“... o tempo determinado, já chegou.” Sal 102;13
A Palavra de Deus não endossa o determinismo; digo o fatalismo onde, invés de, arbitrários seríamos meros peões; mas, em muitas partes o Texto Sagrado apresenta um planejamento temporal Divino.
“Tudo tem seu tempo determinado; há tempo para todo propósito debaixo do céu.” Ecl 3;1 “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho...” Gál 4;4
Mesmo sendo Eterno Deus pauta a Sua Obra no tempo. Quando diz que Cristo foi morto “Antes da fundação do mundo” mostra-nos uma breve nuance da Divindade que, por não restrita ao tempo pode chamar às coisas que não são, como se já fossem, dada Sua Onisciência. Esse atributo vai além de saber tudo que há; inclui tudo o que houve, ou, haverá. Pra nós são fantásticas as profecias eivadas de minúcias e precisão; para O Santo são apenas uns petiscos de futuro que nos serve graciosamente.
Todavia, se há limites traçados no macro, somos mordomos do tempo a nós legado; administramos nossos tempos no “varejo”; somos responsáveis pelas escolhas que fazemos.
Sem essa que fulano morreu porque “chegou sua hora”; quem se porta imprudentemente ante riscos faz sua hora; outrem cometeu incesto porque sofrera um na “vida passada” e “justiça kármica” estaria sendo feita. Uma ova!
Pessoas agem alienadas de Deus porque a vida espiritual para elas é uma coisa passada para a morte pelo ancestral primeiro. Isso não as faz inocentes, porém; são desafiadas à cruz para regeneração; aceitar ou não compete a cada um.
Perante Deus o problema do pecado purga-se com a substituição por uma vítima inocente, Cristo; não pelo endosso de novos pecados. Isso é blasfemo e profano!
Nascemos inseridos numa “redoma” espaço-temporal dentro da qual somos desafiados a reencontrar o caminho da casa paterna; não se trata de uma charada da esfinge; antes, da coragem de fazer a boa escolha que nos é patente; pois, concorrem muitos ajudadores.
Anjos espirituais e de carne e osso que laboram colocando placas que apontam O Caminho. “... Ele mesmo (Deus) é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas; de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação; para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar...” Atos 17;25 a 27
Se, em dado momento Moisés apresenta os anos do vigor físico como restritos a setenta, “Os dias da nossa vida chegam a setenta anos; se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta, o orgulho deles é canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando.” Sal 90;10 em lugar nenhum é nos permitido inferir que tenhamos 69 anos e pouco para pecarmos gostosamente e nos arrependermos na “reta final”.
A Palavra sempre desafia a considerarmos a brevidade fugaz da vida terrena e fazermos com urgência a encomenda de inscrição na Vida Eterna; “Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, depois se desvanece.” Tg 4;14
Assim, estando num mundo mau, além dos riscos de nossas escolhas, inda podemos ser vítimas das más escolhas de terceiros, abreviando nosso tempo sem nossa participação direta.
Daí que a salvação sempre é posta como uma alternativa para adesão imediata, não algo a se postergar indefinidamente como se, fôssemos senhores dos nossos dias. “... exortamos-vos a que não recebais a graça de Deus em vão Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação”. II Cor 6;1 e 2
Quem recebe à Graça é regenerado espiritualmente e passa a ter dupla natureza. Uma caída inimiga de Deus que inclina-se à morte; outra, regenerada que tem prazer em Deus. Aquela sofre ainda a ação do tempo; a espiritual, não. “Por isso não desfalecemos; mas, ainda que nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.” II Cor 4;16
Assim, malgrado o arrefecimento físico, o homem espiritual pode ser frutífero quando o natural é só um peso; “Os que estão plantados na casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e vigorosos, para anunciar que o Senhor é reto. Ele é a minha rocha; Nele não há injustiça.” Sal 92;13 a 15
Deus sabe que tens pouco tempo; um jovem tinha cinco pães e dois peixes; deu-os a Jesus. Ele alimentou milhares e sobraram doze cestos. Dê seu pouco tempo ao Senhor. Ele fará eterno; e da sua salvação a fiadora de outras eternidades ainda.
Um espaço para exposição de ideias basicamente sobre a fé cristã, tendo os acontecimentos atuais como pano de fundo. A Bíblia, o padrão; interpretação honesta, o meio; pessoas, o fim.
sábado, 13 de abril de 2019
domingo, 7 de abril de 2019
Um Adão por dia
“Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo...” Jr 23;5
É Recorrente a figura do “Renovo” para falar do Salvador. “Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, das suas raízes um renovo frutificará.” Is 11;1 “Porque foi subindo como renovo perante ele...” Is 53;2 etc.
Não precisamos muito aprofundamento para entender que a palavra renovo significa; feito novo outra vez; regenerado.
Muitos fundem vida e existência como sinônimos; ou que, no prisma espiritual não é. Algo pode existir e estar envelhecido, decadente, ser apenas uma morte adiada. Se, a sentença que ameaçara a Adão fora: “No dia em que pecares certamente morrerás”, e, quando pecou seguiu existindo, embora, com medo de Deus, escondido, não é forçada a conclusão, antes, é lógica, que a morte espiritual não equivale à inexistência; mas, à separação do Criador.
Todo pecador em estado de rebeldia assemelha-se à certa igreja descrita em Apocalipse: “Tens nome de quem vive, mas, estás morto...” Apoc 3;1
O homem natural é só um morto existente que carece desesperadamente ouvir a Voz do Renovo se, quiser, enfim, ter vida. “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; os que ouvirem viverão.” Jo 5;25
Escutar demanda orelhas, tímpanos; mas, ouvir requer coração, obediência; esse é o sentido aqui.
Se, no âmbito das promessas porvir achamos “natural” que Deus “chame às coisas que não são como se já fossem”, dado o Seu Escopo Eterno, igualmente pode chamar aos existentes, de mortos, dada, a sina espiritual que lhes pesa.
Embora os calvinistas apregoem que nada temos a ver com a salvação; derivaria da eleição Soberana de Deus sem nenhuma participação nossa, a Bíblia equaciona o Novo Nascimento à recepção do Salvador, o que necessariamente é um ato voluntário.
“Pode um morto fazer escolhas”? Questionam. Um morto espiritual ajudado pelo Espírito Santo e pela Palavra de Deus, sim.
