quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Queda e elevação


“... Eis que este (Jesus) é posto para queda e elevação de muitos ...” Luc 2;34

Interessante a “radicalidade” inerente ao contato com O Senhor, seja aceitando-o, seja rejeitando-o. Queda e elevação. Assim, necessária a conclusão que O Salvador altera totalmente o “status quo”; a condição de quem Lhe cruza o caminho. Ninguém pode passar indiferente por alguém tão marcante.

João Batista deveria aplainar o caminho; “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda ao nosso Deus. Todo vale será exaltado, todo o monte e outeiro serão abatidos; o que é torcido se endireitará, o que é áspero se aplainará.” Is 40;3 e 4

Notemos que, esse aplanar significava precisamente, queda e elevação; “todo o vale será exaltado...” elevação; “todo monte e outeiro serão abatidos...” queda.

Essas mudanças radicais aconteciam não por Vontade estrita do Senhor; antes, pela reação das pessoas à mensagem de salvação, geralmente conexa com a posição social de cada um.

Dizer a um líder religioso que ele precisaria se arrepender, nascer de novo para entrar no Reino, seria propor uma queda brusca no pretendido status daquele; Se ele já era um dos “grandes” como pretender que se fizesse menino de novo? Por isso o príncipe Nicodemos quando desafiado ao novo nascimento cogitou de bizarrices biológicas invés de um recomeço espiritual.

Por outro lado, dizer aos da ralé social que Deus os ama, podem ser salvos crendo, arrependendo-se, soava a uma surpresa ilógica; levava vidas, para as quais a própria sociedade ímpia fechava as portas, de repente a ver as portas do céu abertas; uma elevação impensada, que muitos aproveitaram. “... Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus. Porque João veio a vós no caminho da justiça, e não crestes; mas, publicanos e meretrizes creram; vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para crer.” Mat 21;31 e 32

Então para os que trabalham diuturnamente para fazer tíbias as águas que não podem ser assim, O Salvador tem uma mensagem: “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.” Apoc 3;15 e 16

Invés da mensagem de Jesus Cristo, que, “... ninguém vem ao Pai Senão por Mim.” Há uma conspiração para fazer uma religião global; não, preto no branco como são as coisas para O Eterno, pretendem criar um “mosaico” com vários tons de cinza, onde o fator que unifica é a cumplicidade; todos concordam em não discordar.

Já não serão mais necessárias nem queda nem elevação; a raça humana caída que sofre de vertigem à obediência, referente a Deus, estará toda ao rés do chão, nos braços da “Mãe Terra,” invés do Pai dos Espíritos.

E nesse caso será muito mais fácil ser filho da mãe, sem aquele lado sombrio do Pai que disciplina. “Porque o Senhor corrige ao que ama, açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, não filhos.” Heb 12;6 a 8

Eis a consequência da rejeição ao Salvador; queda. De potenciais filhos de Deus a meros bastardos. É linguagem dura? Não sei; sei que é verdadeira.

Na verdade grassa certa “queda e elevação” do traíra mor, o imitador de virtudes que desconhece. 

Ele demanda que os que se santificam segundo A Palavra, sejam mais maleáveis, inclusivos, como certos “Evangélicos” do CONIC, que participaram da “Campanha da Fraternidade” católica, a qual, está eivada de militância esquerdista. Muitos católicos estão revoltados com aquilo.

Dos fiéis se demanda queda; enquanto os credos alternativos alienados da Palavra de Deus receberão sua “elevação”; pois, será declarado válido cada um crer em “Deus” à sua maneira.

Quem ousar seguir ainda apegado à verdade tal qual foi revelada incorrerá no “crime” de “discurso de ódio” por aqueles que de tanto amor, legalizam até, que inocentes indefesos sejam assassinados.

Não nos enganemos, nada mudou. Só existe um “princípio ativo” que cura pecados; O sangue de Cristo. Esse recebido e vivido eleva qualquer um; da morte à vida, das trevas à luz; o resto, não importam pompa e circunstâncias, é só a queda envernizada; motim contra O Eterno, para triste perda dos cegos amotinados.

