sexta-feira, 2 de setembro de 2022

O ovo da serpente



“Noventa por cento dos políticos dão aos 10% restantes uma péssima reputação.” Henry Kissinger

Talvez tenha exagerado ao estimar que dez por cento dos políticos seriam honestos. Quiçá, com uma margem de erro de uns cinco por cento...

Na verdade, “um elefante incomoda muita gente.” Bastou surgir um honesto, Bolsonaro, para ter contra si a extrema imprensa, o STF, os governadores e grande parte do Congresso Nacional.

As “milícias digitais” do PT; mentirosos profissionais sem vergonha nem escrúpulos, assalariados para isso com dinheiro roubado, especialistas em proliferação de falsos perfis, não se cansam de produzir mentiras grotescas, patéticas contra a honradez do Presidente.

Criaram um monstrengo contra a lisura do patrimônio da família, que, se fosse investigado não daria em nada; a “denúncia” não é para ser investigada; é a técnica surrada do assassinato de reputações; lixo para ser usado assim.

Tratada como fato pelos “produtores de conteúdo”; ampliada sofregamente pelos idiotas úteis que, compartilham montagens mentirosas, sentindo-se politizados. Vendem seus apoios por pares de ferraduras. Se lograssem seus intentos, breve estariam comendo lixo como na Venezuela e não abririam os olhos. O Fanatismo cega e faz dar tiros nos próprios cascos.

Felizmente Alexandre de Moraes garantiu que seria “implacável com as fakes news”. Parece que “implacável” para com os vermelhinhos significa que vai emoldurar as mentiras numa placa. Talvez a palavra certa seja emplacável, Ministro. Dos conservadores basta uma conversa violada num grupo privado, contra os direitos constitucionais, portanto, para que se atropele tudo em “defesa da democracia”.

Outrora, campanhas discutiam propostas de governo; quem pretendia entrar reconhecia feitos do adversário, mas prometia fazer melhor. Agora, se ataca pessoas sem nenhum fato que permita isso. Muitos discursos esquerdistas prometem prender esse ou aquele, se eleitos. Eis sua plataforma de governo! Tudo porque os adversários são “fascistas”, claro! Se olharem no espelho do fascismo cairão de costas, ante suas caras feias estampadas.

Do Lula basta falar a verdade e estará em maus lençóis. Roubou, malversou, defende aborto, apoia ditaduras, promete tolher liberdade de expressão, religiosa, ataca o Agro, defende o MST, etc. Não há necessidade, se houvesse índole, nos conservadores para mentir. A verdade basta.

O Bolsonaro, antes seria racista, machista, homofóbico, golpista, elitista, fascista... quatro anos e nada. Então, “Genocida!” O único que defendeu o tratamento precoce contra o COVID, advertiu das consequências econômicas do “fique em casa”; enviou polpudas verbas aos estados mesmo de mãos amarradas pelo STF; disponibilizou as vacinas assim que liberadas.

“A saúde primeiro; a economia a gente vê depois”, zurravam em peles de jumentos os patifes do quanto pior melhor. Agora fazem campanha apontando o fator econômico, que, ainda assim, é melhor do que o do resto do mundo. 

Não votamos no Jair porque nos deu comida; não obstante o Auxílio Emergencial tenha dado a muitos; votamos porque nos representa, pela probidade, dignidade, simplicidade e pelos valores que defende. Deus, pátria, família.

O STF majoritariamente colocado pelo PT rasgou a Constituição, os ritos processuais e atropela tudo, sempre contra O Governo e apoiadores. Como o Senado é constituído por bananas ou canalhas de rabo preso, não há freios para a ditadura judiciária que grassa.

O TSE, um puxadinho do STF fez o diabo para não permitir o voto impresso nem a contagem pública, tudo porque o sistema “é transparente”; basta confiar cegamente no resultado que eles nos apresentarem.

Alguém definiu o PT com uma frase muito feliz: “Os incapazes, capazes de tudo.” Incapazes de governar com competência e honestidade; capazes de toda sorte de alianças espúrias e fraudes em nome do poder.

