraçar contradições.
Quando o Mestre disse: “Bem aventurados os pobres de espírito” não precisamos um expert em hermenêutica ou, exegese bíblica para entender que nada tem a ver com a condição social, mas, espiritual; “pobres de espírito”; Zaqueu, Nicodemos, Jairo, Cornélio, José de Arimateia, o Ministro da Fazenda da Etiópia, etc, eram homens de posses; entretanto, pobres de espírito o suficiente para admitir a necessidade do Salvador.
Portanto, é falaciosa a versão dos padres comunistas da “Teologia da Libertação” que a intenção do Evangelho de Cristo seja a correção das disparidades sociais.
Os ministros idôneos são Embaixadores do Reino dos Céus, mensageiros de transformação interior, reconciliação espiritual não, comunistas ensinando roubar de uns e dar a outros. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.” II Cor 5;19 e 20
Portanto, se alguém se presume cristão, todavia, tem se engajado nisso como se fosse parte da Obra de Deus precisa urgente repensar; pois, foi enganado por gente pilantra, sem escrúpulos, manipuladora.
A igualdade em voga tencionada por Deus é que todos ouçam O Evangelho e reajam a ele. Nada valem as ditas lutas de classe, pois, O Criador trata com o indivíduo. A mudança da conversão até tem reflexos sociais, mas, sobretudo, muda o indivíduo salvo, pois, “Se alguém está em Cristo nova criatura é; as coisas velhas passaram e tudo se fez novo.” II Cor 5;17
Um espaço para exposição de ideias basicamente sobre a fé cristã, tendo os acontecimentos atuais como pano de fundo. A Bíblia, o padrão; interpretação honesta, o meio; pessoas, o fim.
domingo, 28 de janeiro de 2018
sábado, 27 de janeiro de 2018
Liberdade de Expressão
“Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua mãe: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel; para sinal que é contraditado (uma espada traspassará também a tua própria alma); para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.” Luc 2;34 e 35
A espada que traspassaria a alma de Maria referia-se à dor que sentiria vendo o escândalo do Calvário. Dele, O Inocente traído uma lança traspassou o corpo, cravos, às mãos e pés. Isso tudo, porque O Eterno resolvera levar nossa liberdade de expressão às últimas consequências. “Para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.”
Embora, muitos tenham os pensamentos como coisas tênues, inócuas, inofensivas, até, são eles os patrocinadores das ações. É sobre a prancheta dos pensares que projetamos o edifício das atitudes.
Enquanto não houver uma mudança radical aí, por melhores que soem nossas ações, não serão mais que um verniz hipócrita edulcorando más inclinações, como se, decorar o “sript” da virtude, e, interpretá-lo bastasse para verter um devasso num santo.
Nossos pensamentos naturais tendem ao pecado, dado seu vício de origem, a carne. “A inclinação da carne é morte; mas, a inclinação do Espírito, vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois, não é sujeita à lei de Deus, nem, pode ser.” Rm 8;6 e 7
Não se trata, como vimos, de vontade, mas, impotência para obedecer; “não é sujeita... nem pode ser”. No mesmo contexto Paulo aludira à impotência servil de uma vontade até boa, mas, escrava do mal; “segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas, vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento; prende-me debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem sou!...” Cap 7;22 a 24
Sendo esse o óbice inicial, falta de poder para agirmos segundo a consciência, o homem interior, essa é a primeira dádiva que O Pai lega aos que recebem Cristo. “a todos quantos o receberam, deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, da vontade da carne, nem, do homem, mas, de Deus.” Jo 1;12 e 13
Se, recebendo Cristo, agora posso agir como filho de Deus, obedecer à Sua vontade, careço conhecê-la. Para isso preciso crucificar pela fé a antiga autonomia do, “vós mesmo sabereis o bem e o mal;” sugestão de Satã, para refazer meus pensamentos segundo a Mente de Cristo, não, as carnais inclinações de sempre.
Isaías foi mui didático sobre isso: “Deixe o ímpio seu caminho, o homem maligno seus pensamentos e se converta ao Senhor que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque meus pensamentos não são os vossos; nem, vossos caminhos os meus, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos que a terra, são meus caminhos mais altos do que os vossos; e, meus pensamentos mais altos do que os vossos.” Cap 55;7 a 9
Seria até engraçado se, não fosse fatal, trágico, que certos “teólogos liberais” queiram “flexibilizar” à Palavra de Deus alterando pontos que julgam polêmicos, dada, a “moralidade politicamente correta” atual.
Conversão demanda renunciar meu modo de pensar para adotar o Divino. Senão, que diferença faz? Para que serve eventual status de cristão sem Cristo? Um pecador ímpio é só um perdido alienado do Pai; um pecador ímpio, mas, religioso, imiscuído, segue sendo alienado do Eterno, porém, com a agravante de ser profano. Acrescenta mais pecado aos seus muitos de antes.
Seu engajamento, pois, não deriva de uma tentativa de se amoldar às demandas santas; antes, serve ao inimigo, tentando atrair para baixo os que, pela Palavra estavam aprendendo a buscar as coisas de cima.
Os veros servos de Deus são transformados paulatinamente por Sua Doutrina; os que atentam contra a integridade, atualidade e fidelidade da mesma, por loquazes, modernos, atraentes que pareçam, escondem lobos sob seus lustrosos velos.
Claro que nossa mudança de mente é um processo longo e doloroso. Muitas vezes as antigas manias ainda nos incitam contra os ensinos do Santo; tropeçamos na ambigüidade de pensar correto e atuar de modo ímprobo. Mas, O Santo acende uma luz em nossas consciências sempre que isso acontece, chama ao arrependimento acenando com Seu perdão. Não precisamos permanecer prostrados se aceitarmos Sua Mão que nos levanta outra vez.
Enquanto o mundo, os políticos sobretudo, abusam da “liberdade de expressão” para serem desonestos, boçais, ridículos, desrespeitosos com pares e outros poderes, façamos uso da nossa para expressarmos, mormente em nosso agir, a Luz de Cristo; fazendo manifesto o que Ele, malgrado nossos muitos pecados, implantou em nossos corações.
A espada que traspassaria a alma de Maria referia-se à dor que sentiria vendo o escândalo do Calvário. Dele, O Inocente traído uma lança traspassou o corpo, cravos, às mãos e pés. Isso tudo, porque O Eterno resolvera levar nossa liberdade de expressão às últimas consequências. “Para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.”
Embora, muitos tenham os pensamentos como coisas tênues, inócuas, inofensivas, até, são eles os patrocinadores das ações. É sobre a prancheta dos pensares que projetamos o edifício das atitudes.
Enquanto não houver uma mudança radical aí, por melhores que soem nossas ações, não serão mais que um verniz hipócrita edulcorando más inclinações, como se, decorar o “sript” da virtude, e, interpretá-lo bastasse para verter um devasso num santo.
