sábado, 20 de fevereiro de 2021

Santos; o que são?


“Ser-me-eis santos, porque Eu, O Senhor, Sou Santo; vos separei dos povos, para serdes Meus.” Lev 20;26

Normalmente a ideia de santidade deriva por caminhos espúrios, diversos dos prescritos na Palavra. Essa condição é demandada para ser servo, simplesmente, não um intercessor ou milagreiro como vulgarmente se crê.

A condição expressa evoca “separação” de outros povos não num sentido étnico, geográfico, mas, espiritual. Mesmo estrangeiros deveriam ser recebidos entre o povo santo, caso decidissem adotar seu Deus e modo de vida, como fizeram Raabe, Rute e outros.

Não é uma condição que nasceu sob os “rudimentos do mundo” cujo aperfeiçoamento civilizatório a faria prescrever, como escravatura e poligamia, por exemplo; antes, é tão imprescindível, que a prescrição foi reiterada no Novo Testamento, para todos os que, mediante Cristo, desejarem se fazer povo de Deus; “Porquanto está escrito: Sede santos, porque Eu Sou Santo.” I Ped 1;16

Se, os “limpos de coração verão a Deus.” Noutra parte essa “limpeza” que Jesus Cristo faz, mediante ação do Espírito Santo foi chamada santificação; “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual, ninguém verá O Senhor;” Heb 12;14

A separação entre os salvos e o mundo permeia todo ensino cristão; “Dei-lhes Tua Palavra, o mundo os odiou; porque não são do mundo, assim como Eu não sou.” Jo 17;14

Paulo ampliou: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita Vontade de Deus.” Rom 12;2

Essa distinção se verifica até na escolha da “matéria prima” para edificação do Reino; “Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes;” I Cor 1;27

Como a edificação é feita Pelo Senhor, não depende de qualidades humanas, mas, de submissão; parece que “as coisas loucas” se amoldam melhor.

Assim como o sal, sendo porção ínfima numa refeição é significativo, indispensável, são os santos na terra. Minoria, para aspergir o “sabor de Cristo”, nos valores que adotam, pelo modo que vivem.

Quando O Salvador orou pela unidade, “para que todos sejam um”, esse “todos” restringe-se aos que se separaram do mundo por amor Dele; o apelo à salvação deveria ser universal; “Pregai O Evangelho a toda criatura”; Todavia, regeneração seria pontual, dada a minoritária resposta positiva que receberia; “Muitos são convidados; poucos escolhidos.”

Portanto, são balelas satânicas com capas religiosas essas coisas de ecumenismo, “Fratelli Tutti”, Deus como você O concebe, Campanha da Fraternidade LGBTQI+ etc.

Embora, o convite à salvação busca todos, só uma minoria atreve-se a “perder a vida”; o desafio para ser santos está no pacote da escolha; os demais são apenas o mundo, que não está nem aí par a santidade nos moldes Divinos.

A salmo segundo vaticina a união dos reis da terra, não pelo bem comum como apregoam os globalistas; mas, contra Deus; “Os reis da terra se levantam governos consultam juntamente contra o Senhor; contra O Seu Ungido...” Sal 2;2

As pessoas até cristãs vem sendo manipuladas pelo mundo e têm se tornado ressonância de narrativas malignas, invés de o serem da Palavra de Deus.

Se denunciamos a manipulação de dados que coloca todas as mortes na conta de certo vírus da moda, ou recusamos a crer na eficácia de uma “vacina” feita às pressas, nos acusam de alienados, negacionistas, etc. Que triste ver pessoas com caixas cranianas sem nada dentro...

