domingo, 15 de outubro de 2023

O dia da ira


“Não se desviará a ira do Senhor, até que execute e cumpra os desígnios do seu coração; nos últimos dias entendereis isso claramente.” Jer 23:20

Entendermos que “Deus É Amor”, e descansarmos fiados nisso, tem sido algo recorrente nos caminhos humanos. Agora, cogitarmos que Ele possa ter motivos para estar irado, não são todos que se atrevem a isso; embora, Sua Palavra seja categórica quanto ao fato, bem como, quanto aos motivos; “Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens, que detêm à verdade em injustiça.” Rom 1:18

Prosperar mentira e injustiça são “combustíveis” onde arde o fogo da Divina Ira. Porque a misericórdia do Eterno inda espera arrependimentos, muitos fazem uma errônea leitura; por não terem, os atos maus, consequência imediata, muitos agem como se jamais eles jamais tivessem.
“Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal.” Ecl 8:11

É fácil acenarmos com a “lei do retorno”, quando imaginamos que ela incida sobre a maldade alheia, apenas. Outro dia falei sobre os desvios de função da fé; quando um fanático por futebol ora para que seu time vença. Age como se, O Eterno fosse sócio nas suas paixões particulares. Assim, os que pensam que o retorno da maldade viria contra os seus desafetos, para si, apenas bênçãos.

A posse de entendimento nas questões espirituais é vital; nas coisas da vida, isso é difuso; um entende de arte, outro de engenharia, eletrônica, processamento de dados, segurança cibernética, etc. Bem podemos nos servir do talento alheio, para suprirmos nossas necessidades.

No teatro da salvação, é certo que há mestres que nos podem ajudar a ver; todavia, como, entender nesse caso, demanda agir conforme para não perder a eficácia, isso requer uma vontade submissa; há um “o quê”, um “como” e um “quando”, que são indispensáveis, para que vejamos o básico da Divina revelação.

O quê? “Todos pecaram e destituídos estão da Glória de Deus”; precisam de salvação; como? “Negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me” ensinou O Salvador; quando? “Hoje se ouvirdes Sua voz, não endureçais vossos corações”; é urgente, pois, o amanhã está além do nosso controle.

O Juízo Divino se avizinha, contra os que ignoram ou se opõem, ao Divino querer; quem pretende viver à sua maneira, embora não dizendo abertamente, deixa implícito que sabe como escapar do que está por vir; aos hipócritas e descuidados, dos seus dias, João Batista perguntou: “... Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?” Mat 3:7

O conhecimento dessas coisas e uma atuação à sua luz, é indispensável para recebermos salvação; “Meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento...” Os 4:6

Ezequiel passou seus dias advertindo contra a apostasia e o consequente cativeiro; ele, como profeta, era muito “querido” por um povo que não dava a mínima para Deus; “Eis que tu és para eles como uma canção de amores, de quem tem voz suave, e que bem tange; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra.” Ez 33:32

Os analistas de performances espirituais alheios ao conteúdo sempre existiram. Suas predileções pelo pregador A, pelo cantor B, estilo assim, ou assado, sempre ganharam as asas do vento. Ora, O Eterno não desperta eventuais mensageiros para produzir entretenimento; antes, arrependimento para salvação.

As coisas duras preditas pelo profeta viriam, e só então, tardiamente teriam noção de quem ele era. “Mas, quando vier isto (eis que está para vir), então saberão que houve no meio deles um profeta.” Ez 33:33

Então, entendermos as coisas que movem o Coração de Deus depois que for demasiado tarde, só aumentará o peso das culpas, pela nossa postura relapsa, no presente.

O mundo coloca nas prateleiras mais altas, fama, sucesso, riquezas... quando o tempo dos famosos, ricos, sucedidos, expirar, então, tardiamente eles entenderão, quão pouco essas coisas valem.

Para efeito de bens que não são biodegradáveis, temos na salvação, no embelezamento interior mediante a santificação, coisas que têm valor superno.

