sábado, 6 de fevereiro de 2021

A guerra dos meninos


“Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo;” I Ped 2;2

Parece uma contradição. Sugerir o ardor de um desejo infantil, em almas adultas. Desejai como meninos, o exercício da razão. A meninice em realce tem a ver com o afã de querer muito, algo que parece desejável, mais do que, com o teor do desejo.

A negligência com a Doutrina de Cristo foi a denúncia, segundo a qual, certos cristãos, malgrado o curso de tempo, seguiam meninos. Se, o anelo pode ter vigor infantil, a compreensão e diligência não devem. “Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar os primeiros rudimentos das Palavras de Deus; vos haveis feito tais que necessitais de leite, não de sólido mantimento. Qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça porque é menino.” Heb 5;12 e 13

Ora, sendo a conversão, um dom facultado a gente grande, “O que crer e for batizado será salvo”, a coisa não se aplica a meninos literais; pois, crer demanda entender ao menos em parte, o teor da fé; sendo possível esse encontro de adulto natural, com menino espiritual, se desfaz a aparente contradição.

Quando alistou todos os dons, os quais, nenhum teria valor sem o concurso do amor, Paulo, como numa tênue exortação aos que faziam uso carnal dos mesmos pontuou: “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.” I Cor 13;11

Adiante propôs a junção desejável dos aspectos adulto e infantil; “... sede meninos na malícia e adultos no entendimento.” Cap 14;20

Tenho visto uma guerra de meninos, dado o teor da “Campanha da Fraternidade”; ela traz o ecumenismo e o homossexualismo como batedores; centro da preocupação “quaresmal” da CNBB e do CONIC que estão juntos nessa.

Frases como “discursos de ódio, polarização, fundamentalismo” aparecem sob a sedutora canção que, do estava dividido se fez a unidade. Qual o motivo da surpresa?

Francisco não produziu a “Fratelli Tutti” segundo a qual, mesmo sem novo nascimento todos são irmãos creiam no que quiserem? Está tocando firme e forte sua agenda pela igreja global única, sem barreiras; sem Deus.

Alguns católicos estavam furiosos com a participação do CONIC, os “Protestantes”, mais que com o teor comunista do texto. Para eles é mais grave a presença desses que cultuar o ateísmo.

Se, do que estava dividido se fez unidade, então essas partes sempre compuseram um todo; em algum momento foi fracionado. Mas, não é assim.

Unidade é ímpar e o liame é o Espírito Santo; essa já possuem todos os salvos independente da denominação onde vivam. 

União é humana, política, rasteira, terrena, balaio de gatos, ecumenismo. Poderão estar na mesma figura como os pés da estátua aquela, com dedos mesclados de ferro e barro; se “misturam” mantendo-se apartados.

O que poderão fazer os católicos sinceros que estão indignados com isso? Infelizmente, (posso falar pois fui um dos tais) não é a diretriz da Palavra de Deus que seguem, mas da igreja.

Aprenderam que “Fora da Igreja Católica não há salvação”. Cristo disse diferente: “Ninguém vem a Pai senão, por mim.”

Mais; que Pedro era a Pedra sobre a qual a Igreja foi edificada, sendo eles, os únicos e legítimos sucessores; o próprio Pedro pensava diferente; “... Eis que ponho em Sião a Pedra principal da esquina, eleita e preciosa; quem nela crer não será confundido.” I Ped 2;6 Óbvio que Fala de Jesus Cristo.

Nunca pretendeu a exaltação terrena de ser Papa; “Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles...” Cap 5;1 Tampouco quis que tradições e dogmas tomassem o lugar da Palavra; “Se alguém falar, fale segundo as Palavras de Deus...” Cap 4;11

Por fim, os “protestantes” do CONIC também laboriosos por ecumenismo patenteiam igual meninice. Se Deus não conta por quê precisaríamos um religião global? Se conta, por quê ousaríamos contra à Sua Palavra?

A irmandade veraz é espiritual mediante novo nascimento; “... não nasceram do sangue, nem da da carne, nem do homem, mas de Deus.” Jo 1;13

E a verificação de quem entre no Reino também não deriva de arranjos humanos; “... O Senhor conhece os que são Seus; qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.” II Tim 2;19

Mãe é a Água (palavra) e Pai, o Espírito (Santo); fora disso, não importa o zelo religioso de quem for, estará sem pai nem mãe; “Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o ensinamento da tua mãe.” Prov 1;8

Nenhum comentário:

Postar um comentário