Os de Deus, além de santos foram chamados a ser sábios na observância dos Seus Ensinos; “Guardai-os pois, cumpri-os, porque isso será vossa sabedoria e entendimento perante os olhos dos povos, que ouvirão todos estes estatutos e dirão: Este grande povo é nação sábia e entendida.” Deut 4;6

A Palavra de Deus, que não volta a Ele vazia, foi dada para gerar santos, regenerando pecadores caídos, não para modismos pretensiosos, onde, qualquer falcatrua moral cita porções bíblicas profanando a Deus; “Mas ao ímpio diz Deus: Que fazes tu em recitar Meus Estatutos, e tomar Minha Aliança na tua boca? Visto que odeias a correção, lanças Minhas Palavras para detrás de ti.” Sal 50;16 e 17

Enfim, santo não é alguém que, depois de morto se nos faz intercessor, tampouco opera milagres. Antes, é um que, quando vivo é uma denúncia contra a insensatez do mundo ímpio, que traz em si uma centelha viva do Espírito do Deus que faz milagres.

Assim, enquanto o mundo ímpio trabalha para unir cobras e lagartos, a Santa Palavra de Deus segue deixando patente a separação entre luz e trevas; “Quem é injusto, faça injustiça ainda; quem está sujo, suje-se ainda; quem é justo, faça justiça ainda e quem é santo, seja santificado ainda.” Apoc 22;11

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Os danos da pressa

 “Aguardo ao Senhor; minha alma o aguarda; espero na Sua Palavra.” Sal 130;5


Aguardar, esperar; qualidade rara na terra dos homens. Mesmo a fé, virtude passiva que deveria descansar sobre a fidelidade e integridade Daquele em quem se crê, em muitos casos é usada, (seu nome pelo menos) não para rogos confiantes de quem crê e submete-se ao tempo e Vontade do Altíssimo; mas, para arrogâncias blasfemas de quem não sabe esperar.

Se, como disse Oswaldo Cruz, “O homem prudente, observando aos erros alheios corrige os seus”, cheias estão as Escrituras de testemunhos dos que erraram precisamente, nisso: Não saber esperar.

Foi por desistir de esperar na Divina Promessa que Sara sugeriu a Abraão que tomasse à escrava gerando um filho dela; não são pequenas nem desprezíveis as consequências dessa precipitação do Patriarca que, por um momento preferiu ouvir sua mulher, invés de seguir confiando no Eterno.

Saul, por sua vez, acossando seus medos mais que a sensatez, profanou sacrifícios, incapaz de esperar por quem de direito, o sacerdote Samuel. Outra precipitação de consequências danosas.

Adonias, na velhice de Davi, invés de esperar o desenrolar dos acontecimentos decidiu que reinaria em lugar de seu pai; sem consultá-lo apressou-se à própria coroação, o que, adiante lhe custou a vida. Pois, o escolhido por Deus e confirmado por Davi, para tal, fora Salomão.

Há muitos exemplos mais; por hora esses bastam para deixar patente que fé não é um poder que faz nossos anseios acontecerem, como apregoam os mercenários; antes, uma confiança que nos mantém inabaláveis, mesmo que eles não aconteçam.

Certas petições, lícitas até, muitas vezes Deus veta-nos, pois, se nos atendesse nisso, antes de outros ajustes disciplinares e corretivos que acha necessário, Sua bênção não seria tão abençoadora como Ele Quer; “Por isso, O Senhor esperará para ter misericórdia de vós; por isso se levantará, para se compadecer de vós, porque o Senhor é um Deus de equidade; bem-aventurados todos os que nele esperam.” Is 30;18

Imaginemos um precipitonildo desses atuais no lugar de Davi; fora ungido para ser rei; duas vezes teve chance de matar Saul, então, rival gratuito, que o perseguia e não fez. O Criador prometera-lhe o reino; confiou na promessa, mas não “ajudou” Deus a cumpri-la.

Se atentarmos para o restante do verso em apreço, veremos que o que se dispunha a esperar não o fazia sobre um vácuo; antes, sobre uma Promessa que ele sabia ser fiel; “... Espero na Tua Palavra”.

O Todo Poderoso não se ocupa de suprir nossos anseios, muitas vezes doentios. Ele zela por algo maior; “... Viste bem; porque Eu velo sobre Minha Palavra para cumpri-la.” Jr 1;12

Cada vez que rebaixamos a fé do “atacado”, “Crede em Deus crede também em mim;” e demandamos nela, minúcias do varejo, ainda vige um quê da sugestão maligna, do “Vós sereis como Deus sabendo o bem e o mal” a poluir nossa fé.