Para aquisição desses bens, O Senhor legou a sabedoria espiritual; dom que Ele só faculta aos que ousam andar em retidão; “Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos.” Prov 2:7

Por isso, a exortação: “Aceitai a minha correção, e não a prata; o conhecimento, mais do que o ouro fino escolhido. Porque melhor é a sabedoria do que os rubis; tudo o que mais se deseja não se pode comparar com ela.” Prov 8:10,11

Os que abraçam a sabedoria Divina, desde já, não carecem esperar o fim dos dias para saber quão justa é a ira do juízo que se avizinha.

sábado, 14 de outubro de 2023

A intercessão


“... é Cristo quem morreu, ou antes, ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus e intercede por nós.” Rom 8:34

A intercessão, passados mais de dois milênios dos ensinos de Cristo, ainda não é devidamente entendida.

Por ocasião do dia da “Senhora Aparecida” ouvi um sermão dum padre defendendo-a como nossa intercessora. Usou exemplos da intercessão de Moisés, para demonstrar a eficácia da mesma; depois, pontuou que alguns, (me incluo nesses) diriam que Moisés orou enquanto vivo; porém, pontuou, os que creem em Cristo, estão todos vivos, mesmo após a morte.

Fundiu a vida espiritual, salvação, com a existência terrena, como fossem a mesma coisa. Que Deus não é Deus de mortos, mas, de vivos, isso é ensino Bíblico; porém, a morte do corpo é inevitável, mesmo para os salvos; “... aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo.” Heb 9;27

“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, tampouco, terão eles, recompensa; mas sua memória fica entregue ao esquecimento. Também seu amor, ódio, e inveja já pereceram; não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” Ecl 9;5 e 6

Os salvos terão seu galardão no além; “debaixo do sol”, nas coisas atinentes a essa vida, nada mais fica ao alcance deles. Depois da morte, como vimos, o juízo, não a sina de intercessores.

Enquanto vivos, podemos e devemos orar uns pelos outros. Depois da morte, nem os mais hábeis contorcionistas teológicos forjarão alguma pista de que se deva fazer isso. “... A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?” Is 8:19

O problema maior com esses supostos intercessores, não é sobre eles estarem vivos ou não; os salvos estão. Mas, a blasfêmia reside em se considerá-los, como deuses. Como assim?

Imaginemos que, alguém ore a “Aparecida” aqui no Rio Grande dos Sul pela manhã; no mesmo horário outros o façam, um em Natal, outro Aracaju, outro Fortaleza, etc. Ao qual dos pedintes ela ouvirá? Se, apenas a um, será parcial, terá feito acepção de pessoas; se, a todos, terá que estar em todos os lugares ao mesmo tempo, para poder ouvi-los. Assim, teria Onipresença, que só Deus tem.

Citou ainda o criticado frei, a passagem das bodas de Caná, onde, Maria disse aos servos de Cristo: “Fazei tudo oque Ele vos disser.”

Pois, Ele disse algo também, sobre intercessão. “... Eu vos escolhi e nomeei, para que vades e deis fruto, e vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em ‘Meu Nome’ pedirdes ao Pai Ele vos conceda.” João 15:16 Notemos que, as petições devem ser no Nome Dele, diretas ao Pai, não na caixa postal de um suposto intercessor.

Porém, o vigário fez um novo contorcionismo, citou um texto clássico; “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” I Tim 2:5

Anexou passagens que referem a Cristo como o Cabeça e a Igreja como Seu Corpo na terra; assim, pedindo através de um santo da igreja, estaria o pedinte, rogando em Nome de Jesus, será?

De novo, fingindo mediocridade intelectual considerou iguais, coisas que são diferentes. Quando A Palavra diz que Cristo É O Cabeça, é uma metáfora, significando que É Ele quem dirige; quem tem autoridade. Quando figura a igreja como Seu corpo, além de abarcar a área de Sua influência, pressupõe que os membros do corpo farão exatamente o que A Cabeça ordena, não darão ouvidos a cabeças alternativas que ousarão trazer coisas diferentes. Os teólogos chamam a isso de “Corpo místico” de Cristo.

Como vimos acima, o Único intercessor válido é “Jesus Cristo homem,” não, místico.

