“Não subistes às brechas, nem reparastes o muro para a casa de Israel, para estardes firmes na peleja no dia do Senhor.” Ez 13;5
Diatribe do Senhor contra falsos profetas mediante Ezequiel. O Eterno não os chamou de mentirosos estritamente, ainda que, o eram. Antes, foi além; às consequências das mentiras que obraram por desarmar espíritos em relação ao que era necessário, (estar firmes na peleja) deixando-os assim, como cidade vulnerável aos ataques do inimigo. “Não subistes às brechas, nem reparastes o muro...” Naquele contexto, o triunfo dos inimigos sobre Israel sempre decorria de juízo por desobediência. Assim, reparar as brechas seria exortar ao arrependimento, não, literalmente consertar a um muro.
O povo escolhera para si um modo de vida contrário aos Divinos preceitos; o papel de um profeta veraz seria denunciar a apostasia e acenar com o juízo; entretanto, “... andam enganando meu povo, dizendo: Paz, não havendo paz; quando um edifica uma parede, outros a cobrem com argamassa não temperada;” V 10
Desgraçadamente as pessoas tendem a ser solidárias no erro, mais que, na virtude. Um profetiza falso, outro, (movido mais pelo sabor fácil da falsidade, que o sóbrio da verdade) vem e corrobora; “Um edifica uma parede, outros a cobrem com argamassa...”
Profetas idôneos como Isaías, Jeremias, Ezequiel, Elias, etc. sempre foram águias solitárias, invariavelmente resistidos por falsos profetas.
Claro que é mais fácil e popular falar ao povo incauto sobre benesses e livramentos supostamente prometidos por Deus, malgrado a apostasia dos ouvintes, que, denunciar isso; dar a cara a tapa por desejar ser fiel, medicinal, não, popular.
Ora, em se tratando de labor, por exemplo, optarmos pelo método mais fácil é inteligente, óbvio. Quem usaria um serrote dispondo de uma serra elétrica para cortar madeira? Entretanto, quando está em jogo a vida, nunca será a facilidade o método de escolha sábia, antes, a eficácia. Não importa se o remédio é amargo, desde que cure.
As impressões sensoriais também costumam ser falsas profetisas, atendo-se ao agradável em lugar do veraz; “Há um caminho que ao homem parece direito, mas, o fim dele são caminhos da morte.” Prov 14;12
Não é à facilidade da caminhada, pois, que devemos nos ater; mas, aonde leva o caminho que estamos trilhando. Se, eventualmente um nos parece direito, e, no fim se revelará mortal, confiar em nossas próprias percepções é mais que aquiescer ao engano; é suicídio.
A colisão da mentira aceita pelo homem, contra a cidadela da verdade fez brechas no muro da comunhão Divino-humana; a sugestão assassina, “Vós sereis como Deus sabendo o bem e o mal”, ensejou uma enfermidade mortal. Hoje diz: “O poste mijou no cachorro”. Ou seja: A alma que deveria andar submissa ao espírito, com a morte espiritual decorrente do pecado, assumiu o comando; invés de ter O Divino Saber por Absoluto, passou a absolutizar suas próprias paixões enfermas.
Desse modo, o aprazível passou a ser o “bem”, inda que mortal, enquanto, o sóbrio, prudente o “mal”.
Como somos racionais, nossas ações todas derivam de resoluções; esboçamo-las primeiro nos pensamentos, recebemos o aplauso da vontade, e, como boi ao matadouro rumamos ao encontro do pecado.
Sabendo disso, O Criador, antes de uma mudança comportamental demanda um câmbio mental, espiritual, onde, as diretrizes Dele, outra vez sejam nossas; não, a pretensa e suicida autonomia proposta pelo traidor. “Deixe o ímpio seu caminho, o homem maligno seus pensamentos, e se converta ao Senhor que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque os meus pensamentos não são os vossos; nem, os vossos caminhos os meus; diz o Senhor.” Is 55;7 e 8
Assim, figuradamente cada um de nós é uma cidade murada, cujos muros estão cheios de brechas (pecados); dentro dela, dezenas de falsos profetas (prazeres) garantem-nos que somos “do bem;” estamos em paz com Deus.
Nos dias de Ezequiel, um intercessor idôneo bastaria ao Eterno; “Busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro; estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que Eu não a destruísse; porém, ninguém achei.” Ez 22;30
O Mediador, então, em falta veio; “... Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” I Tim 2;5
Contudo, para que Sua intercessão, seja eficaz para conosco devemos estar identificados nEle em submissão; como disse: “Tomai sobre vós o meu jugo...”
Haverá em nosso entorno dezenas de “profetas” para atiçar carnais predileções; mas, daríamos a eles assento de juízes hoje, se, no juízo serão apenas réus?
Não se trata de abstração filosófica, mas, de vida ou morte mesmo, por trágico que pareça; a escolha sempre será nossa, entre os que rebocam nossas inúteis paredes rachadas, ou, O que funda nossa casa na Rocha.
sábado, 24 de novembro de 2018
domingo, 18 de novembro de 2018
Nuances do Juízo
“Um rio de fogo manava, saía de diante Dele; milhares de milhares O serviam; milhões de milhões assistiam diante Dele; assentou-se o juízo e abriram-se os livros.” Dan 7;10
O Tribunal de Deus visto por Daniel. Invés de uma plateia de curiosos, quiçá, parentes dos réus, ou, estudantes de direito, milhões de servos contemplando à Justiça do Supremo.
Não há menção de testemunhas, quer de defesa, quer de acusação. Segundo a Palavra, essas serão nossas obras, os nossos feitos.
Em cada uma das sete cartas no Apocalipse O Senhor afirma: “Conheço as tuas obras”. Então, invés de testemunhas colocando a mão sobre A Bíblia e jurando dizer tão somente a verdade, o Tribunal Eterno exporá a verdade; os nossos feitos; “... assentou-se o juízo e abriram-se os livros.”
“Vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus e abriram-se os livros; abriu-se outro livro, que é o da vida. (Se, o julgamento será para mortos, o Livro da Vida será aberto apenas, como testemunho que o nome do réu não consta lá) Os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas ‘nos’ livros, segundo suas obras.” Apoc 20;12
Por que julgar mortos? Já estão mortos. A Bíblia chama mortos espirituais, os alienados a Deus e Sua Vontade. Jamais confunde existência com, vida. Daí que, a pregação de Cristo é para que mortos ouçam; “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; os que a ouvirem viverão. Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo.” Jo 5;25 e 26
Os que ouvem “nascem de novo... passam da morte para vida...” os demais seguem mortos. Isto é: Separados de Deus.
Lá essa cantilena insuportável dos julgamentos tipo; “eu não sabia disso, foi fulano (a); desconheço; não é meu...” etc. não haverá. Há um registro fidedigno de cada ato; serão apenas lidos no juízo da Verdade, depois, proferida a sentença sem apelação.
Mas, a salvação não é pela graça mediante a fé, a despeito das obras? Como então, o julgamento segundo as obras? Sim, salvação é. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; isto não vem de vós, é dom de Deus. Nem das obras, para que ninguém se glorie;” Ef 2;8 e 9
Acontece que aquele tribunal não está tratando de salvação. Apenas, de justiça. Aos que recusaram a Graça só restará o devido salário. “Porque o salário do pecado é a morte, mas, o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” Rom 6;23 Por isso, o banimento dos ímpios é chamado de “segunda morte”.