Não poucas vezes já ouvi pregadores aconselhando a “colocar a fé em ação.” Se atentarmos ao contexto em que tal coisa é dita, querem que as pessoas façam mandingas, oferendas e escaramuças várias que “apressariam” a Mão Divina.

De minha parte diria que as pessoas colocassem em ação ao que creem; se acreditam mesmo que Deus É Santo, separado do pecado, que tomem semelhante caminho, separem-se também vivendo de modo a agradá-lo; “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? Que comunhão tem a luz com as trevas? Que concórdia há entre Cristo e Belial? Que parte tem o fiel com o infiel? Que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, entre eles andarei; Eu serei Seu Deus eles serão o Meu povo. Por isso saí do meio deles e apartai-vos, diz o Senhor; não toqueis nada imundo, e vos receberei; Serei para vós Pai, vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso.” II Cor 6;14 a 18

Temas da moda são “inclusão, diversidade, ecumenismo”;
Entretanto, A Palavra de Deus não é biodegradável como as coisas humanas. Não temos permissão nem autoridade para incluir aos que O Próprio Rei exclui;

Pois, se há um esperar relativo ao tempo, também há outro conexo com o modo; dos Seus Deus espera que ainda chamem às coisas pelo que são, malgrado, o que pensam no mundo; “Ai dos que ao mal chamam bem, ao bem mal; que fazem das trevas luz, da luz trevas; fazem do amargo doce, e do doce amargo!” Is 5;20

O papel da fé é agradar a Deus; cresçamos nela, deixando enfim, as coisas de meninos.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

A metade da verdade


“Destruirá neste monte a face da cobertura, com que todos os povos andam cobertos; o véu com que todas as nações se cobrem. Aniquilará a morte para sempre; assim enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos, tirará o opróbrio do Seu povo de toda a terra; porque O Senhor o disse. Naquele dia se dirá: Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, Ele nos salvará; este é O Senhor, a quem esperávamos; na sua salvação gozaremos e nos alegraremos.” Is 25; 7 a 9

Sem dúvidas, Isaías refere-se à obra do Salvador; remoção de uma cobertura da face humana, algo como uma máscara, e aniquilação do poder da morte.

Paulo perguntou isso, aliás; “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” I Cor 15; 55 Males que foram vencidos na cruz de Cristo.

Mais adiante Isaías apresentou Deus como estando encoberto e precisando revelar-se; “O Senhor desnudou o Seu Santo Braço perante os olhos de todas as nações; todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus.” Is 52; 10 

Quem estava escondido, afinal? O homem, ou Deus? Do homem fala sobre uma cobertura na face; de Deus, apenas o braço oculto.

A face sugere honra, caráter, aceitação, favor; tanto que, a forma de abençoar era uma invocação da Face Divina sobre o povo. “O Senhor te abençoe e te guarde; O Senhor faça resplandecer o Seu Rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; O Senhor sobre ti levante Seu rosto e te dê a paz.” Num 6; 24 a 26 

Por outro lado, esconder a face, dar as costas equivalia a desprezo, indiferença, queixa do próprio Senhor contra Seu povo; “…porque me viraram as costas, não o rosto...” Jr 2; 27

Até hoje usamos expressões tipo, mascarado, ou, de duas caras, para denunciar a falsidade.

Conheci alguns drogados que em seu idioma se diziam “de cara” quando sóbrios; e “viajando” se, sob efeito de drogas. De carona nessa figura podemos dizer que a humanidade estava “viajando” na nau suicida do pecado; Cristo deixou-a “de cara.”

Assim chegamos ao “Braço do Senhor”. Ele não estava oculto por usar uma túnica demasiado longa ou algo parecido; antes, porque existia um óbice à Sua bênção sobre os filhos de Adão, (uma herança maldita, como diria o PT) coisa que o mesmo profeta expôs: “Eis que a Mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado Seu ouvido para não poder ouvir. Mas, vossas iniquidades fazem separação entre vós e vosso Deus; vossos pecados encobrem Seu rosto de vós, para que não vos ouça.” Is 59; 1 e 2 Agora a Face oculta como sinal de reprovação.