Sem contar que a tal de Aparecida não tem nada a ver com Maria, a santa escolhida pelo Eterno para gerar Jesus Cristo. Trata-se de uma estatueta trazida pelos escravos africanos, usada em seus ritos, que perdida nas águas do rio Paraíba, foi casualmente pega na rede de um pescador; o que a febre humana fez com isso, tem a ver com essa febre, não com a vontade Divina.

Invés duma incursão pelas veredas da vida espiritual em busca da verdade, como faria um de alma filosófica, o seu vigário caminhou pelas calculadas raias do sofisma, evitando meticulosamente, qualquer indício que o desviasse de seu objetivo prévio; a afirmação de um dogma espúrio, coberto de artifícios tantos, de modo a se parecer com um ensino bíblico.

Aos que agem assim, vale a reprimenda do Senhor aos sofistas dos Seus dias: “Ai de vós... hipócritas! Pois, fechais aos homens o Reino dos Céus; nem vós entrais nem deixais, aos que estão entrando.” Mat 23:13

quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Os pacificadores



“Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.” Mat 5;9

O que é um pacificador? Há diferença entre o pacífico, o pacifista, e o pacificador. O primeiro, é alguém de índole mansa, que invés de albergar no íntimo um revide imediato às ofensas, prefere dar tempo, sofrer o dano até, tendo sua paz como bem maior, que, eventualmente rechaçar uma agressão recebida.

O pacifista é o que tem uma visão de mundo, avessa ao belicismo, às guerras; se pudesse, acabaria com todas, mediante a diplomacia; patrocinaria vários acordos, tendo em vista o que julga ser o bem maior; a paz.

O pacificador, é um promotor da paz, no momento e no ambiente em que essa não existe. Não age preventivamente visando evitar conflitos; antes, intervém durante os mesmos, visando desfazê-los.

Segundo a Bíblia as guerras nascem pela cobiça incontrolável que o homem tem, de possuir o alheio; sempre colam um rótulo virtuoso, “libertação, resistência”... para efeito de opinião pública; mas, no fundo sabem que não se trata disso.

Embora um dos nomes atribuídos A Jesus Cristo, seja: “Príncipe da Paz”, Ele não veio pretendendo ser um “pacificador” nos moldes mundanos. Fez questão de afirmar que a Sua Paz era diferente; “... Deixo-vos a paz, Minha paz vos dou; não vos dou como o mundo a dá.” João 14:27

A Paz que Ele trouxe reconcilia ao homem com Deus; “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando Consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.” II Cor 5:19

Essa, invés de reflexos pacíficos nas relações interpessoais, muitas vezes traz divisão. Os próprios familiares, não raro, se revoltam quando um se entrega a Cristo; “Não cuideis que Vim trazer a paz à terra; não Vim trazer paz, mas espada; porque Eu Vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, a filha contra sua mãe e a nora contra sua sogra; assim os inimigos do homem serão seus familiares.” Mat 10:34 a 36

A paz com Deus requer que deixemos nossa antiga maneira de viver, tendo, nos arrependido, e confessado nossos erros; doravante, andemos segundo O Príncipe da Paz.
Ele condicionou o descanso das nossas almas, a tomarmos Seu Jugo; submissão e obediência incondicional ao Pai; “... O Pai não Me tem deixado só, porque faço sempre o que Lhe agrada.” João 8:29

Cada vez que assoma um conflito bélico, como agora temos dois de grande monta, Rússia x Ucrânia e Israel X Hamas, os pacifistas saem das suas tocas especulando motivos e propondo soluções, sempre do lado de fora, d’onde o problema está.

O coração humano e suas perversidades decorrentes de estar ele em inimizade com Deus, pelas muitas injustiças que perpetra ou aprova, usurpando um lugar que deveria ser do “Príncipe da Paz.”

Alguns, com objetivo bem definido especulam que as religiões são as causas das guerras; assim, unificando-as, num global acordo de não discordar, (todos estariam certos) saem defendendo o ecumenismo, onde cada deturpação maligna ou humana seria colocada em pé de igualdade com Jesus Cristo, O Único, que reconcilia com o Pai.

