quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Queda e elevação


“... Eis que este (Jesus) é posto para queda e elevação de muitos ...” Luc 2;34

Interessante a “radicalidade” inerente ao contato com O Senhor, seja aceitando-o, seja rejeitando-o. Queda e elevação. Assim, necessária a conclusão que O Salvador altera totalmente o “status quo”; a condição de quem Lhe cruza o caminho. Ninguém pode passar indiferente por alguém tão marcante.

João Batista deveria aplainar o caminho; “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda ao nosso Deus. Todo vale será exaltado, todo o monte e outeiro serão abatidos; o que é torcido se endireitará, o que é áspero se aplainará.” Is 40;3 e 4

Notemos que, esse aplanar significava precisamente, queda e elevação; “todo o vale será exaltado...” elevação; “todo monte e outeiro serão abatidos...” queda.

Essas mudanças radicais aconteciam não por Vontade estrita do Senhor; antes, pela reação das pessoas à mensagem de salvação, geralmente conexa com a posição social de cada um.

Dizer a um líder religioso que ele precisaria se arrepender, nascer de novo para entrar no Reino, seria propor uma queda brusca no pretendido status daquele; Se ele já era um dos “grandes” como pretender que se fizesse menino de novo? Por isso o príncipe Nicodemos quando desafiado ao novo nascimento cogitou de bizarrices biológicas invés de um recomeço espiritual.

Por outro lado, dizer aos da ralé social que Deus os ama, podem ser salvos crendo, arrependendo-se, soava a uma surpresa ilógica; levava vidas, para as quais a própria sociedade ímpia fechava as portas, de repente a ver as portas do céu abertas; uma elevação impensada, que muitos aproveitaram. “... Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus. Porque João veio a vós no caminho da justiça, e não crestes; mas, publicanos e meretrizes creram; vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para crer.” Mat 21;31 e 32

Então para os que trabalham diuturnamente para fazer tíbias as águas que não podem ser assim, O Salvador tem uma mensagem: “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.” Apoc 3;15 e 16

Invés da mensagem de Jesus Cristo, que, “... ninguém vem ao Pai Senão por Mim.” Há uma conspiração para fazer uma religião global; não, preto no branco como são as coisas para O Eterno, pretendem criar um “mosaico” com vários tons de cinza, onde o fator que unifica é a cumplicidade; todos concordam em não discordar.

Já não serão mais necessárias nem queda nem elevação; a raça humana caída que sofre de vertigem à obediência, referente a Deus, estará toda ao rés do chão, nos braços da “Mãe Terra,” invés do Pai dos Espíritos.

E nesse caso será muito mais fácil ser filho da mãe, sem aquele lado sombrio do Pai que disciplina. “Porque o Senhor corrige ao que ama, açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, não filhos.” Heb 12;6 a 8

Eis a consequência da rejeição ao Salvador; queda. De potenciais filhos de Deus a meros bastardos. É linguagem dura? Não sei; sei que é verdadeira.

Na verdade grassa certa “queda e elevação” do traíra mor, o imitador de virtudes que desconhece. 

Ele demanda que os que se santificam segundo A Palavra, sejam mais maleáveis, inclusivos, como certos “Evangélicos” do CONIC, que participaram da “Campanha da Fraternidade” católica, a qual, está eivada de militância esquerdista. Muitos católicos estão revoltados com aquilo.

Dos fiéis se demanda queda; enquanto os credos alternativos alienados da Palavra de Deus receberão sua “elevação”; pois, será declarado válido cada um crer em “Deus” à sua maneira.

Quem ousar seguir ainda apegado à verdade tal qual foi revelada incorrerá no “crime” de “discurso de ódio” por aqueles que de tanto amor, legalizam até, que inocentes indefesos sejam assassinados.

Não nos enganemos, nada mudou. Só existe um “princípio ativo” que cura pecados; O sangue de Cristo. Esse recebido e vivido eleva qualquer um; da morte à vida, das trevas à luz; o resto, não importam pompa e circunstâncias, é só a queda envernizada; motim contra O Eterno, para triste perda dos cegos amotinados.

A elevação que O Salvador propicia aos Seus não tem a ver com status social, antes, ressurreição e valores celestiais. “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.” Col 3;1

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