“Rejeita as questões loucas, sem instrução, sabendo que produzem contendas.” II Tim2;23
“Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas, debates acerca da Lei; porque são coisas inúteis e vãs.” Tt 3;9
A Timóteo e Tito, Paulo deu, mais ou menos as mesmas instruções. Evite as questões loucas. A Timóteo se limitou a adjetivá-las como “sem instrução”; a Tito ampliou um pouco; mencionou genealogias e debates, acerca da Lei.
Ora, a Lei veio do Próprio Deus; A Palavra Dele é ciosa em registrar as genealogias do povo eleito. Assim, necessária a conclusão que o adjetivo, “loucas” se refere ao propósito de discuti-las; não, ao fato de terem, as mesmas, alguma origem doentia.
Numa linguagem atual, talvez dissesse: “Cuidado para não gastar tempo com futilidades, se desviar do objetivo, perder o foco.”
Há pouco deparei com uma dessas. O “mestre” advogava que o Diabo não existe, foi uma criação do “sistema”. Pois, a palavra é mero adjetivo significando oponente, adversário. E nosso oponente à salvação é a carne, não, uma entidade espiritual.
Um caminhão de textos que ensinam a existência e detalhes da atuação desses, como a legião expulsa do Gadareno, a instrução de que temos que lutar contra eles, não contra carne e sangue, etc.
Qualquer iniciante na Palavra de Deus teria farto manancial de provas para desfazer a balela do sujeito.
Quando cogitava fazer isso, me ocorreu que seria mera questão louca. Após abelhas corre-se o risco das ferroadas, mas com o benefício do mel; assim, debates sob um jugo igual, com pessoas honestas, que pensam de modo diferente, pode produzir edificação de ambas as partes.
Mas com gente que nega o óbvio, pisa nos mais sólidos argumentos, os que não pode desfazer na arena das evidências joga na vala comum da velhacaria do “sistema”, perder tempo com um louco desses, seria como pretender mel, de marimbondos.
Gastaria meu latim altercando com doidivanas desses, para “provar que o diabo existe??” Apesar de “não existir” ele riria de mim, me vendo atarefado em trabalhar em favor dele, malgrado, chamando-o de adversário.
Dessa estirpe há, para todos os gostos. Os preteristas que afirmam que O Apocalipse se cumpriu cabalmente no ano 70; os nominalistas que defendem que “Jesus” é também uma velhacaria; o correto seria: YAUSHA. Jesus, significaria “Porco” (sic.) segundo esses “sábios”; em grego é IESUS. I e significa isto é, em latim, segundo ele. Sus significaria porco (?) em qual idioma? Sus é cavalo, em hebraico.
O sujeito pega iniciais de duas palavras em latim, uma palavra hebraica, cujo significado ignora, para compor outra, grega? Francamente!!
Nem se trata de questão louca; mas de 115 oportunidades de calar a boca, desperdiçadas.
O mesmo “mestre” ensina que, quando dizemos Deus, estamos usando o aportuguesamento do mitológico Zeus. Ora, a palavra grega para Deus é Theos, donde vem Teologia, por exemplo.
Basta ver as centenas de comentários de aprovação, de agradecimento pela “libertação” do engano, que o tal “Mestre” recebe, para ver que é mais encontrável o paladar das moscas, que o das abelhas, infelizmente.
Temos ainda os “fusionistas” que tentam fundir Lei e Graça, ignorando que isso estraga ambas. A Lei é o “ministério da condenação”, pelo qual, O Senhor julgará o mundo; a Graça, o socorro inefável de Cristo, que tira os que lhe obedecem, da rota de colisão com a Lei. “... vós estais mortos para a Lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que vos ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos frutos para Deus.” Rom 7;4
Há inumeráveis questões loucas, ainda; mas essas bastam para uma amostragem das muitas armadilhas com potencial para nos desviar do foco e nos fazer “dar socos no ar”, como disse Paulo.
Tantas coisas verazes a ensinar, erros doutrinários a corrigir, e perderíamos tempo, com esses desajuizados que tencionam verter ministros do Evangelho em “Ghostbusters”?
Quando Debora foi usada por Deus, para libertação do Seu povo, nem todos os convocados foram para a batalha. Da tribo de Rúben está dito: “... nas divisões de Rúben, houve grandes esquadrinhações do coração.” Jz 5;15
A batalha em pleno curso, e o povo de Rúben dividido, filosofado, discutindo se iriam à guerra ou não. Não foram. Perderam seu tempo e a honrosa oportunidade, divididos por questões loucas.
Uma coisa é alguém estar errado pontualmente, o que pode acontecer com qualquer um de nós; outra, ser defensor, proponente do erro, como alternativa a verdade. Isso nos faria hereges.
Quanto a esses, não se deve perder muito tempo. “Ao homem herege, depois de uma ou outra admoestação, evita-o, sabendo que o tal está pervertido e peca, estando já, em si mesmo, condenado.” Tito 3;10 e 11
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