Não terá méritos pela salvação; será de graça, mas, a escolha de aceitar ou não; admitir seus pecados ou não, será sempre sua. “Veio para o que era Seu, os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no Seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.” Jo 1;11 a 13
Mas, se o “mérito” dos salvos é crer, a fé, um Dom de Deus, não teria Ele, feito tudo sozinho? Assim como a desobediência humana deu azo à queda, a obediência irrestrita ao “Renovo” é que nos lega a salvação.
Se, João ensina que, “O Verbo se fez carne e habitou entre nós” essa faceta foi necessária para Sua identificação conosco; “Visto como os filhos participam da carne e do sangue, também Ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda vida sujeitos à servidão.” Heb 2;14 e 15 Porém, a regeneração que propiciou requer a mortificação da carne, da vontade natural, para que, pela Sua Palavra a regeneração seja feita.
Paulo chamou essa mortificação de “sacrifício vivo;"
necessária em todos os aspectos para que possamos acessar à Vontade de Deus. “... apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que, experimenteis a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rom 12, 1 e 2
A dupla natureza peleja. O velho Adão, desobediente, carnal, inclinado ao pecado que deve ser mortificado na cruz; e o “Segundo Adão” Jesus Cristo, o “Renovo”, ao qual, obedecendo, teremos Nele, vida eterna.
Se, para a manutenção da vida natural em seu labor se diz que devemos matar um leão por dia, figura das cargas a ombrear, para de devida preservação da vida espiritual regenerada temos que matar a um Adão por dia.
Tipo aqueles vilões de “O Exterminador do Futuro” onde a coisa é desintegrada e seus pedaços se juntam e regeneram, assim, a natureza perversa do velho homem. Nunca morre, embora morta; sempre se regenera, embora degenerada. Ouçamos o grito de Paulo. “Miserável homem que sou! quem me livrará do corpo desta morte?” Rom 7;24
O “Renovo”; “Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor...” v 25
Nele, só Nele nossa absolvição; “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Cap 8;1
É Recorrente a figura do “Renovo” para falar do Salvador. “Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, das suas raízes um renovo frutificará.” Is 11;1 “Porque foi subindo como renovo perante ele...” Is 53;2 etc.
Não precisamos muito aprofundamento para entender que a palavra renovo significa; feito novo outra vez; regenerado.
Muitos fundem vida e existência como sinônimos; ou que, no prisma espiritual não é. Algo pode existir e estar envelhecido, decadente, ser apenas uma morte adiada. Se, a sentença que ameaçara a Adão fora: “No dia em que pecares certamente morrerás”, e, quando pecou seguiu existindo, embora, com medo de Deus, escondido, não é forçada a conclusão, antes, é lógica, que a morte espiritual não equivale à inexistência; mas, à separação do Criador.
Todo pecador em estado de rebeldia assemelha-se à certa igreja descrita em Apocalipse: “Tens nome de quem vive, mas, estás morto...” Apoc 3;1
O homem natural é só um morto existente que carece desesperadamente ouvir a Voz do Renovo se, quiser, enfim, ter vida. “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; os que ouvirem viverão.” Jo 5;25
Escutar demanda orelhas, tímpanos; mas, ouvir requer coração, obediência; esse é o sentido aqui.
Se, no âmbito das promessas porvir achamos “natural” que Deus “chame às coisas que não são como se já fossem”, dado o Seu Escopo Eterno, igualmente pode chamar aos existentes, de mortos, dada, a sina espiritual que lhes pesa.
Embora os calvinistas apregoem que nada temos a ver com a salvação; derivaria da eleição Soberana de Deus sem nenhuma participação nossa, a Bíblia equaciona o Novo Nascimento à recepção do Salvador, o que necessariamente é um ato voluntário.
“Pode um morto fazer escolhas”? Questionam. Um morto espiritual ajudado pelo Espírito Santo e pela Palavra de Deus, sim.
Não terá méritos pela salvação; será de graça, mas, a escolha de aceitar ou não; admitir seus pecados ou não, será sempre sua. “Veio para o que era Seu, os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no Seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.” Jo 1;11 a 13
Mas, se o “mérito” dos salvos é crer, a fé, um Dom de Deus, não teria Ele, feito tudo sozinho? Assim como a desobediência humana deu azo à queda, a obediência irrestrita ao “Renovo” é que nos lega a salvação.
Se, João ensina que, “O Verbo se fez carne e habitou entre nós” essa faceta foi necessária para Sua identificação conosco; “Visto como os filhos participam da carne e do sangue, também Ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda vida sujeitos à servidão.” Heb 2;14 e 15 Porém, a regeneração que propiciou requer a mortificação da carne, da vontade natural, para que, pela Sua Palavra a regeneração seja feita.
Paulo chamou essa mortificação de “sacrifício vivo;"
necessária em todos os aspectos para que possamos acessar à Vontade de Deus. “... apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que, experimenteis a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rom 12, 1 e 2
A dupla natureza peleja. O velho Adão, desobediente, carnal, inclinado ao pecado que deve ser mortificado na cruz; e o “Segundo Adão” Jesus Cristo, o “Renovo”, ao qual, obedecendo, teremos Nele, vida eterna.
Se, para a manutenção da vida natural em seu labor se diz que devemos matar um leão por dia, figura das cargas a ombrear, para de devida preservação da vida espiritual regenerada temos que matar a um Adão por dia.
Tipo aqueles vilões de “O Exterminador do Futuro” onde a coisa é desintegrada e seus pedaços se juntam e regeneram, assim, a natureza perversa do velho homem. Nunca morre, embora morta; sempre se regenera, embora degenerada. Ouçamos o grito de Paulo. “Miserável homem que sou! quem me livrará do corpo desta morte?” Rom 7;24
O “Renovo”; “Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor...” v 25
Nele, só Nele nossa absolvição; “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Cap 8;1
sexta-feira, 5 de abril de 2019
A Nudez dos Lobos
“Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize aos pastores: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar ovelhas?” Ez 34;2
Desde aqueles tempos, o desvio de função dos que deveriam servir ao Senhor. Invés do bom e velho serviço, o intrometido e egoísta servir-se. As ovelhas, o pretexto do ministério; o si mesmo, o motivo.
Sem nenhuma função ministerial, o mero pertencer à grei dos salvos demanda o inevitável “Negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.” Esses conseguem a “proeza” de galgar postos altos mesmo estando ainda mui aquém do básico para a salvação. Quem ainda padece a punção das carnais tendências como seria instrumento Divino para livrar aos cativos do mesmo mal?
De outra forma: Quem inda sofre com uma trave no olho como ajudaria outrem que tem um cisco?