Quando ouvimos o convite à salvação e aceitamos como veraz o testemunho que, “... todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;” Rom 3;23 Somos desafiados ao arrependimento; a nos identificar com Cristo; tomar nossa cruz mortificando aos desejos pecaminosos. Feito isso julgamos a nós mesmos como dignos de morte, carentes do Salvador; “... se nós julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.” I Cor 11;31
Feito isso passamos a “estar em Cristo” para a salvação já não há julgamento; “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas, segundo o Espírito.” Rom 8;1 Finda o julgamento e começa o compromisso de não andar segundo a carne, mas, segundo O Espírito.
Identificação com Cristo na morte e na vida; “... fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos em novidade de vida.” Rom 6;4
As obras dos salvos contam; testificam da sua fé; “... mostra-me tua fé sem as obras, e te mostrarei a minha fé pelas obras.” Tg 2;18 As boas obras são o caminho natural pelo qual os servos de Deus devem trilhar; “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais, Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2;10
Cada dia somos desafiados a escolhas de consequências eternas; ou, nos rendemos a Cristo e perseveramos para ter nosso nome no Livro da Vida, ou, vivemos cada um do seu jeito, tendo os feitos arrolados nos livros para o dia do juízo final.
Lá não há jeitinho, recursos, chicanas, testemunhas dúbias, procrastinação... Ao fiel, justificação; ao ímpio, condenação. “Longe de ti que faças isso; que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti. Não faria justiça o Juiz de Toda a Terra?” Gen 18;25
Acredite no Amor de Deus, pois; mas, jamais duvide da Sua Justiça.
O Tribunal de Deus visto por Daniel. Invés de uma plateia de curiosos, quiçá, parentes dos réus, ou, estudantes de direito, milhões de servos contemplando à Justiça do Supremo.
Não há menção de testemunhas, quer de defesa, quer de acusação. Segundo a Palavra, essas serão nossas obras, os nossos feitos.
Em cada uma das sete cartas no Apocalipse O Senhor afirma: “Conheço as tuas obras”. Então, invés de testemunhas colocando a mão sobre A Bíblia e jurando dizer tão somente a verdade, o Tribunal Eterno exporá a verdade; os nossos feitos; “... assentou-se o juízo e abriram-se os livros.”
“Vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus e abriram-se os livros; abriu-se outro livro, que é o da vida. (Se, o julgamento será para mortos, o Livro da Vida será aberto apenas, como testemunho que o nome do réu não consta lá) Os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas ‘nos’ livros, segundo suas obras.” Apoc 20;12
Por que julgar mortos? Já estão mortos. A Bíblia chama mortos espirituais, os alienados a Deus e Sua Vontade. Jamais confunde existência com, vida. Daí que, a pregação de Cristo é para que mortos ouçam; “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; os que a ouvirem viverão. Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo.” Jo 5;25 e 26
Os que ouvem “nascem de novo... passam da morte para vida...” os demais seguem mortos. Isto é: Separados de Deus.
Lá essa cantilena insuportável dos julgamentos tipo; “eu não sabia disso, foi fulano (a); desconheço; não é meu...” etc. não haverá. Há um registro fidedigno de cada ato; serão apenas lidos no juízo da Verdade, depois, proferida a sentença sem apelação.
Mas, a salvação não é pela graça mediante a fé, a despeito das obras? Como então, o julgamento segundo as obras? Sim, salvação é. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; isto não vem de vós, é dom de Deus. Nem das obras, para que ninguém se glorie;” Ef 2;8 e 9
Acontece que aquele tribunal não está tratando de salvação. Apenas, de justiça. Aos que recusaram a Graça só restará o devido salário. “Porque o salário do pecado é a morte, mas, o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” Rom 6;23 Por isso, o banimento dos ímpios é chamado de “segunda morte”.
Quando ouvimos o convite à salvação e aceitamos como veraz o testemunho que, “... todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;” Rom 3;23 Somos desafiados ao arrependimento; a nos identificar com Cristo; tomar nossa cruz mortificando aos desejos pecaminosos. Feito isso julgamos a nós mesmos como dignos de morte, carentes do Salvador; “... se nós julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.” I Cor 11;31
Feito isso passamos a “estar em Cristo” para a salvação já não há julgamento; “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas, segundo o Espírito.” Rom 8;1 Finda o julgamento e começa o compromisso de não andar segundo a carne, mas, segundo O Espírito.
Identificação com Cristo na morte e na vida; “... fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos em novidade de vida.” Rom 6;4
As obras dos salvos contam; testificam da sua fé; “... mostra-me tua fé sem as obras, e te mostrarei a minha fé pelas obras.” Tg 2;18 As boas obras são o caminho natural pelo qual os servos de Deus devem trilhar; “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais, Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2;10
Cada dia somos desafiados a escolhas de consequências eternas; ou, nos rendemos a Cristo e perseveramos para ter nosso nome no Livro da Vida, ou, vivemos cada um do seu jeito, tendo os feitos arrolados nos livros para o dia do juízo final.
Lá não há jeitinho, recursos, chicanas, testemunhas dúbias, procrastinação... Ao fiel, justificação; ao ímpio, condenação. “Longe de ti que faças isso; que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti. Não faria justiça o Juiz de Toda a Terra?” Gen 18;25
Acredite no Amor de Deus, pois; mas, jamais duvide da Sua Justiça.
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sábado, 17 de novembro de 2018
Os ladrões e a Vida
“O ladrão não vem senão a roubar, matar e destruir; Eu vim para que tenham vida; e a tenham com abundância.” Jo 10;10
Tendemos a ler isso de um jeito simplista; Jesus, o Dom da Vida; o inimigo, o ladrão. E não é assim? Num sentido amplo é. Porém, há algumas letras miúdas no contrato.
Se, todo agente do mal, em última análise, serve a Satanás, como ele atua convém conhecer, para não sermos vitimados também. Embora a inspiração deles seja maligna, e, não devamos lutar “contra carne e sangue” são pessoas de carne e sangue que fazem o trabalho sujo do ladrão.
Olhando o contexto imediato veremos que, O Senhor contrapõe-se aos mercenários que “cuidam” das ovelhas por interesse; esses representam o ladrão; são ladrões. “Eu sou O Bom Pastor; O Bom Pastor dá sua vida pelas ovelhas. Mas, o mercenário que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, deixa as ovelhas, foge; o lobo as arrebata e dispersa. Ora, o mercenário foge, porque é mercenário; não tem cuidado das ovelhas.” Vs 11 a 13
Antes Dele surgiram uns pretendendo ser O Messias, não apenas pastores, como muitos falsos que vieram após, usando Seu Nome, e, o fazendo por motivos vis. Ele mencionou de passagem, usurpadores, então, pretéritos; “Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas, as ovelhas não os ouviram.” V 8
Nem precisamos de uma pesquisa extra-bíblica para encontrar exemplares de pretensos Messias que surgiram antes de Jesus Cristo; “Porque antes destes dias levantou-se Teudas, dizendo ser alguém; a este se ajuntou o número de uns quatrocentos homens; o qual foi morto; todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos; reduzidos a nada. Depois se levantou Judas, o galileu, nos dias do alistamento e levou muito povo após si; mas, também pereceu; todos que lhe deram ouvidos foram dispersos.” Atos 5;36 e 37
O segundo, Judas Galileu apareceu “nos dias do alistamento”; Foi exatamente quando Jesus nasceu; Por certo a história dos pastores no campo com o relato angélico da chegada do Messias, a visita dos sábios do oriente causaram excitação. O tal, inchado em sua carnal pretensão aproveitou o ensejo para arranjar seguidores. Os ladrões modernos, também tripudiam da excitação das multidões; encenam falsas curas e arrecadam verdadeiras fortunas, eficazes que são no ofício de ladrões.
