quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Os zumbis


“Falamos sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória; a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória.” I Cor 2;7 e 8

Há uma oposição diametral, entre “sabedoria” mundana, e Divina. Do ponto-de-vista de uma, a outra é loucura. Pois, está dito: “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam sabedoria e instrução.” Prov 1;7

Os que se entregam sem reservas ao Senhor, também são reputados, loucos. “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem...” I Cor 1;18

Vestindo a carapuça, Paulo nos ensina: “Visto como na sabedoria de Deus o mundo não O conheceu pela Sua sabedoria, aprouve a Ele salvar os crentes pela loucura da pregação.” V 21

A Sabedoria do alto, por não carecer se preocupar em como fazer, (Deus É Onisciente) ocupa-se com o que, e por quê, fazer. Atrela-se mais a objetivos, que a métodos. Por isso o apóstolo disse que, se os religiosos de então, a tivessem conhecido, jamais teriam patrocinado a vergonha do Calvário.

Tiago descreve ambas as sapiências e seus contingentes: “Se tendes amarga inveja, sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. Porque onde há inveja, espírito faccioso, aí há perturbação e toda a obra perversa. Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e bons frutos, sem parcialidade, nem hipocrisia.” Tg 3;14 a 17

Havia duas árvores no jardim; uma para a vida, se mantida a comunhão; outra, que patrocinava a autonomia, tendo a morte como efeito colateral, e a necessidade de aprender, mediante a ciência, o que seria desnecessário, mantida a relação.

Quando do juízo, O Criador, entre outras coisas disse: “Com o suor do teu rosto comerás o teu pão.” Não estava “amaldiçoando com o trabalho”, como concluem alguns mentecaptos preguiçosos; antes, entregando a responsabilidade de provisão do pão, ao homem.

Enquanto estavas submisso, Eu era responsável pela tua manutenção, e te faria saber o que necessitasses; como optastes pela independência, autonomia, terás que aprender o que receberias por revelação; de lambuja buscares teu pão. Mete o peito n’água e faz por ti. Usufrua tua independência, era o significado. Anexo a isso, a escolha do novo “Senhor”, emporcalhou a toda a criação. “... maldita é a terra por tua causa.”

Infelizmente o uso da ciência para fins amorais e imorais, está destruindo a centelha que restava, da origem do que fora criado à Imagem e Semelhança Divina. Se, no prisma moral e espiritual o pecado nos tinha distanciado do Criador, restava um potencial humano a ser desperto pelo ensino e emulação rumo à virtude, que ainda era útil para regeneração.

Agora que a ciência nas mãos malignas se ocupa de nos desumanizar, nos fazendo robotizados, pilotados pelas máquinas, estamos cada vez menos “salváveis”; digo, acessíveis ao Amor de Cristo, mediante O Evangelho.

Japoneses fabricam bonecas “humanas”, para fins íntimos; Elon Musk desenvolveu outra pela “Inteligência Artificial” capaz de ser companhia agradável com diálogos educados e inteligentes; Zukerberg trabalha nos óculos capazes de projetar hologramas, paras que tenhamos nossos amigos “conosco” quando quisermos. Cada vez mais coisificados, menos gente, nos tornamos.

Pior é que a “luz no fim desse túnel” é o nefasto trem na contramão. O Reino global do Anticristo, tecnológico, invasivo, tirano. Um holograma do Canhoto, ou similar, exigirá adoração global, e matará quem se negar a isso. Eis o clímax, da Árvore da Ciência! “Foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem falasse, e fizesse que fossem mortos todos que não adorassem a imagem da besta.” Apoc 13;15

Embora a “Besta” será um império global, um reino, terá diante dele uma pessoa, um líder que exigirá para si, coisas que pertencem a Deus.

No aspecto moral, com os rígidos gêneros biológicos, xx ou xy, a ciência não serve; cada um pode ser o que quiser. No prisma tecnológico com a anulação do humano em favor da máquina, viva a ciência! Quem precisa de Deus?

As máquinas nos estão matando; como o processo é indolor, e traz algum prazer aos zumbis, esses as buscam, como um viciado busca, à droga.

Em Babel Deus confundiu as línguas visando dispersar; em Pentecostes disponibilizou, para congregar os salvos em Cristo. Pela ciência, o canhoto isolou cada um em seu mundinho virtual, evitando possíveis contágios humanizantes. Paulo aconselhou a nos portarmos, “... tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência...” I Tim 6;20

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