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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Pode o crente jogar loterias?


“Quem quer enriquecer depressa é homem de olho maligno, porém não sabe que a pobreza há de vir sobre ele.” Prov 28;22

Muitas vezes me deparei com a pergunta: “Pode o crente jogar na loteria”? Na verdade conheci quem fazia e ainda faz uma “fezinha;” no “bicho” até, que é uma “loteria” mais singela. Mesmo eu, em dias de imaturidade espiritual fiz muitas vezes; seria hipócrita se negasse.

Talvez a pergunta devesse ser feita de outro modo; não em termos de, pode, ou, não pode; mas de, por quê, o faria?

Quando O Senhor disse a Adão, “Do suor do teu rosto comerás o teu pão”, não estava amaldiçoando-o, como se, o trabalho fosse uma maldição; antes, estava conscientizando ao degredado de sua nova situação. Antes, em submissão a Mim, Eu era responsável pela tua manutenção; como destes ouvido à serpente escolhendo a independência, a autonomia, então peito n’água! Faça por ti doravante!

Durante o êxodo, em pleno deserto onde a força do trabalho não serviria O Senhor enviou o Maná; mas, introduzido o povo na Terra de Canaã, o mesmo cessou e eles foram desafiados a cultivar a terra para produzir pão.

Aliás, a provisão de meios para que o trabalho frutifique foi equacionado por Paulo com um testemunho dos cuidados Divinos para com a humanidade. “Contudo, não deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e alegria os vossos corações.” Atos 14;17

Assim, quando O Salvador ensinou: “Buscai primeiro O Reino de Deus e Sua Justiça; e essas coisas vos serão acrescentadas.” Não estava nos eximindo da necessidade de trabalhar; antes, estabelecendo prioridades; o que buscar primeiro. Deus nos acrescenta as “demais coisas” dando saúde e oportunidade; nossa parte temos que fazer.

Então, quem fixa o olhar nas promessas fáceis das loterias e afins, admitindo ou não, busca um atalho para burlar o plano de Deus para si. Sei, “Se eu ganhar ajudarei os pobres, meus parentes, só farei o bem etc.” Já ouvimos tantos mentirosos assim.

Quando uma pessoa precisa justificar-se antes de fazer algo é porque dentro dela a consciência já a cientifica que, tal, não deve ser feito. Uma consciência em paz não requer justificativas. “A paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine vossos corações e sede agradecidos.” Col 3;15

Contudo, um vício ainda pior que um cristão jogando moedas certas na incerteza das loterias, são os mercenários mercadores da Palavra que, profanam fazendo parecer que O Eterno troca bênçãos por moedas.

Não se engane! Se você foi atraído a frequentar uma igreja porque nele acenaram com atalho e facilidades para ganhar dinheiro, invés de ensinar o caminho da salvação, saia e vá jogar loteria; é mais honesto; pois, é apenas um hábito ímpio sem ser profano, uma vez que não envolve o Nome do Santo.

O dinheiro não passa de ferramenta, cujos predicados permitem avaliar, transformar e conservar bens e serviços. Algo útil e necessário, mas, não um deus a ser cultuado. “Há um grave mal que vi debaixo do sol e atrai enfermidades: as riquezas que seus donos guardam para seu próprio dano;” Ecl 5;13

Paulo acrescenta: “Os que querem ser ricos caem em tentação, em laço, e muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e traspassaram a si mesmos com muitas dores.” I Tim 6;9 e 10

Desgraçadamente há muitos “cristãos” que não apenas jogam, como ainda oram para “acertar” o que deixaria patente que erraram o caminho. Desses A Palavra fala também: “O Senhor está longe dos ímpios; a oração dos justos escutará.” Prov 15;29

O Salmo 73 apresenta os “ricos” de dar inveja nos justos até; entretanto, na hora do “vamos ver” a imensa miséria deles viria à tona. “Pois eu tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos ímpios... Até que entrei no santuário de Deus; então entendi o fim deles. Certamente tu os puseste em lugares escorregadios; tu os lanças em destruição.” Vs 3;17 e 18

Querer melhorar de vida por meios lícitos é normal, todos querem; isso faz a roda girar. Porém, há uma sombra mais excelente que dinheiro, onde, o descanso não é apenas eventual, mas eterno. “Porque a sabedoria serve de sombra, como de sombra serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.” Ecl 7;13

Como nossa vida foi comprada por sangue, não por dinheiro, não rebaixemos o Feito Majestoso do Salvador ao nível de ordinárias moedas, como fez Judas.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Deus me Representa

“O que anda com os sábios ficará sábio, mas, o companheiro dos tolos será destruído.” Prov 13;20

Sempre fomos advertidos quanto aos riscos das más companhias. A diferença entre caminhar com sábios ou, tolos temos expressa nas consequências; no primeiro caso, ficar sábio; no segundo, ser destruído.