Dois “Messias” que trouxeram morte e destruição aos seus seguidores, invés de vida eterna.
Entretanto, não é só no que tange ao ladrão que muitos leem o verso aquele de modo superficial. “... Eu vim para que tenham vida, e vida com abundância.” Essa parte tem sido torcida como se, vida com abundância significasse fartura; construindo elaboradas falácias os ladrões têm deitado e rolado, justo, sobre o texto que os denuncia.
Quando foi chamado a interferir num espólio, O Senhor advertiu: “Acautelai-vos da avareza; pois, a vida de cada um não consiste na abundância do que possui.” Luc 12;15
A abundância de vida que Ele prometeu não tem a ver com fartura de bens terrenos; aliás, aludiu ao que colhera farta safra, armazenara muitos bens, contudo, era pobre, por faltar-lhe a riqueza da vida. “... Louco! esta noite te pedirão tua alma; e, o que tens preparado para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e, não é rico para com Deus.” Luc 12;20 e 21
Necessária a conclusão que, vida com abundância equivale a ser rico espiritual. Tanto que, O Salvador ordenou que se buscasse prioritariamente isso; não os meios de subsistência; “Mas, buscai primeiro o Reino de Deus e Sua justiça; todas essas coisas vos serão acrescentadas.” Mat 6;33
O Calvário, paralelo à nossa salvação trouxe o exemplo do ladrão que, passou a vida em busca das demais coisas por meios ilícitos; num momento de arrependimento, “morreu” rico; digo, passou da morte para a vida marcando um encontro com O Senhor no paraíso.
Como lhe foi necessária a soturna sombra da morte para que repensasse atitudes, revisse caminhos, se, tivéssemos olhos um pouquinho melhores, e, víssemos quão definitiva a morte é diríamos como Ele: “Senhor, lembra-te de mim...”
Alguns o chamam de “bom ladrão”; a mim parece apenas, um ladrão arrependido. Não é nossa “bondade” que nos salva. Antes, a bondade de Cristo que, divisando em nós, vero arrependimento apaga nossas transgressões; nos dá vida.
Como mercenários têm cifrões nas retinas, com cifrões pescam suas vítimas; O Senhor, A “Árvore da Vida” de novo, franca, propõe vida.
Muitos traem a si mesmo chamando “viver” o engano dos prazeres ilícitos; o prolongar artificial das suas agonias.
“Pois, viver mal, não, justa, refletida e piedosamente, - dizia Demócrito – não é viver mal; mas, morrer durante longo tempo.”
Tendemos a ler isso de um jeito simplista; Jesus, o Dom da Vida; o inimigo, o ladrão. E não é assim? Num sentido amplo é. Porém, há algumas letras miúdas no contrato.
Se, todo agente do mal, em última análise, serve a Satanás, como ele atua convém conhecer, para não sermos vitimados também. Embora a inspiração deles seja maligna, e, não devamos lutar “contra carne e sangue” são pessoas de carne e sangue que fazem o trabalho sujo do ladrão.
Olhando o contexto imediato veremos que, O Senhor contrapõe-se aos mercenários que “cuidam” das ovelhas por interesse; esses representam o ladrão; são ladrões. “Eu sou O Bom Pastor; O Bom Pastor dá sua vida pelas ovelhas. Mas, o mercenário que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, deixa as ovelhas, foge; o lobo as arrebata e dispersa. Ora, o mercenário foge, porque é mercenário; não tem cuidado das ovelhas.” Vs 11 a 13
Antes Dele surgiram uns pretendendo ser O Messias, não apenas pastores, como muitos falsos que vieram após, usando Seu Nome, e, o fazendo por motivos vis. Ele mencionou de passagem, usurpadores, então, pretéritos; “Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas, as ovelhas não os ouviram.” V 8
Nem precisamos de uma pesquisa extra-bíblica para encontrar exemplares de pretensos Messias que surgiram antes de Jesus Cristo; “Porque antes destes dias levantou-se Teudas, dizendo ser alguém; a este se ajuntou o número de uns quatrocentos homens; o qual foi morto; todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos; reduzidos a nada. Depois se levantou Judas, o galileu, nos dias do alistamento e levou muito povo após si; mas, também pereceu; todos que lhe deram ouvidos foram dispersos.” Atos 5;36 e 37
O segundo, Judas Galileu apareceu “nos dias do alistamento”; Foi exatamente quando Jesus nasceu; Por certo a história dos pastores no campo com o relato angélico da chegada do Messias, a visita dos sábios do oriente causaram excitação. O tal, inchado em sua carnal pretensão aproveitou o ensejo para arranjar seguidores. Os ladrões modernos, também tripudiam da excitação das multidões; encenam falsas curas e arrecadam verdadeiras fortunas, eficazes que são no ofício de ladrões.
Dois “Messias” que trouxeram morte e destruição aos seus seguidores, invés de vida eterna.
Entretanto, não é só no que tange ao ladrão que muitos leem o verso aquele de modo superficial. “... Eu vim para que tenham vida, e vida com abundância.” Essa parte tem sido torcida como se, vida com abundância significasse fartura; construindo elaboradas falácias os ladrões têm deitado e rolado, justo, sobre o texto que os denuncia.
Quando foi chamado a interferir num espólio, O Senhor advertiu: “Acautelai-vos da avareza; pois, a vida de cada um não consiste na abundância do que possui.” Luc 12;15
A abundância de vida que Ele prometeu não tem a ver com fartura de bens terrenos; aliás, aludiu ao que colhera farta safra, armazenara muitos bens, contudo, era pobre, por faltar-lhe a riqueza da vida. “... Louco! esta noite te pedirão tua alma; e, o que tens preparado para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e, não é rico para com Deus.” Luc 12;20 e 21
Necessária a conclusão que, vida com abundância equivale a ser rico espiritual. Tanto que, O Salvador ordenou que se buscasse prioritariamente isso; não os meios de subsistência; “Mas, buscai primeiro o Reino de Deus e Sua justiça; todas essas coisas vos serão acrescentadas.” Mat 6;33
O Calvário, paralelo à nossa salvação trouxe o exemplo do ladrão que, passou a vida em busca das demais coisas por meios ilícitos; num momento de arrependimento, “morreu” rico; digo, passou da morte para a vida marcando um encontro com O Senhor no paraíso.
Como lhe foi necessária a soturna sombra da morte para que repensasse atitudes, revisse caminhos, se, tivéssemos olhos um pouquinho melhores, e, víssemos quão definitiva a morte é diríamos como Ele: “Senhor, lembra-te de mim...”
Alguns o chamam de “bom ladrão”; a mim parece apenas, um ladrão arrependido. Não é nossa “bondade” que nos salva. Antes, a bondade de Cristo que, divisando em nós, vero arrependimento apaga nossas transgressões; nos dá vida.
