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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Ninguém é melhor que ninguém?

“A pior forma de desigualdade é considerar iguais, aos que aos são diferentes.” Aristóteles.

Um erro repetido à exaustão é certa “igualdade” que tem sido usada como biombo para nivelar o que, absolutamente, não está em nível. Um reducionismo tosco que transporta os seres, do prisma essencial para o funcional, no dito que, ninguém é melhor que ninguém.

Como disse certo humorista: “Se, todos os homens são iguais, como acusam as mulheres, por que escolhem tanto?”

Há uma igualdade essencial inegável baseada na dignidade humana; nela, independente de cor, etnia, credo, posses, estatura, etc. todos somos iguais. Seres humanos, criaturas de Deus.

Porém, no aspecto funcional, como cada um reage aos desafios, oportunidades, infortúnios... aí, as particularidades assomam; nesse caso já não se pode dizer que, “ninguém é melhor que ninguém”; A Palavra de Deus expressa a superioridade funcional, de valor mesmo, de uns sobre outros.

“Melhor é a criança pobre e sábia, que o rei velho e insensato, que não se deixa mais admoestar”. Ecl 4;13 “Melhor é o que se estima em pouco, e tem servos, que o que se vangloria e tem falta de pão.” Pov 12;9 “Melhor é o que tarda em irar-se que o poderoso; o que controla o seu ânimo que aquele que toma uma cidade.” Prov 16;32 etc.

Quando criticamos escolhas, posturas, comportamentos, nossa crítica pode ser sapiente, ou, não; quiçá, possa ser contraposta por outra de acuidade maior; mas, esquivar-se aos pleitos do aspecto funcional, atrás da igualdade indiscutível da dignidade humana é deixar a arena devida e homiziar-se na embaixada da covardia, da desonestidade.

Então, não obstante aquela igualdade primeira, as pessoas são muito diferentes; umas, dignas, sóbrias, honestas intelectualmente, laboriosas, empáticas, acessíveis, autênticas; outras; vis, viciosas, hipócritas, bajuladoras, paroleiras, iracundas, preguiçosas, etc.

Aliás, um aspecto dos mais perniciosos da preguiça é a preguiça mental, que leva as pessoas a compartirem apenas feitos alheios, muitas vezes sem se darem ao trabalho de analisar, se, as coisas são mesmo assim.

Então, quando esses cérebros ociosos atiram sobre nós o insosso “ninguém é melhor que ninguém,” sua aversão filosófica já é em si a antítese do que pretendem afirmar. Digo; quem pensa antes de falar é melhor que outro que, emprega ditos como quem pega velharias na prateleira.

Não me canso de citar Plutarco: “A mente não é um vaso para ser cheio; antes, é um fogo a ser aceso.” Ou, Henry Ford: “Pensar é o trabalho mais duro que há; essa talvez seja a razão pela qual, tão poucos se ocupam nele.”

Grande celeuma espalhou-se pela nação em vista do projeto de Lei, “Escola sem Partido”. Pois, professores que são pagos por nós, não todos, há exceções, pretendem invés de se ater à disciplina para a qual foram contratados, em nome da “liberdade de expressão”, impor a ideologia comunista como sendo a melhor, doutrinando alunos.

Ora, o que é melhor soa assim naturalmente, contra a corrente até; quando é preciso forçar e tolher o contraditório, isso se dá pelo medo do “estrago” que esse contraponto fará. Que “melhoreza” é essa que não resiste argumentos opostos?

Ademais, professores não são cidadãos livres quando, no exercício de seu trabalho. Em suas horas fora da sala de aula, sim, podem expressar-se como quiserem; nem eu, construtor posso usar minha “liberdade de expressão” do meu gosto no que edifico; quem me paga diz como deve ser; só me compete executar conforme.

Danilo Gentili definiu de modo brilhante; “A doutrinação ideológica na escola seria como pegar um táxi tencionando determinado endereço, e, o motorista reclamar seu direito de ‘liberdade de direção’ e me levar para onde não quero.”

Os pais, pagadores de impostos não querem que seus filhos aprendam comunismo, ideologia de gênero, e afins; antes, português, matemática, geografia, química, idiomas, etc.

A esquerda teve trinta anos no poder desde a constituição de 1988 para mostrar-se superior, aos demais vieses ideológicos. Nada mais eloquente que o exemplo. Se, seus atos não lograram fazer isso, tanto que a direita dormida ressurgiu e venceu, por que cegaria nossos estudantes vetando que eles vissem livremente aos dois lados da moeda?

Se, esquerdistas e conservadores são iguais no prisma da dignidade, no aspecto funcional precisamos ver os próximos quatro anos, com atos, não discursos; para ver se alguém é melhor, ou, não. No entanto, a histeria esquerdopata parece querer o impeachment de Bolsonaro antes d’ele assumir.

Ora, se eles são os melhores, não seria melhor “deixar o homem trabalhar” para que, eventual incapacidade evidenciasse a superioridade esquerdista?

Têm medo de quê? De dar certo? “Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.” Platão

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Cruzado de Direita

“Não fique em cima do muro nas questões Políticas. Vá para a Direita ou para a Esquerda. Defenda os ricos ou defenda os menos favorecidos.” Saulo Dias dos Santos

Essa loquacidade fácil e frívola, que não resiste a um embate intelectual contra dois neurônios tem sido a máxima usada pela esquerda.

