sexta-feira, 30 de agosto de 2024

"Quem sou eu para julgar?"


“Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça.” Jo 7;24

O “não julgueis” tem sido o biombo favorito dos desobedientes, que, denunciados por seus descaminhos, correm para trás dele.

Faça-se aos tais, uma pergunta objetiva sobre as perversões sexuais da moda, sobre o que esbarra na aversão do Senhor, e logo se esconderão atrás de um “versículo” que alguém inventou para esse fim; fugir da Palavra de Deus. “Quem sou eu para julgar?”

Sobre a capacidade humana, foi dito que Deus fez o homem, “... pouco menor que os anjos; de glória e honra o coroaste. Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das Tuas mãos; tudo puseste debaixo dos seus pés:” Sal 8;5 e 6

Quem exerce funções ministeriais, deve ser depositário da Palavra de Deus; na Antiga Aliança eram os sacerdotes, na Nova os obreiros. “Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, da sua boca devem os homens buscar a Lei porque ele é o mensageiro do Senhor dos Exércitos.” Ml 2;7

Assim, quando alguém nos pergunta algo mais polêmico, deixa nas entrelinhas que sabemos a Vontade Divina acerca daquilo, pelo dever funcional de conhecermos À Palavra de Deus.

Quando apresentamos o que está escrito sobre determinado assunto, não estamos apresentando particular juízo, movidos pelas nossas motivações; antes, evidenciamos o juízo Divino, conforme está expresso.

Sequer precisamos nos esconder após um “quem sou eu para julgar”, uma vez que, estamos cientes que não será nosso juízo, mas o Divino que verterá. Todavia, esses melindrosos avessos à mínima ideia de juízo, quando se trata da defesa dos seus pecados de estimação, presto nos chamam de “moralistas, fundamentalistas, religiosos legalistas, expoentes de discursos de ódio”, isso que eles são avessos a julgar.

Resulta necessário que, são refratários ao anúncio do juízo Divino que veta suas comichões favoritas, apenas; no tocante a eles, podem nos julgar como aprouver; colar em nós os rótulos derivados dos seus juízos peculiares. Não deveriam viver pelo “não julgueis,” uma vez que esposam esse conceito?

O “Quem sou eu para julgar”, longe de ser uma atitude piedosa e humilde, é uma cretinice covarde que ama mais à aprovação do mundo ímpio, que, de Deus. Já ouvi isso do Papa Francisco, do Padre Fábio, da “bispa” Sônia Hernandes, dos “pastores” da graça barata, que desprezam nosso “farisaísmo”, embora, não julguem.

A Palavra de Deus é categórica sobre o homossexualismo; “como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, Ele os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;” Rom 1;28 “Não erreis: nem devassos, idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados, maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus.” I Cor 6;10 etc.

Quem apresenta A Palavra de modo idôneo, é mero porta-voz, não juiz. Isso incomoda, sabemos. Mas, denunciamos a toda sorte de pecados, pois, A Palavra não faz distinção, como um fosse mais réprobo do que outro. Todos os pecadores são chamados ao arrependimento e mudança de vida para salvação; os que preferem mudar À Palavra invés de mudar suas vidas, estão julgando ao Próprio Deus, por terem A Palavra Dele como imperfeita, falível.

Enfim, nenhum de nós carece julgar; mas, se temos o ministério na Obra de Deus, por ofício, o mínimo que se deve esperar de nós, é que conheçamos o que O Eterno falou sobre cada assunto que desejou que conhecêssemos Sua Vontade a respeito.

Das coisas ordinárias da vida espiritual, não saber julgar segundo Deus é que seria o fato vergonhoso, como disse Paulo em determinada ocasião: “Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas?” I Cor 6;2

O motivo da incapacidade daqueles, para o conhecimento da vontade Divina nas coisas mínimas, foi diagnosticado pelo Apóstolo, noutro trecho: “... porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa.” I Cor 15;34

Quem sou eu para julgar? Como homem sou mero pecador, que careço do perdão Divino, da Graça de Cristo, para ser salvo da Ira que virá; como ministro, uma voz capaz de fazer audível o Juízo Divino, deixado na Santa Palavra.

A pior das faces da maldade é aquela onde o mal se camufla, tentando furtar às vestes do bem; onde o orgulho se atreve a desfilar com o modelito da humildade.

Há dois gêneros biológicos e múltiplas formas de perversão. A recusa de conhecer ao Eterno nos Seus Termos, é já um julgamento, que coloca as inclinações da carne, acima da revelação de Deus. Alguma anomalia pontual deve ser tida como tal, não, como viés legitimador do que Deus abomina.

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