Nossos pensamentos naturais tendem ao pecado, dado seu vício de origem, a carne. “A inclinação da carne é morte; mas, a inclinação do Espírito, vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois, não é sujeita à lei de Deus, nem, pode ser.” Rm 8;6 e 7
Não se trata, como vimos, de vontade, mas, impotência para obedecer; “não é sujeita... nem pode ser”. No mesmo contexto Paulo aludira à impotência servil de uma vontade até boa, mas, escrava do mal; “segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas, vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento; prende-me debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem sou!...” Cap 7;22 a 24
Sendo esse o óbice inicial, falta de poder para agirmos segundo a consciência, o homem interior, essa é a primeira dádiva que O Pai lega aos que recebem Cristo. “a todos quantos o receberam, deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, da vontade da carne, nem, do homem, mas, de Deus.” Jo 1;12 e 13
Se, recebendo Cristo, agora posso agir como filho de Deus, obedecer à Sua vontade, careço conhecê-la. Para isso preciso crucificar pela fé a antiga autonomia do, “vós mesmo sabereis o bem e o mal;” sugestão de Satã, para refazer meus pensamentos segundo a Mente de Cristo, não, as carnais inclinações de sempre.
Isaías foi mui didático sobre isso: “Deixe o ímpio seu caminho, o homem maligno seus pensamentos e se converta ao Senhor que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque meus pensamentos não são os vossos; nem, vossos caminhos os meus, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos que a terra, são meus caminhos mais altos do que os vossos; e, meus pensamentos mais altos do que os vossos.” Cap 55;7 a 9
Seria até engraçado se, não fosse fatal, trágico, que certos “teólogos liberais” queiram “flexibilizar” à Palavra de Deus alterando pontos que julgam polêmicos, dada, a “moralidade politicamente correta” atual.
Conversão demanda renunciar meu modo de pensar para adotar o Divino. Senão, que diferença faz? Para que serve eventual status de cristão sem Cristo? Um pecador ímpio é só um perdido alienado do Pai; um pecador ímpio, mas, religioso, imiscuído, segue sendo alienado do Eterno, porém, com a agravante de ser profano. Acrescenta mais pecado aos seus muitos de antes.
Seu engajamento, pois, não deriva de uma tentativa de se amoldar às demandas santas; antes, serve ao inimigo, tentando atrair para baixo os que, pela Palavra estavam aprendendo a buscar as coisas de cima.
Os veros servos de Deus são transformados paulatinamente por Sua Doutrina; os que atentam contra a integridade, atualidade e fidelidade da mesma, por loquazes, modernos, atraentes que pareçam, escondem lobos sob seus lustrosos velos.
Claro que nossa mudança de mente é um processo longo e doloroso. Muitas vezes as antigas manias ainda nos incitam contra os ensinos do Santo; tropeçamos na ambigüidade de pensar correto e atuar de modo ímprobo. Mas, O Santo acende uma luz em nossas consciências sempre que isso acontece, chama ao arrependimento acenando com Seu perdão. Não precisamos permanecer prostrados se aceitarmos Sua Mão que nos levanta outra vez.
Enquanto o mundo, os políticos sobretudo, abusam da “liberdade de expressão” para serem desonestos, boçais, ridículos, desrespeitosos com pares e outros poderes, façamos uso da nossa para expressarmos, mormente em nosso agir, a Luz de Cristo; fazendo manifesto o que Ele, malgrado nossos muitos pecados, implantou em nossos corações.
sexta-feira, 26 de janeiro de 2018
Vendo Estrelas
“Quando você aponta uma estrela para um imbecil ele olha para a ponta do seu dedo”. Mao Tsé Tung
Embora as “estrelas” no céu vermelho do pensador asiático devessem sua luz ao sonho comunista assassino que ele implantou matando inocentes, abstraído o contexto, a frase em si é sábia.
Antagoniza dois tipos; o sonhador que consegue tocar o devir ainda intacto, e o imediatista, “aquele cujo Deus é o ventre”, em linguagem bíblica.
Jostein Garden autor de “O Mundo de Sofia” diferenciou assim; o simples que se ocupa das ninharias diárias como o preço da batata e do tomate; o de mente filosófica, que, não satisfeito com sua compreensão imperfeita do truque que criou o Universo, desvia seus olhos do “coelho” e tenta olhar nos olhos do “Grande Mago”. Além do fenômeno latente ousa tentar entender os Divinos motivos.
Aos primeiros basta o suprimento dos instintos animais; os outros têm fome de saber, entender o mundo, Seu Autor, e, se possível, relacionar-se com Ele de alguma forma.
Infelizmente esse tipo é raro; a maioria das pessoas é amoral egoísta, imediatista. Pouco se importa com valores, implicações remotas de suas escolhas, desde que, sua mesa e seu “findi” estejam plenos, no mais é “só alegria”.
Amoralidade não é imoralidade, embora, tenha seu parentesco; amoral é ausência de um vetor moral; imoral é o que contraria a moral estabelecida. Então, ao amoral, se a coisa o beneficia de modo imediato, pouco ou nada valem as consequências remotas, valores arranhados, etc. Se me beneficia – pensa – então é bom, danem-se as consequências!
Suas “investigações” filosóficas consistem em alguns compartilhamentos de ideias alheias; não que não sejam capazes de ter as próprias, mas, quiçá, partilhem da ojeriza ao trabalho pesado, como disse Henry Ford: “Pensar é o trabalho mais pesado que há; essa é a razão, talvez, para que, tão poucos se apliquem a isso.” Além do quê, o pensamento costuma excursionar mui distante, e, os prazeres sensuais pulsam tão perto.
Desse modo, voltando ao início, não adianta apontar “estrelas” para gente de olhares míopes, que, não consegue cogitar além dos suprimentos básicos instintivos.
Essa doença psíquica é o filão dos demagogos populistas que desde sempre manipulam ao gado imbecil com “pão e circo” como diziam os romanos.
Aí, ignoram pela conveniência atual o segundo estágio do Estado Paternal “socialista”; num primeiro momento, o da implantação, o “Pai” se faz provedor aos desvalidos, com financiamentos fáceis, fundo perdido, incentivo disso, daquilo, bolsa tico, fundo teco; o gado pasta gordo e feliz; “protegido”.
As consequências de patrocinar a vadiagem e desestimular quem gera riquezas não demoram tanto a surgir; então, o desemprego, e o arrefecimento do crescimento econômico começam ensejar protestos, como na Bolívia e na Venezuela; ( em escala menor no Brasil ) o povo passando fome começa tomar as ruas; o “Pai Estado” que esbanjou o que não devia para parecer bonzinho usa agora sua autoridade para restringir as liberdades dos filhos tolhendo direitos elementares, pois, já não há pão, e o circo a ninguém atrai se estiver com fome.
Eis a “Estrela” de Mao Tsé Tung revelando-se um imenso buraco negro! Aristóteles dissera: “A pior forma de desigualdade é considerar iguais aos que são diferentes.” Assim esse “igualitarismo” social à força acaba socializando a miséria, comunizando as privações, no fim, privação liberdade, até.
Ora, somos iguais na dignidade humana, nos direitos elementares, mas, socialmente funcionamos diversos. Uns são empreendedores, sonhadores, geradores de riquezas para si e oportunidades de trabalho para terceiros; outros são trabalhadores acomodados ao suprimento de suas carências de sobrevivência apenas. Tais, tão diferentes completam-se. Um precisa do outro.