A elevação que O Salvador propicia aos Seus não tem a ver com status social, antes, ressurreição e valores celestiais. “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.” Col 3;1

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Primeiro vida; economia depois


“... Não posso andar com isto, pois nunca experimentei. Davi tirou aquilo de sobre si. Tomou seu cajado na mão, escolheu para si cinco seixos do ribeiro e pôs no alforje de pastor que trazia, a saber, no surrão; lançou mão da sua funda e foi aproximando-se do filisteu.”

Invés de paramentar-se como soldado da época, com espada e armadura, Davi foi ao combate contra o gigante munido apenas daquilo que estava acostumado a usar; sua funda.

Malgrado parecesse prudente aquilo, empunhar alguém, armas que não sabe manejar é insano; embora tenha ido à luta confiado no Senhor, a sua parte deveria fazer com aquilo que dominava.

Sabemos o fim da história; O Eterno deu vitória a Israel mediante o jovem ousado que confiou Nele.

De certa forma, a salvação é um embate onde somos desafiados a enfrentar alguém mais forte que nós, um gigante, confiando no livramento do Senhor.

O grandão, dessa vez, chama-se ego; traz a carne pecaminosa como pajem e Satanás como mentor. Foi ele que o gerou, aliás; quando disse ao homem que poderia romper com Deus decidindo as coisas por si mesmo, segundo suas escolhas.

Se, não temos que lutar contra carne e sangue, o semelhante, temos que crucificar, (mortificar) nossa própria carne; diferente de Davi que escolheu para ir à luta as coisas com as quais estava a costumado, agora, como a demanda inicial é “negue a si mesmo”, os artefatos de nosso costume atrapalham. Urge aprendermos o manejo de armas espirituais.

Precisamos renunciar ao antigo modo de pensar pela Mente de Cristo; “Deixe o ímpio seu caminho, o homem maligno seus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso É em perdoar. Porque Meus pensamentos não são os vossos; nem vossos caminhos os Meus, diz O Senhor.” Is 55;7 e 8

Esse novo modo de pensar é mais que isso; digo, vai além de mero pensar; reflete-se no agir; tanto que, nos indispõe com o modo mundano de ser, facultando experiências com Deus; “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita Vontade de Deus.” Rom 12;2

Muitos perdem a luta por covardia; medo do devido enfrentamento como o trêmulo exército de Saul.

Até começam bem; mas, como a mulher de Jó, na hora da crise fogem; “amaldiçoa a Deus e morre;” dissera aquela.

Comum o erro de perspectiva encorajado por falsos obreiros que acenam a incautos com facilidades ausentes nas promessas Divinas, aos servos de Cristo.

Então, invés de resistir até o sangue contra o pecado, como ensina A Palavra, começam a resistir aos ministros idôneos, embriagados pela cobiças do “finado” ego, que neles continua no comando.

Enquanto a sobriedade espiritual paga o devido preço suportando aflições, os embriagados por cobiças se fazem presas fáceis de obreiros mercenários.

“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme suas próprias concupiscências; desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de evangelista, cumpre teu ministério.” II Tim 4;3 a 5

Pessoas sóbrias, ouvindo certas blasfêmias ensinadas por pregadores de renome na TV, encorajando a dizer arrogâncias ao Todo Poderoso, chamando de “oração”, sentem ante isso o mesmo desconforto que sentiu Davi quando se lhe puseram a armadura de Saul; “não posso andar com isso”.

Quando o ensino for algo fora da casinha é saudável que não consigamos; pois, a fé é uma dádiva Divina, não para que conquistemos coisas que a carne quer; antes, para que por ela aprendamos viver do modo que Deus quer.

Nesse caso sim, “Primeiro a vida; a economia a gente vê depois.” Ou, “buscai primeiro o Reino de Deus e Sua justiça; as demais coisas (necessárias) vos serão acrescentadas.”