Ora, O Salvador sintetizou toda a Lei em dois mandamentos: Amor a Deus e ao próximo; “o amor não busca os próprios interesses...” I Cor 13;5 Assim sendo, o egoísmo engajado é um estranho no ninho, não importa qual rótulo se use no frasco; pastor, bispo, apóstolo, reverendo, etc.
O esvaziamento de si mesmo é basilar pra salvação; o ministério pastoral não pode existir, deveras, estribado nos vícios que deveria combater.
Por isso a exortação para que imitemos espiritualmente ao Salvador; “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;” Fp 2;3 a 7
Basta ver o padrão de vida de muitos “pastores” modernos para constatar sem nenhum esforço que são pastores de si mesmos; que presenteiam-se com toda sorte de luxos, vaidades, superfluidades, enquanto, suas ovelhas em muitos casos, estão privadas do básico.
Quando lavou os pés aos discípulos, O Mestre ensinou que a vera grandeza consiste no serviço desinteressado, amoroso. Entretanto, muito do que vemos rotulado de pastores são pessoas sem noção; aceitam, quando não, buscam para si um tratamento de super stars em bisonha obscenidade espiritual.
Se, nossos lábios devem ser dutos por onde flui a Palavra do Senhor, “Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento; da sua boca devem os homens buscar a lei porque ele é o mensageiro do Senhor dos Exércitos.” Mal 2;7 Nosso agir deve ser o testemunho que, a doutrina que ensinamos é tão válida para terceiros quanto, para nós; dado que, a transformação que apregoamos vivemos já, como testifica nosso ser; “Não se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador; dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5;15 e 16
O Eterno levantar a um profeta para falar contra os pastores deveria ser alarmante por si só. Pois, isso testifica contra eles que, invés de fazer o devido trabalho, davam trabalho para O Senhor.
Lembra muitos legisladores que se elegem prometendo servir ao País; após eleitos atrapalham tudo o que podem servindo interesses mesquinhos. A mesma situação, pastores de si mesmos, que precisam a mesma repreensão.
Se, desejar o ministério, como definiu Paulo, é querer algo excelente, juntamente alistou ele os predicados que essa “excelência” requer; “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento...” I Tim 3;2 e 3
Quem ensina como disse Tiago, receberá uma cobrança maior; “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo. Porque todos nós tropeçamos em muitas coisas. Se, alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, poderoso para também refrear todo o corpo.” Tg 3;1 e 2
Há tantas possibilidades de ser ímpio; esses não se contentam com impiedade apenas; acrescem a ela a profanação das coisas santas. Por isso, o mais severo juízo.
Quando alguém sai em busca da coisa errada, muito provavelmente não precisa mudar sua busca, mas, seu ser; pois, bem disse Anatole France: “A moral do lobo é comer ovelhas; como a moral da ovelha é comer grama.” Facilmente se pode identificar os lobos; se, a aparência os camufla, a dieta os denuncia.
Desde aqueles tempos, o desvio de função dos que deveriam servir ao Senhor. Invés do bom e velho serviço, o intrometido e egoísta servir-se. As ovelhas, o pretexto do ministério; o si mesmo, o motivo.
Sem nenhuma função ministerial, o mero pertencer à grei dos salvos demanda o inevitável “Negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.” Esses conseguem a “proeza” de galgar postos altos mesmo estando ainda mui aquém do básico para a salvação. Quem ainda padece a punção das carnais tendências como seria instrumento Divino para livrar aos cativos do mesmo mal?
De outra forma: Quem inda sofre com uma trave no olho como ajudaria outrem que tem um cisco?
Ora, O Salvador sintetizou toda a Lei em dois mandamentos: Amor a Deus e ao próximo; “o amor não busca os próprios interesses...” I Cor 13;5 Assim sendo, o egoísmo engajado é um estranho no ninho, não importa qual rótulo se use no frasco; pastor, bispo, apóstolo, reverendo, etc.
O esvaziamento de si mesmo é basilar pra salvação; o ministério pastoral não pode existir, deveras, estribado nos vícios que deveria combater.
Por isso a exortação para que imitemos espiritualmente ao Salvador; “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;” Fp 2;3 a 7
Basta ver o padrão de vida de muitos “pastores” modernos para constatar sem nenhum esforço que são pastores de si mesmos; que presenteiam-se com toda sorte de luxos, vaidades, superfluidades, enquanto, suas ovelhas em muitos casos, estão privadas do básico.
Quando lavou os pés aos discípulos, O Mestre ensinou que a vera grandeza consiste no serviço desinteressado, amoroso. Entretanto, muito do que vemos rotulado de pastores são pessoas sem noção; aceitam, quando não, buscam para si um tratamento de super stars em bisonha obscenidade espiritual.
Se, nossos lábios devem ser dutos por onde flui a Palavra do Senhor, “Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento; da sua boca devem os homens buscar a lei porque ele é o mensageiro do Senhor dos Exércitos.” Mal 2;7 Nosso agir deve ser o testemunho que, a doutrina que ensinamos é tão válida para terceiros quanto, para nós; dado que, a transformação que apregoamos vivemos já, como testifica nosso ser; “Não se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador; dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5;15 e 16
O Eterno levantar a um profeta para falar contra os pastores deveria ser alarmante por si só. Pois, isso testifica contra eles que, invés de fazer o devido trabalho, davam trabalho para O Senhor.
Lembra muitos legisladores que se elegem prometendo servir ao País; após eleitos atrapalham tudo o que podem servindo interesses mesquinhos. A mesma situação, pastores de si mesmos, que precisam a mesma repreensão.
Se, desejar o ministério, como definiu Paulo, é querer algo excelente, juntamente alistou ele os predicados que essa “excelência” requer; “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento...” I Tim 3;2 e 3
Quem ensina como disse Tiago, receberá uma cobrança maior; “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo. Porque todos nós tropeçamos em muitas coisas. Se, alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, poderoso para também refrear todo o corpo.” Tg 3;1 e 2
Há tantas possibilidades de ser ímpio; esses não se contentam com impiedade apenas; acrescem a ela a profanação das coisas santas. Por isso, o mais severo juízo.
Quando alguém sai em busca da coisa errada, muito provavelmente não precisa mudar sua busca, mas, seu ser; pois, bem disse Anatole France: “A moral do lobo é comer ovelhas; como a moral da ovelha é comer grama.” Facilmente se pode identificar os lobos; se, a aparência os camufla, a dieta os denuncia.