Então invés de deixar cada um ser segundo sua índole, fomentar lutas de classes obra dois danos concomitantes entre as pessoas; força uns a ser o que não querem, e poda outros de voarem com as asas que trouxeram ao nascer. Como dizia Spurgeon, “Uma coisa boa não é boa fora do seu lugar.”
Então, aos meus olhos o tão odiado capitalismo faz mais bem aos pobres, gerando trabalho e garantindo a liberdade, que o cantado em prosa e verso, comunismo; coisa que a história confirma.
Alguém já viu um líder comunista pobre? Se, o capitalismo é o demônio como dizem, por que todos eles se apressam mediante roubo, corrupção, a viver no “inferno”?
Seus idiotizados foram treinados para ver estrelas na ponta dos dedos dos seus donos; cegos de fúria como os touros de Madri, nada conseguem ver, exceto, o pano vermelho que esconde quem se diverte às suas custas.
“Para a política o homem é um meio; para a moral é um fim. A revolução do futuro será o triunfo da moral sobre a política.” Ernest Renan
Embora as “estrelas” no céu vermelho do pensador asiático devessem sua luz ao sonho comunista assassino que ele implantou matando inocentes, abstraído o contexto, a frase em si é sábia.
Antagoniza dois tipos; o sonhador que consegue tocar o devir ainda intacto, e o imediatista, “aquele cujo Deus é o ventre”, em linguagem bíblica.
Jostein Garden autor de “O Mundo de Sofia” diferenciou assim; o simples que se ocupa das ninharias diárias como o preço da batata e do tomate; o de mente filosófica, que, não satisfeito com sua compreensão imperfeita do truque que criou o Universo, desvia seus olhos do “coelho” e tenta olhar nos olhos do “Grande Mago”. Além do fenômeno latente ousa tentar entender os Divinos motivos.
Aos primeiros basta o suprimento dos instintos animais; os outros têm fome de saber, entender o mundo, Seu Autor, e, se possível, relacionar-se com Ele de alguma forma.
Infelizmente esse tipo é raro; a maioria das pessoas é amoral egoísta, imediatista. Pouco se importa com valores, implicações remotas de suas escolhas, desde que, sua mesa e seu “findi” estejam plenos, no mais é “só alegria”.
Amoralidade não é imoralidade, embora, tenha seu parentesco; amoral é ausência de um vetor moral; imoral é o que contraria a moral estabelecida. Então, ao amoral, se a coisa o beneficia de modo imediato, pouco ou nada valem as consequências remotas, valores arranhados, etc. Se me beneficia – pensa – então é bom, danem-se as consequências!
Suas “investigações” filosóficas consistem em alguns compartilhamentos de ideias alheias; não que não sejam capazes de ter as próprias, mas, quiçá, partilhem da ojeriza ao trabalho pesado, como disse Henry Ford: “Pensar é o trabalho mais pesado que há; essa é a razão, talvez, para que, tão poucos se apliquem a isso.” Além do quê, o pensamento costuma excursionar mui distante, e, os prazeres sensuais pulsam tão perto.
Desse modo, voltando ao início, não adianta apontar “estrelas” para gente de olhares míopes, que, não consegue cogitar além dos suprimentos básicos instintivos.
Essa doença psíquica é o filão dos demagogos populistas que desde sempre manipulam ao gado imbecil com “pão e circo” como diziam os romanos.
Aí, ignoram pela conveniência atual o segundo estágio do Estado Paternal “socialista”; num primeiro momento, o da implantação, o “Pai” se faz provedor aos desvalidos, com financiamentos fáceis, fundo perdido, incentivo disso, daquilo, bolsa tico, fundo teco; o gado pasta gordo e feliz; “protegido”.
As consequências de patrocinar a vadiagem e desestimular quem gera riquezas não demoram tanto a surgir; então, o desemprego, e o arrefecimento do crescimento econômico começam ensejar protestos, como na Bolívia e na Venezuela; ( em escala menor no Brasil ) o povo passando fome começa tomar as ruas; o “Pai Estado” que esbanjou o que não devia para parecer bonzinho usa agora sua autoridade para restringir as liberdades dos filhos tolhendo direitos elementares, pois, já não há pão, e o circo a ninguém atrai se estiver com fome.
Eis a “Estrela” de Mao Tsé Tung revelando-se um imenso buraco negro! Aristóteles dissera: “A pior forma de desigualdade é considerar iguais aos que são diferentes.” Assim esse “igualitarismo” social à força acaba socializando a miséria, comunizando as privações, no fim, privação liberdade, até.
Ora, somos iguais na dignidade humana, nos direitos elementares, mas, socialmente funcionamos diversos. Uns são empreendedores, sonhadores, geradores de riquezas para si e oportunidades de trabalho para terceiros; outros são trabalhadores acomodados ao suprimento de suas carências de sobrevivência apenas. Tais, tão diferentes completam-se. Um precisa do outro.
Então invés de deixar cada um ser segundo sua índole, fomentar lutas de classes obra dois danos concomitantes entre as pessoas; força uns a ser o que não querem, e poda outros de voarem com as asas que trouxeram ao nascer. Como dizia Spurgeon, “Uma coisa boa não é boa fora do seu lugar.”
Então, aos meus olhos o tão odiado capitalismo faz mais bem aos pobres, gerando trabalho e garantindo a liberdade, que o cantado em prosa e verso, comunismo; coisa que a história confirma.
Alguém já viu um líder comunista pobre? Se, o capitalismo é o demônio como dizem, por que todos eles se apressam mediante roubo, corrupção, a viver no “inferno”?
Seus idiotizados foram treinados para ver estrelas na ponta dos dedos dos seus donos; cegos de fúria como os touros de Madri, nada conseguem ver, exceto, o pano vermelho que esconde quem se diverte às suas custas.
“Para a política o homem é um meio; para a moral é um fim. A revolução do futuro será o triunfo da moral sobre a política.” Ernest Renan
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domingo, 21 de janeiro de 2018
Anitta e Pablo Vittar, a cereja
“Hoje em dia, os homens parecem robôs, que são facilmente dominados por instrumentos de manipulação de massa. Tudo porque a filosofia, o ato de pensar e chegar a uma conclusão por reflexões próprias foi completamente abandonado no modelo educacional vigente.”
Roger Bottini Paranhos
Lembrei uma tirada do professor Pierluiggi Piazzi que defendia que os alunos devem saber a tabuada de cabeça, como foi em dias pretéritos. Alguém objetou: “Por que tabuada se existe calculadora? Ele redarguiu: Por que aprender andar se existe cadeira de rodas?”
A preguiça mental que faz escolher o caminho mais fácil jamais deve ser acoroçoada; pois, invés de ajudar, acaba atrapalhando. Tanto o indigente consome mantras que parecem solver os problemas da vida que, quando carece pensar ele descobre um deserto filosófico “inside”; uma espantosa incapacidade para a coisa, de modo que, vê nos manipuladores que o movem aos seus interesses um “oásis” para sua instante sede de tomar posição.
A dialética socrática que partia do, “Tudo o que sei é que nada sei.” nem sempre é bem entendida por quem a cita.