Quando tudo ao redor parecer fracassar, se nossa fé se mantiver, será um golpe certeiro na fronte do “Golias”, uma postura de vencedor mesmo com todas as circunstâncias ameaçando derrota. “... Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor; firme-se sobre seu Deus.” Is 50;10

Não há nada de errado em buscar cada um, o melhor para si; o normal duma alma psicologicamente sadia; o truque com o qual o inimigo cega incautos é fazer perecer que devemos lidar com manufaturados, quando Deus anseia que cultivemos sementes.

Alegria está reservada aos vencedores com O Senhor; no devido tempo. “Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo seus molhos.” Sal 126;5 e 6

domingo, 14 de fevereiro de 2021

O Big Father


“Se eu pecar, tu me observas...” Jó 10;14

Há um conto entre os Sufis, nômades do oriente médio sobre um pai que tinha doze filhos; preferia um dos mais novos porque tinha um diferencial espiritual em relação aos demais; era invejado por eles; o próprio pai, às vezes era desprezado por manifestar essa preferência.

Um dia o pai resolveu testá-los. Chamou os doze, deu a cada um uma pequena ave ordenou que saíssem e matassem a mesma onde ninguém pudesse ver, depois voltassem para ter com ele. Saíram cada um para um rumo; em pouco tempo voltaram com a missão cumprida, exceto um; o jovem preferido pelo Pai que voltou com sua ave viva.

Questionado por que não fizera como fora ordenado disse ser impossível. Não encontrei lugar nenhum onde pudesse matá-la sem que os Olhos de Deus vissem. 

Então os outros irmãos entenderam em quê, residia a diferença entre eles. Isso não os fez considerar a Onipresença Divina, nem a sagacidade espiritual do irmão; antes, aumentou-lhes a inveja.

Qualquer semelhança com Jacó e seus filhos, sobretudo, José, possivelmente não seja coincidência; uma vez que sua reverência especial pelo pai derivada do Temor de Deus é fato bíblico; essas coisas transmitidas oralmente entre gerações de nômades acabam sofrendo pequenas viações de narrativa; embora, o fundo moral e espiritual permaneça.

Qualquer um, pois, que tiver essa ciência fatalmente dirá com Jó: “Se eu pecar tu me observas...”

Quando nossas atitudes ainda dependem da aprovação humana, ou de serem ocultas pra não terem reprovação, “amaram mais as trevas que a luz porque suas obras eram más...” ainda estamos longe de ter aprendido a sentença aquela de que importa mais obedecer a Deus que aos homens.

Perante Ele, “todas as coisas estão nuas e patentes...” O pecado, dado o Ser a Quem ofende é algo tão grande que não se pode ocultar; felizmente Ele proveu o “Sabão dos Lavandeiros” em favor dos que se arrependem, O Sangue de Cristo; o perdão.

O ministério planejado pelo Eterno para Seus filhos, uma vez alcançada sua plenitude pretende isso; o conhecimento pessoal de Deus; “Porque esta é a Aliança que depois daqueles dias Farei com a casa de Israel, diz o Senhor; Porei Minhas Leis no seu entendimento, em seu coração as escreverei; Eu lhes serei por Deus, eles me serão por povo; não ensinará cada um a seu próximo, ou seu irmão, dizendo: Conhece o Senhor; Porque todos Me conhecerão, Desde o menor deles até ao maior.” Heb 8;10 e 11

Quem alcançou uma consciência viva no Espírito não carece instruções externas, uma vez que O Mestre reside em si e consigo fala.

Isso, no estágio de perfeição espiritual, coisa para qual, nos falta muito aprendizado ainda. Escolher o que se deseja ouvir; ou, ouvir com preguiça o que Deus, mediante Seus servos nos quer ensinar, são vícios que têm forjado meninos velhos onde deveriam habitar homens perfeitos.

“Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar os primeiros rudimentos das palavras de Deus; vos haveis feito tais que necessitais de leite, não, sólido mantimento. Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça; é menino. Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm sentidos exercitados para discernir tanto o bem quanto o mal.” Heb 5;12 a 14 A maturidade enseja discernimento.

