“Para que faça herdar bens permanentes, aos que me amam, e eu encha seus tesouros.” Prov 8;21
A Sabedoria personificada, explicando os motivos pelos quais faz seus alunos andarem pelas veredas da justiça. Todas as filosofias de botecos fazem menção aos “bens que o dinheiro não compra”. O simples fato de desfilarem nessas estranhas passarelas, onde se busca muitos males que o dinheiro compra, já evidencia que os que disso falam, não entendem.
Nada impede um agrilhoado de cantar louvores à liberdade.
A mesma Sabedoria faz questão de pontuar que seus valores demandam, acima de tudo, entendimento; “São justas todas as palavras da minha boca; não há nelas nenhuma coisa tortuosa nem pervertida; todas elas são retas para aquele que as entende bem; justas, para os que acham o conhecimento.” Prov 8;8 e 9
Os “bens permanentes” embora de graça, no que tange à força do dinheiro, são um pouco mais caros, nas renúncias que demandam, nos esforços necessários, rumo às riquezas eternas.
Remotamente convencidos do seu valor, e informados da sua essência, os dependentes de vícios mencionam a existência deles, malgrado, incapazes de os buscar, por preferirem uma sombra que lhes parece mais cômoda; “Porque a sabedoria serve de sombra, como de sombra serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.” Ecl 7;12
Esteja um sábio ensinado em determinado lugar, aconselhando de graça, e um magnata noutro, distribuindo dinheiro, e veremos onde se formarão aglomerações.
As igrejas doutrinariamente sadias, pouco frequentadas, e filas lotéricas quilométricas, também, testificam sobre qual a sombra a maioria dos homens busca.
Naquele contexto a sabedoria fora personificada e falara assim. Mas, cerca de um milênio depois, se fez uma pessoa, literalmente. De Cristo está dito que Ele É “Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.” Col 2;3
Ele condicionou a verdadeira liberdade, à permanência na Sua Palavra, não, mera menção dos valores nela ensinados. “Jesus dizia, pois, aos judeus que criam Nele: Sé vó permanecerdes na Minha Palavra, verdadeiramente sereis Meus discípulos; conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” Jo 8;31 e 32
Logo, se o conhecimento da verdade requer a permanência na mesma, implica que ela não se deixa conhecer de modo teórico apenas. Pode se fazer menção aqui, ali, como os frequentadores de botecos vistos; mas o conhecimento vero, requer uma disposição de caráter reto, uma índole infantil, que se deixa ensinar, invés de presumir que já sabe. “Porque O Senhor dá a Sabedoria, da Sua Boca é que vem o conhecimento e o entendimento; Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos, escudo é, para os que caminham na sinceridade.” Prov 2;6 e 7
O Salvador desafiou quem tinha dúvidas a “Pagar para ver”, obedecer à Palavra, mesmo por curiosidade, e ver onde isso levaria; “... A Minha Doutrina não é Minha, mas Daquele que Me enviou; se alguém quiser fazer a vontade Dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se falo de Mim mesmo.” Jo 7;16 e 17 Os que ousaram, encontraram valores que não motivam a retroceder.
Notaria um leitor mais atento, que derivamos das considerações sobre a Sabedoria, para a verdade. Ora, a sabedoria respeita ao quê, senão, ao conhecimento da verdade? Enquanto Sophia tem nossa ignorância como material para o trabalho, a verdade se ocupa dos que estão presos pela mentira, com o fito de libertá-los.
Libertar da ignorância, ou da mentira, são bens similares. Logo, se a Verdade e a Sabedoria não são a mesma pessoa, devem ser gêmeas idênticas. Na Pessoa Bendita do Salvador, muitas coisas confluem, como versou o salmista: “A misericórdia e a Verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram; a Verdade brotará da Terra e ajustiça olhará desde os Céus.” Sal 85;10 e 11
Se, a Sabedoria ganhou com sobras, no cotejo com o dinheiro, porque dá vida, no que tange à remissão das almas, o que apenas Jesus Cristo faz, também os metais fazem um papelão. “Aqueles que confiam na sua fazendo, e se gloriam na multidão das suas riquezas, nenhum deles, de modo algum pode remir ao seu irmão, da a Deus o resgate dele. Pois a redenção da sua alma é caríssima, e cessará para sempre.” Sal 49;6 a 8
E não venham com essa balela rasa: “se não gostas de dinheiro dê o seu a mim”. Ninguém está negando a utilidade do dinheiro; mas nas mãos erradas, costuma comprar o que nem precisa.
Tantos encorajam a busca pelo sucesso, associando-o à posse de muito dinheiro. Ainda não entenderam a fala de Sophia. Einstein disse: “Tente ser uma pessoa de valor, não de sucesso.”
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