Mesmo estando tudo bem com a saúde do Senhor, havia algo em nós que nos privava de Sua face; noutras palavras, Sua bênção. Aliás, sempre que houver barreira entre nós e Deus, qualquer “detetive” minimamente sagaz deve procurar pistas no homem. Pois, mesmo tendo obrado Valorosa e amorosamente desnudando Seu Braço, expondo Cristo à violência extrema e infâmia, para muitos, Deus segue encoberto.

Claro que isso se deve às suas máscaras, não às vestes Divinas. “Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?” Is 53;1

O avestruz enterra a sua cabeça e imagina-se oculto; de igual modo, muitos alegam mil coisas para disfarçar a incredulidade; tão afeitos às máscaras que, é quase como uma segunda pele. Sim, a dolorosa cruz esfola nossas faces, mas a dor compensa; pois, permite ver a Bendita Face do Senhor.

Muito ouvi que a Bíblia é mero compêndio humano; entretanto, nenhuma explicação coerente; como sendo o ser humano tão atraído ao pecado, surgiria espontaneamente uma “elite espiritual” que produziria demandas tão santas, excelsas, como ela contém. Acho que a afirmação é filha da máscara.

Paulo chegou a cogitar a possibilidade de se chegar a Deus no escuro; “Para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós;” Atos 17; 27

Vários postulados filosóficos antigos combinam com ensinos bíblicos; Cornélio, sem preciso entendimento buscava Deus; enfim, muitos chegaram perto sem ver. Que dizer dos que “não conseguem ver” em plena luz? O que o “Braço do Senhor” disse: “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más.” Jo 3; 19

Aqui chegamos ao cerne da questão; muitos que nunca acharão a “metade da laranja” espiritual; preferem fingir que meio é inteiro amando a cobertura do mal; quem trai escandalosamente a si mesmo, a quem acusará no tribunal?

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Queda e elevação


“... Eis que este (Jesus) é posto para queda e elevação de muitos ...” Luc 2;34

Interessante a “radicalidade” inerente ao contato com O Senhor, seja aceitando-o, seja rejeitando-o. Queda e elevação. Assim, necessária a conclusão que O Salvador altera totalmente o “status quo”; a condição de quem Lhe cruza o caminho. Ninguém pode passar indiferente por alguém tão marcante.

João Batista deveria aplainar o caminho; “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda ao nosso Deus. Todo vale será exaltado, todo o monte e outeiro serão abatidos; o que é torcido se endireitará, o que é áspero se aplainará.” Is 40;3 e 4

Notemos que, esse aplanar significava precisamente, queda e elevação; “todo o vale será exaltado...” elevação; “todo monte e outeiro serão abatidos...” queda.

Essas mudanças radicais aconteciam não por Vontade estrita do Senhor; antes, pela reação das pessoas à mensagem de salvação, geralmente conexa com a posição social de cada um.

Dizer a um líder religioso que ele precisaria se arrepender, nascer de novo para entrar no Reino, seria propor uma queda brusca no pretendido status daquele; Se ele já era um dos “grandes” como pretender que se fizesse menino de novo? Por isso o príncipe Nicodemos quando desafiado ao novo nascimento cogitou de bizarrices biológicas invés de um recomeço espiritual.

Por outro lado, dizer aos da ralé social que Deus os ama, podem ser salvos crendo, arrependendo-se, soava a uma surpresa ilógica; levava vidas, para as quais a própria sociedade ímpia fechava as portas, de repente a ver as portas do céu abertas; uma elevação impensada, que muitos aproveitaram. “... Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus. Porque João veio a vós no caminho da justiça, e não crestes; mas, publicanos e meretrizes creram; vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para crer.” Mat 21;31 e 32

Então para os que trabalham diuturnamente para fazer tíbias as águas que não podem ser assim, O Salvador tem uma mensagem: “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.” Apoc 3;15 e 16

Invés da mensagem de Jesus Cristo, que, “... ninguém vem ao Pai Senão por Mim.” Há uma conspiração para fazer uma religião global; não, preto no branco como são as coisas para O Eterno, pretendem criar um “mosaico” com vários tons de cinza, onde o fator que unifica é a cumplicidade; todos concordam em não discordar.