As manifestações populares mostram Bolsonaro imbatível. Mas, as “Pesquisas” dão ao larápio uma robustez que as ruas desmentem; nem pode sair nelas. Indício mais do que preocupante de que, os “capazes de tudo” poderão incendiar o país, em nome das chaves dos cofres que desesperadamente anseiam.

As boas notícias insistem em estragar o sono de nossa “imprensa”; inflação em queda, PIB em alta, redução do tráfico de drogas, da violência...

A dificuldade do “jornalisme” em lidar com boas notícias assim, os fez criarem um neologismo; disseram que a economia “despiorou” onde deveriam ter admitido que melhorou.

Pois, ficou patente que a imensa maioria da imprensa desinforma; o implemento do desroubo, dela, casado com os desgovernos pretéritos, a impede que descreva os fatos.

Enfim, poderemos passar pela eleição sem sobressaltos, mas tudo indica que não. Houve muita resistência à transparência; do ovo da serpente não nasce cordeiro.

Passaram três décadas acusando a Intervenção Constitucional Militar de Golpe; agora não se cansam de golpear à Constituição em “Nome da Democracia”.

O esquerdismo tem ojeriza aos fatos, à verdade. Um cristão canhoto é alguém que “acredita em Deus” enquanto trabalha pro Diabo.

A leveza do pecado


“O que no seu coração comete deslize, se enfada dos seus caminhos, mas o homem bom fica satisfeito com seu proceder.” Prov 14;14

Duas esferas distintas; uma, no coração; outra, visível da área dos fenômenos, o proceder.

Os religiosos dos dias de Jesus se contentavam com a restrição ao mau procedimento; sua vigilância era meramente exterior; das ações.

O Salvador ensinou que o mal nasce antes delas. “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos Digo: Qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo...” Mat 5;21 e 22 “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos Digo: Qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.” vs 27 e 28 Nuances dos que “no coração cometem deslizes...”

Mesmo não praticada a ação, uma vez abrigada no coração é já a semente do mal prestes a germinar. “Cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; o pecado, sendo consumado, gera a morte.” Tg 1;14 e 15

Assemelha-se a uma gravidez; a vontade “transa” com o pecador que engravida do desejo; dando à luz o pecado, não é só ele que nasce; também, sua consequência. “Porque o salário do pecado é a morte...” Rom 6;23

O pecado é “dado à luz” antes de ser cometido; “havendo a concupiscência concebido dá à luz o pecado...” isto é: Quando decido fazer determinada coisa errada, ainda antes de fazê-la sou informado na consciência de que não devo. Se ignorar esse aviso e for em frente, então consumarei o pecado; “... o pecado sendo consumado gera a morte.”

Invés de expulsar o mal aqui ou acolá, como ensinam os falastrões espirituais alienados da verdade devemos purificar nossos corações; origens de todas as atitudes. “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” Prov 4;23 “Com que purificará o jovem (o homem) o seu caminho? Observando-o conforme Tua Palavra.” Sal 119;9

Uma consciência culpada produz inquietações; mesmo não praticado ainda, o pecado já faz estragos no estado de ânimo do seu hospedeiro; “O que no seu coração comete deslizes se enfada dos seus caminhos...”

Quem nasce de novo herda a vida espiritual que aviva a consciência, antes amortecida; mas, é comum a incidência de certa ambiguidade; o homem espiritual se alegra nas coisas de Deus; “Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na Lei de Deus;” Rom 7;22

Entretanto, ainda está vivo o homem exterior, a carne com seus desejos suicidas. Tiago adverte que a duplicidade acaba tolhendo a paz que devem desfrutar os regenerados; “Adúlteros e adúlteras, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus... Chegai-vos a Deus, Ele Se Chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; vós de duplo ânimo purificai os corações.” Tg 4;4 e 8

“... o homem bom fica satisfeito com o seu proceder.”
Embora só Deus seja essencialmente Bom, o homem fiel é reputado bom, pela identificação com Ele mediante a obediência.