Como mercenários têm cifrões nas retinas, com cifrões pescam suas vítimas; O Senhor, A “Árvore da Vida” de novo, franca, propõe vida.
Muitos traem a si mesmo chamando “viver” o engano dos prazeres ilícitos; o prolongar artificial das suas agonias.
“Pois, viver mal, não, justa, refletida e piedosamente, - dizia Demócrito – não é viver mal; mas, morrer durante longo tempo.”
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
Ninguém é melhor que ninguém?
“A pior forma de desigualdade é considerar iguais, aos que aos são diferentes.” Aristóteles.
Um erro repetido à exaustão é certa “igualdade” que tem sido usada como biombo para nivelar o que, absolutamente, não está em nível. Um reducionismo tosco que transporta os seres, do prisma essencial para o funcional, no dito que, ninguém é melhor que ninguém.
Como disse certo humorista: “Se, todos os homens são iguais, como acusam as mulheres, por que escolhem tanto?”
Há uma igualdade essencial inegável baseada na dignidade humana; nela, independente de cor, etnia, credo, posses, estatura, etc. todos somos iguais. Seres humanos, criaturas de Deus.
Porém, no aspecto funcional, como cada um reage aos desafios, oportunidades, infortúnios... aí, as particularidades assomam; nesse caso já não se pode dizer que, “ninguém é melhor que ninguém”; A Palavra de Deus expressa a superioridade funcional, de valor mesmo, de uns sobre outros.
“Melhor é a criança pobre e sábia, que o rei velho e insensato, que não se deixa mais admoestar”. Ecl 4;13 “Melhor é o que se estima em pouco, e tem servos, que o que se vangloria e tem falta de pão.” Pov 12;9 “Melhor é o que tarda em irar-se que o poderoso; o que controla o seu ânimo que aquele que toma uma cidade.” Prov 16;32 etc.
Quando criticamos escolhas, posturas, comportamentos, nossa crítica pode ser sapiente, ou, não; quiçá, possa ser contraposta por outra de acuidade maior; mas, esquivar-se aos pleitos do aspecto funcional, atrás da igualdade indiscutível da dignidade humana é deixar a arena devida e homiziar-se na embaixada da covardia, da desonestidade.
Então, não obstante aquela igualdade primeira, as pessoas são muito diferentes; umas, dignas, sóbrias, honestas intelectualmente, laboriosas, empáticas, acessíveis, autênticas; outras; vis, viciosas, hipócritas, bajuladoras, paroleiras, iracundas, preguiçosas, etc.
Aliás, um aspecto dos mais perniciosos da preguiça é a preguiça mental, que leva as pessoas a compartirem apenas feitos alheios, muitas vezes sem se darem ao trabalho de analisar, se, as coisas são mesmo assim.
Então, quando esses cérebros ociosos atiram sobre nós o insosso “ninguém é melhor que ninguém,” sua aversão filosófica já é em si a antítese do que pretendem afirmar. Digo; quem pensa antes de falar é melhor que outro que, emprega ditos como quem pega velharias na prateleira.
Não me canso de citar Plutarco: “A mente não é um vaso para ser cheio; antes, é um fogo a ser aceso.” Ou, Henry Ford: “Pensar é o trabalho mais duro que há; essa talvez seja a razão pela qual, tão poucos se ocupam nele.”
Grande celeuma espalhou-se pela nação em vista do projeto de Lei, “Escola sem Partido”. Pois, professores que são pagos por nós, não todos, há exceções, pretendem invés de se ater à disciplina para a qual foram contratados, em nome da “liberdade de expressão”, impor a ideologia comunista como sendo a melhor, doutrinando alunos.
Ora, o que é melhor soa assim naturalmente, contra a corrente até; quando é preciso forçar e tolher o contraditório, isso se dá pelo medo do “estrago” que esse contraponto fará. Que “melhoreza” é essa que não resiste argumentos opostos?
Ademais, professores não são cidadãos livres quando, no exercício de seu trabalho. Em suas horas fora da sala de aula, sim, podem expressar-se como quiserem; nem eu, construtor posso usar minha “liberdade de expressão” do meu gosto no que edifico; quem me paga diz como deve ser; só me compete executar conforme.
Danilo Gentili definiu de modo brilhante; “A doutrinação ideológica na escola seria como pegar um táxi tencionando determinado endereço, e, o motorista reclamar seu direito de ‘liberdade de direção’ e me levar para onde não quero.”
Os pais, pagadores de impostos não querem que seus filhos aprendam comunismo, ideologia de gênero, e afins; antes, português, matemática, geografia, química, idiomas, etc.
A esquerda teve trinta anos no poder desde a constituição de 1988 para mostrar-se superior, aos demais vieses ideológicos. Nada mais eloquente que o exemplo. Se, seus atos não lograram fazer isso, tanto que a direita dormida ressurgiu e venceu, por que cegaria nossos estudantes vetando que eles vissem livremente aos dois lados da moeda?
Se, esquerdistas e conservadores são iguais no prisma da dignidade, no aspecto funcional precisamos ver os próximos quatro anos, com atos, não discursos; para ver se alguém é melhor, ou, não. No entanto, a histeria esquerdopata parece querer o impeachment de Bolsonaro antes d’ele assumir.
Ora, se eles são os melhores, não seria melhor “deixar o homem trabalhar” para que, eventual incapacidade evidenciasse a superioridade esquerdista?
Têm medo de quê? De dar certo? “Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.” Platão
Um erro repetido à exaustão é certa “igualdade” que tem sido usada como biombo para nivelar o que, absolutamente, não está em nível. Um reducionismo tosco que transporta os seres, do prisma essencial para o funcional, no dito que, ninguém é melhor que ninguém.
Como disse certo humorista: “Se, todos os homens são iguais, como acusam as mulheres, por que escolhem tanto?”
Há uma igualdade essencial inegável baseada na dignidade humana; nela, independente de cor, etnia, credo, posses, estatura, etc. todos somos iguais. Seres humanos, criaturas de Deus.
Porém, no aspecto funcional, como cada um reage aos desafios, oportunidades, infortúnios... aí, as particularidades assomam; nesse caso já não se pode dizer que, “ninguém é melhor que ninguém”; A Palavra de Deus expressa a superioridade funcional, de valor mesmo, de uns sobre outros.
“Melhor é a criança pobre e sábia, que o rei velho e insensato, que não se deixa mais admoestar”. Ecl 4;13 “Melhor é o que se estima em pouco, e tem servos, que o que se vangloria e tem falta de pão.” Pov 12;9 “Melhor é o que tarda em irar-se que o poderoso; o que controla o seu ânimo que aquele que toma uma cidade.” Prov 16;32 etc.
Quando criticamos escolhas, posturas, comportamentos, nossa crítica pode ser sapiente, ou, não; quiçá, possa ser contraposta por outra de acuidade maior; mas, esquivar-se aos pleitos do aspecto funcional, atrás da igualdade indiscutível da dignidade humana é deixar a arena devida e homiziar-se na embaixada da covardia, da desonestidade.
Então, não obstante aquela igualdade primeira, as pessoas são muito diferentes; umas, dignas, sóbrias, honestas intelectualmente, laboriosas, empáticas, acessíveis, autênticas; outras; vis, viciosas, hipócritas, bajuladoras, paroleiras, iracundas, preguiçosas, etc.