Nada mais radical, seletivo, exclusivista, que A Palavra de Deus; “Eu Sou O Caminho, A Verdade e A Vida; ninguém vem ao Pai, senão, por Mim”. Jo 14;6

O Eterno, embora seja “O Senhor dos Exércitos”, ama paz; ordena que, vivamos nela, e oremos pela sua prevalência; todavia, não a tem como um valor supremo que abafe cobras e lagartos para estabelecer; antes, pontua: “O efeito da justiça será paz; a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” Isaías 32:17

Então, onde a injustiça ainda campeia, malgrado o feito de Cristo para abrir caminho à salvação, muitos pretendem ser salvos por caminhos espúrios, a paz com Deus não pode encontrar assento. O mundo não convertido segue em guerra contra Ele. As guerras horizontais são consequências daquela.

Se, nos tendo reconciliado Consigo, mediante Cristo, O Eterno “pôs em nós a Palavra da reconciliação”, vivendo nós, de um modo probo, anunciando à Palavra que reconcilia, somos feitos, Nele, pacificadores; promotores da paz, onde ela inda está ausente.

Não significa que sejamos aquilatados como tais, nesse mundo egoísta, sem noção; a recompensa dos pacificadores será na eternidade; “Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; os que a muitos ensinam justiça, como as estrelas sempre e eternamente.” Dn 12:3

Todas as guerras são tristes, deletérias, lamentáveis; mas, só a que nos indispõe contra O Eterno, coloca tudo a perder. “... Não temais os que matam o corpo, depois, não têm mais que fazer... temei Àquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a Esse temei.” Luc 12:4,5

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Juízes insanos


“... Bem-aventurado aquele que não condena a si mesmo naquilo que aprova.” Rom 14:22

Por que um ser humano condenaria a si mesmo? De modo nenhum alguém o fará, estando ciente disso. Nossa tendência à preservação da vida, chega a extremos; alguém pacífico, poderá até matar a outrem, se tiver que escolher entre sua vida e a alheia. Mas, os que se suicidam, não estariam condenando a eles mesmos, à sentença de morte?

A rigor, o suicídio é uma tentativa inglória de fuga; quando a dor de viver se revela superior ao desejo de viver; então, alguém, privado de esperanças, pode dar esse passo, sempre devaneando com um alívio, não, com uma condenação. Embora as consequências possam ser muito mais nefastas, a intenção sempre seria, fugir.

Pois, se ninguém condena a si mesmo conscientemente, muitos o fazem diuturnamente, ao darem assento ao ódio, à inveja, mais que à prudência. Pela isonomia da Justiça Divina, julgamos a nós mesmos, quando apreciamos a sina de outros; as incidências que aprovamos sobre eles, incidirão sobre nós; é o Juízo do Eterno. “Com a medida com que medirdes, tornarão a medir a vós”, ensinou O Senhor.

Quando Ele preceituou: “Ama teu próximo como a ti mesmo”, tinha em mente que, minhas “semeaduras” na seara alheia, ensejarão a colheita na minha.” Por isso, ensinou de modo prático como devemos atuar; “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lhes também, porque esta é a lei e os profetas.” Mat 7:12

Eventuais erros alhures, não deveriam forjar um juiz dentro de nós; antes, despertar a prudência, como ensinou Oswaldo Cruz: “Observando os erros alheios, - disse - o homem prudente corrige os seus.”

Notemos que, não se trata de misericórdia, empatia, apenas; mas, da Lei. O que aprovo contra a vida alheia, de modo indireto, mas eficaz, aprovo contra a minha. Por isso, é possível alguém condenar a si mesmo; embora não o desejando, quando abona certas “sentenças”, escreve a lei pala qual será julgado.

Por ocasião dos ataques terroristas em Israel, muitos políticos de esquerda têm emitido notinhas solidárias ao “sofrido povo palestino”, como se, o Hamas, representasse as aspirações daqueles. Só que não. A maioria dos trabalhadores palestinos ganha seu pão em Israel, e só quer viver em paz.

Os terroristas fazem seu trabalho sujo atinando a outro fim; a destruição, patrocinados por nações vizinhas, que odeiam ao Estado Judeu. 

Os terroristas não representam interesses palestinos, apenas usam isso como cortina de fumaça, para a “imprensa” passadora de pano, também fingir que não vê, o que qualquer mentalidade mediana tem o dever de saber; muito mais, os jornalistas.