Quando a samaritana do poço de Jacó apresentou objeções exteriores, preconceitos entre judeus e samaritanos, local correto para adorar, nesse ou naquele monte, O Salvador apontou para dentro de cada um, como o “local de culto;” “Mas a hora vem, agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade; porque o Pai Procura tais que assim o adorem. Deus é Espírito; importa que os que O adoram O adorem em espírito e verdade.” Jo 4;23 e 24

Não se derive disso, contudo, a legitimação ao egoísmo dos “desigrejados” que se dizem templos eles mesmos, como justificativa pro seu afã separatista; em Cristo aprendemos a amar e perdoar; “sirvo a Deus à minha maneira” é só papel bonito embalando atitude feia; quem disse que as coisas poderiam ser feitas à humana maneira foi o canhoto; ninguém pode servir a Deus obedecendo ao Diabo.

“Se alguém diz: Eu amo Deus, e odeia seu irmão é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar Deus, a Quem não viu?” I Jo 4;20

Eventualmente, sermos relapsos na purificação dos nossos próprios corações nos faz intolerantes com imperfeições alheias.

Enfadados dos próprios caminhos, transferimos a culpa para os descaminhos de outrem. Não significa que, eventualmente os outros não estejam errados; mas, que não devemos deixar erros de terceiros pautarem nossa caminhada. Apenas agindo segundo A Luz Divina em nós, poderemos nos achar satisfeitos com nosso proceder.
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quarta-feira, 31 de agosto de 2022

O longe é perto


“Porventura Sou Deus de perto, diz o Senhor, não também de longe?” Jr 23;23

Sendo O Eterno, Onipresente, quando fala, perto ou longe, refere-se à humana percepção, não à Sua. O verso seguinte ajuda a esclarecer: “Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que Eu não veja? diz o Senhor. Porventura não Encho os Céus e a Terra? diz o Senhor.” v 24

Os falsos profetas se sentiam seguros de “longe” do Senhor; “escondidos” Dele. Nesse contexto, a pergunta aquela que desnuda à insensatez dos farsantes.

Davi tinha uma ideia mais apurada da “distância” que O Eterno estava dele; “Se subir ao Céu, lá Tu Estás; se fizer no inferno minha cama, eis que Tu ali Estás também. Se tomar as asas da alva, habitar nas extremidades do mar, até ali Tua Mão me Guiará e Tua Destra me susterá. Se disser: Decerto que as trevas me encobrirão; então a noite será luz à roda de mim. Nem ainda as trevas me encobrem de ti; mas a noite resplandece como o dia; trevas e luz são para Ti a mesma coisa;” Sal 139;8 a 12

Trevas e luz são a mesma coisa no sentido de não se poder fugir das Sua Vistas; não, da valoração desses, estritamente.
Como Davi sabia que o Eterno Estaria naqueles lugares todos, Céu, inferno, mar, trevas, se ele nunca fora lá? Porque sabia que O Espírito de Deus estava nele; então onde fosse, O Santo iria; tentar fugir seria como correr da sombra.

Esse privilégio de ser habitado pelo Senhor foi dado a todos os salvos da Nova Aliança. “Jesus Respondeu, e disse-lhe: Se alguém Me ama, guardará Minha Palavra e Meu Pai o amará; Viremos para ele e Faremos nele morada.” Jo 14;23

Os que evitam o chamado ao arrependimento, para receber perdão e novo nascimento, estão “longe” de Deus no sentido de alienados da Sua Santa Presença; privados da Sua Bendita Habitação; não, longe o bastante para poderem se esconder; afinal, “Não há criatura alguma encoberta diante Dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos Daquele com Quem temos de tratar.” Heb 4;13

Todos prestarão contas; não é mera possibilidade; antes, uma necessidade; crendo ou não, como Ele “temos de tratar”.