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excelente obra deseja,
nudez dos lobos,
pastores de si mesmos,
servir
sábado, 30 de março de 2019
"Apenas" O Rei dos Reis
“Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.” Rom 5;1 e 2
O Feito de Cristo por nós deveria ser óbvio, entretanto, dado o agir de muitos que pregam por aí, nunca é demais recordar. Éramos inimigos de Deus e fomos reconciliados. Isso encerra a maravilhosa graça que, sendo injustos fomos imputados justos, apenas mediante a fé; fomos justificados. Afinal, Cristo “... por nossos pecados foi entregue e ressuscitou para nossa justificação.” Rom 4;25 Nós causamos Sua morte.
A real compreensão disso deveria obrar duas coisas. Primeiro deveríamos nos envergonhar de que a nossa maldade tenha custado tão alto preço à Justiça e Bondade Divinas. Diverso do dizer de alguns pavões da praça que o preço do resgate mensura nosso valor, na verdade mede a intensidade da maldade dos nossos pecados. Depois da vergonha seria esperável um sentimento de profunda gratidão ao que, pelo custo da própria vida, resgatou-nos.
Contudo, a sedução do “neo-evangelismo” moderno não mais se satisfaz com o “básico”. Paramentam suas mensagens com um calhamaço de acessórios de promessas fáceis, luzes, cores, coreografias, carnavais, unção disso ou daquilo; engodos materialistas que envergonham aos simplórios que pregam um Evangelho que oferece “apenas” Jesus Cristo. Antes que, o grato louvor Àquele que É Digno, as músicas na imensa maioria são antropocêntricas, egoístas, terrenas. O “Eu” que deveria ser mortificado inda dá as cartas nesse insano jogo travestido de cristianismo.
Invés de constrangimento e gratidão que deveriam habitar as nossas almas, há uma crassa falta de noção de gente que sente-se no direito de “decretar” “determinar” isso ou aquilo; uma vez que “filhos do Rei;” arvoram-se nos pretensos direitos de fruírem vidas de príncipes. Vergonha na cara, um deserto; presunção, um oceano.
Primeiro tivemos o surgimento da “Teologia da Libertação” onde inclinações políticas comunistas roubaram um verniz cristão para melhor engodar incautos fazendo parecer que as humanas e ímpias comichões seriam a Vontade de Deus; depois, importamos dos States a famigerada “Teologia da Prosperidade”, onde, invés de reconciliação com inimigos, o “Evangelho” remasterizado nem se importa muito com esse viés “secundário” da reconciliação; na verdade o que conta é que Deus nos desejaria enriquecer e empoderar na Terra.
Desgraçadamente “igrejas” proponentes dessa obscenidade enchem-se, enquanto, as que inda conservam a sóbria mensagem de reconciliação padecem dificuldades até para manter a membresia; quiçá, fazê-la crescer.
Esses dias foram vaticinados; “... haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos, repentina perdição. Muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. Por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas;” II Ped 2;1 a 3
A uma leitura superficial pareceria que nem se trata desses, afinal, pregam todos os seus descaminhos “em Nome de Jesus”; e os denunciados por Pedro agiriam negando ao “Senhor que os resgatou”. Ora, O Senhor desafiou pretensos seguidores a tomarem suas cruzes e segui-lo. Essas necessariamente demandam a mortificação das vontades naturais segundo o mundo, para, enfim, serem iluminadas e conduzidas pela Vontade Divina.
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rom 12;1 e 2
O Nome do Santo nos lábios e as cobiças naturais na mira é mais que negar ao Senhor; antes, é profaná-lo. “Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus; qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.” II Tim 2;19
Mais que uma mensagem falada, as veras testemunhas de Cristo têm uma mensagem vivida em seu modo de agir; “Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e coloca debaixo do alqueire, mas no velador; dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos céus.” At 5;14 a 16
Uma cidade edificada sobre um monte é algo que se não pode esconder; a vera conversão salta aos olhos naturais, tanto quanto, a apostasia exibe-se obscena ante a visão espiritual.
A restauração da amizade com Deus custou tão alto, trocaríamos isso por algumas moedas? Quem ainda confunde cascalho com diamantes precisa recuperar as vistas antes que, outro bem qualquer.
O Feito de Cristo por nós deveria ser óbvio, entretanto, dado o agir de muitos que pregam por aí, nunca é demais recordar. Éramos inimigos de Deus e fomos reconciliados. Isso encerra a maravilhosa graça que, sendo injustos fomos imputados justos, apenas mediante a fé; fomos justificados. Afinal, Cristo “... por nossos pecados foi entregue e ressuscitou para nossa justificação.” Rom 4;25 Nós causamos Sua morte.
A real compreensão disso deveria obrar duas coisas. Primeiro deveríamos nos envergonhar de que a nossa maldade tenha custado tão alto preço à Justiça e Bondade Divinas. Diverso do dizer de alguns pavões da praça que o preço do resgate mensura nosso valor, na verdade mede a intensidade da maldade dos nossos pecados. Depois da vergonha seria esperável um sentimento de profunda gratidão ao que, pelo custo da própria vida, resgatou-nos.
Contudo, a sedução do “neo-evangelismo” moderno não mais se satisfaz com o “básico”. Paramentam suas mensagens com um calhamaço de acessórios de promessas fáceis, luzes, cores, coreografias, carnavais, unção disso ou daquilo; engodos materialistas que envergonham aos simplórios que pregam um Evangelho que oferece “apenas” Jesus Cristo. Antes que, o grato louvor Àquele que É Digno, as músicas na imensa maioria são antropocêntricas, egoístas, terrenas. O “Eu” que deveria ser mortificado inda dá as cartas nesse insano jogo travestido de cristianismo.
Invés de constrangimento e gratidão que deveriam habitar as nossas almas, há uma crassa falta de noção de gente que sente-se no direito de “decretar” “determinar” isso ou aquilo; uma vez que “filhos do Rei;” arvoram-se nos pretensos direitos de fruírem vidas de príncipes. Vergonha na cara, um deserto; presunção, um oceano.
Primeiro tivemos o surgimento da “Teologia da Libertação” onde inclinações políticas comunistas roubaram um verniz cristão para melhor engodar incautos fazendo parecer que as humanas e ímpias comichões seriam a Vontade de Deus; depois, importamos dos States a famigerada “Teologia da Prosperidade”, onde, invés de reconciliação com inimigos, o “Evangelho” remasterizado nem se importa muito com esse viés “secundário” da reconciliação; na verdade o que conta é que Deus nos desejaria enriquecer e empoderar na Terra.
Desgraçadamente “igrejas” proponentes dessa obscenidade enchem-se, enquanto, as que inda conservam a sóbria mensagem de reconciliação padecem dificuldades até para manter a membresia; quiçá, fazê-la crescer.