Aliás, um aspecto dos mais perniciosos da preguiça é a preguiça mental, que leva as pessoas a compartirem apenas feitos alheios, muitas vezes sem se darem ao trabalho de analisar, se, as coisas são mesmo assim.
Então, quando esses cérebros ociosos atiram sobre nós o insosso “ninguém é melhor que ninguém,” sua aversão filosófica já é em si a antítese do que pretendem afirmar. Digo; quem pensa antes de falar é melhor que outro que, emprega ditos como quem pega velharias na prateleira.
Não me canso de citar Plutarco: “A mente não é um vaso para ser cheio; antes, é um fogo a ser aceso.” Ou, Henry Ford: “Pensar é o trabalho mais duro que há; essa talvez seja a razão pela qual, tão poucos se ocupam nele.”
Grande celeuma espalhou-se pela nação em vista do projeto de Lei, “Escola sem Partido”. Pois, professores que são pagos por nós, não todos, há exceções, pretendem invés de se ater à disciplina para a qual foram contratados, em nome da “liberdade de expressão”, impor a ideologia comunista como sendo a melhor, doutrinando alunos.
Ora, o que é melhor soa assim naturalmente, contra a corrente até; quando é preciso forçar e tolher o contraditório, isso se dá pelo medo do “estrago” que esse contraponto fará. Que “melhoreza” é essa que não resiste argumentos opostos?
Ademais, professores não são cidadãos livres quando, no exercício de seu trabalho. Em suas horas fora da sala de aula, sim, podem expressar-se como quiserem; nem eu, construtor posso usar minha “liberdade de expressão” do meu gosto no que edifico; quem me paga diz como deve ser; só me compete executar conforme.
Danilo Gentili definiu de modo brilhante; “A doutrinação ideológica na escola seria como pegar um táxi tencionando determinado endereço, e, o motorista reclamar seu direito de ‘liberdade de direção’ e me levar para onde não quero.”
Os pais, pagadores de impostos não querem que seus filhos aprendam comunismo, ideologia de gênero, e afins; antes, português, matemática, geografia, química, idiomas, etc.
A esquerda teve trinta anos no poder desde a constituição de 1988 para mostrar-se superior, aos demais vieses ideológicos. Nada mais eloquente que o exemplo. Se, seus atos não lograram fazer isso, tanto que a direita dormida ressurgiu e venceu, por que cegaria nossos estudantes vetando que eles vissem livremente aos dois lados da moeda?
Se, esquerdistas e conservadores são iguais no prisma da dignidade, no aspecto funcional precisamos ver os próximos quatro anos, com atos, não discursos; para ver se alguém é melhor, ou, não. No entanto, a histeria esquerdopata parece querer o impeachment de Bolsonaro antes d’ele assumir.
Ora, se eles são os melhores, não seria melhor “deixar o homem trabalhar” para que, eventual incapacidade evidenciasse a superioridade esquerdista?
Têm medo de quê? De dar certo? “Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.” Platão
Raiz e Geração
“Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará e agirá sabiamente; praticará juízo e justiça na terra.” Jr 23;5
O “Renovo de Davi” em apreço é O Senhor Justiça Nossa, Jesus Cristo. Vaticinado o mesmo evento, e usando a mesma figura (renovo) Isaías, começou antes de Davi, na casa de seu pai; “Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, das suas raízes um renovo frutificará.” Is 11;1
Ora, o Renovo está no tronco, ora, nas raízes; por quê? O tronco da ”árvore” Jessé é um galho, um descendente; Aí chegamos a Davi, seu filho; das raízes deste, viria O Renovo. As raízes, sabemos, são o sustentáculo de uma árvore; seja Jessé, Davi, ou, qualquer outro humano, quem sustenta sua vida é O Criador. “... vosso Pai que está nos céus... faz que o seu sol se levante sobre maus e bons; a chuva desça sobre justos e injustos.” Mat 5;44 e 45
Desse modo, Cristo é antes e depois, de Davi; “Eu, Jesus, enviei meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi...” Apoc 22;16
Os rabinos daqueles dias, (de Cristo) não identificaram essas sutilezas da Divina revelação, que, apontavam para a dupla natureza do Messias. Seu aspecto humano; do tronco de Jessé; Filho de Davi; Sua essência Divina, Raiz; O Criador, Deus.
Em dado momento, aliás, O Salvador chamou atenção para isso, aos que O acusavam de blasfemar por se dizer Filho de Deus. “Estando reunidos os fariseus, interrogou-os Jesus, dizendo: Que pensais vós do Cristo? De quem é filho? Eles disseram-lhe: De Davi. Disse-lhes Ele: Como é então que Davi, em espírito, lhe chama Senhor, dizendo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, Até que eu ponha teus inimigos por escabelo de teus pés? Se, Davi lhe chama Senhor, como é seu filho?” Mat 22;41 a 45
Quis a Sabedoria Divina que Sua Palavra fosse acessível apenas aos espirituais; o apelo inicial não é ao intelecto, antes, à fé; depois de crermos nossas mentes são convencidas de quão veraz é o conteúdo da fé; são, portanto, ampliadas; “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; não pode entendê-las, porque se discernem espiritualmente. Mas, o que é espiritual discerne bem tudo, e, de ninguém é discernido.” I Cor 2;14 e 15
Mesmo que a fé tenha em seu bojo todas as riquezas, Cristo; “Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.” Col 2;3 Aos ouvidos dos “amantes da sabedoria” naturais, os filósofos gregos, a mensagem de Cristo soava à loucura; “Porque judeus pedem sinal, os gregos buscam sabedoria; mas, nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, loucura para os gregos. Mas, para os que são chamados, tanto judeus quanto gregos, lhes pregamos Cristo, Poder e Sabedoria de Deus.” I Cor 1;22 a 24
O que escandalizava aos judeus? A ideia que teriam matado invés de reconhecido seu Redentor; o que soava loucura para os gregos? Um Deus mortal, dado seu vasto panteão de “imortais” disseminados em sua mitologia.
Ora, O Salvador fez tantos sinais que era impossível narrar todos, conforme João; (Jo 21;25) Mas, os judeus seguiam pedindo um sinal. O coração endurecido torna os cérebros obtusos, incrédulos; “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos...” II Cor 4;4
Os “sábios” gregos tentaram encaixar O Eterno em sua lógica natural, uma vez que Ele não coube na “caixa” acharam loucura; mas, é o inverso; “Visto como na sabedoria de Deus o mundo não O conheceu pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação. Porque a loucura de Deus é mais sábia, e, a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.” I Cor 1;21 e 25
Isaías anteviu o Calvário e vaticinou assim: “Porque foi subindo como renovo perante ele, como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura; olhando nós para Ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.” Cap 53;2
Sendo Ele a Água da Vida tem poder para renovar e dar vida à terra seca dos nossos corações; contudo, nada fará ao arrepio da nossa vontade que respeita. Precisamos beber; “Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede...” Jo 4;14
Porém, no mesmo texto que O anuncia como Renovo, diz que Ele será Rei e Juiz; a escolha é nossa: Voluntariamente vamos a Ele para sermos renovados para a vida, ou, compulsoriamente, em tempo, virá a nós para sentenciar os rebeldes à perdição eterna; o que vai ser?
