“O ladrão não vem senão a roubar, matar e destruir; Eu vim para que tenham vida; e a tenham com abundância.” Jo 10;10
Tendemos a ler isso de um jeito simplista; Jesus, o Dom da Vida; o inimigo, o ladrão. E não é assim? Num sentido amplo é. Porém, há algumas letras miúdas no contrato.
Se, todo agente do mal, em última análise, serve a Satanás, como ele atua convém conhecer, para não sermos vitimados também. Embora a inspiração deles seja maligna, e, não devamos lutar “contra carne e sangue” são pessoas de carne e sangue que fazem o trabalho sujo do ladrão.
Olhando o contexto imediato veremos que, O Senhor contrapõe-se aos mercenários que “cuidam” das ovelhas por interesse; esses representam o ladrão; são ladrões. “Eu sou O Bom Pastor; O Bom Pastor dá sua vida pelas ovelhas. Mas, o mercenário que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, deixa as ovelhas, foge; o lobo as arrebata e dispersa. Ora, o mercenário foge, porque é mercenário; não tem cuidado das ovelhas.” Vs 11 a 13
Antes Dele surgiram uns pretendendo ser O Messias, não apenas pastores, como muitos falsos que vieram após, usando Seu Nome, e, o fazendo por motivos vis. Ele mencionou de passagem, usurpadores, então, pretéritos; “Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas, as ovelhas não os ouviram.” V 8
Nem precisamos de uma pesquisa extra-bíblica para encontrar exemplares de pretensos Messias que surgiram antes de Jesus Cristo; “Porque antes destes dias levantou-se Teudas, dizendo ser alguém; a este se ajuntou o número de uns quatrocentos homens; o qual foi morto; todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos; reduzidos a nada. Depois se levantou Judas, o galileu, nos dias do alistamento e levou muito povo após si; mas, também pereceu; todos que lhe deram ouvidos foram dispersos.” Atos 5;36 e 37
O segundo, Judas Galileu apareceu “nos dias do alistamento”; Foi exatamente quando Jesus nasceu; Por certo a história dos pastores no campo com o relato angélico da chegada do Messias, a visita dos sábios do oriente causaram excitação. O tal, inchado em sua carnal pretensão aproveitou o ensejo para arranjar seguidores. Os ladrões modernos, também tripudiam da excitação das multidões; encenam falsas curas e arrecadam verdadeiras fortunas, eficazes que são no ofício de ladrões.
Dois “Messias” que trouxeram morte e destruição aos seus seguidores, invés de vida eterna.
Entretanto, não é só no que tange ao ladrão que muitos leem o verso aquele de modo superficial. “... Eu vim para que tenham vida, e vida com abundância.” Essa parte tem sido torcida como se, vida com abundância significasse fartura; construindo elaboradas falácias os ladrões têm deitado e rolado, justo, sobre o texto que os denuncia.
Quando foi chamado a interferir num espólio, O Senhor advertiu: “Acautelai-vos da avareza; pois, a vida de cada um não consiste na abundância do que possui.” Luc 12;15
A abundância de vida que Ele prometeu não tem a ver com fartura de bens terrenos; aliás, aludiu ao que colhera farta safra, armazenara muitos bens, contudo, era pobre, por faltar-lhe a riqueza da vida. “... Louco! esta noite te pedirão tua alma; e, o que tens preparado para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e, não é rico para com Deus.” Luc 12;20 e 21
Necessária a conclusão que, vida com abundância equivale a ser rico espiritual. Tanto que, O Salvador ordenou que se buscasse prioritariamente isso; não os meios de subsistência; “Mas, buscai primeiro o Reino de Deus e Sua justiça; todas essas coisas vos serão acrescentadas.” Mat 6;33
O Calvário, paralelo à nossa salvação trouxe o exemplo do ladrão que, passou a vida em busca das demais coisas por meios ilícitos; num momento de arrependimento, “morreu” rico; digo, passou da morte para a vida marcando um encontro com O Senhor no paraíso.
Como lhe foi necessária a soturna sombra da morte para que repensasse atitudes, revisse caminhos, se, tivéssemos olhos um pouquinho melhores, e, víssemos quão definitiva a morte é diríamos como Ele: “Senhor, lembra-te de mim...”
Alguns o chamam de “bom ladrão”; a mim parece apenas, um ladrão arrependido. Não é nossa “bondade” que nos salva. Antes, a bondade de Cristo que, divisando em nós, vero arrependimento apaga nossas transgressões; nos dá vida.
Como mercenários têm cifrões nas retinas, com cifrões pescam suas vítimas; O Senhor, A “Árvore da Vida” de novo, franca, propõe vida.
Muitos traem a si mesmo chamando “viver” o engano dos prazeres ilícitos; o prolongar artificial das suas agonias.
“Pois, viver mal, não, justa, refletida e piedosamente, - dizia Demócrito – não é viver mal; mas, morrer durante longo tempo.”