Esses dias foram vaticinados; “... haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos, repentina perdição. Muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. Por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas;” II Ped 2;1 a 3
A uma leitura superficial pareceria que nem se trata desses, afinal, pregam todos os seus descaminhos “em Nome de Jesus”; e os denunciados por Pedro agiriam negando ao “Senhor que os resgatou”. Ora, O Senhor desafiou pretensos seguidores a tomarem suas cruzes e segui-lo. Essas necessariamente demandam a mortificação das vontades naturais segundo o mundo, para, enfim, serem iluminadas e conduzidas pela Vontade Divina.
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rom 12;1 e 2
O Nome do Santo nos lábios e as cobiças naturais na mira é mais que negar ao Senhor; antes, é profaná-lo. “Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus; qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.” II Tim 2;19
Mais que uma mensagem falada, as veras testemunhas de Cristo têm uma mensagem vivida em seu modo de agir; “Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e coloca debaixo do alqueire, mas no velador; dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos céus.” At 5;14 a 16
Uma cidade edificada sobre um monte é algo que se não pode esconder; a vera conversão salta aos olhos naturais, tanto quanto, a apostasia exibe-se obscena ante a visão espiritual.
A restauração da amizade com Deus custou tão alto, trocaríamos isso por algumas moedas? Quem ainda confunde cascalho com diamantes precisa recuperar as vistas antes que, outro bem qualquer.
domingo, 24 de março de 2019
As Feras Domadas
“Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti.” is 26;3
A Paz natural deriva de muitos fatores. Poderio militar superior de alguém com quem “temos paz”; satisfação circunstancial das necessidades de água e pasto; ignorância sobre o mal que nos fazem escondido: “O que os olhos não veem o coração não sente”; etc.
Normalmente, fatores externos, circunstanciais patrocinam a quietude nos âmbitos naturais, mesmo que, no interior do ser, muitas guerras ainda labutem. Tendem a equacionar mera calmaria com paz.
O Salvador fez questão de dizer que Sua Paz era diferente dessa rasteira, aparente, vulgar. “Deixo-vos a paz, Minha Paz vos dou; não vo-la dou como o mundo dá. Não se turbe vosso coração, nem se atemorize.” Jo 14;27
Diverso da “Paz” que se apóia em fatores laterais, a de Cristo firma-se na Sua Pessoa a despeito dos ventos que soprem ao redor. “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” Jo 16;33
Ela deriva de dois fatores: Justiça; a Sua em nosso favor, e confiança nossa na integridade Dele. “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti...” Pois, “O efeito da justiça será paz; a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” Is 32;17 Nele, “A misericórdia e a verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram.” Sal 85;10
Estarmos em paz com Deus, porém, nos indispõe com aquele que está em guerra; não raro, como os que o servem. “Adúlteros e adúlteras, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Ou cuidais que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?” Tg 4;4 e 5
Paz pela sua natureza é algo que se busca de modo oblíquo; sendo um efeito colateral da justiça, sem essa, não há aquela. Certa vez alguém me perguntou sobre meu trabalho: “Você gosta do que faz?” Eu disse que não. Essa filosofia confuciana que, “quem trabalha com o que gosta não trabalha nunca” parece bonita no papel; mas, na prática quase nunca funciona. A gente mete o peito n’água seja suja, seja limpa; faz “o que tem pra hoje” como se diz, porque gostamos do fruto do trabalho, o salário digno, não, do trabalho em si.
Igualmente, a busca pela paz com Deus, requer renúncias, crucificação de maus pendores, eventuais indisposições com familiares e amigos... mas, seu “fruto” que enseja uma consciência em silêncio e a bendita comunhão com O Santo compensa em muito ao seu custo.
Invés da enganosa calmaria aquela que camufla as internas batalhas, uma serenidade interior tal, que, nem todos os embates da agitação ímpia circunstante colocam em risco nossa paz.
O mundo é um imenso circo que empreende esforço para domar feras; Deus O Todo Poderoso transforma-as em ovelhas. As feras adestradas dependerão sempre de jaulas, do domador por perto, pois, nada garante que seus instintos ainda latentes não façam predadoras da plateia, uma vez soltas. Sua “paz” controla consequências sem tocar nas causas.
Num momento o enganador mor declarará que está tudo dominado; no instante seguinte, a bicharada “pacífica” eclodirá de novo numa guerra mundial. “Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição...” I Tess 5;3
Tratar consequências ignorando causas será eficaz como enxugar gelo. A impiedade autônoma é a causa de todas as guerras; enquanto essa não for tratada pela Cruz de Cristo, nada feito. “Eles tratam da ferida do meu povo como se ela não fosse grave. "Paz, paz", dizem, quando não há paz alguma.” Jr 8;11 “... os ímpios não têm paz, diz o Senhor.” Is 48;22
Acontece que, a impiedade é uma eterna declaração de guerra à Santidade Divina; e, invés de, rasteiramente concordarmos em não discordar, como pretendem os do ecumenismo, o homem que deveras anseia encontrar paz deve reconciliar-se com O Senhor, antes de tudo. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.” II Cor 5;19 e 20
Não ao pacífico, o de índole cordata; nem ao pacifista, o pensador anti-belicista; mas, ao pacificador; que promove à paz onde está em falta, a Palavra louva.
Por mais desmancha-prazer que um ministro idôneo pareça é um pacificador a serviço de uma causa santa. A volta do pródigo à casa paterna. “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus;” Mat 5;9
A Paz natural deriva de muitos fatores. Poderio militar superior de alguém com quem “temos paz”; satisfação circunstancial das necessidades de água e pasto; ignorância sobre o mal que nos fazem escondido: “O que os olhos não veem o coração não sente”; etc.
Normalmente, fatores externos, circunstanciais patrocinam a quietude nos âmbitos naturais, mesmo que, no interior do ser, muitas guerras ainda labutem. Tendem a equacionar mera calmaria com paz.