O “Renovo de Davi” em apreço é O Senhor Justiça Nossa, Jesus Cristo. Vaticinado o mesmo evento, e usando a mesma figura (renovo) Isaías, começou antes de Davi, na casa de seu pai; “Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, das suas raízes um renovo frutificará.” Is 11;1
Ora, o Renovo está no tronco, ora, nas raízes; por quê? O tronco da ”árvore” Jessé é um galho, um descendente; Aí chegamos a Davi, seu filho; das raízes deste, viria O Renovo. As raízes, sabemos, são o sustentáculo de uma árvore; seja Jessé, Davi, ou, qualquer outro humano, quem sustenta sua vida é O Criador. “... vosso Pai que está nos céus... faz que o seu sol se levante sobre maus e bons; a chuva desça sobre justos e injustos.” Mat 5;44 e 45
Desse modo, Cristo é antes e depois, de Davi; “Eu, Jesus, enviei meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi...” Apoc 22;16
Os rabinos daqueles dias, (de Cristo) não identificaram essas sutilezas da Divina revelação, que, apontavam para a dupla natureza do Messias. Seu aspecto humano; do tronco de Jessé; Filho de Davi; Sua essência Divina, Raiz; O Criador, Deus.
Em dado momento, aliás, O Salvador chamou atenção para isso, aos que O acusavam de blasfemar por se dizer Filho de Deus. “Estando reunidos os fariseus, interrogou-os Jesus, dizendo: Que pensais vós do Cristo? De quem é filho? Eles disseram-lhe: De Davi. Disse-lhes Ele: Como é então que Davi, em espírito, lhe chama Senhor, dizendo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, Até que eu ponha teus inimigos por escabelo de teus pés? Se, Davi lhe chama Senhor, como é seu filho?” Mat 22;41 a 45
Quis a Sabedoria Divina que Sua Palavra fosse acessível apenas aos espirituais; o apelo inicial não é ao intelecto, antes, à fé; depois de crermos nossas mentes são convencidas de quão veraz é o conteúdo da fé; são, portanto, ampliadas; “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; não pode entendê-las, porque se discernem espiritualmente. Mas, o que é espiritual discerne bem tudo, e, de ninguém é discernido.” I Cor 2;14 e 15
Mesmo que a fé tenha em seu bojo todas as riquezas, Cristo; “Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.” Col 2;3 Aos ouvidos dos “amantes da sabedoria” naturais, os filósofos gregos, a mensagem de Cristo soava à loucura; “Porque judeus pedem sinal, os gregos buscam sabedoria; mas, nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, loucura para os gregos. Mas, para os que são chamados, tanto judeus quanto gregos, lhes pregamos Cristo, Poder e Sabedoria de Deus.” I Cor 1;22 a 24
O que escandalizava aos judeus? A ideia que teriam matado invés de reconhecido seu Redentor; o que soava loucura para os gregos? Um Deus mortal, dado seu vasto panteão de “imortais” disseminados em sua mitologia.
Ora, O Salvador fez tantos sinais que era impossível narrar todos, conforme João; (Jo 21;25) Mas, os judeus seguiam pedindo um sinal. O coração endurecido torna os cérebros obtusos, incrédulos; “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos...” II Cor 4;4
Os “sábios” gregos tentaram encaixar O Eterno em sua lógica natural, uma vez que Ele não coube na “caixa” acharam loucura; mas, é o inverso; “Visto como na sabedoria de Deus o mundo não O conheceu pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação. Porque a loucura de Deus é mais sábia, e, a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.” I Cor 1;21 e 25
Isaías anteviu o Calvário e vaticinou assim: “Porque foi subindo como renovo perante ele, como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura; olhando nós para Ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.” Cap 53;2
Sendo Ele a Água da Vida tem poder para renovar e dar vida à terra seca dos nossos corações; contudo, nada fará ao arrepio da nossa vontade que respeita. Precisamos beber; “Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede...” Jo 4;14
Porém, no mesmo texto que O anuncia como Renovo, diz que Ele será Rei e Juiz; a escolha é nossa: Voluntariamente vamos a Ele para sermos renovados para a vida, ou, compulsoriamente, em tempo, virá a nós para sentenciar os rebeldes à perdição eterna; o que vai ser?
terça-feira, 13 de novembro de 2018
Deus me Representa
“O que anda com os sábios ficará sábio, mas, o companheiro dos tolos será destruído.” Prov 13;20
Sempre fomos advertidos quanto aos riscos das más companhias. A diferença entre caminhar com sábios ou, tolos temos expressa nas consequências; no primeiro caso, ficar sábio; no segundo, ser destruído.
O que nos levaria a desejar caminhar junto com alguém? Amós perguntou: “Porventura andarão dois juntos, se, não estiverem de acordo?” Am 3;3
Esse “estar de acordo” a ponto de convergirem caminhos se pode definir como, identificação. Os valores que alguém abraça seu modo de viver, de alguma forma me representam, e, por identificação desejo andar junto como esse alguém.
Claro que, não herdamos qualidades ou, defeitos meramente por estar perto de quem os possui; mas, ao nos identificarmos com os mesmos tendemos a imitá-los; essa “clonagem” gradativa engendrará em nós os mesmos valores, bons, ou, maus que apreciamos.
A Sabedoria no prisma espiritual nada tem a ver com intelectos robustos, antes, com escolhas espirituais que fazemos, às quais, Deus recompensa com Sua a dádiva preciosa. “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento...” Prov 1;7 “Ele reserva a verdadeira sabedoria para os ‘retos’...” 2;7 “A vereda ‘dos justos’ é como a luz da aurora, que, vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” 4;18 etc.
Os “dois” em questão que não andariam junto sem estar de acordo eram O Senhor e Israel, no texto de Amós. No nosso contexto, o homem e Deus.
Sem estar de acordo com Ele, não andaremos pelos Seus Caminhos; para estar, carecemos abdicar de nossos conceitos; “Porque meus pensamentos não são os vossos, nem, vossos caminhos os meus, diz o Senhor.” Is 55;8 Então, “não vos conformeis com este mundo, mas, transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável e perfeita Vontade de Deus.” Rom 12;2
Antes de uma escolha positiva temos algumas negativas para andarmos com Deus num mundo que “jaz no maligno”. O Salmo primeiro chama bem aventurado o homem que, “... não anda segundo o conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” V 1
Após recusar a essas três alternativas ele coloca seu x na alternativa “D”. “Antes, tem seu prazer na lei do Senhor; na sua lei medita de dia e de noite.” V 2
“Andar com os sábios”, nesse caso é espiritual, não, uma escolha imanente; ao meditarmos, pautarmos nosso viver pela Lei do Senhor, andamos com reis, sacerdotes, profetas, gente que nos precedeu no Senhor, e, por seus ensinos, ou, exemplo, desafiam-nos ao mesmo caminho.