Já não serão mais necessárias nem queda nem elevação; a raça humana caída que sofre de vertigem à obediência, referente a Deus, estará toda ao rés do chão, nos braços da “Mãe Terra,” invés do Pai dos Espíritos.

E nesse caso será muito mais fácil ser filho da mãe, sem aquele lado sombrio do Pai que disciplina. “Porque o Senhor corrige ao que ama, açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, não filhos.” Heb 12;6 a 8

Eis a consequência da rejeição ao Salvador; queda. De potenciais filhos de Deus a meros bastardos. É linguagem dura? Não sei; sei que é verdadeira.

Na verdade grassa certa “queda e elevação” do traíra mor, o imitador de virtudes que desconhece. 

Ele demanda que os que se santificam segundo A Palavra, sejam mais maleáveis, inclusivos, como certos “Evangélicos” do CONIC, que participaram da “Campanha da Fraternidade” católica, a qual, está eivada de militância esquerdista. Muitos católicos estão revoltados com aquilo.

Dos fiéis se demanda queda; enquanto os credos alternativos alienados da Palavra de Deus receberão sua “elevação”; pois, será declarado válido cada um crer em “Deus” à sua maneira.

Quem ousar seguir ainda apegado à verdade tal qual foi revelada incorrerá no “crime” de “discurso de ódio” por aqueles que de tanto amor, legalizam até, que inocentes indefesos sejam assassinados.

Não nos enganemos, nada mudou. Só existe um “princípio ativo” que cura pecados; O sangue de Cristo. Esse recebido e vivido eleva qualquer um; da morte à vida, das trevas à luz; o resto, não importam pompa e circunstâncias, é só a queda envernizada; motim contra O Eterno, para triste perda dos cegos amotinados.

A elevação que O Salvador propicia aos Seus não tem a ver com status social, antes, ressurreição e valores celestiais. “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.” Col 3;1

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Primeiro vida; economia depois


“... Não posso andar com isto, pois nunca experimentei. Davi tirou aquilo de sobre si. Tomou seu cajado na mão, escolheu para si cinco seixos do ribeiro e pôs no alforje de pastor que trazia, a saber, no surrão; lançou mão da sua funda e foi aproximando-se do filisteu.”

Invés de paramentar-se como soldado da época, com espada e armadura, Davi foi ao combate contra o gigante munido apenas daquilo que estava acostumado a usar; sua funda.

Malgrado parecesse prudente aquilo, empunhar alguém, armas que não sabe manejar é insano; embora tenha ido à luta confiado no Senhor, a sua parte deveria fazer com aquilo que dominava.

Sabemos o fim da história; O Eterno deu vitória a Israel mediante o jovem ousado que confiou Nele.

De certa forma, a salvação é um embate onde somos desafiados a enfrentar alguém mais forte que nós, um gigante, confiando no livramento do Senhor.

O grandão, dessa vez, chama-se ego; traz a carne pecaminosa como pajem e Satanás como mentor. Foi ele que o gerou, aliás; quando disse ao homem que poderia romper com Deus decidindo as coisas por si mesmo, segundo suas escolhas.

Se, não temos que lutar contra carne e sangue, o semelhante, temos que crucificar, (mortificar) nossa própria carne; diferente de Davi que escolheu para ir à luta as coisas com as quais estava a costumado, agora, como a demanda inicial é “negue a si mesmo”, os artefatos de nosso costume atrapalham. Urge aprendermos o manejo de armas espirituais.