O Salvador fez questão de dizer que Sua Paz era diferente dessa rasteira, aparente, vulgar. “Deixo-vos a paz, Minha Paz vos dou; não vo-la dou como o mundo dá. Não se turbe vosso coração, nem se atemorize.” Jo 14;27
Diverso da “Paz” que se apóia em fatores laterais, a de Cristo firma-se na Sua Pessoa a despeito dos ventos que soprem ao redor. “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” Jo 16;33
Ela deriva de dois fatores: Justiça; a Sua em nosso favor, e confiança nossa na integridade Dele. “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti...” Pois, “O efeito da justiça será paz; a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” Is 32;17 Nele, “A misericórdia e a verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram.” Sal 85;10
Estarmos em paz com Deus, porém, nos indispõe com aquele que está em guerra; não raro, como os que o servem. “Adúlteros e adúlteras, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Ou cuidais que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?” Tg 4;4 e 5
Paz pela sua natureza é algo que se busca de modo oblíquo; sendo um efeito colateral da justiça, sem essa, não há aquela. Certa vez alguém me perguntou sobre meu trabalho: “Você gosta do que faz?” Eu disse que não. Essa filosofia confuciana que, “quem trabalha com o que gosta não trabalha nunca” parece bonita no papel; mas, na prática quase nunca funciona. A gente mete o peito n’água seja suja, seja limpa; faz “o que tem pra hoje” como se diz, porque gostamos do fruto do trabalho, o salário digno, não, do trabalho em si.
Igualmente, a busca pela paz com Deus, requer renúncias, crucificação de maus pendores, eventuais indisposições com familiares e amigos... mas, seu “fruto” que enseja uma consciência em silêncio e a bendita comunhão com O Santo compensa em muito ao seu custo.
Invés da enganosa calmaria aquela que camufla as internas batalhas, uma serenidade interior tal, que, nem todos os embates da agitação ímpia circunstante colocam em risco nossa paz.
O mundo é um imenso circo que empreende esforço para domar feras; Deus O Todo Poderoso transforma-as em ovelhas. As feras adestradas dependerão sempre de jaulas, do domador por perto, pois, nada garante que seus instintos ainda latentes não façam predadoras da plateia, uma vez soltas. Sua “paz” controla consequências sem tocar nas causas.
Num momento o enganador mor declarará que está tudo dominado; no instante seguinte, a bicharada “pacífica” eclodirá de novo numa guerra mundial. “Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição...” I Tess 5;3
Tratar consequências ignorando causas será eficaz como enxugar gelo. A impiedade autônoma é a causa de todas as guerras; enquanto essa não for tratada pela Cruz de Cristo, nada feito. “Eles tratam da ferida do meu povo como se ela não fosse grave. "Paz, paz", dizem, quando não há paz alguma.” Jr 8;11 “... os ímpios não têm paz, diz o Senhor.” Is 48;22
Acontece que, a impiedade é uma eterna declaração de guerra à Santidade Divina; e, invés de, rasteiramente concordarmos em não discordar, como pretendem os do ecumenismo, o homem que deveras anseia encontrar paz deve reconciliar-se com O Senhor, antes de tudo. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.” II Cor 5;19 e 20
Não ao pacífico, o de índole cordata; nem ao pacifista, o pensador anti-belicista; mas, ao pacificador; que promove à paz onde está em falta, a Palavra louva.
Por mais desmancha-prazer que um ministro idôneo pareça é um pacificador a serviço de uma causa santa. A volta do pródigo à casa paterna. “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus;” Mat 5;9
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domingo, 17 de março de 2019
A "feiura" de Jesus
“A glória desta última casa será maior que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos; neste lugar darei a paz...” Ag 2;9
A segunda casa, então, era o segundo templo que era construído, dada a destruição do primeiro, pelos exércitos babilônios. A Glória referida tinha a ver, em parte, com o portento da própria edificação, ornamentada com recursos Daquele que possui a prata e o ouro; mas, sobretudo, porque naquela casa seria apresentado O Príncipe da Paz; “... neste lugar darei a paz, diz O Senhor...”
Lá no oitavo dia de vida O Messias foi apresentado; aos trinta anos se apresentou interpretando um texto de Isaías ao Seu respeito; depois travou embates com Escribas, Fariseus Saduceus...
O fato de que Deus daria a paz não significa que a mesma seria recebida nos termos Dele; não foi; como lamentou o próprio Salvador; “Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos.” Luc 19;41 e 42
Parece que a rejeição não derivou de uma aversão pela paz em si; mas, de uma dificuldade de visão; a Dádiva Divina esteve de algum modo “encoberta” aos olhos. À sua rejeição e perseguição ao Messias estava anexa uma maldição que trazia exatamente isso: Cegueira. “Escureçam-se seus olhos, para que não vejam; faze com que os seus lombos tremam constantemente.” Sal 69;23
Quando Isaías pintou a “feiura” do Messias que “justificou” Sua rejeição, não devemos entender literalmente como se tratando de lapsos físicos. “... não tinha beleza nem formosura, olhando nós para Ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos; como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, não fizemos dele caso algum.” Is 53;2 e 3
Se, fosse uma pessoa de traços disformes, cuja presença fosse desagradável não seria ovacionado por uma multidão quando da Entrada Triunfal em Jerusalém. O silêncio dos quatro repórteres sobre seus traços são fortes indícios de que Ele era uma pessoa normal, nesse quesito.
Quando O Profeta diz que Ele “não tinha beleza nem formosura... boa aparência...” provavelmente alegoriza ao apreço que fariam de Sua Doutrina; a mesma em momento algum lhes aparentou desejável. Não esperavam um pobretão oriundo da Galileia; tampouco, andando sem exército, desarmado, falando de amor, perdão, até mesmo, para os opressores romanos. Pior: Chamando de hipócritas aos veneráveis religiosos e prometendo precedência no Reino às prostitutas e publicanos. Isso era feio demais; indesejável.
A suma é que Deus deu O Príncipe da Paz em termos que eles não queriam; aí, sendo chamados a votar num “concurso de beleza” entre Cristo e um assassino, preferiram esse.
A sina deles figura à de muitos nos dias atuais. Também desejam paz com Deus; porém, recusam os termos propostos; Reino dos Céus? Tamo junto! Cruz? Tô fora!
Pedro chamou ao próprio corpo de tabernáculo, o qual deixaria na morte; disse ainda que somos casas espirituais. “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual, sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Ped 2;5
Nosso “primeiro templo” foi destruído pelo pecado na queda; também necessitamos da reconstrução espiritual recebendo ao Príncipe da Paz. Isso foi chamado pelo Salvador de “Novo nascimento”. Se, após o desterro da queda tendemos ao egoísmo autônomo, independente, na regeneração somos desafiados a voltar ao começo; viver de modo a agradar a Deus. “Oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus...”
Nada a ver com ofertar dinheiro pra ganhar mais dinheiro como ensinam certos patifes; antes, sacrificar na cruz, às vontades enfermas cambiando-as pela de Deus; “... apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Rom 12;1 e 2
Como no templo aquele, nossa glória depende da presença do Príncipe da Paz, ao qual, recebendo nossa visão será ampliada.