Portanto, o projeto onde o ensino sobre conhecimento de Deus não será mais necessário está longe de ser concluído; por ora, ensinadores que Ele capacitou e escolheu têm muito trabalho ainda; “Ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para obra do ministério, para edificação do Corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo.” Ef 4;11 a 13

Agora, o realce é sobre discernir heresias mortais, os ventos de doutrinas, que serão impotentes contra os que se revestiram de Cristo e Nele cresceram.

Ao neófito a Onipresença Divina soa como ameaça; o homem maduro folga nela; pois, muitas vezes as aparências podem estar contra nós; a certeza da Divina presença que vê as coisas como são, conhece os motivos, exime-nos de maiores explicações; basta o silêncio da consciência.

Assim, se pecarmos Deus nos observa; se formos inocentes observa também, e absolve com aprovação do Seu Espírito.

As perguntas de Davi: “Pra onde fugirei do Teu Espírito, ou onde me esconderei de Tua Face”, seguem sem respostas. Contudo, não precisamos matar ao ser alado que Deus quer vivo.

sábado, 13 de fevereiro de 2021

Ainda, fora da caixa


“Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda falarás, tomando parte com a maioria para torcer o direito.” Ex 23;2

O efeito manada, Maria vai com as outras, som do berrante, nunca foi prescrito ao povo de Deus. Invés de ir após a galera, fomos ensinados a seguir o direito, a justiça.

Nos provérbios encontramos instrução semelhante; temor do Senhor e respeito às autoridades é aconselhado, invés das agitações sociais; “Teme ao Senhor, filho meu, e ao rei, não te ponhas com os que buscam mudanças, porque de repente se levantará sua destruição; a ruína de ambos, quem o sabe?” Prov 24;21 e 22

Dada a essência desse mundo legada pelo seu príncipe, as coisas altas nele, via de regra, são rasteiras perante O Eterno; “... Vós sois os que justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação.” Luc 16;15

A diferença entre o agitador político, e o indivíduo, o cidadão, é que aquele precisa da força da opinião pública para sua causa, enquanto a este, a luz da própria consciência basta.

Normalmente as pessoas mais vazias são as mais barulhentas, como um tonel vazio na ribanceira; pois a incapacidade pra ouvir a si próprias nos domínios da consciência fomenta suas necessidades de serem ouvidas, mesmo que tenham apenas tolices pra dizer; “O tolo não tem prazer na sabedoria, mas só em que se manifeste aquilo que agrada seu coração.” Prov 18;2 Por isso, “Até quando ele vai pelo caminho, falta-lhe entendimento e diz a todos que é tolo.” Ecl 10;3 Perde cada oportunidade de calar a boca!!

Se, salvos ora são chamados “o remanescente fiel”; outra, “pequeno rebanho”; ainda, “poucos escolhidos”, parece que o concurso das multidões, ou o amparo da opinião pública não serão coisas encontráveis em nossa saga. Quem anseia ser fiel nesses tempos tenebrosos deverá contar “apenas” com O Senhor.

Pois Ele, porque Ama a pureza e demanda santificação dos Seus, trata com o indivíduo, não com a massa. Embora, para efeitos funcionais, todo o individualismo deva ser proscrito prevalecendo a ideia de corpo, comunhão dos salvos, pelo prisma da justiça, cada um se apresentará em particular; “... cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” Rom 14;12

Essa balela de “visão social da Igreja” onde iniciativas coletivistas preponderam sobre as pessoais é uma coação, uma imposição a tolher o arbítrio, que O Eterno preza.

Pior; a visão política onde bandidos deixam de ser pessoas más que praticam o mal, sendo apenas “vítimas da sociedade” a cantilena insuportável dos comunistas, perante O Todo Poderoso é só uma leniência para com o crime que Ele abomina. “Acaso não fará justiça O Juiz de toda a Terra?” como disse Abraão.