Não significa uma postura humilde, ou, admissão de ignorância do homem mais sábio de Atenas.
Ele queria que seus discípulos formassem seus conceitos por si próprios, não os comprassem enlatados porque alguém, presumidamente sábio vendia.
Assim, se um deles defendia a virtude ou, justiça como um valor bom, ele interrogava para saber o que o sujeito entendia por virtude ou, justiça; se, eventualmente a compreensão do pupilo era inexata ele o conduzia mediante interrogatório preciso até que o tal descobrisse sua incoerência no exercício do próprio raciocínio, invés de “comprar” pronto.
Um método, a meu ver, excelente, que deve estar excursionando alhures nalguma galáxia, pois, temos uma geração de “universitários” que se expõe com velas acesas introduzidas no rabo, ou, se reúne para aplaudir a “arte” de ver alguém mijando sobre outrem, nu.
Aí nos espantamos quando surgem “fenômenos” como Anitta e Pablo Vittar, como se fossem anomalias culturais; não são. São a cereja da torta de uma geração de mentecaptos, que, a castração das mentes impossibilitou a sublimação, o enlevo que a veia artística propicia; não podendo galgar ao nobre patamar da criatividade artística rebatizaram o lixo do porão como tal.
Então, “canonizam” “poesias” como a do tal Mc Diguinho; “Senta, senta, senta, pra mostra que cê é foguenta...” e similares. Como disse Marquês de Maricá, “De onde nada se espera é que não vem nada mesmo”.
Desgraçadamente a maioria dos incautos engajados foi doutrinada a pensar exclusivamente no aspecto econômico, e, ainda assim, usando vetores mentirosos.
Aí, governantes que “desconstroem” valores, promovem a indecência, são lenientes com o crime se tornam os preferidos, malgrado afanem o Erário como “nunca antes na história deste país”: afinal, seriam os “defensores dos pobres”. Dão, como se, suas, migalhas do muito que afanam no exercício do poder, e gloriam-se disso como os maiores benfeitores.
“Se um cão latir para você dê-lhe uma migalha; ele passará a farejar-te” disse o poeta Zeferino Rossa. Então, os “migalheiros” adestrados se dispõem a qualquer sacrifício em defesa de seus feitores, aos quais farejam e reputam heróis; pois, incapazes que são para o senso crítico repetem falas monótonas e exaustivas daqueles pelos quais seus micro-cérebros foram capturados.
Somos uma geração que não tem argumentos, tem bandeiras; que não tem miolos, apenas sentimentos derivados de paixões insanas; não do amor ao que é belo, probo e virtuoso. De cidadãos conscientes que deveríamos ser nos tornamos meros torcedores; e, a ignorância engajada consegue defender como se, puro sangue, qualquer pangaré pelo qual tenha sido aliciada e dele se feito plateia.
Certo que a corrupção grassa, e, em todos os partidos temos seus expoentes; uns, mais, outros, menos; porém, os ideologicamente idiotizados não conseguem separar o joio do trigo. Treinados que foram com as “sui gêneris” lentes bifocais, que, veem defeitos apenas “neles” e nos seus, virtudes.
Eis a maravilha enfeitiçadora! A poção do caldeirão ideológico! O sujeito bebe uns goles e passa e defender quem o rouba como se, quem o protege, fosse.
Basta uma olhadela por alto na ortografia que desfila nua nas redes sociais, para termos uma ideia do que a “Pátria Educadora” fez com essa geração.
Tá mais que na hora de chutarmos o balde; virarmos a mesa da joça toda; somos cidadãos, não queremos escudeiros que nos defendam, mas, servidores honestos, probos, que nos respeitem...
Desculpem, por um momento esqueci, do que tínhamos nos tornado... Somos um esboço de país, um gigantesco vácuo de educação e cidadania. A indigência de tantos anos não será reparada num estalar de dedos, tipo, “Ilumina-te Sésamo”.
“O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”. Kant
Roger Bottini Paranhos
Lembrei uma tirada do professor Pierluiggi Piazzi que defendia que os alunos devem saber a tabuada de cabeça, como foi em dias pretéritos. Alguém objetou: “Por que tabuada se existe calculadora? Ele redarguiu: Por que aprender andar se existe cadeira de rodas?”
A preguiça mental que faz escolher o caminho mais fácil jamais deve ser acoroçoada; pois, invés de ajudar, acaba atrapalhando. Tanto o indigente consome mantras que parecem solver os problemas da vida que, quando carece pensar ele descobre um deserto filosófico “inside”; uma espantosa incapacidade para a coisa, de modo que, vê nos manipuladores que o movem aos seus interesses um “oásis” para sua instante sede de tomar posição.
A dialética socrática que partia do, “Tudo o que sei é que nada sei.” nem sempre é bem entendida por quem a cita.
Não significa uma postura humilde, ou, admissão de ignorância do homem mais sábio de Atenas.
Ele queria que seus discípulos formassem seus conceitos por si próprios, não os comprassem enlatados porque alguém, presumidamente sábio vendia.
Assim, se um deles defendia a virtude ou, justiça como um valor bom, ele interrogava para saber o que o sujeito entendia por virtude ou, justiça; se, eventualmente a compreensão do pupilo era inexata ele o conduzia mediante interrogatório preciso até que o tal descobrisse sua incoerência no exercício do próprio raciocínio, invés de “comprar” pronto.
Um método, a meu ver, excelente, que deve estar excursionando alhures nalguma galáxia, pois, temos uma geração de “universitários” que se expõe com velas acesas introduzidas no rabo, ou, se reúne para aplaudir a “arte” de ver alguém mijando sobre outrem, nu.
Aí nos espantamos quando surgem “fenômenos” como Anitta e Pablo Vittar, como se fossem anomalias culturais; não são. São a cereja da torta de uma geração de mentecaptos, que, a castração das mentes impossibilitou a sublimação, o enlevo que a veia artística propicia; não podendo galgar ao nobre patamar da criatividade artística rebatizaram o lixo do porão como tal.
Então, “canonizam” “poesias” como a do tal Mc Diguinho; “Senta, senta, senta, pra mostra que cê é foguenta...” e similares. Como disse Marquês de Maricá, “De onde nada se espera é que não vem nada mesmo”.
Desgraçadamente a maioria dos incautos engajados foi doutrinada a pensar exclusivamente no aspecto econômico, e, ainda assim, usando vetores mentirosos.
Aí, governantes que “desconstroem” valores, promovem a indecência, são lenientes com o crime se tornam os preferidos, malgrado afanem o Erário como “nunca antes na história deste país”: afinal, seriam os “defensores dos pobres”. Dão, como se, suas, migalhas do muito que afanam no exercício do poder, e gloriam-se disso como os maiores benfeitores.
“Se um cão latir para você dê-lhe uma migalha; ele passará a farejar-te” disse o poeta Zeferino Rossa. Então, os “migalheiros” adestrados se dispõem a qualquer sacrifício em defesa de seus feitores, aos quais farejam e reputam heróis; pois, incapazes que são para o senso crítico repetem falas monótonas e exaustivas daqueles pelos quais seus micro-cérebros foram capturados.