Esses canalhas com suas penas que escrevem com sangue, se apressaram em adjetivar às badernas do 8 de Janeiro, onde infiltrados a serviço do atual governo fizeram vandalismo, na sede dos poderes, de “atos terroristas.”

Agora, ante atrocidades, à luz do sol, contra velhos, mulheres e crianças, não conseguem dar os nomes aos bois. “resistência palestina”, “combatentes palestinos;” etc.

Quem abona com silêncio, omissão, ou identificação, a atos de violência sem motivo contra inocentes, os colherá sobejamente, quando do juízo. Se, aos arrependidos Cristo dizia: “A tua fé te salvou!” a esses, certamente dirá: “Teu juízo te condenou.”

Logo começarão a surgir nas nojentas páginas dos defensores da barbárie, acusações sobre o “uso desproporcional da força”, por parte de Israel.

Quando, bandidos fortemente armados, atacaram velhos, mulheres, crianças e jovens, num festival, todos desarmados, aí foi proporcional? Não, mas então, eram atos de “resistência”; é. Precisa mais que desonestidade intelectual; convém que as almas dos que defendem aquilo como aceitável estejam submersas num tanque de patifaria de grosso calibre, para ser tão abjetas.

O Eterno permite coisas assim, não porque compactue; mas, para que a medida da iniquidade se encha; Seu juízo venha transbordante de justiça.

O simples reter a verdade, dando asas à mentira, como grande parte do jornalismo atual faz, já enseja ira nos Céus; “Do Céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.” Rom 1:18

Mesmo que, os que estejam em maus lençóis sejam aqueles dos quais não gostamos, isso não deve ser motivo de festa para nós, pelas razões vistas acima; então, “Quando cair teu inimigo, não te alegres, nem se regozije o teu coração quando ele tropeçar; para que, vendo-o o Senhor, seja isso mau aos Seus olhos, e desvie dele a Sua ira.” Prov 24:17,18

Os que comemoraram à facada no Bolsonaro, e agora aplaudem ao Hamas, para onde fugirão, quando o juízo vier? “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso também ceifará.” Gál 6:7

terça-feira, 10 de outubro de 2023

A Guerra


“Assim diz o Senhor, que dá o sol para luz do dia, ordenanças da lua e estrelas para luz da noite, que agita o mar, bramando suas ondas; o Senhor dos Exércitos é Seu Nome. Se falharem estas ordenanças de diante de Mim, diz O Senhor, deixará a descendência de Israel de ser uma nação diante de Mim para sempre.” Jer 31:35,36

Quantos povos antigos, amorreus, sumérios, hititas, midianitas, amalequitas, assírios, não existem mais! Foram absorvidos, mortos, ou, sumiram por outra razão qualquer; todavia, Israel tinha A Palavra de Deus empenhada; não é um povo fadado a desaparecer, malgrado o sonho dos inimigos; foi escolhido para ser, “... uma nação diante de Mim, para sempre.” Diz O Senhor.

No duro período da diáspora, Deus permitiu que a nação “desaparecesse”; era tempo do juízo severo, como foi predito na Torá. Porém, isso acharia termo; o zelo punitivo daria espaço ao zelo restaurador; “...como velei sobre eles, para arrancar, derrubar, transtornar, destruir, e afligir, assim velarei sobre eles, para edificar e plantar, diz O Senhor.” Jer 31:28

Vindo o tempo aprazado pelo Eterno, a nação “nasceria” de uma vez; “Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos.” Is 66;8

A referência ao Israel antigo era de um povo que viera do Egito; o novo Israel seria redimido de entre muitas nações; “Portanto, eis que vêm dias, diz o Senhor, em que nunca mais dirão: Vive O Senhor, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito; mas: Vive O Senhor, que fez subir, e trouxe a geração da casa de Israel da terra do norte, todas as terras para onde os tinha arrojado;” Jer 23:7,8

A contramão da dispersão, a volta para casa; prometida e cumprida pelo Eterno.

