sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

O mal em nós


“Embora não achassem nenhuma causa de morte, pediram a Pilatos que Ele fosse morto.” Atos 13;28

Maldade trans. Nasceu má, alienada de Deus; invés de assumir sua miserável condição e receber, em Cristo, a necessária medicina, se “identifica” como sendo do bem; mesmo quando age segundo a sua essência perversa.

Há uma “mentoria” por trás, associada aos erros que disseminou; “O deus desse século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do Evangelho da Glória de Cristo, que é a Imagem de Deus.” II Cor 4;4

Invés de simplesmente assassinarem àquele que lhes incomodava, fizeram um teatro para que parecesse o julgamento de um réu; no fundo, era sua aversão à justiça, seu pavor ante à verdade.

Se alguém pensar no nosso atual sistema, achará um belo exemplo de maldade travestida, onde, o poder sempre se mostra servil aos maus, e furta rótulos probos como patrocinadores das improbidades que, cada dia implementa.

Atropelam ritos, usurpam competências, sonegam direitos, vetam transparência, libertam bandidos, prendem gente honesta; e sempre se pretendem, baluartes da justiça, “defensores da democracia”. Herdeiros morais daqueles que “processaram” a Jesus Cristo. 

Esses também identificam o “culpado” de todos os males do país; falta criarem o crime e a ocasião favorável para se livrar dele. O Sumo Sacerdote “Privadus de Morais” já decidiu que precisa livrar-nos de tamanho mal.

Pilatos, apesar de não ser um primor, (pois, permitiu a injustiça) ao menos foi honesto no julgamento; “... não acho nele crime algum.” Jo 18;38 “... O trago fora para que saibais que não acho nele crime algum.” Jo 19;4 “... Tomai-o vós e crucificai-o, porque eu, nenhum crime acho Nele.” V 6 Três vezes, inocentou ao Salvador. Porém, deu carta branca para que aqueles que o odiavam seguissem.

Não era uma questão de justiça; antes, uma vingança por todos os maus lençóis que a Doutrina de Cristo colocara sobre todos os hipócritas de então, principalmente as lideranças espirituais.

“Testemunhas” para “justificar” ao assassinato, arranjavam aos montes, como ainda acontece. Homens de alta patente que, outrora fizeram nobres juramentos estão à venda; malgrado, o prometido e as honrosas fardas que vestem. Almas que têm preço o diabo compra; as que têm valor, em geral, aprendem de Cristo para ser salvas.

Como é fácil tratar à “maldade” do lado de fora, quando ela está no outro. Esse foi o maior “crime” do Salvador, aliás. Colocando o espelho, fez com que cada um visse a si mesmo. Quem ficaria confortável diante de uma imagem tão ruim?

Como o daltônico tem dificuldade de discernir às cores, assim o hipócrita aos desvios de caráter; basta a esse a encenação à plateia, como que, adormecido esquece que tudo está visível Ao Eterno. “Não há criatura alguma encoberta diante Dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes, aos Olhos daquele com quem temos que tratar.” Heb 4;13

No episódio da mulher adúltera, todos ardiam em zelo para punir à culpada. Já estavam cada um com sua pedra em punho, quando, O Senhor condicionou que atirasse a primeira, que desse início aos trabalhos punitivos, aquele que estivesse sem pecados; forçou, assim, cada um a olhar para dentro de si. Um monte de sapos saltitou sobre o trono de cada “Faraó”; o julgamento acabou.

Essa “violação dos direitos” incomoda. Tudo ia tão bem, no escuro; por que acender a luz? O mesmo Senhor dissera: “... a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más; porque todo aquele que faz o mal odeia à luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas; mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” Jo 3;19 a 21

O simples carecer esconder os passos, já é um juízo que o hipócrita aplica a si mesmo. No fundo reconhece que age mal, embora, prefira seguir atuando assim, se possível, sem ser incomodado. 

Prefere seguir morto, a ser desafiado a mudar pela vida, como O Salvador fez; “Na verdade, na verdade vos digo que, quem ouve a Minha Palavra e crê Naquele que Me enviou, tem a vida eterna; não entrará em condenação, mas passou da morte pra vida.” Jo 5;24

As renúncias necessárias nos identificam com a morte Dele; “Não sabei que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo, o fomos na Sua Morte?” Rom 6;3 transformações decorrentes, hão de identificar com a vida; “... fomos sepultados com Ele, pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela Glória do Pai, assim andemos também em novidade de vida.” Rom 6;4

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