Certa vez, um ateu, a propósito da “hipotética” Onipresença Divina objetou: “Se Deus está em todos os lugares, deve estar no inferno também.” Ao que o pregador respondeu: Sim. Lá está Sua Ira. O castigo dos rebeldes é chamado também de Ira Divina, não apenas de inferno; “Segundo tua dureza teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus;” Rom 2;5
Jeremias também mencionou: “Eis que saiu com indignação a tempestade do Senhor; uma tempestade penosa cairá cruelmente sobre a cabeça dos ímpios. Não se desviará a Ira do Senhor, até que execute e cumpra os desígnios do Seu Coração; nos últimos dias entendereis isso claramente.” Jr 23;19 e 20

Os que “se escondem” de Deus fazem como o avestruz que, uma vez enterrada sua cabeça na areia sente-se protegido; lê sua cegueira como se fosse o escape das vistas alheias. Assim os ímpios, mentem para si mesmos e acreditam; “Diz em seu coração: Deus esqueceu-se, cobriu Seu Rosto; nunca isto verá.” Sal 10;11

Dizer tais coisas nos domínios do próprio coração é como encomendar sua segurança a um assassino; “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas e perverso; quem o conhecerá?” Jr 17;9

Mesmo nós que cremos temos um coração assim; daí, o conselho: “Confia no Senhor de todo teu coração; não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, Ele endireitará tuas veredas.” Prov 3;5 e 6

Agora os corações enganados e enganosos criaram nova rota de fuga; agradecem ao “Universo” pelas coisas que recebem de Deus; vida, saúde, alento, paz... poderá acontecer que na hora do aperto lembrem Dele e não sejam atendidos. Nesse caso, Deus poderia se aproximar nas emergências; porém, na hora da calmaria deveria ficar em “Seu Canto”.

“O telhado a gente concerta em dias de tempo bom.” Benjamim Franklin

Enfim, quem, se dizendo crente, seguidor do Mestre, faz uma encenação piedosa quando cultua, se nas coisas cotidianas ainda age de modo ímpio, diverso do que aprende na Casa do Senhor é mais um traidor de si mesmo que atua pensando que Deus Seja apenas “de perto”; não, também de longe.

Templos são quartéis; os cultos o treino, a ordem unida; as tentações do mundo que nos rodeia é o campo de batalha onde devemos vencer como Ele Venceu.

Quem vive como se tudo fosse um teatro, o que terá quando se fecharem as cortinas?

terça-feira, 30 de agosto de 2022

Falsos doutores


“Houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição; negarão O Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.” II Ped 2;1

Os produtos de um falso profeta são profecias falsas; mas, temos os falsos doutores. Então, um doutor era um pouco distinto dos atuais. A formação superior em diversas áreas legitima o uso de tal título, ao formado. Médico, advogado, psicólogo, etc... naquela época, doutor tinha a ver com ensinador de uma doutrina; no caso da igreja, da Doutrina de Cristo.

“Ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, evangelistas, pastores e doutores; querendo o aperfeiçoamento dos santos...” Ef 4;11 e 12

Seu método: Introdução dissimulada. “Introduzirão encobertamente, heresias de perdição...” A Obra de Deus não combina com coisas ambíguas, ocultas; por atuar mediante à Luz, condena essas coisas. “Jesus lhe Respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; sempre Ensinei na sinagoga e no templo, onde os judeus se ajuntam; nada Disse em oculto.” Jo 18;20

Paulo foi enfático quanto às coisas ocultas; “Não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas; antes, condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe. Mas todas estas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta.” Ef 5;11 a 13 Não há espaço para coisas encobertas na Obra de Deus.

Quem prefere seguir na prática do mal, mantém “distância segura” da Luz. “Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;20 Um suicídio particular.