Essa caminhada pode ser feita nas botinas da meditação espiritual que abre-nos o entendimento, e capacita a atuarmos segundo os valores do Eterno. “Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque, os teus testemunhos são minha meditação. Entendo mais do que os antigos; porque guardo teus preceitos.” Sal 119;99 e 100
Embora muitos dos pregadores da atualidade acoroçoem incautos à busca das “demais coisas”, façam do dinheiro um fim, a Palavra sempre faz da vida, o alvo, não, nuances de conforto eventual enquanto se ruma à destruição, à morte. “Porque a sabedoria serve de sombra, como, de sombra serve o dinheiro; mas, a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.” Ecl 7;12
Diverso das coisas materiais, as verdadeiras riquezas são modestas, “ostensivas” ao avesso, invés de exaltar na Terra seus hospedeiros; “A estultícia está posta em grandes alturas, mas, os ricos estão assentados em lugar baixo. Vi os servos a cavalo, e príncipes andando sobre a terra como servos.” Ecl 10;6 e 7
Esses príncipes “peões” que, se assentam em lugares baixos, de bom grado desprezam aos aplausos da Terra em busca da aceitação do Céu.
A vida terrena segue “muito bem”, até que, uma enfermidade, uma morte acontece; então, os renegados que não tinham vez, passam a ter voz; “Encontrou-se nela um sábio pobre, que livrou aquela cidade pela sua sabedoria; ninguém se lembrava daquele pobre homem. Então disse eu: Melhor é a sabedoria do que a força, ainda que a sabedoria do pobre foi desprezada; as suas palavras não foram ouvidas.” Ecl 9;15 e 16
Assim como consertamos o telhado em dias de sol, não, durante a chuva, os prudentes buscam fazer o bom depósito quando tudo está bem; fazem de seu andar com os sábios um caminho natural; quando a força do braço achar seu termo, os que confiam no Senhor nem farão força; “Porque o erro dos simples os matará, o desvario dos insensatos os destruirá. Mas, o que me der ouvidos habitará em segurança e estará livre do temor do mal.” Prov 1;32 e 33
Sempre fomos advertidos quanto aos riscos das más companhias. A diferença entre caminhar com sábios ou, tolos temos expressa nas consequências; no primeiro caso, ficar sábio; no segundo, ser destruído.
O que nos levaria a desejar caminhar junto com alguém? Amós perguntou: “Porventura andarão dois juntos, se, não estiverem de acordo?” Am 3;3
Esse “estar de acordo” a ponto de convergirem caminhos se pode definir como, identificação. Os valores que alguém abraça seu modo de viver, de alguma forma me representam, e, por identificação desejo andar junto como esse alguém.
Claro que, não herdamos qualidades ou, defeitos meramente por estar perto de quem os possui; mas, ao nos identificarmos com os mesmos tendemos a imitá-los; essa “clonagem” gradativa engendrará em nós os mesmos valores, bons, ou, maus que apreciamos.
A Sabedoria no prisma espiritual nada tem a ver com intelectos robustos, antes, com escolhas espirituais que fazemos, às quais, Deus recompensa com Sua a dádiva preciosa. “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento...” Prov 1;7 “Ele reserva a verdadeira sabedoria para os ‘retos’...” 2;7 “A vereda ‘dos justos’ é como a luz da aurora, que, vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” 4;18 etc.
Os “dois” em questão que não andariam junto sem estar de acordo eram O Senhor e Israel, no texto de Amós. No nosso contexto, o homem e Deus.
Sem estar de acordo com Ele, não andaremos pelos Seus Caminhos; para estar, carecemos abdicar de nossos conceitos; “Porque meus pensamentos não são os vossos, nem, vossos caminhos os meus, diz o Senhor.” Is 55;8 Então, “não vos conformeis com este mundo, mas, transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável e perfeita Vontade de Deus.” Rom 12;2
Antes de uma escolha positiva temos algumas negativas para andarmos com Deus num mundo que “jaz no maligno”. O Salmo primeiro chama bem aventurado o homem que, “... não anda segundo o conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” V 1
Após recusar a essas três alternativas ele coloca seu x na alternativa “D”. “Antes, tem seu prazer na lei do Senhor; na sua lei medita de dia e de noite.” V 2
“Andar com os sábios”, nesse caso é espiritual, não, uma escolha imanente; ao meditarmos, pautarmos nosso viver pela Lei do Senhor, andamos com reis, sacerdotes, profetas, gente que nos precedeu no Senhor, e, por seus ensinos, ou, exemplo, desafiam-nos ao mesmo caminho.
Essa caminhada pode ser feita nas botinas da meditação espiritual que abre-nos o entendimento, e capacita a atuarmos segundo os valores do Eterno. “Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque, os teus testemunhos são minha meditação. Entendo mais do que os antigos; porque guardo teus preceitos.” Sal 119;99 e 100
Embora muitos dos pregadores da atualidade acoroçoem incautos à busca das “demais coisas”, façam do dinheiro um fim, a Palavra sempre faz da vida, o alvo, não, nuances de conforto eventual enquanto se ruma à destruição, à morte. “Porque a sabedoria serve de sombra, como, de sombra serve o dinheiro; mas, a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.” Ecl 7;12
Diverso das coisas materiais, as verdadeiras riquezas são modestas, “ostensivas” ao avesso, invés de exaltar na Terra seus hospedeiros; “A estultícia está posta em grandes alturas, mas, os ricos estão assentados em lugar baixo. Vi os servos a cavalo, e príncipes andando sobre a terra como servos.” Ecl 10;6 e 7
Esses príncipes “peões” que, se assentam em lugares baixos, de bom grado desprezam aos aplausos da Terra em busca da aceitação do Céu.
A vida terrena segue “muito bem”, até que, uma enfermidade, uma morte acontece; então, os renegados que não tinham vez, passam a ter voz; “Encontrou-se nela um sábio pobre, que livrou aquela cidade pela sua sabedoria; ninguém se lembrava daquele pobre homem. Então disse eu: Melhor é a sabedoria do que a força, ainda que a sabedoria do pobre foi desprezada; as suas palavras não foram ouvidas.” Ecl 9;15 e 16
Assim como consertamos o telhado em dias de sol, não, durante a chuva, os prudentes buscam fazer o bom depósito quando tudo está bem; fazem de seu andar com os sábios um caminho natural; quando a força do braço achar seu termo, os que confiam no Senhor nem farão força; “Porque o erro dos simples os matará, o desvario dos insensatos os destruirá. Mas, o que me der ouvidos habitará em segurança e estará livre do temor do mal.” Prov 1;32 e 33
domingo, 11 de novembro de 2018
O Jardim no Deserto
“Eu te conheci no deserto, na terra muito seca. Depois eles se fartaram em proporção do seu pasto; estando fartos, ensoberbeceu-se o seu coração, por isso esqueceram de mim.” Os 13;5 e 6
Circunstâncias antagônicas; deserto, lugar de privações, carências; e, pastos verdejantes, fartura. No primeiro momento o povo se deixara achar; “te conheci no deserto...” Porém, em tempos de abundância, “esqueceram de mim”. Queixou-se O Eterno.
Há quem diga que fidelidade é mais fácil em tempos de dificuldade, provações, que, nos de bonança. O inimigo apostou no inverso disto em relação a Jó; disse que, se, levado ao deserto blasfemaria. Como vimos, ele estava enganado.
Inegável que, em tempos de luto, perdas, frustrações, desemprego, etc. tendemos a orar mais, buscar intensamente, socorro, em Deus. Em casos de extrema carência, quando, mera subsistência já basta podemos nos contentar com mui pouco.
Por outro lado, em ambientes fartos, onde, tudo parece estar à mão podemos devanear com satisfações supérfluas, desnecessárias; como os do exemplo acima, bem que podemos de fartos, esquecer de Deus.