Precisamos renunciar ao antigo modo de pensar pela Mente de Cristo; “Deixe o ímpio seu caminho, o homem maligno seus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso É em perdoar. Porque Meus pensamentos não são os vossos; nem vossos caminhos os Meus, diz O Senhor.” Is 55;7 e 8

Esse novo modo de pensar é mais que isso; digo, vai além de mero pensar; reflete-se no agir; tanto que, nos indispõe com o modo mundano de ser, facultando experiências com Deus; “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita Vontade de Deus.” Rom 12;2

Muitos perdem a luta por covardia; medo do devido enfrentamento como o trêmulo exército de Saul.

Até começam bem; mas, como a mulher de Jó, na hora da crise fogem; “amaldiçoa a Deus e morre;” dissera aquela.

Comum o erro de perspectiva encorajado por falsos obreiros que acenam a incautos com facilidades ausentes nas promessas Divinas, aos servos de Cristo.

Então, invés de resistir até o sangue contra o pecado, como ensina A Palavra, começam a resistir aos ministros idôneos, embriagados pela cobiças do “finado” ego, que neles continua no comando.

Enquanto a sobriedade espiritual paga o devido preço suportando aflições, os embriagados por cobiças se fazem presas fáceis de obreiros mercenários.

“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme suas próprias concupiscências; desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de evangelista, cumpre teu ministério.” II Tim 4;3 a 5

Pessoas sóbrias, ouvindo certas blasfêmias ensinadas por pregadores de renome na TV, encorajando a dizer arrogâncias ao Todo Poderoso, chamando de “oração”, sentem ante isso o mesmo desconforto que sentiu Davi quando se lhe puseram a armadura de Saul; “não posso andar com isso”.

Quando o ensino for algo fora da casinha é saudável que não consigamos; pois, a fé é uma dádiva Divina, não para que conquistemos coisas que a carne quer; antes, para que por ela aprendamos viver do modo que Deus quer.

Nesse caso sim, “Primeiro a vida; a economia a gente vê depois.” Ou, “buscai primeiro o Reino de Deus e Sua justiça; as demais coisas (necessárias) vos serão acrescentadas.”

Quando tudo ao redor parecer fracassar, se nossa fé se mantiver, será um golpe certeiro na fronte do “Golias”, uma postura de vencedor mesmo com todas as circunstâncias ameaçando derrota. “... Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor; firme-se sobre seu Deus.” Is 50;10

Não há nada de errado em buscar cada um, o melhor para si; o normal duma alma psicologicamente sadia; o truque com o qual o inimigo cega incautos é fazer perecer que devemos lidar com manufaturados, quando Deus anseia que cultivemos sementes.

Alegria está reservada aos vencedores com O Senhor; no devido tempo. “Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo seus molhos.” Sal 126;5 e 6

domingo, 14 de fevereiro de 2021

O Big Father


“Se eu pecar, tu me observas...” Jó 10;14

Há um conto entre os Sufis, nômades do oriente médio sobre um pai que tinha doze filhos; preferia um dos mais novos porque tinha um diferencial espiritual em relação aos demais; era invejado por eles; o próprio pai, às vezes era desprezado por manifestar essa preferência.

Um dia o pai resolveu testá-los. Chamou os doze, deu a cada um uma pequena ave ordenou que saíssem e matassem a mesma onde ninguém pudesse ver, depois voltassem para ter com ele. Saíram cada um para um rumo; em pouco tempo voltaram com a missão cumprida, exceto um; o jovem preferido pelo Pai que voltou com sua ave viva.

Questionado por que não fizera como fora ordenado disse ser impossível. Não encontrei lugar nenhum onde pudesse matá-la sem que os Olhos de Deus vissem. 

Então os outros irmãos entenderam em quê, residia a diferença entre eles. Isso não os fez considerar a Onipresença Divina, nem a sagacidade espiritual do irmão; antes, aumentou-lhes a inveja.

Qualquer semelhança com Jacó e seus filhos, sobretudo, José, possivelmente não seja coincidência; uma vez que sua reverência especial pelo pai derivada do Temor de Deus é fato bíblico; essas coisas transmitidas oralmente entre gerações de nômades acabam sofrendo pequenas viações de narrativa; embora, o fundo moral e espiritual permaneça.