Somos uma geração que não tem argumentos, tem bandeiras; que não tem miolos, apenas sentimentos derivados de paixões insanas; não do amor ao que é belo, probo e virtuoso. De cidadãos conscientes que deveríamos ser nos tornamos meros torcedores; e, a ignorância engajada consegue defender como se, puro sangue, qualquer pangaré pelo qual tenha sido aliciada e dele se feito plateia.
Certo que a corrupção grassa, e, em todos os partidos temos seus expoentes; uns, mais, outros, menos; porém, os ideologicamente idiotizados não conseguem separar o joio do trigo. Treinados que foram com as “sui gêneris” lentes bifocais, que, veem defeitos apenas “neles” e nos seus, virtudes.
Eis a maravilha enfeitiçadora! A poção do caldeirão ideológico! O sujeito bebe uns goles e passa e defender quem o rouba como se, quem o protege, fosse.
Basta uma olhadela por alto na ortografia que desfila nua nas redes sociais, para termos uma ideia do que a “Pátria Educadora” fez com essa geração.
Tá mais que na hora de chutarmos o balde; virarmos a mesa da joça toda; somos cidadãos, não queremos escudeiros que nos defendam, mas, servidores honestos, probos, que nos respeitem...
Desculpem, por um momento esqueci, do que tínhamos nos tornado... Somos um esboço de país, um gigantesco vácuo de educação e cidadania. A indigência de tantos anos não será reparada num estalar de dedos, tipo, “Ilumina-te Sésamo”.
“O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”. Kant
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A Eloquência do Ser
“... porque ele é o Deus Vivo que permanece para sempre; o Seu Reino não se pode destruir; Seu domínio durará até o fim. Ele salva, livra, opera sinais e maravilhas no céu e na terra; ele salvou e livrou Daniel do poder dos leões.” Dn 6;26 e 27
Essas palavras não são de profeta, sacerdote, ou, escriba da época; antes, do rei persa Dario que dominava sobre a conquistada Babilônia. Se, em Babilônia se cultuava o politeísmo eivado de idolatria, como o rei sabia tanto sobre o Deus Vivo?
Daniel saíra ileso da cova dos leões; o motivo que o fizera ser jogado lá fora a recusa em abortar a comunhão com seu Deus. Portanto, conclusão óbvia que saltou aos olhos do monarca é que o espetacular livramento fora Obra Dele, que, para tanto deveria ter mesmo os predicados mencionados pelo rei.
O primeiro deles, aliás, “Deus Vivo”; uma confissão tácita que, ídolos de feitura humana são meras inutilidades mortas que servem apenas como droga para tontear incautos.
Os que cultuam imagens sofismam como podem dizendo que são meios de chegar a Deus, quando Ele mesmo vetou isso; a diferença não é de credo apenas, como devaneiam alguns; é abissal. O Deus Vivo me fez; imagens eu mesmo posso fazer. Assim, a distância se estabelece do Criador do Universo, a uma criação pífia de um artífice frágil e imperfeito.
Entretanto, deixando por ora as imagens, quero me deter sobre a eloquência do exemplo, a loquaz mensagem do ser. O rei não ficou sabendo aquilo tudo por algum ensino de Daniel; antes, por vivenciar o testemunho abnegado de ousadia e fé que ele deu. Abriu mão da própria vida confiando em Deus; foi preservado ileso e isso falou alto aos ouvidos de Dario.
Muitos cristãos se equivocam nisso, na Glória de Deu julgando que a mesma consista em palavras. Não que seja um erro dizermos, Glória a Deus! Mas, O glorificamos deveras com nossos atos, nossas vidas, não, com coisas superficiais que podem ser oferecidas por qualquer um, mesmo que, falsas.
No Sermão do Monte O Senhor desafiou-nos a agir de modo luminoso espiritualmente; a Glória de Deus não verteria de nossos lábios, mas, do reconhecimento de outros, como Dario, no caso de Daniel, que Deus inspirou nossas ações. Disse: “Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador; dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem Vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5;14 a 16
“Vós sois a luz...” Não foi pelo que Daniel disse que o rei foi iluminado, mas, pelo que ele era.
Paulo, não obstante seu vasto teor cultural, disse não ter feito uso disso para convencer aos coríntios, pois, o Reino de Deus não consiste em palavras, mas, demonstração de Espírito e poder. I Cor 2;4
Poder nem sempre é uma força “positiva” no sentido de fazer acontecer o que queremos; antes, capacidade de renúncia, entrega mesmo quando tudo ocorre ao avesso do desejado.
Atos, capítulo 15 traz um concílio apostólico para decidir sobre divergências doutrinárias que campeavam as igrejas da Ásia; quem as causou? “... ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras; transtornaram vossas almas, dizendo que deveis circuncidar-vos e guardar a lei, não lhes tendo nós dado mandamento.” V 24
Gente autônoma, intrometida; com palavras de transtornar almas, não, despertar para a vida.
Agora, vejamos os predicados dos que foram enviados pela Igreja: “Pareceu-nos bem, reunidos concordemente, eleger alguns homens e enviá-los com nossos amados, Barnabé e Paulo, homens que já expuseram suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo.” VS 25 e 26
Poder para blá blá blá qualquer linguarudo tem; mas, para expor a vida por amor a Cristo só os que forem cheios do Espírito Santo, Dádiva do Deus Vivo.
Palavras divorciadas dos atos são muito piores que o silêncio. Esse é apenas vácuo, muitas vezes criativo, dando preferência à observação, aos pensamentos; porém, as falas, desconectados do agir fomentam a hipocrisia; a vaidade de parecer o que, sabemos que deveríamos ser, mas, nem ousamos tentar.
Paulo depreciou a uns assim: “Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis e desobedientes, reprovados para toda a boa obra.” Tt 1;16
Em suma, o que é fala mui profundo até sem palavras; o que não, faz uso das mesmas para tentar esconder a nudez; esse tagarela mesmo falando muito, nada diz; o ser dispensa artifícios, acessórios; pois, a beleza da verdade lhe basta.
Essas palavras não são de profeta, sacerdote, ou, escriba da época; antes, do rei persa Dario que dominava sobre a conquistada Babilônia. Se, em Babilônia se cultuava o politeísmo eivado de idolatria, como o rei sabia tanto sobre o Deus Vivo?
Daniel saíra ileso da cova dos leões; o motivo que o fizera ser jogado lá fora a recusa em abortar a comunhão com seu Deus. Portanto, conclusão óbvia que saltou aos olhos do monarca é que o espetacular livramento fora Obra Dele, que, para tanto deveria ter mesmo os predicados mencionados pelo rei.
O primeiro deles, aliás, “Deus Vivo”; uma confissão tácita que, ídolos de feitura humana são meras inutilidades mortas que servem apenas como droga para tontear incautos.
Os que cultuam imagens sofismam como podem dizendo que são meios de chegar a Deus, quando Ele mesmo vetou isso; a diferença não é de credo apenas, como devaneiam alguns; é abissal. O Deus Vivo me fez; imagens eu mesmo posso fazer. Assim, a distância se estabelece do Criador do Universo, a uma criação pífia de um artífice frágil e imperfeito.