O que nos levaria a desejar caminhar junto com alguém? Amós perguntou: “Porventura andarão dois juntos, se, não estiverem de acordo?” Am 3;3

Esse “estar de acordo” a ponto de convergirem caminhos se pode definir como, identificação. Os valores que alguém abraça seu modo de viver, de alguma forma me representam, e, por identificação desejo andar junto como esse alguém.

Claro que, não herdamos qualidades ou, defeitos meramente por estar perto de quem os possui; mas, ao nos identificarmos com os mesmos tendemos a imitá-los; essa “clonagem” gradativa engendrará em nós os mesmos valores, bons, ou, maus que apreciamos.

A Sabedoria no prisma espiritual nada tem a ver com intelectos robustos, antes, com escolhas espirituais que fazemos, às quais, Deus recompensa com Sua a dádiva preciosa. “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento...” Prov 1;7 “Ele reserva a verdadeira sabedoria para os ‘retos’...” 2;7 “A vereda ‘dos justos’ é como a luz da aurora, que, vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” 4;18 etc.

Os “dois” em questão que não andariam junto sem estar de acordo eram O Senhor e Israel, no texto de Amós. No nosso contexto, o homem e Deus.

Sem estar de acordo com Ele, não andaremos pelos Seus Caminhos; para estar, carecemos abdicar de nossos conceitos; “Porque meus pensamentos não são os vossos, nem, vossos caminhos os meus, diz o Senhor.” Is 55;8 Então, “não vos conformeis com este mundo, mas, transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável e perfeita Vontade de Deus.” Rom 12;2

Antes de uma escolha positiva temos algumas negativas para andarmos com Deus num mundo que “jaz no maligno”. O Salmo primeiro chama bem aventurado o homem que, “... não anda segundo o conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” V 1

Após recusar a essas três alternativas ele coloca seu x na alternativa “D”. “Antes, tem seu prazer na lei do Senhor; na sua lei medita de dia e de noite.” V 2

“Andar com os sábios”, nesse caso é espiritual, não, uma escolha imanente; ao meditarmos, pautarmos nosso viver pela Lei do Senhor, andamos com reis, sacerdotes, profetas, gente que nos precedeu no Senhor, e, por seus ensinos, ou, exemplo, desafiam-nos ao mesmo caminho.

Essa caminhada pode ser feita nas botinas da meditação espiritual que abre-nos o entendimento, e capacita a atuarmos segundo os valores do Eterno. “Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque, os teus testemunhos são minha meditação. Entendo mais do que os antigos; porque guardo teus preceitos.” Sal 119;99 e 100

Embora muitos dos pregadores da atualidade acoroçoem incautos à busca das “demais coisas”, façam do dinheiro um fim, a Palavra sempre faz da vida, o alvo, não, nuances de conforto eventual enquanto se ruma à destruição, à morte. “Porque a sabedoria serve de sombra, como, de sombra serve o dinheiro; mas, a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.” Ecl 7;12

Diverso das coisas materiais, as verdadeiras riquezas são modestas, “ostensivas” ao avesso, invés de exaltar na Terra seus hospedeiros; “A estultícia está posta em grandes alturas, mas, os ricos estão assentados em lugar baixo. Vi os servos a cavalo, e príncipes andando sobre a terra como servos.” Ecl 10;6 e 7

Esses príncipes “peões” que, se assentam em lugares baixos, de bom grado desprezam aos aplausos da Terra em busca da aceitação do Céu.

A vida terrena segue “muito bem”, até que, uma enfermidade, uma morte acontece; então, os renegados que não tinham vez, passam a ter voz; “Encontrou-se nela um sábio pobre, que livrou aquela cidade pela sua sabedoria; ninguém se lembrava daquele pobre homem. Então disse eu: Melhor é a sabedoria do que a força, ainda que a sabedoria do pobre foi desprezada; as suas palavras não foram ouvidas.” Ecl 9;15 e 16

Assim como consertamos o telhado em dias de sol, não, durante a chuva, os prudentes buscam fazer o bom depósito quando tudo está bem; fazem de seu andar com os sábios um caminho natural; quando a força do braço achar seu termo, os que confiam no Senhor nem farão força; “Porque o erro dos simples os matará, o desvario dos insensatos os destruirá. Mas, o que me der ouvidos habitará em segurança e estará livre do temor do mal.” Prov 1;32 e 33