Qualquer um, pois, que tiver essa ciência fatalmente dirá com Jó: “Se eu pecar tu me observas...”

Quando nossas atitudes ainda dependem da aprovação humana, ou de serem ocultas pra não terem reprovação, “amaram mais as trevas que a luz porque suas obras eram más...” ainda estamos longe de ter aprendido a sentença aquela de que importa mais obedecer a Deus que aos homens.

Perante Ele, “todas as coisas estão nuas e patentes...” O pecado, dado o Ser a Quem ofende é algo tão grande que não se pode ocultar; felizmente Ele proveu o “Sabão dos Lavandeiros” em favor dos que se arrependem, O Sangue de Cristo; o perdão.

O ministério planejado pelo Eterno para Seus filhos, uma vez alcançada sua plenitude pretende isso; o conhecimento pessoal de Deus; “Porque esta é a Aliança que depois daqueles dias Farei com a casa de Israel, diz o Senhor; Porei Minhas Leis no seu entendimento, em seu coração as escreverei; Eu lhes serei por Deus, eles me serão por povo; não ensinará cada um a seu próximo, ou seu irmão, dizendo: Conhece o Senhor; Porque todos Me conhecerão, Desde o menor deles até ao maior.” Heb 8;10 e 11

Quem alcançou uma consciência viva no Espírito não carece instruções externas, uma vez que O Mestre reside em si e consigo fala.

Isso, no estágio de perfeição espiritual, coisa para qual, nos falta muito aprendizado ainda. Escolher o que se deseja ouvir; ou, ouvir com preguiça o que Deus, mediante Seus servos nos quer ensinar, são vícios que têm forjado meninos velhos onde deveriam habitar homens perfeitos.

“Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar os primeiros rudimentos das palavras de Deus; vos haveis feito tais que necessitais de leite, não, sólido mantimento. Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça; é menino. Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm sentidos exercitados para discernir tanto o bem quanto o mal.” Heb 5;12 a 14 A maturidade enseja discernimento.

Portanto, o projeto onde o ensino sobre conhecimento de Deus não será mais necessário está longe de ser concluído; por ora, ensinadores que Ele capacitou e escolheu têm muito trabalho ainda; “Ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para obra do ministério, para edificação do Corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo.” Ef 4;11 a 13

Agora, o realce é sobre discernir heresias mortais, os ventos de doutrinas, que serão impotentes contra os que se revestiram de Cristo e Nele cresceram.

Ao neófito a Onipresença Divina soa como ameaça; o homem maduro folga nela; pois, muitas vezes as aparências podem estar contra nós; a certeza da Divina presença que vê as coisas como são, conhece os motivos, exime-nos de maiores explicações; basta o silêncio da consciência.

Assim, se pecarmos Deus nos observa; se formos inocentes observa também, e absolve com aprovação do Seu Espírito.

As perguntas de Davi: “Pra onde fugirei do Teu Espírito, ou onde me esconderei de Tua Face”, seguem sem respostas. Contudo, não precisamos matar ao ser alado que Deus quer vivo.

sábado, 13 de fevereiro de 2021

Ainda, fora da caixa


“Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda falarás, tomando parte com a maioria para torcer o direito.” Ex 23;2

O efeito manada, Maria vai com as outras, som do berrante, nunca foi prescrito ao povo de Deus. Invés de ir após a galera, fomos ensinados a seguir o direito, a justiça.

Nos provérbios encontramos instrução semelhante; temor do Senhor e respeito às autoridades é aconselhado, invés das agitações sociais; “Teme ao Senhor, filho meu, e ao rei, não te ponhas com os que buscam mudanças, porque de repente se levantará sua destruição; a ruína de ambos, quem o sabe?” Prov 24;21 e 22

Dada a essência desse mundo legada pelo seu príncipe, as coisas altas nele, via de regra, são rasteiras perante O Eterno; “... Vós sois os que justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação.” Luc 16;15

A diferença entre o agitador político, e o indivíduo, o cidadão, é que aquele precisa da força da opinião pública para sua causa, enquanto a este, a luz da própria consciência basta.