Ou, sou um “coxinha”, defensor dos ricos, ou, um cara esclarecido, politizado alinhado aos pobres. Eles, claro, são libertários anti-imperialistas, progressistas.

Pois bem, estamos nos estertores do quarto mandato esquerdista, 16 anos seguidos; Temer que o conclui era vice deles; qual a situação dos mais pobres como resultado? 14 milhões de desempregados, energia e gasolina cada vez mais caras, inflação, Risco Brasil no teto, rombo impagável na previdência, BNDS, Caixa, Petrobrás, Fundos de Pensão... Melhorou??

Os banqueiros e empreiteiras foram reduzidos em seus lucros para melhor distribuição de renda? Não. Estão cada dia mais ricos. Então começo rejeitando-os, não por que sou contra os pobres, mas, porque detesto mentira, engano, empulhação.

Porém, o lado econômico empalidece se os olharmos pelo aspecto dos valores; aborto, descriminação das drogas, direitos humanos aos bandidos antes, que, às famílias de policiais, ideologia de gênero, achincalhe dos símbolos cristãos, promoção do homossexualismo como na famigerada exposição do Santander; aliás, não deveriam estar combatendo ao imperialismo econômico do quarto maior banco do mundo, invés de estar de mãos dadas? Esperar coerência deles é o mesmo que esperar um vampiro doar sangue.

Agora, Campinas aprovou o projeto “Escola Sem partido” a fúria da minoria esquerdista era quase incontrolável no ambiente legislativo. Palavras de ordem como “Nazista, Fascista, reacionários, alienados” empurrões e quase partindo para as vias de fato, porque, a vontade majoritária prevaleceu.

Essa é a “democracia” que eles conhecem. As pessoas “livres” para concordar com eles, senão, baixam o nível. Como na China, Cuba, Coréia do Norte, Venezuela; um partido só, e quem discordar tem o direito de ser assassinado. Aí, sou contra a esquerda porque sou a favor da liberdade de credo, consciência, escolha, sexual, sem nenhuma imposição de partido, nada tendo a ver com defender ricos, mas, defender valores.

Eles não sabem jogar o jogo político com as regras da democracia, alternância de poder. Ninguém, exceto eles sabe governar, ou, tem alguma contribuição a dar pelo país. As mesmas reformas, trabalhista e previdenciária defendidas quando eram governo, agora, dizem que são ilegítimas. Ora, podem ser discutidas, alteradas, emendadas, mas, são necessárias, sobretudo, pelos rombos que eles mesmos fizeram.

Escolas públicas são mantidas com nossos impostos, e, se a imensa maioria é pela liberdade de consciência, como pagaria ainda sabendo que elas, invés da salutar difusão de conhecimento estão sendo usadas para doutrinação ideológica, para formar zumbis partidários, não, cidadãos?

Sendo os liberais, ampla maioria, geram mais recursos; portanto, não teriam também direito de ensinar o anti comunismo nas escolas, uma vez que assim pensam, e estão pagando? Seria uma questão de justiça. Como ficariam as cabeças dos alunos?

Assim, não sou contra a esquerda por ser rico, nem amigo de ricos; mas, por prezar ainda os valores como, justiça, que eles desconhecem.

Mas, eles são contra o imperialismo, são libertários; é mesmo? Contra o imperialismo liberal; mas, o que era a extinta União Soviética senão, um império comunista? Qual o sonho do Foro de São Paulo, senão, comunizar todos os países da América Latina formando a sonhada “Pátria Grande” um império pra se opor aos Estados Unidos?

São anti-imperialistas se o império não for deles; seu alvo, poder; inclusão social é só uma música bonita para ninar incautos.

Sou contra a esquerda também, pois, pela deslavada hipocrisia, sem-vergonhice obscena que marca sua caminhada.

O liberalismo capitalista tem seus problemas, injustiças, corrupção, exploração... Mas, o empreendedorismo e a meritocracia vigente ensejam o enriquecimento das nações, que melhora a vida para ricos e pobres, vide, EUA, Canadá, Austrália, Alemanha, Suécia, Dinamarca, etc.

Tem qualidades como, alternância de poder, democracia verdadeira, liberdade de consciência, de crença, respeito ao direito de propriedade, Estado mínimo que por si só diminui a corrupção, valorização da polícia, etc.

São coisas basilares, não abdicamos delas para resolver os problemas, antes, na vigência desses valores e instituições que os males podem e deve ser combatidos.

Alguns mal informados chegam a fazer Cristo um comunista porque mandou termos cuidado dos pobres, socorrê-los. Mandou fazermos isso com nossos bens, não com alheios como o comunismo pretende.

Quem quiser fazer isso à vontade. Agora ficar à beira da piscina tomando uísque importado enquanto filosofa sobre dividir a renda alheia é coisa de canalhas.

São tão desapegados os “defensores dos pobres” mas, seus líderes enriquecem com a velocidade da luz; seus passos insistem em negar suas palavras; contudo, o alienado sou eu, claro!