Foi a beleza da Santidade do Senhor que o fez indesejável aos que viviam longo consórcio com a feiura do pecado. “... a luz veio ao mundo; os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;19 e 20
Os que são reedificados Nele, o veem, enfim, como de fato É. “... adorai o Senhor na beleza da santidade.” Sal 29;2
A segunda casa, então, era o segundo templo que era construído, dada a destruição do primeiro, pelos exércitos babilônios. A Glória referida tinha a ver, em parte, com o portento da própria edificação, ornamentada com recursos Daquele que possui a prata e o ouro; mas, sobretudo, porque naquela casa seria apresentado O Príncipe da Paz; “... neste lugar darei a paz, diz O Senhor...”
Lá no oitavo dia de vida O Messias foi apresentado; aos trinta anos se apresentou interpretando um texto de Isaías ao Seu respeito; depois travou embates com Escribas, Fariseus Saduceus...
O fato de que Deus daria a paz não significa que a mesma seria recebida nos termos Dele; não foi; como lamentou o próprio Salvador; “Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos.” Luc 19;41 e 42
Parece que a rejeição não derivou de uma aversão pela paz em si; mas, de uma dificuldade de visão; a Dádiva Divina esteve de algum modo “encoberta” aos olhos. À sua rejeição e perseguição ao Messias estava anexa uma maldição que trazia exatamente isso: Cegueira. “Escureçam-se seus olhos, para que não vejam; faze com que os seus lombos tremam constantemente.” Sal 69;23
Quando Isaías pintou a “feiura” do Messias que “justificou” Sua rejeição, não devemos entender literalmente como se tratando de lapsos físicos. “... não tinha beleza nem formosura, olhando nós para Ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos; como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, não fizemos dele caso algum.” Is 53;2 e 3
Se, fosse uma pessoa de traços disformes, cuja presença fosse desagradável não seria ovacionado por uma multidão quando da Entrada Triunfal em Jerusalém. O silêncio dos quatro repórteres sobre seus traços são fortes indícios de que Ele era uma pessoa normal, nesse quesito.
Quando O Profeta diz que Ele “não tinha beleza nem formosura... boa aparência...” provavelmente alegoriza ao apreço que fariam de Sua Doutrina; a mesma em momento algum lhes aparentou desejável. Não esperavam um pobretão oriundo da Galileia; tampouco, andando sem exército, desarmado, falando de amor, perdão, até mesmo, para os opressores romanos. Pior: Chamando de hipócritas aos veneráveis religiosos e prometendo precedência no Reino às prostitutas e publicanos. Isso era feio demais; indesejável.
A suma é que Deus deu O Príncipe da Paz em termos que eles não queriam; aí, sendo chamados a votar num “concurso de beleza” entre Cristo e um assassino, preferiram esse.
A sina deles figura à de muitos nos dias atuais. Também desejam paz com Deus; porém, recusam os termos propostos; Reino dos Céus? Tamo junto! Cruz? Tô fora!
Pedro chamou ao próprio corpo de tabernáculo, o qual deixaria na morte; disse ainda que somos casas espirituais. “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual, sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Ped 2;5
Nosso “primeiro templo” foi destruído pelo pecado na queda; também necessitamos da reconstrução espiritual recebendo ao Príncipe da Paz. Isso foi chamado pelo Salvador de “Novo nascimento”. Se, após o desterro da queda tendemos ao egoísmo autônomo, independente, na regeneração somos desafiados a voltar ao começo; viver de modo a agradar a Deus. “Oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus...”
Nada a ver com ofertar dinheiro pra ganhar mais dinheiro como ensinam certos patifes; antes, sacrificar na cruz, às vontades enfermas cambiando-as pela de Deus; “... apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Rom 12;1 e 2
Como no templo aquele, nossa glória depende da presença do Príncipe da Paz, ao qual, recebendo nossa visão será ampliada.
Foi a beleza da Santidade do Senhor que o fez indesejável aos que viviam longo consórcio com a feiura do pecado. “... a luz veio ao mundo; os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;19 e 20
Os que são reedificados Nele, o veem, enfim, como de fato É. “... adorai o Senhor na beleza da santidade.” Sal 29;2
sábado, 16 de março de 2019
A "Distância" de Deus
“Por que estás ao longe, Senhor? Por que te escondes nos tempos de angústia?” Sal 10;1
As coisas vistas da perspectiva humana devem ser analisadas como tais; isto é: Como o homem as percebe, mesmo que, não seja necessariamente assim.
Na percepção do salmista O Senhor estava longe quando ele escrevia. O contexto imediato mostra que o “distanciamento” do Santo se notava pela permissão da prosperidade e arrogância dos ímpios, pois, perseguiam aos pobres e ficavam impunes.
Mesmo inquirindo o porquê, dessa “omissão” Divina, não deixou de encerrar seu escrito com esperança no “Juiz de toda a Terra”; “Senhor, tu ouviste os desejos dos mansos; confortarás seus corações; teus ouvidos estarão abertos para eles; Para fazer justiça ao órfão, ao oprimido, a fim de que o homem da terra não prossiga mais em usar da violência.” Vs 17 e 18
A violência dos maus era a característica mais visível do “estar longe” de Deus. Quantas vezes, após uma catástrofe qualquer as pessoas perguntam por Deus, como se, fosse Ele o responsável?
A rigor, sendo Onipresente é impossível O Eterno estar distante de qualquer paragem; entretanto, como nos fez arbitrários no direito, e consequentes no dever, permite nossos voos na direção que nos aprouver, mesmo que esses sejam para pousarmos sobre os ramos da injustiça.