Assim, enquanto o príncipe desse mundo e seus adidos laboram pela massificação tecnológica e cultural, usando, sobretudo, a imprensa corrupta que dominam, O Senhor chama indivíduos a passarem das trevas para a luz; da morte para a vida.

A multidão sempre foi estúpida; os gregos chamavam de besta acéfala; Um monstro sem cabeça.

Mas nunca foi tão parva como atualmente. Há poucos dias começou a campanha de apavoramento mundial, inflacionando muito certo mal, seja pela falência econômica, (mal necessário ao great reset) seja pelo domínio das massas; ou, ambas as coisas.

Feito isso, o próximo passo dos que apregoam a redução populacional da Terra como meta era convencer a humanidade a ser cobaia de uma “vacina” de eficácia dúbia e efeitos colaterais ignotos.

Passados alguns dias, nem se fala mais nisso; agora a luta é para ver quem será “cobaiado” primeiro; pessoas eminentes vacinam-se em público, como se, algo realmente vital e bom carecesse propaganda; fala-se até em criar leis punitivas contra os que estão furando a fila em busca do “imunizante”.

Nenhum sinal que os vacinados estão imunes; senão para esses, mediante comprovação, a vida social voltaria ao normal; entretanto a tara por máscaras e lockdowns não arrefeceu um milímetro. Os mentores disso devem estar rindo atrás das cortinas.

Criou-se uma narrativa besta igual à multidão, que os homens prudentes são loucos, “negacionistas”, por exigirem o mínimo de coerência dos que tocam o berrante. 

O gado que se apressa à castração da liberdade seriam cidadãos conscientes; quem se atrever a pensar fora da Matrix, óbvio, estará por fora.

O excesso de tecnologia em mãos insipientes hipertrofiou a estupidez e forjou uma massa acrítica, incapaz de pensar.

Alguns engraçadinhos no auge do lockdown disseram que deveríamos, invés de irmos trabalhar, ir para a casa das tias; tiaquieta, tiacalma, tiassusega.

Pois, ficaram algumas tias de fora, que seria oportuno visitar agora; tialumia, tiapruma, tiacorda!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

As coroas dos coroas


“Coroa de honra são as cãs, quando elas estão no caminho da justiça.” Prov 16;31

Interessante a prudência aqui; o texto não atribui honra aos cabelos brancos em si; mas, o faz a esses, quando estão no caminho da justiça. 

Inevitável lembrar certo dito de Ruy Barbosa: “Não te impressiones com os cabelos brancos; pois, os canalhas também envelhecem.”

Há tantos patifes envelhecidos por aí, que, jamais conheceram vergonha, tampouco têm pálida ideia do que seja honra; quando falam e atuam deixam patente, quão nada valem.

Se, “O ouvido prova palavras como o paladar prova o alimento”, esses já serviram tantas porcarias insossas, que quando determinada chamada traz o nome ou a foto do “mestre cuca” da vez, nosso paladar recusa-se a provar; vamos em frente como se, não tendo visto nada. Foi o que vimos, aliás; não valem nada.

Contudo a figura excede à ideia de honra, uma vez que se faz coroa; como se, quem a usasse fosse rei, em determinado sentido.

Alguém que vive num mundo tão mau, pleno de tentações, incentivos e apelos à injustiça, se, contra isso tudo seguir amando e praticando o justo, de certa forma reina com Cristo, no império do domínio próprio.

A figura evoca ainda o acabamento de algo; por exemplo: Quando dizemos que determinada empresa foi coroada de êxito. Isso não pretende figurar um reino; mas, o ter sido acabado algo com sucesso, conforme o intento.

Embora a salvação facultada por Jesus Cristo seja pura e plena graça, aos que a receberem e nela perseverarem está proposta a coroa da justiça. “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; não somente a mim, mas a todos que amarem Sua vinda.” II Tim 4;8

Pois, a Bondade Soberana do Eterno considera justos, aos injustos que reconhecem isso, arrependem-se e se deixam guiar segundo a Justiça de Cristo.