Entretanto, deixando por ora as imagens, quero me deter sobre a eloquência do exemplo, a loquaz mensagem do ser. O rei não ficou sabendo aquilo tudo por algum ensino de Daniel; antes, por vivenciar o testemunho abnegado de ousadia e fé que ele deu. Abriu mão da própria vida confiando em Deus; foi preservado ileso e isso falou alto aos ouvidos de Dario.
Muitos cristãos se equivocam nisso, na Glória de Deu julgando que a mesma consista em palavras. Não que seja um erro dizermos, Glória a Deus! Mas, O glorificamos deveras com nossos atos, nossas vidas, não, com coisas superficiais que podem ser oferecidas por qualquer um, mesmo que, falsas.
No Sermão do Monte O Senhor desafiou-nos a agir de modo luminoso espiritualmente; a Glória de Deus não verteria de nossos lábios, mas, do reconhecimento de outros, como Dario, no caso de Daniel, que Deus inspirou nossas ações. Disse: “Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador; dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem Vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5;14 a 16
“Vós sois a luz...” Não foi pelo que Daniel disse que o rei foi iluminado, mas, pelo que ele era.
Paulo, não obstante seu vasto teor cultural, disse não ter feito uso disso para convencer aos coríntios, pois, o Reino de Deus não consiste em palavras, mas, demonstração de Espírito e poder. I Cor 2;4
Poder nem sempre é uma força “positiva” no sentido de fazer acontecer o que queremos; antes, capacidade de renúncia, entrega mesmo quando tudo ocorre ao avesso do desejado.
Atos, capítulo 15 traz um concílio apostólico para decidir sobre divergências doutrinárias que campeavam as igrejas da Ásia; quem as causou? “... ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras; transtornaram vossas almas, dizendo que deveis circuncidar-vos e guardar a lei, não lhes tendo nós dado mandamento.” V 24
Gente autônoma, intrometida; com palavras de transtornar almas, não, despertar para a vida.
Agora, vejamos os predicados dos que foram enviados pela Igreja: “Pareceu-nos bem, reunidos concordemente, eleger alguns homens e enviá-los com nossos amados, Barnabé e Paulo, homens que já expuseram suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo.” VS 25 e 26
Poder para blá blá blá qualquer linguarudo tem; mas, para expor a vida por amor a Cristo só os que forem cheios do Espírito Santo, Dádiva do Deus Vivo.
Palavras divorciadas dos atos são muito piores que o silêncio. Esse é apenas vácuo, muitas vezes criativo, dando preferência à observação, aos pensamentos; porém, as falas, desconectados do agir fomentam a hipocrisia; a vaidade de parecer o que, sabemos que deveríamos ser, mas, nem ousamos tentar.
Paulo depreciou a uns assim: “Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis e desobedientes, reprovados para toda a boa obra.” Tt 1;16
Em suma, o que é fala mui profundo até sem palavras; o que não, faz uso das mesmas para tentar esconder a nudez; esse tagarela mesmo falando muito, nada diz; o ser dispensa artifícios, acessórios; pois, a beleza da verdade lhe basta.
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sábado, 20 de janeiro de 2018
Guardar a Fé
“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada...” II Tim 4;7 e 8
Esse é um dos textos preferidos dos oficiantes de autos fúnebres, embora, muitas vezes o finado tenha se ocupado mais em guardar outras coisas que a fé.
Tendemos a guardar com mais zelo aquilo que nos tem mais valor. Em nosso trabalho, quando carecemos sair do ambiente por alguma razão deixamos alhures as ferramentas ordinárias, mas, as elétricas que são mais valiosas guardamos em local seguro. A ideia é que as coisas vulgares nem tememos perder; as caras, sim.
Pois, o apóstolo estava perdendo a vida terrena e sentia-se seguro, uma vez que guardara o seu bem mais valioso, a fé. Não se tratava masoquismo suicida; antes, certeza de vitória; “... a coroa da justiça me está guardada...” Esse é um traço indelével da fé saudável; induz-nos a fazermos nossa parte, certos que a Divina está feita, dada a fidelidade de Deus.
Todavia, dentre os que afirmam crer, nem todos compreendem bem que significa guardar a fé. Para tais, a fé é uma espécie de otimismo espiritual, uma confiança solta, sem raízes, de que as coisas “darão certo,” desde suas perspectivas, não, da Divina.
Guardar a fé não é estritamente continuar acreditando em Deus. É viver Seus preceitos, malgrado, as circunstâncias, relacionar-se com O Santo nos Seus termos, não obstantes as oposições do mundo, as pressões do “politicamente correto”, nem, as perversões doutrinárias dos que maculam a Sã Doutrina.
Quando Judas em sua epístola exortou seus coevos a guardar a fé, não o fez no sentido de que eles continuassem crendo, apenas; mas, que seguissem crendo igual, e, recusassem as inovações doutrinárias dos que se misturaram; “Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos. Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus; negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.” Jd vs 3 e 4
Assim, guardar a fé não é perseverar em expectativas otimistas, mas, protegê-la como um bem precioso, que é; lutar com todas as forças contra os que tentam pervertê-la.
Para muitos o supra-sumo da civilidade é a hipocrisia. Concordar com todos, não discutir, não polemizar; fingir concordar com o que discordamos; fugir do necessário confronto.
Ora, os que isso fazem patenteiam por seus atos suas escalas de valores. Deixam a fé exposta como uma ferramenta vulgar, sem valor; guardam com zelo sob a lustrosa capa da falsidade a convivência harmoniosa com ímpios, como se esse fosse o valor magno a ser preservado.
Não falo de polemizar pela polêmica em si; tampouco, de sermos deselegantes, intratáveis. Porém, só um completo pusilânime deixaria a fé à qual encomendou sua vida ser vilipendiada, sem, por ela lutar. Sempre que um herege colocar suas cartas na mesa, um fiel zeloso precisa pagar para ver, invés, de ser por derrotado por mero blefe. Isso é guardar a fé.
Muitos devaneiam que carregar a cruz seja suportar pessoas de difícil trato que fazem parte de seus existenciários; não. É mortificar nela o maior traidor que ameaça nossa salvação, que, tão caro custou ao Senhor, o “si mesmo”. Quando evito os necessários embates para manter o ambiente estou pensando em mim; fugindo da cruz; contudo, se, uso a Gloriosa Espada do Espírito em defesa da fé atuo como soldado de Cristo; a Causa Dele é também minha desde que abracei a fé.
O negar a si mesmo demandado pela fé sadia é tão cabal, que, nem mesmo a morte ameaça uma mudança de planos, como se verificou na saga de Paulo. Contudo, os “fiéis” de nosso tempo saltam longe do redil dos salvos por uma contrariedade mínima, ou, uma frustração qualquer dos seus planos, mesmo tendo dito aceitar para si os planos de Deus.
Embora a Salvação seja Obra da Graça Divina tem seu consórcio com a justiça; isto é; demanda dos crentes um agir de acordo com a fé professada, pois, a coroa prometida é da justiça, não, da esperança, ou, do otimismo.
Muitos planos nossos serão frustrados se, desejamos mesmo pautar nossas vidas pelos de Deus. Senão, que diferença faz? Um perdido religioso frequentador de igrejas é tão perdido quanto um ateu, ou, um devasso qualquer.
