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sexta-feira, 30 de março de 2018

Por que Bolsonaro?

A desvantagem do capitalismo é a desigual distribuição das riquezas; a vantagem do socialismo é a igual distribuição das misérias.” Winston Churchill

Para ambas as ideologias, o vetor econômico. Sem entrar no mérito dos méritos do dinheiro, quero tecer considerações sobre as discrepâncias entre o que as pessoas dizem, e fazem. Em questões políticas, por exemplo, a incoerência é a faceta mais notável.

Os pobres são maioria; nos regimes democráticos é a opinião da maioria expressa em votos que define quem manda. Assim, quem desejar o poder terá que, necessariamente ter um discurso a favor deles. No entanto, onerosas como são as campanhas nos moldes nossos, se, dependesse, eventual candidato, das doações dos pobres para competir jamais ganharia.

Logo, a “necessidade” da hipocrisia se estabelece. O sujeito mercadeja favores com os ricos em troca de financiamento de campanha, e promete redenção aos pobres em troca de votos.

Antônio Erminio de Moraes disse: “Lula pede dinheiro para os ricos e votos para os pobres e mente para ambos.” Se, o alvo for o poder a qualquer custo, se poderia dizer que ele está certo. Agora, se, valores, ética, compromisso com a nação pesarem na balança, por certo o peso mudará.

Não gosto de político que se coloque como necessário, indispensável; tipo, ou votam em mim e cuidarei de vocês, os estais todos perdidos. Falta de noção. Prefiro os que postulam cargos como uma possibilidade, que, se atingida ensejará certas atitudes coerentes com as promessas.

Outro dia, Bolsonaro questionado se faria loteamento de cargos antecipadamente em troca de apoio e conseqüente aumento de tempo na TV disse que não; “Ou, em 1º de Janeiro estarei na cadeira presidencial, ou, na praia tomando água de coco.” Concorde alguém com suas ideias, ou não, qualquer pessoa intelectualmente honesta há de convir que essa é uma postura saudável.

Ele quer ser presidente, mas, não quer tanto assim a ponto de abdicar do que acredita. Respeito homens assim.

Não se vê como indispensável, tendo que ganhar, ou, a casa cai; antes, como necessária a preservação de certa autonomia do presidente, sem os viciosos pactos fisiológicos com eufemismo de, “governabilidade”.

Não existe partido político que seja contra pobres; apenas, divergências sobre como ajudá-los. Para a esquerda o negócio é dar peixes; para os liberais, anzóis. Quando Lula assumiu em 2002 havia perto de 10 milhões de miseráveis, um número alto; entretanto, apossando-se de ideias de outros ele sempre se vangloriou de ter tirado da miséria 36 milhões de pessoas. Se um terço disso fosse verdade não teríamos nenhum mais.

Outra coisa que as pessoas avaliam mal é a função gestora de um governante. Algumas viúvas de Lula dizem que ninguém ajudou tanto os pobres como ele. Ora, migalhas assistencialistas que distribuiu como se dele eram do nosso dinheiro que deveria bem gerir e não fez. Antes, doou uma refinaria ao Evo Morales; 25 milhões de dólares aos terroristas do Hamas; nosso dinheiro que deveria ter sido gerido para incremento da saúde, educação, segurança, tecnologia, transportes, etc. fez favores a ditaduras africanas e latinas.

Discursando outro dia na mal fadada caravana ele queixou-se de ter dado o socialismo um passo atrás com a morte de Chávez, Kirschner, a queda de Dilma; mas, reiterou seu sonho de unificar os latinos, se unir aos africanos e árabes, para dominar a geopolítica mundial combatendo o imperialismo americano. Combater o império liberal com outro império socialista; a União Soviética já tentou isso; falhou vergonhosamente.

Aí as pessoas se espantam de, nas manifestações deles predominar o vermelho, invés da bandeira nacional. Ora, eles não têm projeto de país, mas, de mundo comunista, um globinho vermelho pra chamar de seu. Imperialismo é ruim se o imperador for outro. Uma vez mais preciso reconhecer que o slogan de Bolsonaro é melhor: “Brasil acima de tudo; Deus acima de todos.” Dois valores que a esquerda despreza; fé cristã e identidade nacional.

Dirão que estou fazendo campanha pro Bolsonaro; ainda não. Apenas estou dizendo que me identifico com a maioria das ideias dele, e as razões disso. Não o acho mito, perfeito, herói, nada disso. Mas, entre os possíveis concorrentes, não vejo nenhum que se aproxime um pouco a ponto de ensejar dúvidas em minha escolha.

O que está em jogo, pois, não é a escolha simplista de ser a favor de pobres ou de ricos; antes, nossa decisão de sermos partidários da verdade ou da mentira. Queremos um mundo comunista ou, um país decente?

A mim pouco importa os Estados Unidos, China, ou, escambau; quero ordem, decência, valores, na minha terra; invés de mudar o mundo, que o mundo mude pouco a pouco sua opinião sobre o império da corrupção que nos tornamos.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Cruzado de Direita

“Não fique em cima do muro nas questões Políticas. Vá para a Direita ou para a Esquerda. Defenda os ricos ou defenda os menos favorecidos.” Saulo Dias dos Santos

Essa loquacidade fácil e frívola, que não resiste a um embate intelectual contra dois neurônios tem sido a máxima usada pela esquerda.