Assim como o vencedor de determinado pleito só se verifica no fim, na “maratona” da salvação somos exortados à perseverança até a linha de chegada. “... aquele que perseverar até o fim será salvo.” Mat 10;22

Assim, a coroa da justiça de Deus é nossa salvação; coroa de honra, “nossa justiça” em Cristo.

Quanto mais o rio do tempo flui, mais se aprofunda nos imensos cânions da impiedade; o império da injustiça e da mentira que nos cerca e assedia, tudo faz para remover dádivas que nos foram entregues. Todavia, nos cabe a mesma exortação dada a certa igreja: “Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome tua coroa.” Apoc 3;11

São maciços os ataques à família, Deus, moral, bons costumes, e pasmem! até patriotismo, esse óbice ao anseio satânico de um império global, também está na sua alça de mira.

Todavia, ainda que, majoritariamente o poder esteja nas mãos dos maus, nossa Suprema Corte atue como embaixada do crime, a imensa maioria dos parlamentares seja de carreiristas que atinam aos interesses rasos, pessoais, invés de públicos, malgrado isso tudo, digo, os que aprenderam amar a justiça não se dobrarão; serão ousados até à morte, se necessário, no Senhor. “Em Deus faremos proezas; porque Ele é que pisará nossos inimigos.” Sal 60;12

Então, que a geada do tempo cubra nossas cabeças; homens ímpios sigam fazendo propaganda das “vantagens” das suas impiedades; os caminhos da vida não são fins em si; mas o objetivo ao qual conduzem é que os qualificará no final, se foram bons ou maus; “Há caminhos que ao homem parecem direitos, mas no fim são caminhos da morte.” Prov 14;12

Pois, se para as coisas atinentes aos feitos dessa vida, a maioria demanda o gozo de certo vigor físico, para as da vida eterna pesa mais a resiliência espiritual dos exercitados pelo Senhor. “Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir.” I Tim 4;8

Enfim, que esse mundo veloz e perseguidor das sombras desfaça das coisas antigas; para quem milita pelos bens eternos não é a mão do tempo que fará mudar a sua atuação.

Enquanto a velocidade do mundo tecnológico fabrica robôs de carne e osso, os jurássicos do Senhor ainda se ocupam de frutificar andando pelas veredas antigas. Quando, enfim, pesar a fome de justiça, frutos valerão mais que máquinas.

“O justo florescerá como a palmeira; crescerá como cedro no Líbano. Os que estão plantados na casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos, vigorosos, para anunciar que o Senhor é reto. Ele é minha rocha; Nele não há injustiça.” Sal 92;12 a 15

A idolatria de Deus


“Os filisteus, ouvindo a voz de júbilo, disseram: Que voz de grande júbilo é esta, no arraial dos hebreus? Então souberam que a Arca do Senhor era vinda ao arraial.” I Sam 4;6

Os hebreus sofreram revés numa batalha contra os Filisteus; então, os anciãos aconselharam que a Arca de Deus fosse tirada do seu lugar e levada ao front; uma espécie de “convocação” para que O Eterno pelejasse por eles. 

Chegado o “Reforço” fizeram um carnaval; uma gritaria que até no acampamento inimigo se ouvia. Há alguns “avivamentos” que não passam de engano de mortos.

Um vício ainda atual, infelizmente, grassava naqueles dias já. Quando a vida está calma, tudo vai bem se vive à nossa maneira; porém, surgido um revés, Deus, socorro! Ora, a permissão do triunfo dos Filisteus era juízo, avisado pelo Criador mediante um profeta, dada a profanação dos filhos do Sacerdote Eli e a omissão deste, em corrigi-los.

Hoje, quando tudo vai bem, uns chamam ao Salvador de travesti, outros encenam no Carnaval a humilhação do Rei dos Reis sob os pés de Satanás. Aí vem um adiantamento do juízo e todos começam com súplicas. Eu canto a mesma música em céu de brigadeiro ou sob tempestade; O Eterno É Santo, É Rei; Digno de Ser Amado; Deve Ser Temido.