Sabem os mais informados que não é a suposta “libertação dos palestinos” que está em jogo; é o sonho antigo de destruir a Israel. O PCO um amontoado de patifes disfarçado de partido político, deixou patente isso, numa nota que divulgou apoiando aos terroristas.

Como o mundo é mau, cultor da mentira, em breve, as imagens aterradoras das atrocidades covardes do Hamas sumirão da Internet; e eventuais civis mortos no contra-ataque israelense serão “troféus” que a mídia suja a serviço dos mega criminosos internacionais se esmerará em divulgar.

Os que se recusam chamar terroristas pelo nome, logo, serão bem incisivos em suas manchetes, sobre a “reação desproporcional”, “O Genocídio Palestino”, e coisas assim; quem viver verá.

O conflito visto de longe tem servido para que cada um mostre o que é.

O Eterno que empenhou Sua Santa Palavra sobre a preservação de Israel, denunciou o motivo “libertário” que anima aos o querem destruir; “... virei contra os que estão em repouso, que habitam seguros; todos eles habitam sem muro, não têm ferrolhos nem portas; a fim de tomar o despojo, para arrebatar a presa, tornar tua mão contra as terras desertas que agora se acham habitadas, contra o povo que se congregou dentre as nações, o qual adquiriu gado e bens, e habita no meio da terra.” Ez 38:11,12

Ganância, inveja, tomar o despojo, as riquezas dos judeus é o motivo real; o resto, fumaça.

Se esse início de embate bélico for o mesmo profetizado em Ezequiel 38, há indícios que é, muitas nações tomarão parte do combate em “defesa dos palestinos”. (Aliás; pergunte-se aos palestinos honestos que vivem em paz e ganham seu pão trabalhando em Israel, se eles querem ser “libertos” assim; Se os terroristas os representam)
O “jornalismo” atual não se atreveria.

Quando Jerusalém era ruínas, ninguém se interessava por ela; voltando os judeus para casa e fazendo do País e da sua capital um Estado próspero, presto os ventos “libertários” começaram soprar.

Óbvio que é triste a necessidade da guerra, muita gente inocente morre, combatentes... e além das vidas, patrimônios incontáveis são destruídos.

Por certo, existem países grandes por trás do Hamas; armamento como o que eles possuem custa fortunas; não é do alcance de uma súcia de lacaios sanguinários como aqueles.

Quando O Eterno desejou julgar Israel o fez; no tempo que quis restaurá-lo, também; e faz uma pergunta retórica aos que desejam sua destruição: “... Porventura não saberás naquele dia, quando Meu povo Israel habitar em segurança?” Ez 38:14

A ostensiva e covarde violência exibida a todos, certamente visa convocar aos de sentimento semelhante, para a luta.

O Eterno permite até certo ponto; mas adverte aos violentos: “Por causa da violência feita ao teu irmão Jacó, cobrir-te-á a confusão; serás exterminado para sempre.” Ob 1:10

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Trocar os pratos


“Não digas: Como ele me fez, assim farei a ele; pagarei cada um segundo sua obra.” Prov 24;29

Infelizmente muitos “cristãos” lançam ao ar seus desejos de vingança contra desafetos. Não importa que o façam, eventualmente, nas entrelinhas; a forma é menos relevante que o teor.

Alguém criou uma espécie de “vingança automática” que pode ser “programada” antes mesmo de outrem nos fazer algum mal; basta lançar de encontro, um desejo “inocente”: “Que Deus te dê em dobro, tudo que me desejares.” Embora, alguém possa argumentar que a “ameaça” valha também para os bons anseios, não é contra esses que as pessoas se previnem.

Pode parecer justo, essa vacina contra maus desejos alheios. Contudo, vai na contramão dos ensinos bíblicos. Pois o juízo é o “plano B”, onde a misericórdia falhou. Tiago ensina: “... o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa do juízo.” Tiago 2:13

Nossa rigidez vingativa acaba sendo uma semeadura pela qual colheremos, só que, da parte do Senhor. “perdoa nossas dívidas assim como perdoamos nossos devedores”, deve ser nossa oração, firmada, óbvio, em salutar maneira de agir. Senão, seria sem noção.

Há outros desejos de vingança mais sutis, tipo: “a roda gira!” “Cuidado com a lei do retorno!” “Deus não dorme”, “aqui se faz, aqui se paga;” etc.

