segunda-feira, 30 de outubro de 2023

A saga de Israel



“Eu fiz a terra, o homem, os animais que estão sobre a face da terra, com Meu grande poder, com Meu braço estendido, e dou a quem é reto aos Meus Olhos.” Jer 27:5

Mensagem que Jeremias deveria enviar aos reis de Edom, Moabe, Amon, Tiro e Sidom; então, O Eterno estava prestes a entregar aquelas terras todas a Nabucodonosor.

“Todas as nações servirão a ele, seu filho, e ao filho de seu filho, até que também venha o tempo da sua própria terra, quando muitas nações e grandes reis se servirão dele.” V 7

A retidão dos caldeus tinha prazo de validade, em tempo, também seriam punidos.

Do ponto-de-vista humano, as terras têm suas fronteiras definidas; ou, deveriam ter, malgrado, o “pedigree” de quem habita-as. Ao escopo Divino, porém, a coisa não funciona assim. “... dou a quem é reto aos Meus Olhos.”

A saga de Israel de errar, sem uma terra que lhe fosse própria, durante 1878 anos, desde o ano 70 até 1948, tem a ver com o juízo Divino contra o povo que rejeitou ao “Senhor da Vinha”, Seus servos, e por fim, O Próprio Filho.

A terra prometida a Abraão era imensamente maior que a que Israel hoje ocupa. “Naquele mesmo dia fez o Senhor uma aliança com Abrão, dizendo: À tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates;” Gên 15:18

A promessa não era incondicional; deveriam os descendentes de Abraão, obedecer aos Divinos mandados. Nos dias da conquista da Terra, sob comando de Josué, depois, nos dias dos juízes, deveriam varrer os inimigos, não fazer acordo com eles, como muitas vezes aconteceu.

“Sucedeu que, quando Israel cobrou mais forças, fez dos cananeus tributários; porém não os expulsou de todo. Tampouco, expulsou Efraim os cananeus que habitavam em Gezer; antes os cananeus ficaram habitando com ele. Nem, expulsou Zebulom os moradores de Quitrom, nem os moradores de Naalol; porém os cananeus ficaram habitando com ele, e foram tributários.” Jz 1:28-30 etc.

Invés de os exterminar como fora ordenado, preferiram dominar sobre eles fazendo-os tributários. Essa “bondade” custou caro a Israel. O Eterno ordenara: “...não fareis acordo com os moradores desta terra, antes, derrubareis seus altares; mas vós não obedecestes Minha Voz. Por que fizestes isso? Assim também não os expulsarei de diante de vós; antes, estarão como espinhos nas vossas ilhargas; seus deuses vos serão por laço. Jz 2:2,3

Então, se a terra de Israel veio a ser muitas vezes menor que o tencionado por Deus, tem a ver, originalmente, com a desobediência deles.

No período da dispersão, a diáspora, quando foram espalhados entre todas as nações, esse foi juízo pela rejeição ao Messias.

Porém, mesmo esse período teria seu fim. Num dia só o povo desterrado seria outra vez uma nação, um território, como foi em 14 de maio de 1948. “... Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto; já deu à luz seus filhos.” Is 66:8

O Próprio senhor pelejara contra eles; “Mas eles foram rebeldes, contristaram Seu Espírito Santo; por isso se lhes tornou em inimigo, Ele mesmo pelejou contra eles.” Is 63:10

Porém findo o tempo do juízo e restabelecido o povo, malgrado os pecados individuais de muitos, eles, como nação, estão sob a Divina proteção, coisa que deveria saber a confederação de nações prestes a tentar destruí-los. “... Porventura não o saberás naquele dia, quando Meu povo Israel habitar em segurança?” Ez 38:14

Toda sorte de violências ocorre numa guerra; quem a começou merece receber pelos “direitos autorais”, e sabemos quem foi.

No fundo, se trata de coisas mais amplas que território; os árabes ocupam 98% do oriente médio e isso os incomoda; aqueles 2% que estão com Israel não deveriam estar, na sua ótica. Irã, Síria, Jordânia, Líbano, Iraque, Turquia... todos se dispõem a “libertar aos palestinos” dando vazão a um ódio milenar, e a uma cobiça pelas riquezas do pujante Estado judeu.

“Eu fiz a Terra... dou a quem é reto aos Meus Olhos.” Diz O Senhor.

O Criador permitirá que os que odeiam Israel e os querem destruir, façam grandes estragos; porém, antes do “xeque-mate” entrará em cena.

O Eterno não precisa autorização da ONU, voto favorável da Liga Árabe, simpatia, tão pouco encontrável, da opinião pública, em grande parte, afeita à causa terrorista.

Não significa que Israel viva plenamente de modo a agradar ao Senhor. Uma das maiores paradas gays do mundo acontece lá; isso O Senhor abomina. Mas, o julgamento de cada um pertence a Ele. Como disse Abraão: “... Não faria justiça o Juiz de toda a Terra?” Gn 18;25

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