Portanto, era desnecessária a atitude aconselhada pelos anciãos de “trazer Deus” à batalha, uma vez que Ele, em Seu Juízo já estava nela.

Se, no ponto-de-vista das relações humanas é bom termos respeito às opiniões dos mais velhos, no que tange à sabedoria, nem sempre eles têm a luz necessária. “Na verdade, há um espírito no homem, a inspiração do Todo-Poderoso o faz entendido.” Jó 32;8

Como ensina A Palavra que um abismo chama outro, além de uma concepção rasteira do Santo, segundo a qual, Ele contaria para socorrer no mau tempo, mas podia ser profanado na calmaria, tinham outra menor ainda, sobre a Sua Presença. Achavam que O Todo Poderoso que enche Céus e Terra habitava na Arca; dependendo assim, da ambulância desta para poder se locomover.

Quando o Artefato chegou ao acampamento, na concepção rasa deles, Deus chegara.

Entretanto, houve nova derrota humilhante; de quebra, a Arca da Aliança também acabou em mãos inimigas; “Deus foi capturado”.

Ora, sendo a queda, a entronização do eu, em lugar de Deus, natural que a regeneração comece justo aí; “Negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”; noutras palavras, como se, O Salvador dissesse: “Saia do trono! Não te pertence! Deixe que O Pai Reine através de Mim.”

Entretanto, muito do que se tem chamado de fé no meio cristão visa estabelecer uma “co-regência” onde Deus É Rei para fazer minhas vontades. Na hora do socorro Ele conta muito; na das decisões morais, valores, certo e errado, santo e profano, nós nos viramos sozinhos, graças a Deus!

Não poucos safados travestidos de pregadores têm vendido a fé como um meio de obter coisas em “Nome de Jesus”. 

Ora, seria estúpido usar diamantes numa funda, uma vez que uma reles pedra pode fazer a mesma função, sem custo; aqueles por seu imenso valor podem muito mais.

Assim a fé para obter coisas simples alcançáveis mediante trabalho; ela excede em muito ao existir para me satisfazer; seu fim é mais alto e valioso; “Sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e É galardoador dos que O buscam.” Heb 11;6

Pois, esses perdulários de preciosidades ensinam a entregarmos a Deus apenas nossos problemas; da vida cuidamos nós!

Contudo, o preceito Bíblico demanda um pouco mais; “Entrega teu caminho ao Senhor; confia Nele, e Ele o fará. Fará sobressair tua justiça como a luz, e teu juízo como o meio-dia.” Sal 37;5 e 6

Notemos que a direção Divina traz no pacote justiça, juízo. Embora o que merecíamos tenha caído sobre Cristo, mesmo sendo salvos pela graça, digo, há um quê de justiça do qual Deus não abre mão. Que nossa vontade submeta-se À Sua. Ele é Deus!

Se, os incautos aqueles achavam que O Todo Poderoso seria movido movendo-se a Arca, agora o conceito caiu ainda mais; ensinam que movendo bibelôs, moedas, sal, azeite, rosas, lâmpadas, lenços e demais porcarias desse tipo, se pode obter Favor Divino.

As coisas preciosas em mãos inimigas, agora já não são a Arca e seu conteúdo; mas, vidas enganadas que acreditam nesses pilantras.

Deus não se deixa ver em objeto nenhum; antes, revela-se na Sua Palavra; Essa ensina a prática da justiça, na qual os filhos obedientes são regenerados; “Quanto a mim, contemplarei Tua Face na justiça; e me satisfarei da Tua semelhança quando acordar.” Sal 17;15

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Nossas escolhas refletem-nos


“O que anda com sábios ficará sábio, mas o companheiro dos tolos será destruído.” Prov 13;2

Duas parcerias possíveis; andar com sábios ou com tolos; no primeiro caso resulta uma aquisição dos valores com os quais se identifica; “ficará sábio”. No segundo, apenas a herança do juízo preparado contra tolos; “será destruído”.