No entanto, quem se infiltra para perverter à Sã Doutrina é mais que uma pessoa que prefere a prática do mal; antes, é um ministro de Satanás disfarçado em ministro de justiça. “Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. Não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que seus ministros se transfigurem em ministros da justiça...” II Cor 11;13 a 15

A um falso profeta basta o não cumprimento de sua profecia para desmascarar; quanto ao falso doutor, demanda que tenhamos conhecimento da Sã Doutrina para cotejarmos essa com os ensinos do tal.

Sua profecia ou “sinal” até poderá se cumprir; mas a doutrina subsequente se mostrará falsa. “Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti, te der um sinal ou prodígio, e suceder tal coisa, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conheceste e sirvamo-los; não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador...” Deut 13;1 a 3

Os do nosso texto em apreço, segundo Pedro, “Negarão O Senhor que os resgatou trazendo sobre si mesmos, repentina perdição.” Existem mil maneiras de negar a Cristo. Não é preciso uma posição ostensiva nesse sentido, como fez Pedro em suas fraquezas.

Basta perverter a Graça Divina como fizeram alguns na Galácia e pronto. Paulo pegou pesado: “Ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.” Gál 1;8 Uma interpretação, diversa da sadia, criara “outro evangelho”.

Quaisquer credos, que proponham caminhos alternativos como válidos, (vide ecumenismo) derivam de falsos doutores; Cristo não abre mão da Exclusividade: “... Eu Sou O Caminho, A Verdade e A Vida; ninguém vem ao Pai, senão por Mim.” Jo 14;6 Os de Cristo formam um rebanho de ovelhas, não um balaio de gatos.

Mero desvio de foco; tendo O Mestre Ensinado a buscarmos Tesouros no Céu; se, invés disso um aponte para conquistas efêmeras na Terra, também é produto de falso doutor. “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.” I Jo 2;15 e 16

O problema é que, as almas adoecidas, acostumadas à falsidade buscam por falsários que ensinem segundo suas inclinações perversas. “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme suas próprias concupiscências;” II Tim 4;3

Quando existe simbiose entre farsantes e consumidores de falsidade, pouco se pode fazer. “Coisa espantosa e horrenda se anda fazendo na terra. Os profetas profetizam falsamente, os sacerdotes dominam pelas mãos deles, e Meu povo assim o deseja; o que fareis no fim disto?” Jr 5;30 e 31

A pessoa falsa geralmente parecerá mais simpática, carismática que a média; sabe que seu produto é ruim; daí capricha na embalagem e no rótulo. Assim, os falsos doutores.

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Pesos leves, mortais


“O sentimento sadio é vida para o corpo, mas a inveja é podridão para os ossos.” Prov 14;30

Juvenal, pensador latino teria dito: “Mens sana in corpore sano;” ou, mente sã num corpo são.

A medicina lida com doenças psicossomáticas; (cuja causa está na alma, com reflexos no corpo). Apatia, desânimo, depressão, pânico... Aliás, ânimus é a palavra latina para alma; logo, desânimo significaria, sem alma.

Embora isso vulnere ao corpo tolhendo seu vigor e iniciativa, a causa está além.

Essas coisas são encontráveis também na Bíblia; “O sentimento sadio é vida para o corpo, mas a inveja é a podridão dos ossos.” Ainda: “O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate.” Prov 15;13 etc.

O Senhor ensinou sobre o dever de perdoar, preocupado com nossa própria saúde, inicialmente. Mágoa é como um câncer; faz mal a quem possui. “Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e, nenhuma raiz de amargura, brotando vos perturbe e por ela, muitos se contaminem.” Heb 12;15

O conselho contra a “raiz de amargura” traz anexo o aviso para não se privar da Graça de Deus, óbvio que, o não perdoar implica em não ser perdoado. Isso é privar-se da graça. O Salvador Disse: “Perdoa nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores... Se, porém, não perdoardes aos homens suas ofensas, também vosso Pai não perdoará as vossas.” Mat 6;12 e 15

Quem é perdoado também desfruta alívio; livra-se de um incômodo peso. Então, por suas propriedades benfazejas nos dois lados, de quem dá e de quem recebe, o perdão é indispensável para quem deseja viver segundo Deus.

