“Atenta para a obra de Deus; porque quem poderá endireitar o que Ele fez torto?” Ecl 7;13
A Criação Divina. “Atenta para a Obra de Deus...” Uma árvore, uma raiz, o curso das águas em direção aos locais mais baixos, estejam esses na direção que estiverem, quem poderia fazer com que, tais “leis” se comportem de modo diferente? Nesse sentido, “O que foi é o que há de ser; o que se fez, isso se fará; nada há de novo debaixo do sol.” Ecl 1;9
Desde o começo a natureza recebeu uma ordem clara: “Reproduza conforme sua espécie.” Isso, cientistas chamam de determinismo biológico; além de deter os seres restritos a uma “mesmice”, também traz a negação da Teoria da Evolução, a qual, deveria ter sido abandonada desde a descoberta do DNA, com seu rígido e imutável código para transmitir às espécies, as mesmas caraterísticas sempre.
Entretanto, a questão aquela, “Quem pode endireitar o que Deus fez torto?”, não raro, é usada fora do lugar, onde se torna uma farsa, uma falácia. “Uma coisa boa não é boa, fora do seu lugar”. Spurgeon.
Jesus Cristo padeceu pelos nossos pecados, para remir aos que, crendo se arrependem e mudam. Certa vez ouvi o ator Woody Allen dizer: “Se Cristo morreu pelos nossos pecados, seria tolice deixar de cometê-los.”
A Palavra é categórica sobre os que, tendo recebido a Cristo e Dele aprendido, depois retornam ao lixo sem valorar devidamente a salvação, põem suas vidas em risco; “Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, provaram o dom celestial, se fizeram participantes do Espírito Santo, provaram a boa Palavra de Deus, as virtudes do século futuro e recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois, assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus e O expõem ao vitupério.” Heb 6;4 a 6
Tendo sido iluminados, nos convém andar na luz, não quebrar à lâmpada como tantos fazem.
Não é de bom tom zombarmos do Salvador, profanar às coisas santas. Estaremos brincando com nossas próprias vidas, colocando-as a perder.
Não é de bom tom zombarmos do Salvador, profanar às coisas santas. Estaremos brincando com nossas próprias vidas, colocando-as a perder.
Todos são convidados à salvação em Cristo; isso requer, aprender Dele e obedecê-lo; ninguém é forçado, caso não queira. Porém quem quiser, não fique apenas no vazio reino das palavras, no comodismo suicida de ouvir e não praticar, sob pena de edificar sua casa espiritual sem fundamento.
Nosso falar, ser e agir, devem apontar todos na mesma direção. “O que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; foi grande a ruína daquela casa.” Lc 6;49
Paulo denunciou aos dos seus dias, cuja teoria estava certa, porém a prática divorciada de Cristo. “Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, desobedientes, e reprovados para toda boa obra.” Tt 1;16
Endireitando nossas vidas, juntamente nossa percepção também melhorará; seremos capacitados a ver além dos fenômenos. Não careceremos mais dizer que Deus escreve por linhas tortas; Ele as fez retas; “Quem é sábio, para que entenda estas coisas? Quem é prudente, para que as saiba? Porque os caminhos do Senhor são retos; os justos andarão neles, mas os transgressores neles cairão.” Os 14;9
Eventualmente escutamos gente falando: “Sempre fui assim, e sempre serei; nunca irei mudar.” Só os perfeitamente sábios e os tolos não mudam; aqueles porque não precisam; esses, porque não conseguem. Estão seguros que sua estupidez é boa; como se fosse luz.
Nesses casos, nem os mais profundos, completos argumentos lograrão êxito. Spurgeon dizia: “Basta um homem para levar um cavalo até às águas; cem homens não são suficientes para força-lo a beber.” Salomão sentenciou: “Tens visto o homem que é sábio aos seus próprios olhos? Pode-se esperar mais do tolo que dele.” Prov 26;12
Conversão é um desafio a negarmos a nós mesmos por Cristo, mudando radicalmente de vida; santificação é um trabalho diário do Espírito Santo em nós, demandando que abandonemos pouco a pouco os maus hábitos de antes.
Muitos se escudam no “eu nasci assim, e se Deus me fez assim, não preciso mudar”; pode parecer, tal afirmação, conexa com texto que questiona: “Quem pode mudar o que Deus fez torto?” mas, não tem nexo nenhum. O verso aquele, refere-se à natureza, como vimos.
Quanto ao homem, aborda estritamente, um pouco adiante: “Eis aqui, o que tão-somente achei: que Deus fez ao homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias.” Ecl 7;29
Todos nascemos tortos, espiritualmente, por causa da queda; mas, somos desafiados a não seguir assim: “Meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem Comigo; o que anda num caminho reto, esse Me servirá.” Sal 101;6
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