Algumas cogitações são possíveis sobre essas duas escolhas antagônicas; quem admira um sábio a ponto de querer andar com ele, vê nos dons dele, uma espécie de ideal; “o que quer ser quando crescer”. No entanto, quem opta pela companhia dos tolos não precisará crescer nada para ser como os tais; já tem a “estatura” exata dos seus mestres.

Quiçá, possa ser por isso que o tal prefere as companhias mais rasas; invés de vislumbrar na luz de outrem uma dádiva a ser buscada, vê apenas uma ameaça ao seu “conforto” como alguns que rejeitaram pessoalmente ao Salvador. “... a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas. Mas, quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” Jo 3;19 a 21

Quem anela andar com os sábios visando ser como os tais, de certa forma já é; se, não no conteúdo, pelo menos, na escolha. São esses “sábios” que A Palavra encoraja a instruir, uma vez que a instrução não atuará no vazio; “Dá instrução ao sábio, ele se fará mais sábio; ensina o justo, ele aumentará em doutrina.” Prov 9;9

Por isso Paulo advertiu que não se gaste muito latim com o adepto de heresias; “Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo condenado.” Tt 3;10 e 11 Não sei o que é pior; se, a companhia dos tolos ou, ser sábio aos próprios olhos; repousar “seguro” na ignorada ignorância.

Profuso o hábito dos “descobridores” de doutrinas novas, ou erros do “sistema religioso” que saem por aí “reformando” a todos que não se encaixem em suas doentias e fanáticas idiossincrasias.

Um “sábio” espiritual, sabe primeiramente de sua ignorância e limitação; mais; que “Nenhuma profecia Bíblica é de particular interpretação”; podendo o tal, laborar em equívoco; quanto à pouca luz que possui será sempre devedor ao Bendito Espírito Santo.

Estará sempre pronto a mudar, crescer, aperfeiçoar-se, desde que, convencido por melhor luz do que a sua.

Há pouco deparei com um comentário que citava uns quatro versos bíblicos atacando a quem denuncia como um erro o homossexualismo; não julgueis, o cisco e a trave, a hipocrisia, que, não sendo observados têm feito muitos se dizentes cristãos, a agir com “preconceito”.

Embora não pretenda eu ser sábio pelo conteúdo, tenho por sábia toda escolha semelhante, de quem aproxima-se de outrem que sabe, para aprender mais. No caso, de Cristo.

Porém, há uma diferença diametral entre aproximar-se do Senhor com anseio de aprender, e decorar meia dúzia de versos conforme interesses e jogar os tais contra o vento, como se, esses fossem testemunhas de alguma insensatez Divina; ou, como se, O Santo edificasse ao que destruiu, como disse Paulo.
Que tipo de pessoa tentaria usar à Palavra de Deus contra Deus? Um sábio, ou um tolo? “Não há sabedoria, inteligência, nem conselho contra o Senhor.” Prov 21;30

A Palavra de Deus, buscada na motivação correta, apreendida, vivida é Fonte da Água da Vida; não entendo por que, tantos mortos dela se aproximam se, não têm intenção de beber para ser ressuscitados. 

Usam porções escolhidas a dedo, como se, a dádiva que labora para dar vida, de repente adoecesse e passasse a corroborar escolhas mortas. “O mandamento do Senhor é puro, ilumina os olhos. O temor do Senhor é limpo...” Sal 19;8 e 9

O Eterno nunca força ninguém a nada; propõe dois caminhos, adverte da chegada de cada um e permite escolhas; a quem O escolhe, protege, ensina, disciplina e abençoa; quem preferir à oposição que o faça; todavia não profane ao Santo misturando-O com o que Ele abomina. “... assim diz o Senhor Deus; Ide, sirva cada um os seus ídolos, pois que a mim não me quereis ouvir; mas não profaneis mais o meu santo nome com as vossas dádivas e com os vossos ídolos.” Ez 20;39

Embora não tenha na Bíblia o “Diga-me com quem andas e direi quem és”, o que somos influencia, direciona nossas escolhas; se somos de Cristo escolhamos ao que Ele aprova; senão, qual sentido de mencionarmos Sua Palavra?