quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Juízes insanos


“... Bem-aventurado aquele que não condena a si mesmo naquilo que aprova.” Rom 14:22

Por que um ser humano condenaria a si mesmo? De modo nenhum alguém o fará, estando ciente disso. Nossa tendência à preservação da vida, chega a extremos; alguém pacífico, poderá até matar a outrem, se tiver que escolher entre sua vida e a alheia. Mas, os que se suicidam, não estariam condenando a eles mesmos, à sentença de morte?

A rigor, o suicídio é uma tentativa inglória de fuga; quando a dor de viver se revela superior ao desejo de viver; então, alguém, privado de esperanças, pode dar esse passo, sempre devaneando com um alívio, não, com uma condenação. Embora as consequências possam ser muito mais nefastas, a intenção sempre seria, fugir.

Pois, se ninguém condena a si mesmo conscientemente, muitos o fazem diuturnamente, ao darem assento ao ódio, à inveja, mais que à prudência. Pela isonomia da Justiça Divina, julgamos a nós mesmos, quando apreciamos a sina de outros; as incidências que aprovamos sobre eles, incidirão sobre nós; é o Juízo do Eterno. “Com a medida com que medirdes, tornarão a medir a vós”, ensinou O Senhor.

Quando Ele preceituou: “Ama teu próximo como a ti mesmo”, tinha em mente que, minhas “semeaduras” na seara alheia, ensejarão a colheita na minha.” Por isso, ensinou de modo prático como devemos atuar; “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lhes também, porque esta é a lei e os profetas.” Mat 7:12

Eventuais erros alhures, não deveriam forjar um juiz dentro de nós; antes, despertar a prudência, como ensinou Oswaldo Cruz: “Observando os erros alheios, - disse - o homem prudente corrige os seus.”

Notemos que, não se trata de misericórdia, empatia, apenas; mas, da Lei. O que aprovo contra a vida alheia, de modo indireto, mas eficaz, aprovo contra a minha. Por isso, é possível alguém condenar a si mesmo; embora não o desejando, quando abona certas “sentenças”, escreve a lei pala qual será julgado.

Por ocasião dos ataques terroristas em Israel, muitos políticos de esquerda têm emitido notinhas solidárias ao “sofrido povo palestino”, como se, o Hamas, representasse as aspirações daqueles. Só que não. A maioria dos trabalhadores palestinos ganha seu pão em Israel, e só quer viver em paz.

Os terroristas fazem seu trabalho sujo atinando a outro fim; a destruição, patrocinados por nações vizinhas, que odeiam ao Estado Judeu. 

Os terroristas não representam interesses palestinos, apenas usam isso como cortina de fumaça, para a “imprensa” passadora de pano, também fingir que não vê, o que qualquer mentalidade mediana tem o dever de saber; muito mais, os jornalistas.

Esses canalhas com suas penas que escrevem com sangue, se apressaram em adjetivar às badernas do 8 de Janeiro, onde infiltrados a serviço do atual governo fizeram vandalismo, na sede dos poderes, de “atos terroristas.”

Agora, ante atrocidades, à luz do sol, contra velhos, mulheres e crianças, não conseguem dar os nomes aos bois. “resistência palestina”, “combatentes palestinos;” etc.

Quem abona com silêncio, omissão, ou identificação, a atos de violência sem motivo contra inocentes, os colherá sobejamente, quando do juízo. Se, aos arrependidos Cristo dizia: “A tua fé te salvou!” a esses, certamente dirá: “Teu juízo te condenou.”

Logo começarão a surgir nas nojentas páginas dos defensores da barbárie, acusações sobre o “uso desproporcional da força”, por parte de Israel.

Quando, bandidos fortemente armados, atacaram velhos, mulheres, crianças e jovens, num festival, todos desarmados, aí foi proporcional? Não, mas então, eram atos de “resistência”; é. Precisa mais que desonestidade intelectual; convém que as almas dos que defendem aquilo como aceitável estejam submersas num tanque de patifaria de grosso calibre, para ser tão abjetas.

O Eterno permite coisas assim, não porque compactue; mas, para que a medida da iniquidade se encha; Seu juízo venha transbordante de justiça.

O simples reter a verdade, dando asas à mentira, como grande parte do jornalismo atual faz, já enseja ira nos Céus; “Do Céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.” Rom 1:18

Mesmo que, os que estejam em maus lençóis sejam aqueles dos quais não gostamos, isso não deve ser motivo de festa para nós, pelas razões vistas acima; então, “Quando cair teu inimigo, não te alegres, nem se regozije o teu coração quando ele tropeçar; para que, vendo-o o Senhor, seja isso mau aos Seus olhos, e desvie dele a Sua ira.” Prov 24:17,18

Os que comemoraram à facada no Bolsonaro, e agora aplaudem ao Hamas, para onde fugirão, quando o juízo vier? “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso também ceifará.” Gál 6:7

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