Sua prescrição é ilimitada; “Então Pedro, aproximando-se Dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim e lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.” Mat 18;21 e 22

Porém, é preciso que a parte que falhou reconheça e peça perdão. Eu não poderia dar ao meu semelhante uma coisa que ele não deseja. Ademais, quando alguém nos ofende, por exemplo, e deixa sua ofensa cimentada com argamassa forte, isso atua como uma ferida aberta a sangrar em todo o tempo. Que adiantaria eu dizer: Te perdoo, para quem não procura perdão?

Mesmo com uma “ferida aberta”, porém, não precisamos agir mal contra quem nos feriu. O preceito aponta noutra direção: “Não vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; Eu Recompensarei, diz o Senhor. Portanto, se teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.” Rom 12;19 a 21

“Amontoar brasas” sobre a cabeça de nosso desafeto é uma figura para as inquietações que assomarão nele, sendo ajudado por nós, não obstante, uma inimizada não tratada. Em muitos casos poderá cair em si, arrepender-se e reconciliar.

O amor é um argumento imbatível para dobrar à mágoa. Por isso, acima de todos os possíveis dons, Paulo o colocou em realce: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. Ainda que tivesse o dom de profecia, conhecesse todos os mistérios e toda a ciência e tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, se não tivesse amor, nada seria.” I Cor 13;1 e 2

Diferente do mundo que “ama” aos belos, famosos, talentosos, o amor Ágape atua mui além; “Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos maltratam e perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que Está nos Céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, a chuva desça sobre justos e injustos.” Mat 5;44 e 45

Consciência culpada incomoda o sono de quem possui uma alma sadia; contudo, os viciados na impiedade são incomodados se não alimentarem seus vícios; “Não dormem, se não fizerem mal; foge deles o sono se não fizerem alguém tropeçar.” Prov 4;16 Almas doentes “pilotam” seus corpos para difundir enfermidades.

Enfim, O Temor do Senhor, invés de gerar medo, cuida de nossa saúde; “Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal. Isto será saúde para teu âmago, medula para teus ossos.” Prov 3;7 e 8

“Se alguém procura a saúde, pergunta-lhe primeiro se está disposto a evitar no futuro as causas da doença; em caso contrário, abstém-te de ajudá-lo.” Sócrates

domingo, 28 de agosto de 2022

Transparência necessária


“Então a mulher, que sabia o que lhe tinha acontecido, temendo e tremendo, aproximou-se, prostrou-se diante Dele e disse toda a verdade.” Mc 5;36

Jesus estava cercado por uma multidão; porém, queria saber quem lhe tocara de um modo tal que de Si saíra virtude. Objeções dos discípulos lembraram que muitos os apertavam; O Senhor pontuou que não se referia ao empurra-empurra; mas, a um toque especial, diferente, movido por fé. Então, a mulher se revelou.

Se alguém nos “tocar”, se aproximar de modo a ser, de alguma forma, contagiado pelo que em nós há, o será pelo quê? De nós sairá virtude, ou vício? Bons conselhos, exemplos, ou, maledicências? “Aquele que diz que está Nele, também deve andar como Ele Andou.” I Jo 2;6

Em muitos casos, “cristianismo” é apenas uma “esperteza” que usa Seu Nome e ambientes dedicados a Ele, tentando auferir vantagens egoístas. “Por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas;” II Ped 2;3

O juízo será mais severo contra profanos, que, contra pecadores comuns. “O servo que soube a Vontade do seu Senhor e não se aprontou, nem fez conforme ela, será castigado com muitos açoites;” Luc 12;47

Muito da “igreja”, atualmente, não passa de um puxadinho do mundo, decorado com papéis religiosos.

A sociedade é reflexo filosófico do mundo que “jaz no maligno;” não se cansa de afrontar valores, vilipendiar leis, premiar injustiça. Além disso, criaram a tal “Lei do Abuso de Autoridade” segundo a qual, os criminosos devem ter suas identidades preservadas. Um patife desses mata um homem de bem, o nome da vítima é publicado; do assassino quando muito as iniciais; francamente!