Se, queremos deveras, guardar a fé precisamos deixar expostas nossas reles ilusões; pararmos de alimentar expectativas malsãs e confiarmos em Deus. “Entrega teu caminho ao Senhor, confia Nele e Ele tudo fará. Fará sobressair tua justiça...” Sal 37;5 e 6
Esse é um dos textos preferidos dos oficiantes de autos fúnebres, embora, muitas vezes o finado tenha se ocupado mais em guardar outras coisas que a fé.
Tendemos a guardar com mais zelo aquilo que nos tem mais valor. Em nosso trabalho, quando carecemos sair do ambiente por alguma razão deixamos alhures as ferramentas ordinárias, mas, as elétricas que são mais valiosas guardamos em local seguro. A ideia é que as coisas vulgares nem tememos perder; as caras, sim.
Pois, o apóstolo estava perdendo a vida terrena e sentia-se seguro, uma vez que guardara o seu bem mais valioso, a fé. Não se tratava masoquismo suicida; antes, certeza de vitória; “... a coroa da justiça me está guardada...” Esse é um traço indelével da fé saudável; induz-nos a fazermos nossa parte, certos que a Divina está feita, dada a fidelidade de Deus.
Todavia, dentre os que afirmam crer, nem todos compreendem bem que significa guardar a fé. Para tais, a fé é uma espécie de otimismo espiritual, uma confiança solta, sem raízes, de que as coisas “darão certo,” desde suas perspectivas, não, da Divina.
Guardar a fé não é estritamente continuar acreditando em Deus. É viver Seus preceitos, malgrado, as circunstâncias, relacionar-se com O Santo nos Seus termos, não obstantes as oposições do mundo, as pressões do “politicamente correto”, nem, as perversões doutrinárias dos que maculam a Sã Doutrina.
Quando Judas em sua epístola exortou seus coevos a guardar a fé, não o fez no sentido de que eles continuassem crendo, apenas; mas, que seguissem crendo igual, e, recusassem as inovações doutrinárias dos que se misturaram; “Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos. Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus; negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.” Jd vs 3 e 4
Assim, guardar a fé não é perseverar em expectativas otimistas, mas, protegê-la como um bem precioso, que é; lutar com todas as forças contra os que tentam pervertê-la.
Para muitos o supra-sumo da civilidade é a hipocrisia. Concordar com todos, não discutir, não polemizar; fingir concordar com o que discordamos; fugir do necessário confronto.
Ora, os que isso fazem patenteiam por seus atos suas escalas de valores. Deixam a fé exposta como uma ferramenta vulgar, sem valor; guardam com zelo sob a lustrosa capa da falsidade a convivência harmoniosa com ímpios, como se esse fosse o valor magno a ser preservado.
Não falo de polemizar pela polêmica em si; tampouco, de sermos deselegantes, intratáveis. Porém, só um completo pusilânime deixaria a fé à qual encomendou sua vida ser vilipendiada, sem, por ela lutar. Sempre que um herege colocar suas cartas na mesa, um fiel zeloso precisa pagar para ver, invés, de ser por derrotado por mero blefe. Isso é guardar a fé.
Muitos devaneiam que carregar a cruz seja suportar pessoas de difícil trato que fazem parte de seus existenciários; não. É mortificar nela o maior traidor que ameaça nossa salvação, que, tão caro custou ao Senhor, o “si mesmo”. Quando evito os necessários embates para manter o ambiente estou pensando em mim; fugindo da cruz; contudo, se, uso a Gloriosa Espada do Espírito em defesa da fé atuo como soldado de Cristo; a Causa Dele é também minha desde que abracei a fé.
O negar a si mesmo demandado pela fé sadia é tão cabal, que, nem mesmo a morte ameaça uma mudança de planos, como se verificou na saga de Paulo. Contudo, os “fiéis” de nosso tempo saltam longe do redil dos salvos por uma contrariedade mínima, ou, uma frustração qualquer dos seus planos, mesmo tendo dito aceitar para si os planos de Deus.
Embora a Salvação seja Obra da Graça Divina tem seu consórcio com a justiça; isto é; demanda dos crentes um agir de acordo com a fé professada, pois, a coroa prometida é da justiça, não, da esperança, ou, do otimismo.
Muitos planos nossos serão frustrados se, desejamos mesmo pautar nossas vidas pelos de Deus. Senão, que diferença faz? Um perdido religioso frequentador de igrejas é tão perdido quanto um ateu, ou, um devasso qualquer.
Se, queremos deveras, guardar a fé precisamos deixar expostas nossas reles ilusões; pararmos de alimentar expectativas malsãs e confiarmos em Deus. “Entrega teu caminho ao Senhor, confia Nele e Ele tudo fará. Fará sobressair tua justiça...” Sal 37;5 e 6
sábado, 13 de janeiro de 2018
A identidade moral
“Se este não fosse malfeitor, não te entregaríamos.” Jo 18;30
Pilatos quisera conhecer qual acusação pesava contra o prisioneiro Jesus. Foi como se dissessem: Não precisamos entrar em detalhes; nós decidimos que Ele é mau, portanto, assim é.
O relativismo; ausência de um Absoluto que possa pautar por si os valores nos deixa à deriva; cada um decide por si o bem e o mal. Aquilo que contraria meus interesses, quaisquer que sejam é do mal; o que os favorece é do bem.
Socialmente temos um conjunto de regras, a Constituição que visa estabelecer valores de convívio; adequar-se aos mesmos é o esperado do cidadão, enquanto, quem transgride é marginal.
Se, as leis acabam privilegiando alguns e há quem as consiga burlar é outro aspecto; mas, em si um código que estabelece parâmetros comuns tem o mérito de evitar que cada um pretenda impor-se alheio aos direitos dos demais, e, aos próprios deveres.
Cheias estão as redes sociais de vídeos de gente que acha que Lula é inocente, perseguido político; Moro e Deltan seriam os perseguidores a serviço do utópico “sistema” que o quer alijar das próximas eleições. Chamam-nos de bandidos; ameaçam promover o caos caso o TRF 4 confirme a sentença dia 24 próximo.
Assim seria um mundo sem leis, pelo menos, sem a observância delas; lançaria tudo num barbarismo cívico onde quem gritasse mais alto, ou, fizesse mais dano, se, contrariado, estabeleceria a “Lei”. Como é em Cuba, Coréia do Norte, Venezuela... Quem se opõe ao Governo por discordar dele é do mal; acaba preso, quando não é morto.
Embora a música favorita dos “socialistas” é que eles priorizariam pobres e são democratas, na prática cercam-se das benesses dos ricos subservientes, manipulam a pobreza com migalhas estatais e não sabem conviver com oposição. Quem pensa diverso não é um cidadão com visão política alternativa; é inimigo; precisa ser enxovalhado em sua reputação, como fazem com Bolsonaro, ou, morto mesmo, em casos mais extremos.
Pois bem, esse é o mal mais gritante da ausência de Absoluto; deixamos de ter valores para ter interesses. A diferença é abissal.