Resumindo: A ideia seria que, fartura oferece mais riscos à fidelidade do que carência.
Entretanto, o fato de clamarmos, jejuarmos, orarmos mais em dias de angústias não significa necessariamente que o façamos por lealdade a Deus. Se, são nossas carências imediatas o motor da “fidelidade” eventual, no fundo, é o egoísmo que está no centro, não, o amor. Nesse caso Deus é o meio; nós somos o fim.
Então, atrevo-me o dizer que, o verdadeiro fiel transcende às circunstâncias, como fez Paulo; “... aprendi contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido e também ter abundância; de toda a maneira, em todas as coisas estou instruído, tanto, a ter fartura, quanto, ter fome; tanto a ter abundância, quanto, padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” Fp 4;11 a 13
Afinal, circunstâncias, como a própria palavra sugere refere-se às coisas que nos circundam; porém, a fé alcança além; “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam; a prova das coisas que se não veem.” Heb 11;1
Ora, se a fé tange coisas invisíveis, como poderia ser derivada do imanente, do aparente, que, não raro é enganoso?
Consideremos as sagas de Adão e Cristo; O primeiro cercado de toda sorte de delícias, fartura, duvidou da Palavra de Deus; creu em Satanás. O Salvador, em pleno deserto, em jejum prolongado, fome e sede, resistiu ao Diabo firmado na Palavra.
Como vemos, em ambos os casos as circunstâncias não deram pitaco; não foram determinantes para, o agir de um, nem, de outro.
Logo, a frase de Ortega Y Gasset, que “O homem é o homem e suas circunstâncias”, ou, o dito popular que, “A ocasião faz o ladrão” são, ambas, órfãs de filiação Bíblica.
Quando O Senhor promete colocar sobre o muito, aos que forem fiéis no pouco, ensina que, nossa confiança Nele apesar das privações logrará a confiança Dele em nós, apesar de pecadores.
Carências materiais, de liberdade, de crença, caso cheguem ao extremo podem custar-nos a vida até; ainda assim, se levarmos nossa fidelidade às últimas consequências, no fim, nada teremos a temer; “Digo-vos, amigos meus: Não temais os que matam o corpo, depois, não têm mais que fazer. Mas, Eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a Esse temei.” Luc 12;4 e 5
Enfim, os que associam a fé ao acúmulo de bens na Terra como fazem muitos pregadores da moda, não entenderam a essência, tampouco, o objetivo da fé.
Pedro ensina que é “necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, honra e glória, na revelação de Jesus Cristo; ao qual, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas, crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso; alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas.” I Ped 1;6 a 9
Se, para merecer louvor, honra e glória, nossa fé carece ser provada mediante privações, os que apelam à fé para fugir disso, no fundo, devem achar que a mesma é suicida removendo os meios que Deus usa para firmá-la.
Ocorre-me Salomão: “O caminho dos ímpios é como a escuridão; nem sabem em que tropeçam.” Prov 4;19
Se a fé genuína nos habita, nem o deserto nos fará recuar; e depois de provada e aprovada, O Eterno fará para conosco como fez por Israel; “O deserto e o lugar solitário se alegrarão disto; o ermo exultará e florescerá como a rosa.” Is 35;1
Circunstâncias antagônicas; deserto, lugar de privações, carências; e, pastos verdejantes, fartura. No primeiro momento o povo se deixara achar; “te conheci no deserto...” Porém, em tempos de abundância, “esqueceram de mim”. Queixou-se O Eterno.
Há quem diga que fidelidade é mais fácil em tempos de dificuldade, provações, que, nos de bonança. O inimigo apostou no inverso disto em relação a Jó; disse que, se, levado ao deserto blasfemaria. Como vimos, ele estava enganado.
Inegável que, em tempos de luto, perdas, frustrações, desemprego, etc. tendemos a orar mais, buscar intensamente, socorro, em Deus. Em casos de extrema carência, quando, mera subsistência já basta podemos nos contentar com mui pouco.
Por outro lado, em ambientes fartos, onde, tudo parece estar à mão podemos devanear com satisfações supérfluas, desnecessárias; como os do exemplo acima, bem que podemos de fartos, esquecer de Deus.
Resumindo: A ideia seria que, fartura oferece mais riscos à fidelidade do que carência.
Entretanto, o fato de clamarmos, jejuarmos, orarmos mais em dias de angústias não significa necessariamente que o façamos por lealdade a Deus. Se, são nossas carências imediatas o motor da “fidelidade” eventual, no fundo, é o egoísmo que está no centro, não, o amor. Nesse caso Deus é o meio; nós somos o fim.
Então, atrevo-me o dizer que, o verdadeiro fiel transcende às circunstâncias, como fez Paulo; “... aprendi contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido e também ter abundância; de toda a maneira, em todas as coisas estou instruído, tanto, a ter fartura, quanto, ter fome; tanto a ter abundância, quanto, padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” Fp 4;11 a 13
Afinal, circunstâncias, como a própria palavra sugere refere-se às coisas que nos circundam; porém, a fé alcança além; “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam; a prova das coisas que se não veem.” Heb 11;1
Ora, se a fé tange coisas invisíveis, como poderia ser derivada do imanente, do aparente, que, não raro é enganoso?
Consideremos as sagas de Adão e Cristo; O primeiro cercado de toda sorte de delícias, fartura, duvidou da Palavra de Deus; creu em Satanás. O Salvador, em pleno deserto, em jejum prolongado, fome e sede, resistiu ao Diabo firmado na Palavra.
Como vemos, em ambos os casos as circunstâncias não deram pitaco; não foram determinantes para, o agir de um, nem, de outro.
Logo, a frase de Ortega Y Gasset, que “O homem é o homem e suas circunstâncias”, ou, o dito popular que, “A ocasião faz o ladrão” são, ambas, órfãs de filiação Bíblica.
Quando O Senhor promete colocar sobre o muito, aos que forem fiéis no pouco, ensina que, nossa confiança Nele apesar das privações logrará a confiança Dele em nós, apesar de pecadores.
Carências materiais, de liberdade, de crença, caso cheguem ao extremo podem custar-nos a vida até; ainda assim, se levarmos nossa fidelidade às últimas consequências, no fim, nada teremos a temer; “Digo-vos, amigos meus: Não temais os que matam o corpo, depois, não têm mais que fazer. Mas, Eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a Esse temei.” Luc 12;4 e 5
Enfim, os que associam a fé ao acúmulo de bens na Terra como fazem muitos pregadores da moda, não entenderam a essência, tampouco, o objetivo da fé.
Pedro ensina que é “necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, honra e glória, na revelação de Jesus Cristo; ao qual, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas, crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso; alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas.” I Ped 1;6 a 9
Se, para merecer louvor, honra e glória, nossa fé carece ser provada mediante privações, os que apelam à fé para fugir disso, no fundo, devem achar que a mesma é suicida removendo os meios que Deus usa para firmá-la.
Ocorre-me Salomão: “O caminho dos ímpios é como a escuridão; nem sabem em que tropeçam.” Prov 4;19
Se a fé genuína nos habita, nem o deserto nos fará recuar; e depois de provada e aprovada, O Eterno fará para conosco como fez por Israel; “O deserto e o lugar solitário se alegrarão disto; o ermo exultará e florescerá como a rosa.” Is 35;1
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