Outra coisa que discordo: O tal “direito de ficar calado”. Porém, caso alguém decida não falar quando acusado, como fica? O Estado o torturaria? Não.

Se dirigiria a ele, mais ou menos nesses termos: “Fulano de tal, estás sendo acusado de formação de quadrilha, latrocínio, seguido de ocultação de cadáver; lhe é facultado amplo direito de defesa, no exercício do qual, podes falar o que quiseres; caso te recuses a falar, O Estado o considerará culpado dos crimes que és acusado; por eles o julgará”.

hipotética sociedade sadia, que buscasse justiça; entretanto, não vivemos numa assim.

Pois, perante Deus esses “direitos” de defecar e cobrir com areia como fazem os gatos não têm espaço.

Nos dias de Josué um pecado oculto tinha dado azo a uma vergonhosa derrota perante um exército mui inferior; lamentaram-se perante O Senhor, que, Revelou a causa do abandono e da derrota; pecado oculto.

Então, se reuniram para descobrir quem fizera o quê? Um por um, os líderes eram inquiridos; chegada a vez de Acã ele o foi nesses termos: “... Filho meu, dá, peço-te, glória ao Senhor Deus de Israel, e faze confissão perante Ele; declara-me agora o que fizeste, não me ocultes. Respondeu Acã a Josué, e disse: Verdadeiramente pequei contra o Senhor Deus de Israel; fiz assim e assim.” Jo 7;19 e 20

Como vimos, não foi permitido falar apenas treinado por um advogado; tampouco, oferecido direito ao silêncio. “não me ocultes”.

No caso da mulher com fluxo de sangue de nosso texto inicial, também; O Senhor requereu que ela se apresentasse e confessasse o que tinha feito.

“Então a mulher, que sabia o que lhe tinha acontecido, temendo e tremendo, aproximou-se, prostrou-se diante Dele e disse toda verdade.” Mc 5;36

Não que nossa confissão seja necessária perante O Deus Onisciente; mas Ele a deseja porque a plateia que a ouvirá não é assim.

O próprio batismo de quem se converte é uma confissão pública de que deixamos a vida pregressa e passamos a pertencer a Jesus; Ele diz: “Portanto, qualquer que Me confessar diante dos homens, Eu o confessarei diante de Meu Pai, que Está nos Céus. Mas qualquer que Me negar diante dos homens, o Negarei também diante de Meu Pai, que Está nos Céus.” Mat 10;32 e 33

Somo chamados à Luz e para sermos também, luz. Invés de esconder o que fazemos devemos mudar a qualidade dos nossos atos, para que não haja motivos para isso. O Mestre ensina: “Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que Está nos Céus.” Mat 5;16 Pois, “Quem pratica a verdade vem para luz, a fim de que suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” Jo 3;20

Invés do direito de calar, temos dever de falar das coisas santas que vivenciamos; “Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido.” Atos 4;20

Para o mundo “a propaganda é a alma do negócio”, para os regenerados em Cristo, ser verdadeiros é o negócio da alma.

sábado, 27 de agosto de 2022

O molde permanece


“Educa a criança no caminho em que deve andar; até quando envelhecer não se desviará dele.” Prov 22;6

Livros sapienciais não são A Palavra de Deus, estritamente; algo que O Próprio Deus falou através dum Profeta, precedido de, “Assim Diz O Senhor!”, são textos inspirados; seus conteúdos, embora não sejam normativos são válidos; “Toda Escritura é divinamente inspirada, proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça;” II Tim 3;16

Então, o verso supra também é. Parece esposar a ideia que, alguém instruído desde criança no caminho do dever, nele se manterá sem nenhum desvio; será?

Quem convive no meio cristão pode alistar dezenas de “desviados;” pior: Há muitos que sofreram decepções tais, no seio da igreja que, embora ainda crendo em Deus decidiram seguir às suas maneiras, sem congregar. Embora atropelem ensinos Bíblicos sobre isso, eles existem em quantidade. Também “deixaram o caminho”.