Embora haja um quê de verdade nessas afirmações, elas deixam patente o anelo que, aqueles que nos decepcionaram se lasquem, “comam do ruim, para ver o que é bom.”

Do ponto-de-vista cristão, invés de desejarmos retornos amargos aos desafetos, devemos agir de um modo a deixar claro como gostaríamos que eles agissem conosco. Nos convém atuar em misericórdia, justiça e honestidade; se o contraponto não vier, por parte daqueles que interagem conosco, em tempo, virá, da parte de Deus. “Portanto, tudo que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lhes também; porque esta é a lei e os profetas.” Mat 7;12

Demos o primeiro passo, agindo de modo a evidenciar qual postura aprovamos. Se isso não os influenciar, não é problema nosso. Não importa o que “todo mundo faz”; nosso desafio é uma mudança de mentalidade, segundo Deus, não, segundo o mundo; “... não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rom 12:2

O mal perpetrado contra nós, pode e deve ser “vingado” de outra forma; “Não vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; Eu recompensarei, diz O Senhor. Portanto, se teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre sua cabeça. Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.” Rom 12:19-21

Se lograrmos isso, vai que, o “ardor das brasas” do constrangimento sobre a cabeça do nosso inimigo, abençoado por nós, o leve a repensar, se arrepender, buscar perdão; esse tornará a punição, desnecessária. Se, para muitos, “vingança é um prato que se come frio”, para os que estão em Cristo, o calor do amor ao próximo deseja servir um prato mais saboroso.

Como seria se, invés de nos chamar em Sua misericórdia, para nos salvar, O Senhor simplesmente nos apresentasse a conta; o “boleto” dos nossos muitos pecados, e executasse a dívida? “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque Suas misericórdias não têm fim.” Lam 3:22

Não suponhamos, porém, pelo fato de O Eterno Ser Grandioso em perdoar, que haja nele algum traço de frouxidão moral, como se, o Seu amor fosse uma negação da justiça.

Sua longanimidade O faz dar inúmeras chances para que os errados se arrependam; porém, longanimidade não é sinônimo de eternidade; os que imaginam doentiamente que pecados “caducam” por decurso de prazo, terão que lidar com os mesmos, ainda que tardiamente. “Estas coisas tens feito, e Me calei; pensavas que era tal como tu, mas Eu te arguirei, e as porei por ordem diante dos teus olhos.” Sal 50;21

Um sortudo que ainda teria chance de se arrepender; porém, nem sempre é assim; finda a Santa Paciência, findarão as chances do que recusou os muitos avisos recebidos. “O Homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, de repente será destruído sem que haja remédio.” Prov 29;1

Oportunamente, todos os erros serão julgados; cada um receberá do Eterno a merecida recompensa; porém, quem se arrepende e se abriga em Cristo, antecipa o processo, aceitando o juízo geral ensinado mediante A Palavra; ao aceitá-la pela fé, como que, julga a si mesmo; “... se nós julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.” I Cor 11;31

domingo, 8 de outubro de 2023

Identidade em cheque


Não raro depara com a seguinte exortação: “nunca deixe de ser você”.

Grosso modo, pode soar uma postura de amor-próprio, brio, identidade, autenticidade, etc. Mas, se nos atrevermos a um modo mais refinado, dá o que pensar.

Aliás, pensar é uma atitude que é mais notável pela ausência que pela incidência, na presente geração. Senão, tantas nulidades que são mantidas ao peso de ouro, estariam errando nas masmorras da insignificância. Os “Super-homens” atuais, têm nas paixões rasteiras suas asas, nas ofensas ignoradas e gratuitas seus músculos de aço, e, num eventual desafio ao uso do cérebro, a mortal “Kriptonita”.

Nos seus dias, já dizia, Henry Ford: “Pensar é o trabalho mais duro que há; essa, talvez, seja a razão pela qual, tão poucos se dediquem a isso.”