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sábado, 17 de novembro de 2018
terça-feira, 26 de junho de 2018
O Exército de Ovelhas
“Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas. Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas, as ovelhas não os ouviram.” Jo 10; e 8
Os ladrões e salteadores pretéritos foram líderes que pretenderam ser o “Messias”. Primeiro, tinham uma ideia muito rasa da função do mesmo. A libertação sonhada era apenas do jugo estrangeiro que pesava sobre eles. Aí, tinham uma concepção errada sobre o método da luta.
Sem considerarmos os Macabeus que foram bravos defensores de seu povo sem pretensões messiânicas, a Bíblia menciona dois, que alistaram pessoas para esse fim; “... antes destes dias levantou-se Teudas, dizendo ser alguém; a este se ajuntaram uns quatrocentos homens; o qual foi morto; todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos, reduzidos a nada. Depois deste levantou-se Judas, o galileu, nos dias do alistamento e levou muito povo após si; mas, também este pereceu, e os que lhe deram ouvidos foram dispersos.” Atos 5;36 e 37
Segundo Gamaliel, um arregimentara 400 homens; outro, “levou muito povo após si...” Que humilhante para O Salvador que andou por três anos e meio “alistando” e só conseguiu 12 “soldados” sendo, um, traidor!
Por que o apelo dos “ladrões e salteadores” teve mais eco que o do Senhor? Bem, havia uma sintonia de ódio entre os “Messias” e seus seguidores, um alvo comum; livrar-se do jugo e retomar o governo da sua terra. Além disso, identificação quanto ao método; deveria ser feito, óbvio, por meios bélicos. Quase todos estão prontos a ouvir um chamado, quando, o problema é o outro; contra ele devemos lutar.
O que são as intrigas, calúnias, maledicências, fofocas, senão, nossa “luta” contra as falhas do outro? Pois é.
O apelo de Cristo não soou atrativo, basicamente por duas razões: Primeiro: Invés de disseminar ódio contra os odiáveis opressores, era misericordioso com eles; curou o servo de um centurião, elogiou a fé dele, favoreceu alguns publicanos traidores que serviam a Roma, desafiou seus ouvintes a amarem os inimigos; pior; além disso, de desaconselhar o uso da espada em prol do perdão, do amor, mandou cada um lutar contra algo que amava; “Negue a si mesmo”.
É compreensível que só mansas e frágeis ovelhas ouvissem algo assim. Sendo para pilhar ao outro, destruir, fazer violência, qualquer índole rapace se sente apta; porém, renúncia? Ovelhas, animais dóceis acostumados à dependência do Pastor não têm dificuldade numa empresa assim; mas, “de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.” Jo 10;5
Ademais, O Salvador estava propondo uma “missão impossível”; Escribas e Fariseus, religiosos em geral do Sinédrio eram a elite; apenas eles sabiam das coisas certas, de modo que, disseram certa vez: “A plebe que não sabe a Lei é maldita.”
Entretanto, aos que lhe davam ouvidos, O Salvador desafiou a que superassem-nos; “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos Céus.” Mat 5;20
Outro dia, o Ministro Gilmar Mendes em face às críticas dirigidas ao STF disse: “Quem entende só de samba, não deve opinar sobre ópera.” Deixando a “Ópera da impunidade”, por ora, O Salvador chamou os que tocavam “samba” em caixa de fósforo, para tocarem violino.
Acontece que a “música” da conversão é dançada no Céu; ímpios da Terra passam longe de entender sua harmonia. Cada nota afinada à Divina Vontade é registrada nos anais celestes, onde, não há plágio; no devido tempo, cada um receberá a recompensa justa. “ajuntai tesouros no céu, onde, a traça nem a ferrugem consomem, e os ladrões não minam nem roubam.” Mat 6;20
Mas, alguns “progressistas” góspeis, cientes da dificuldade de seguir a um Messias assim, fizeram um “Remake” em “Sua” Chamada para aumentar o exército. Invés do frágil “Batei, batei, e abrir-se-vos-á”, criaram o “Decretai, e Deus obedecerá.” Invés do masoquista “negue a si mesmo”, criaram o “Tome posse da bênção, prospere;” invés da dolorosa Cruz com as renúncias pertinentes, o “$acrifíco” pode $er de outra e$pécie.
Enfim, ficaram com o Nome, cujo marketing é mais eficaz, mas, copiaram a mensagem dos ladrões e salteadores, cujo apelo é mais atrativo. Se, o “inocente” Salvador tivesse pensado nisso, não teria ficado com o pífio “pelotão” de 12.
Enfrentar a si mesmo como Deus requer, de fato, não é algo fácil; mas, pretender ganhar a eternidade com facilidades é estúpido; seria pretender comprar diamantes com moedas.
Ninguém é forçado; todos podem recusar. Mas, quem quiser ir, será nos termos Dele, ou, jamais irá.