Ou, sou um “coxinha”, defensor dos ricos, ou, um cara esclarecido, politizado alinhado aos pobres. Eles, claro, são libertários anti-imperialistas, progressistas.

Pois bem, estamos nos estertores do quarto mandato esquerdista, 16 anos seguidos; Temer que o conclui era vice deles; qual a situação dos mais pobres como resultado? 14 milhões de desempregados, energia e gasolina cada vez mais caras, inflação, Risco Brasil no teto, rombo impagável na previdência, BNDS, Caixa, Petrobrás, Fundos de Pensão... Melhorou??

Os banqueiros e empreiteiras foram reduzidos em seus lucros para melhor distribuição de renda? Não. Estão cada dia mais ricos. Então começo rejeitando-os, não por que sou contra os pobres, mas, porque detesto mentira, engano, empulhação.

Porém, o lado econômico empalidece se os olharmos pelo aspecto dos valores; aborto, descriminação das drogas, direitos humanos aos bandidos antes, que, às famílias de policiais, ideologia de gênero, achincalhe dos símbolos cristãos, promoção do homossexualismo como na famigerada exposição do Santander; aliás, não deveriam estar combatendo ao imperialismo econômico do quarto maior banco do mundo, invés de estar de mãos dadas? Esperar coerência deles é o mesmo que esperar um vampiro doar sangue.

Agora, Campinas aprovou o projeto “Escola Sem partido” a fúria da minoria esquerdista era quase incontrolável no ambiente legislativo. Palavras de ordem como “Nazista, Fascista, reacionários, alienados” empurrões e quase partindo para as vias de fato, porque, a vontade majoritária prevaleceu.

Essa é a “democracia” que eles conhecem. As pessoas “livres” para concordar com eles, senão, baixam o nível. Como na China, Cuba, Coréia do Norte, Venezuela; um partido só, e quem discordar tem o direito de ser assassinado. Aí, sou contra a esquerda porque sou a favor da liberdade de credo, consciência, escolha, sexual, sem nenhuma imposição de partido, nada tendo a ver com defender ricos, mas, defender valores.

Eles não sabem jogar o jogo político com as regras da democracia, alternância de poder. Ninguém, exceto eles sabe governar, ou, tem alguma contribuição a dar pelo país. As mesmas reformas, trabalhista e previdenciária defendidas quando eram governo, agora, dizem que são ilegítimas. Ora, podem ser discutidas, alteradas, emendadas, mas, são necessárias, sobretudo, pelos rombos que eles mesmos fizeram.

Escolas públicas são mantidas com nossos impostos, e, se a imensa maioria é pela liberdade de consciência, como pagaria ainda sabendo que elas, invés da salutar difusão de conhecimento estão sendo usadas para doutrinação ideológica, para formar zumbis partidários, não, cidadãos?

Sendo os liberais, ampla maioria, geram mais recursos; portanto, não teriam também direito de ensinar o anti comunismo nas escolas, uma vez que assim pensam, e estão pagando? Seria uma questão de justiça. Como ficariam as cabeças dos alunos?

Assim, não sou contra a esquerda por ser rico, nem amigo de ricos; mas, por prezar ainda os valores como, justiça, que eles desconhecem.

Mas, eles são contra o imperialismo, são libertários; é mesmo? Contra o imperialismo liberal; mas, o que era a extinta União Soviética senão, um império comunista? Qual o sonho do Foro de São Paulo, senão, comunizar todos os países da América Latina formando a sonhada “Pátria Grande” um império pra se opor aos Estados Unidos?

São anti-imperialistas se o império não for deles; seu alvo, poder; inclusão social é só uma música bonita para ninar incautos.

Sou contra a esquerda também, pois, pela deslavada hipocrisia, sem-vergonhice obscena que marca sua caminhada.

O liberalismo capitalista tem seus problemas, injustiças, corrupção, exploração... Mas, o empreendedorismo e a meritocracia vigente ensejam o enriquecimento das nações, que melhora a vida para ricos e pobres, vide, EUA, Canadá, Austrália, Alemanha, Suécia, Dinamarca, etc.

Tem qualidades como, alternância de poder, democracia verdadeira, liberdade de consciência, de crença, respeito ao direito de propriedade, Estado mínimo que por si só diminui a corrupção, valorização da polícia, etc.

São coisas basilares, não abdicamos delas para resolver os problemas, antes, na vigência desses valores e instituições que os males podem e deve ser combatidos.

Alguns mal informados chegam a fazer Cristo um comunista porque mandou termos cuidado dos pobres, socorrê-los. Mandou fazermos isso com nossos bens, não com alheios como o comunismo pretende.

Quem quiser fazer isso à vontade. Agora ficar à beira da piscina tomando uísque importado enquanto filosofa sobre dividir a renda alheia é coisa de canalhas.

São tão desapegados os “defensores dos pobres” mas, seus líderes enriquecem com a velocidade da luz; seus passos insistem em negar suas palavras; contudo, o alienado sou eu, claro!