A televisão, pelo seu alcance abarcou toda a sociedade; e pelo conteúdo, tornou-se um meio de imbecilização coletiva, destruição em massa, dos valores, da cultura, das famílias, e o pior: das perspectivas. Dá medo de pensar na geração que virá; se, vier outra. Depois do Caneta Azul, da Anitta, do/a Vittar, do Lula, da Dilma, do Paulo Freire, do Paulo Coelho, dos MCs vários, dos “realitys”, que outras bostas serão banhadas a ouro?

Um ou outro venturoso que o Fado preservou nalgum bunker, quando tudo explodia, agora erra entre os destroços, encontrando um mutilado aqui, outro acolá, aos quais ainda tenta ajudar. Porém, socorrer, requer encaixar ideias em cérebros destreinados ao convívio com as mesmas, é uma “violência” de fácil repulsa. O mínimo acender de algo, fora da caixa, soará ante os tais, como um pano vermelho diante do touro, nas arenas de Madri.

Outro dia, sob uma frase Paulofreireana, onde o autor defendia a formação do pensamento crítico, observei: “Criticar, segundo entendo, é analisar com critério, conhecimento de causa; o esquerdismo, que esse defende e representa, ensina seus adeptos a chamar aos maiores ladrões, corruptos, de “Guerreiros do Povo brasileiro” é a isso que atina o pensamento crítico? Acusam-nos de criticar Paulo Freire sem o ler; que mal tem, se ele se atreveu a escrever sem saber pensar?” Isso me custou algumas pedradas.

Um defensor do “mestre” sugeriu um link, onde dizia que o método do tal, era defendido em âmbito global, como se isso fosse argumento de defesa, invés de um diagnóstico nefasto, do quanto grassou a peste, já.

Onde têm voz os seguidores do laureado “pensador”, ensinam a equiparar disciplina à opressão, e chamar ditaduras de democracias, desde que os ditadores sejam canhotos. Na geração atual, logo, ser apedrejado é como ser elogiado. “Os asnos preferem palha ao ouro”; Estobeu

Pois, quem escreve uma coisa, mas, na prática vai em direção oposta às suas ideias expostas, ou, não está sendo ele mesmo, ou é um completo imbecil, um papagaio que articula fonemas que ouviu, sem a menor ideia do que significam. Nesse caso, sua autenticidade está preservada.

Os “idiotas úteis” adestrados pelo esquerdismo, foram treinados para chamar opositores de Nazistas, Fascistas; a maioria ignora o que isso significa. Males que grassaram na Alemanha e na Itália, no passado, e sumiram do mapa. Mas, o comunismo que patrocinou mais de cem milhões de mortes, na China, Rússia, Ucrânia, Romênia, Alemanha, etc. não ofende.

Ainda é vigente na China, Venezuela, Nicarágua, Coréia do Norte, pouco a pouco toma o Brasil, e não lhes incomoda. Outro dia, o chefe da gangue disse no Foro de São Paulo que tem orgulho de ser comunista. Viva o pensamento crítico dos esquerdistas!!

Sabedores que o comunismo fomentou misérias, morticínios em massa, opressão, por onde passou, que orgulho!!

Seu eleitor mor, o Xandão, o que “apurou” os votos, escondido, por medo do que eles diriam, zombou dos que ainda falam em comunismo, dizendo que o mesmo não existe mais; “A China é mais capitalista que nós”, mesmo com um partido apenas e sem direito a votos, para os chineses; imensa fazenda; o povo é o gado, o PCC o dono. Ignorando ainda, o que o chefe dele falou há poucos dias. A amebização esquerdo-entranhada, os faz supor que todos são amebas; deveriam ver de uma perspectiva mais ampla que seus espelhos.

Seu engajamento acrítico, lhes permite a fala sem nexo alinhada aos interesses; mas sempre haverá algum “alienígena” que por trás do pano há de ver quem o abana.

O sucateamento do sistema educacional, e o aviltamento cultural patrocinado por outro tentáculo do mesmo monstro, ensejou uma imensa leva de zumbis intelectuais e morais, facilmente manipuláveis; incapazes de romper às teias das narrativas fajutas, nas quais, são especialistas.

O comunismo pela sua essência não pode ser ele mesmo; sempre alugará sentenças alheias, como progresso, liberdade, democracia... pois, se aparecer como é, até zumbis fugirão.