Como harmonizar esses dois fatos com o verso inicial: “Educa a criança no caminho em que deve andar; até quando envelhecer não se desviará dele?”

A natureza humana é volúvel; dada a carga emocional da qual é paciente, as pessoas se dão a mudanças, nem sempre para melhor. Alguém disse: “Sentimos nas mudanças certo alívio; ainda que estejamos mudando para pior.” Eventualmente, a leitura das causas ou a enfrentamento das consequências não são sadios.

Então, uma decepção qualquer assoma e não lidamos bem com a tal, nem com possíveis soluções. Quantos já disseram: “Eu era feliz e não sabia!” Maneira oblíqua de reconhecer que mudou para pior.

Que força magistral teria o aprendizado do dever ainda na infância, que me protegesse do perigo de me desviar? 

A alma infantil é um CD virgem, onde o aprendizado se grava para a vida toda. Por isso, aliás, o esforço dos “desconstrutores” das famílias em implantar a perversão sexual desde a infância nos colégios.

Para harmonizar o verso aquele com os fatos, talvez, nossa interpretação de texto é que careça de melhor lupa.

A afirmação não pretende assegurar que um assim ensinado, abraçaria à virtude apreendida e jamais a deixaria; antes, que o ensino sobre o caminho, a virtude, o conhecimento da vereda direita seria um valor nele entranhado, de maneira tal, que jamais se desviaria dele.

Eventual erro do caminho será por escolha, levante contra o que foi apreendido, não por desinformação.

Assim poderíamos parafrasear: “Ensina o bom caminho para a criança; tal ensino ficará gravado; jamais se desviará dela.” Ela fará suas escolhas na vida, sempre com esse vetor; seja, a encorajar, seja, a deplorar sua escolha.

O pródigo vergastado pelas consequências insanas dos descaminhos tomados, ainda tinha, mesmo entre os porcos, a informação sobre o bom caminho: “Tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;” Luc 15;17 e 18

Notemos que, para ver o bom caminho não precisou escalar uma montanha em busca de um melhor mirante; tampouco, existiam binóculos, então; o “upgrade” para a visão estava dentro dele; ele voltou a ver direito, “tornando a si”. Pois, tinha dentro de si as placas para o bom caminho do qual ele se desviara; porque, apesar do desvio, o caminho, ainda continuava ali.

Por essa razão, aliás, se diz que, quando alguém age de modo intempestivo, insano, o tal está “fora de si”; isso encerra a presunção legítima de que, em si, em perfeita sanidade não agiria daquela forma.

Eventualmente nos iludimos com carismas como se esses fossem sinônimos de caráter; não são. Quantos talentosos que admiramos um dia, olhando-os pelo prisma do talento; mas, vendo-os agora, escorregar na falta de caráter os desprezamos, como certos artistas e jornalistas da moda?

Possivelmente já tinham consigo esses lapsos, mas, a cortina de fumaça dos dons não nos permitia vê-los; a falta de “peças” moldadas na forja dos valores acaba emprestando o espaço nos depósitos ermos, para as tralhas dos interesses mesquinhos.

Chamados pelo desfio das circunstâncias, as vilezas ocultas vêm à tona. Esse é o outro lado da moeda. Os que sempre foram treinados na vereda dos direitos, quando a demanda é pelos deveres perdem-se confusos; seus “depósitos” não contêm essas ferramentas.

O ensino na infância torna-se parte de quem aprende. Molda seu agir como uma necessidade. Fora dele a pessoa trai a si mesma.

“Porventura pode o etíope mudar sua pele, ou o leopardo suas manchas? Então podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.” Jr 13;23

Essa geração perita em tralhas eletrônicas desde infante, come da Árvore da Ciência; precisamos ensinar as crianças a olhar para a Árvore da Vida: Jesus Cristo.