“Não confunda minha Sobriedade com idiotice, pois, neste contexto o inepto poderá ser você.” E. Lima
Os ladrões e salteadores pretéritos foram líderes que pretenderam ser o “Messias”. Primeiro, tinham uma ideia muito rasa da função do mesmo. A libertação sonhada era apenas do jugo estrangeiro que pesava sobre eles. Aí, tinham uma concepção errada sobre o método da luta.
Sem considerarmos os Macabeus que foram bravos defensores de seu povo sem pretensões messiânicas, a Bíblia menciona dois, que alistaram pessoas para esse fim; “... antes destes dias levantou-se Teudas, dizendo ser alguém; a este se ajuntaram uns quatrocentos homens; o qual foi morto; todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos, reduzidos a nada. Depois deste levantou-se Judas, o galileu, nos dias do alistamento e levou muito povo após si; mas, também este pereceu, e os que lhe deram ouvidos foram dispersos.” Atos 5;36 e 37
Segundo Gamaliel, um arregimentara 400 homens; outro, “levou muito povo após si...” Que humilhante para O Salvador que andou por três anos e meio “alistando” e só conseguiu 12 “soldados” sendo, um, traidor!
Por que o apelo dos “ladrões e salteadores” teve mais eco que o do Senhor? Bem, havia uma sintonia de ódio entre os “Messias” e seus seguidores, um alvo comum; livrar-se do jugo e retomar o governo da sua terra. Além disso, identificação quanto ao método; deveria ser feito, óbvio, por meios bélicos. Quase todos estão prontos a ouvir um chamado, quando, o problema é o outro; contra ele devemos lutar.
O que são as intrigas, calúnias, maledicências, fofocas, senão, nossa “luta” contra as falhas do outro? Pois é.
O apelo de Cristo não soou atrativo, basicamente por duas razões: Primeiro: Invés de disseminar ódio contra os odiáveis opressores, era misericordioso com eles; curou o servo de um centurião, elogiou a fé dele, favoreceu alguns publicanos traidores que serviam a Roma, desafiou seus ouvintes a amarem os inimigos; pior; além disso, de desaconselhar o uso da espada em prol do perdão, do amor, mandou cada um lutar contra algo que amava; “Negue a si mesmo”.
É compreensível que só mansas e frágeis ovelhas ouvissem algo assim. Sendo para pilhar ao outro, destruir, fazer violência, qualquer índole rapace se sente apta; porém, renúncia? Ovelhas, animais dóceis acostumados à dependência do Pastor não têm dificuldade numa empresa assim; mas, “de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.” Jo 10;5
Ademais, O Salvador estava propondo uma “missão impossível”; Escribas e Fariseus, religiosos em geral do Sinédrio eram a elite; apenas eles sabiam das coisas certas, de modo que, disseram certa vez: “A plebe que não sabe a Lei é maldita.”
Entretanto, aos que lhe davam ouvidos, O Salvador desafiou a que superassem-nos; “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos Céus.” Mat 5;20
Outro dia, o Ministro Gilmar Mendes em face às críticas dirigidas ao STF disse: “Quem entende só de samba, não deve opinar sobre ópera.” Deixando a “Ópera da impunidade”, por ora, O Salvador chamou os que tocavam “samba” em caixa de fósforo, para tocarem violino.
Acontece que a “música” da conversão é dançada no Céu; ímpios da Terra passam longe de entender sua harmonia. Cada nota afinada à Divina Vontade é registrada nos anais celestes, onde, não há plágio; no devido tempo, cada um receberá a recompensa justa. “ajuntai tesouros no céu, onde, a traça nem a ferrugem consomem, e os ladrões não minam nem roubam.” Mat 6;20
Mas, alguns “progressistas” góspeis, cientes da dificuldade de seguir a um Messias assim, fizeram um “Remake” em “Sua” Chamada para aumentar o exército. Invés do frágil “Batei, batei, e abrir-se-vos-á”, criaram o “Decretai, e Deus obedecerá.” Invés do masoquista “negue a si mesmo”, criaram o “Tome posse da bênção, prospere;” invés da dolorosa Cruz com as renúncias pertinentes, o “$acrifíco” pode $er de outra e$pécie.
Enfim, ficaram com o Nome, cujo marketing é mais eficaz, mas, copiaram a mensagem dos ladrões e salteadores, cujo apelo é mais atrativo. Se, o “inocente” Salvador tivesse pensado nisso, não teria ficado com o pífio “pelotão” de 12.
Enfrentar a si mesmo como Deus requer, de fato, não é algo fácil; mas, pretender ganhar a eternidade com facilidades é estúpido; seria pretender comprar diamantes com moedas.
Ninguém é forçado; todos podem recusar. Mas, quem quiser ir, será nos termos Dele, ou, jamais irá.
“Não confunda minha Sobriedade com idiotice, pois, neste contexto o inepto poderá ser você.” E. Lima
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