Suponhamos que eu acredite em determinado político por pensar comungar com ele dos mesmos valores; honestidade, sobretudo. Mas, um fato qualquer revela que era um mascarado desonesto. Meu apreço pela honestidade segue intacto, é inegociável; mas, o falso que me enganava jogo no lixo.
Porém, quem tem interesses invés de valores, pelejará às últimas consequências pelo corrupto de estimação, pois, mesmo não tendo valor nenhum, serve ao implemento dos mesquinhos interesses de outro depreciável que, com aquele se identifica.
A doentia sede de poder que assola aos humanos faz do semelhante um potencial inocente útil a ser manipulado; nos ensinos de Cristo, o próximo deve ser tido na mesma consideração que temos por nós mesmos. Assim, a Lei tanto é boa quando me favorece; quanto, quando o favorecido é ele. É cidadão como eu; não, uma coisa minha a meu serviço.
Por isso, invés da “desconstrução dos padrões heteronormativos da família cristã”, sonho “progressista” da esquerda, os veros cristãos tendem a preservar as coisas nos Padrões Divinos, não por serem mais que outrem, mas, por estarem cientes de quem Deus é.
Alterar o que Ele disse é inversão de valores suicida, e, amamos viver. “Ai dos que ao mal chamam bem, ao bem mal; fazem das trevas luz, da luz trevas; fazem do amargo doce, do doce, amargo! Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos, prudentes diante de si mesmos!” Is 5;20 e 21
Chamam-nos, fundamentalistas por termos os preceitos bíblicos como fundamentos; radicais, por lutarmos por eles, mesmo, ante as adversidades. Deveríamos nos envergonhar disso, de crermos que Deus é o Senhor e nossa honrosa condição é de servos Dele?
Vendo mais de perto, pois, chega-se ao cerne da questão; a luta é milenar e espiritual; é travestida de atual, política, porque uns são manipulados pelo mestre em cegar mentes, que o faz para ter peões a seu serviço.
Não concluam os apressadinhos que eu disse que, tal partido é de Deus; outro, do capeta. Não estou falando de partidos, mas, valores. Qualquer pessoa, de qualquer sigla que se levantar contra os Valores Divinos expressos em Sua Palavra está de mãos dadas com o Capiroto.
Isaías vaticinou um tempo de lideranças fracas, inversão de valores, maldição; “... o mundo enfraquece e murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra. Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido leis, mudado estatutos, e quebrado a Aliança Eterna. Por isso a maldição consome a terra...” Is 24;4 a 6
Nossas identificações mostram quem somos; um homem sem valores é homem, sem valor...
Pilatos quisera conhecer qual acusação pesava contra o prisioneiro Jesus. Foi como se dissessem: Não precisamos entrar em detalhes; nós decidimos que Ele é mau, portanto, assim é.
O relativismo; ausência de um Absoluto que possa pautar por si os valores nos deixa à deriva; cada um decide por si o bem e o mal. Aquilo que contraria meus interesses, quaisquer que sejam é do mal; o que os favorece é do bem.
Socialmente temos um conjunto de regras, a Constituição que visa estabelecer valores de convívio; adequar-se aos mesmos é o esperado do cidadão, enquanto, quem transgride é marginal.
Se, as leis acabam privilegiando alguns e há quem as consiga burlar é outro aspecto; mas, em si um código que estabelece parâmetros comuns tem o mérito de evitar que cada um pretenda impor-se alheio aos direitos dos demais, e, aos próprios deveres.
Cheias estão as redes sociais de vídeos de gente que acha que Lula é inocente, perseguido político; Moro e Deltan seriam os perseguidores a serviço do utópico “sistema” que o quer alijar das próximas eleições. Chamam-nos de bandidos; ameaçam promover o caos caso o TRF 4 confirme a sentença dia 24 próximo.
Assim seria um mundo sem leis, pelo menos, sem a observância delas; lançaria tudo num barbarismo cívico onde quem gritasse mais alto, ou, fizesse mais dano, se, contrariado, estabeleceria a “Lei”. Como é em Cuba, Coréia do Norte, Venezuela... Quem se opõe ao Governo por discordar dele é do mal; acaba preso, quando não é morto.
Embora a música favorita dos “socialistas” é que eles priorizariam pobres e são democratas, na prática cercam-se das benesses dos ricos subservientes, manipulam a pobreza com migalhas estatais e não sabem conviver com oposição. Quem pensa diverso não é um cidadão com visão política alternativa; é inimigo; precisa ser enxovalhado em sua reputação, como fazem com Bolsonaro, ou, morto mesmo, em casos mais extremos.
Pois bem, esse é o mal mais gritante da ausência de Absoluto; deixamos de ter valores para ter interesses. A diferença é abissal.
Suponhamos que eu acredite em determinado político por pensar comungar com ele dos mesmos valores; honestidade, sobretudo. Mas, um fato qualquer revela que era um mascarado desonesto. Meu apreço pela honestidade segue intacto, é inegociável; mas, o falso que me enganava jogo no lixo.
Porém, quem tem interesses invés de valores, pelejará às últimas consequências pelo corrupto de estimação, pois, mesmo não tendo valor nenhum, serve ao implemento dos mesquinhos interesses de outro depreciável que, com aquele se identifica.
A doentia sede de poder que assola aos humanos faz do semelhante um potencial inocente útil a ser manipulado; nos ensinos de Cristo, o próximo deve ser tido na mesma consideração que temos por nós mesmos. Assim, a Lei tanto é boa quando me favorece; quanto, quando o favorecido é ele. É cidadão como eu; não, uma coisa minha a meu serviço.
Por isso, invés da “desconstrução dos padrões heteronormativos da família cristã”, sonho “progressista” da esquerda, os veros cristãos tendem a preservar as coisas nos Padrões Divinos, não por serem mais que outrem, mas, por estarem cientes de quem Deus é.
Alterar o que Ele disse é inversão de valores suicida, e, amamos viver. “Ai dos que ao mal chamam bem, ao bem mal; fazem das trevas luz, da luz trevas; fazem do amargo doce, do doce, amargo! Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos, prudentes diante de si mesmos!” Is 5;20 e 21
Chamam-nos, fundamentalistas por termos os preceitos bíblicos como fundamentos; radicais, por lutarmos por eles, mesmo, ante as adversidades. Deveríamos nos envergonhar disso, de crermos que Deus é o Senhor e nossa honrosa condição é de servos Dele?
Vendo mais de perto, pois, chega-se ao cerne da questão; a luta é milenar e espiritual; é travestida de atual, política, porque uns são manipulados pelo mestre em cegar mentes, que o faz para ter peões a seu serviço.
Não concluam os apressadinhos que eu disse que, tal partido é de Deus; outro, do capeta. Não estou falando de partidos, mas, valores. Qualquer pessoa, de qualquer sigla que se levantar contra os Valores Divinos expressos em Sua Palavra está de mãos dadas com o Capiroto.
Isaías vaticinou um tempo de lideranças fracas, inversão de valores, maldição; “... o mundo enfraquece e murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra. Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido leis, mudado estatutos, e quebrado a Aliança Eterna. Por isso a maldição consome a terra...” Is 24;4 a 6
Nossas identificações mostram quem somos; um homem sem valores é homem, sem valor...
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