Normalmente as pessoas mais vazias são as mais barulhentas, como um tonel vazio na ribanceira; pois a incapacidade pra ouvir a si próprias nos domínios da consciência fomenta suas necessidades de serem ouvidas, mesmo que tenham apenas tolices pra dizer; “O tolo não tem prazer na sabedoria, mas só em que se manifeste aquilo que agrada seu coração.” Prov 18;2 Por isso, “Até quando ele vai pelo caminho, falta-lhe entendimento e diz a todos que é tolo.” Ecl 10;3 Perde cada oportunidade de calar a boca!!

Se, salvos ora são chamados “o remanescente fiel”; outra, “pequeno rebanho”; ainda, “poucos escolhidos”, parece que o concurso das multidões, ou o amparo da opinião pública não serão coisas encontráveis em nossa saga. Quem anseia ser fiel nesses tempos tenebrosos deverá contar “apenas” com O Senhor.

Pois Ele, porque Ama a pureza e demanda santificação dos Seus, trata com o indivíduo, não com a massa. Embora, para efeitos funcionais, todo o individualismo deva ser proscrito prevalecendo a ideia de corpo, comunhão dos salvos, pelo prisma da justiça, cada um se apresentará em particular; “... cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” Rom 14;12

Essa balela de “visão social da Igreja” onde iniciativas coletivistas preponderam sobre as pessoais é uma coação, uma imposição a tolher o arbítrio, que O Eterno preza.

Pior; a visão política onde bandidos deixam de ser pessoas más que praticam o mal, sendo apenas “vítimas da sociedade” a cantilena insuportável dos comunistas, perante O Todo Poderoso é só uma leniência para com o crime que Ele abomina. “Acaso não fará justiça O Juiz de toda a Terra?” como disse Abraão.

Assim, enquanto o príncipe desse mundo e seus adidos laboram pela massificação tecnológica e cultural, usando, sobretudo, a imprensa corrupta que dominam, O Senhor chama indivíduos a passarem das trevas para a luz; da morte para a vida.

A multidão sempre foi estúpida; os gregos chamavam de besta acéfala; Um monstro sem cabeça.

Mas nunca foi tão parva como atualmente. Há poucos dias começou a campanha de apavoramento mundial, inflacionando muito certo mal, seja pela falência econômica, (mal necessário ao great reset) seja pelo domínio das massas; ou, ambas as coisas.

Feito isso, o próximo passo dos que apregoam a redução populacional da Terra como meta era convencer a humanidade a ser cobaia de uma “vacina” de eficácia dúbia e efeitos colaterais ignotos.

Passados alguns dias, nem se fala mais nisso; agora a luta é para ver quem será “cobaiado” primeiro; pessoas eminentes vacinam-se em público, como se, algo realmente vital e bom carecesse propaganda; fala-se até em criar leis punitivas contra os que estão furando a fila em busca do “imunizante”.

Nenhum sinal que os vacinados estão imunes; senão para esses, mediante comprovação, a vida social voltaria ao normal; entretanto a tara por máscaras e lockdowns não arrefeceu um milímetro. Os mentores disso devem estar rindo atrás das cortinas.

Criou-se uma narrativa besta igual à multidão, que os homens prudentes são loucos, “negacionistas”, por exigirem o mínimo de coerência dos que tocam o berrante. 

O gado que se apressa à castração da liberdade seriam cidadãos conscientes; quem se atrever a pensar fora da Matrix, óbvio, estará por fora.

O excesso de tecnologia em mãos insipientes hipertrofiou a estupidez e forjou uma massa acrítica, incapaz de pensar.

Alguns engraçadinhos no auge do lockdown disseram que deveríamos, invés de irmos trabalhar, ir para a casa das tias; tiaquieta, tiacalma, tiassusega.

Pois, ficaram algumas tias de fora, que seria oportuno visitar agora; tialumia, tiapruma, tiacorda!