Se, a retribuição fosse imediata não haveria tempo para arrependimento, tampouco, perdão; duas coisas Suas, que O Altíssimo deseja vislumbrar em nós. “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito vosso Pai que está nos céus.” Mat 5;48
Essa dádiva que permite uma reflexão posterior aos feitos, ou, o vislumbre das consequências, que deveria nos ensinar a ver melhor, tem sido usada pela maioria como permissão, incentivo até, para pecar ainda mais; como se, o “afastamento” eventual do Santo equivalesse à inexistência; quiçá, conivência com os atos maus. “Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal.” Ecl 8;11
Porém, Salomão não via essa permissão longânime como patrocinadora da maldade humana, antes, tinha certeza que haveria a devida recompensa; “Ainda que o pecador faça o mal cem vezes, os dias se lhe prolonguem, contudo, eu sei com certeza, que bem sucede aos que temem a Deus, aos que temem diante Dele.” V 12
Quando uma injustiça qualquer está acontecendo, concomitantemente ocorrem duas coisas; seu agente “entesoura” juízo contra si; “Segundo tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus;” Rom 2;5 e seu paciente, que, eventualmente padece “sede de justiça” deposita “créditos” para o porvir, onde, enfim, será saciado. “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;” Mat 5;6
As tribulações que sofremos não são inteiramente mal. Isto é: Aquele que faz com que “todas as coisas contribuam juntamente para o bem dos que amam a Deus” converte dores em frutos; “... tribulação produz paciência, a paciência, experiência e a experiência a esperança. A esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” Rom 5;4 e 5
Notemos que, o contraponto às injustiças que nos atribulam não é a justiça imediata, o que poderia requerer nossa “lógica”; antes, o Amor de Deus em nós.
Pois, assim como esse mesmo Amor tolerou por muito tempo nossas falhas a espera que nos arrependêssemos, agora, atuando em nós deve sofrer as falhas dos semelhantes pelo mesmo motivo. Eis a causa altruísta necessária da nossa sede de justiça, eventual!
Todavia, é comum vislumbrarmos o desejo de vingança em frases “filosóficas” tipo: “Que Deus te dê em dobro tudo o que me desejares”. Ora, um verdadeiro servo de Deus deve aprender a perdoar assim como foi perdoado. Se, seus desejos contra desafetos forem de vingança, o perdão de Deus ainda não foi recebido em seu doentio e ímpio coração.
Além disso, independente do arrependimento dos que nos prejudicam, ou, não, inserimos que estamos num mundo dual, de luz e trevas, verdade e mentira, saúde e doença, vida e morte, etc. conhecer os dois lados da moeda é necessário para que tenhamos têmpera para o triunfo no “bom combate” como disse Paulo. “No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque Deus fez este em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele.” Ecl 7;14
Quando Deus parece distante é porque focamos com a lupa natural; quem tem olhos espirituais vê o livramento onde parece existir apenas desgraça. “... Senhor; peço-te que lhe abras os olhos, para que veja...” II Rs 6;7
As coisas vistas da perspectiva humana devem ser analisadas como tais; isto é: Como o homem as percebe, mesmo que, não seja necessariamente assim.
Na percepção do salmista O Senhor estava longe quando ele escrevia. O contexto imediato mostra que o “distanciamento” do Santo se notava pela permissão da prosperidade e arrogância dos ímpios, pois, perseguiam aos pobres e ficavam impunes.
Mesmo inquirindo o porquê, dessa “omissão” Divina, não deixou de encerrar seu escrito com esperança no “Juiz de toda a Terra”; “Senhor, tu ouviste os desejos dos mansos; confortarás seus corações; teus ouvidos estarão abertos para eles; Para fazer justiça ao órfão, ao oprimido, a fim de que o homem da terra não prossiga mais em usar da violência.” Vs 17 e 18
A violência dos maus era a característica mais visível do “estar longe” de Deus. Quantas vezes, após uma catástrofe qualquer as pessoas perguntam por Deus, como se, fosse Ele o responsável?
A rigor, sendo Onipresente é impossível O Eterno estar distante de qualquer paragem; entretanto, como nos fez arbitrários no direito, e consequentes no dever, permite nossos voos na direção que nos aprouver, mesmo que esses sejam para pousarmos sobre os ramos da injustiça.
Se, a retribuição fosse imediata não haveria tempo para arrependimento, tampouco, perdão; duas coisas Suas, que O Altíssimo deseja vislumbrar em nós. “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito vosso Pai que está nos céus.” Mat 5;48
Essa dádiva que permite uma reflexão posterior aos feitos, ou, o vislumbre das consequências, que deveria nos ensinar a ver melhor, tem sido usada pela maioria como permissão, incentivo até, para pecar ainda mais; como se, o “afastamento” eventual do Santo equivalesse à inexistência; quiçá, conivência com os atos maus. “Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal.” Ecl 8;11
Porém, Salomão não via essa permissão longânime como patrocinadora da maldade humana, antes, tinha certeza que haveria a devida recompensa; “Ainda que o pecador faça o mal cem vezes, os dias se lhe prolonguem, contudo, eu sei com certeza, que bem sucede aos que temem a Deus, aos que temem diante Dele.” V 12
Quando uma injustiça qualquer está acontecendo, concomitantemente ocorrem duas coisas; seu agente “entesoura” juízo contra si; “Segundo tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus;” Rom 2;5 e seu paciente, que, eventualmente padece “sede de justiça” deposita “créditos” para o porvir, onde, enfim, será saciado. “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;” Mat 5;6
As tribulações que sofremos não são inteiramente mal. Isto é: Aquele que faz com que “todas as coisas contribuam juntamente para o bem dos que amam a Deus” converte dores em frutos; “... tribulação produz paciência, a paciência, experiência e a experiência a esperança. A esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” Rom 5;4 e 5
Notemos que, o contraponto às injustiças que nos atribulam não é a justiça imediata, o que poderia requerer nossa “lógica”; antes, o Amor de Deus em nós.
Pois, assim como esse mesmo Amor tolerou por muito tempo nossas falhas a espera que nos arrependêssemos, agora, atuando em nós deve sofrer as falhas dos semelhantes pelo mesmo motivo. Eis a causa altruísta necessária da nossa sede de justiça, eventual!
Todavia, é comum vislumbrarmos o desejo de vingança em frases “filosóficas” tipo: “Que Deus te dê em dobro tudo o que me desejares”. Ora, um verdadeiro servo de Deus deve aprender a perdoar assim como foi perdoado. Se, seus desejos contra desafetos forem de vingança, o perdão de Deus ainda não foi recebido em seu doentio e ímpio coração.
Além disso, independente do arrependimento dos que nos prejudicam, ou, não, inserimos que estamos num mundo dual, de luz e trevas, verdade e mentira, saúde e doença, vida e morte, etc. conhecer os dois lados da moeda é necessário para que tenhamos têmpera para o triunfo no “bom combate” como disse Paulo. “No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque Deus fez este em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele.” Ecl 7;14
Quando Deus parece distante é porque focamos com a lupa natural; quem tem olhos espirituais vê o livramento onde parece existir apenas desgraça. “... Senhor; peço-te que lhe abras os olhos, para que veja...” II Rs 6;7
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dia da prosperidade,
entesourar ira,
o bom combate,
olhos espirituais,
sede de justiça,
sede perfeitos,
tribulação
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