sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Teoricamente Práticos


Há umas duas décadas, quando começaram as denúncias sobre os globalistas, a gangue das famílias detentoras das grandes fortunas, bem como, seus rituais macabros satanistas; enfim, as tramas dos chamados Illuminattis; depois de uma natural curiosidade inicial, a coisa foi descartada como “teoria da conspiração”.

Os que mais alarde faziam em torno disso, nem sempre eram pessoas confiáveis, com uma teologia sã, ou, uma reputação proba; isso ajudou fomentar o descrédito em torno dessas, então, suspeitas.

Eu pontuei que, então, eram suspeitas, porque agora são realidade. Conseguiram derrubar a um Papa conservador e colocar um comunista no lugar; com toda sorte de pressão da mídia que controlam estão em vias de tomar, via fraude, o governo dos Estados Unidos, antes a maior democracia da Terra; se lograrem seu intento, ex democracia. Ironicamente eles são os “democratas”.

Detêm os meios de comunicação, Internet, com seus derivados, Facebook e Twitter, e com os pretextos mais estapafúrdios de tolher coisas nocivas como “Fake News” censuram todo tipo de oposição, de modo que muitas palavras são ditas nas entrelinhas para burlar tais censores.

O Twitter fechou a conta de um médico judeu americano porque ele declarou que não acha necessário imunizar mediante vacina, a um mal cuja letalidade é de 0,01%. Ele tratou algumas centenas de pacientes com o dito vírus e todos foram curados.

A imensa maioria dos que morrem e a morte vai para a conta do dito cujo, morrem “com” o vírus, não por causa dele; são pessoas com outras doenças, que, ao falecerem engrossam os “minutos de silêncio” da mídia prostituta que cada dia conta milhares de mortos como se fosse um troféu.

Da boca pra fora são solidários, claro! Mas, seu intento nunca foi a preservação da saúde pública; basta ver a fúria com que combateram a eficiente Cloroquina, e a ênfase com que defendem a necessidade de se tomar uma vacina feita às pressas, sem segurança contra efeitos colaterais, tampouco, comprovação de eficácia.

Como um dos itens da agenda/2030 da NOM é a “redução populacional”, o que impede que estejam adiantando isso, via vírus de laboratório e vacina de consequências “eficazes” para seus propósitos?

Nem os políticos mesmo que decretam seus “fique em casa” cumprem ao que ordenam, parecem mui seguros de que não correm perigo. Meu cavalo anda ruminando desconfiado.

O fato da vacina ser prescrevida a toque de caixa, por gente como Dória, Gilmar Mendes, Lewandowski e derivados, invés de estar sendo trabalhada por pesquisadores e médicos, deixa transparecer que não é saúde, o alvo. Já disse noutro post que, essa gente entende de saúde como prostituta de bons costumes.

Ainda escrevo o que quero por causa da pequena relevância dos meus textos; algumas centenas de leituras diárias no blog, e não mais no Face; não passa disto; de modo que ainda não lhes incomodo. Mas, se tivesse um alcance maior estou certo que as tesouras deles me teriam podado já.

Vivemos uma ditadura disfarçada, onde o Congresso venal atrapalha ao Executivo; o STF governa, fazendo leis e determinando atitudes cuja competência não lhes assiste.

Por qualquer minúcia prendem cidadãos, conservadores, claro! Lula e Zé Dirceu são gente de bem, e soltam presos a torto e a direito como se, aquele tribunal, invés de ser um dos três piares da República fosse um braço do crime organizado.

La Prensa e esses ditadores de toga estão vigilantes para que não voltem as aulas presenciais; mas, futebol, formula 1 e demais nuances de circo precisam continuar essas coisas são importantes; educação não é relevante. Como o índice do contágio das crianças é ínfimo, a recuperação é quase total vai que eles deixam a vida voltar a ser como era e perdem a chance de “cuidar de nós” via decretos.

Enfim, quando a coisa era apenas uma suspeita havia muitos vigilantes a denunciá-la; agora que está sendo implantada em velocidade 5G parece que todos estão dormindo.

Saíram às ruas em 2013 sem saber direito porquê; parece que para obstruir o trânsito e quebrar vidraças; ah, mataram um cinegrafista também; agora, o STF deita e rola, censura gente honesta e solta bandidos e todo mundo noutro mundo; “Feliz natal ho, ho, ho...”

Há um controle espiritual por detrás das massas, que lhes dá asas quando as causas são deletérias e sono quando são meritórias. 

Não há mais possibilidade de um despertar coletivo. Individualmente, pode um venturoso acordar aqui, outro acolá; mas, o império de Satã será feito em poucos dias.

O dinheiro digital substituirá o papel moeda, e certa marca aos documentos.

Se O Salvador É a Luz, o truque do Capeta é cegar incrédulos; fácil demais seu trabalho entre uma geração que já não quer ver.

Mortal Combate


“Combati o bom combate...” II Tim 4;7

Paulo estava de partida rumo ao martírio quando escreveu isso.

Aquilo que ele podia dizer de sua saga, com verdade, nem sempre se revela verdadeiro para nós. Isto é: O simples se dizer cristão não é sinônimo de ter combatido as mesmas lutas ou, ter lutado pelos mesmos motivos.

O “bom combate” para muitos resume-se à frequentar determinada igreja, fazer rituais comuns, sem estabelecer um relacionamento pessoal com O Senhor; se manter “fiel” enquanto as coisas “derem certo”.

Os cristãos superficiais contentam-se com isso; se mantêm a certa distância das pessoas desagradáveis, pois “ninguém merece aturar certas portas” que andam por aí.

Uma atitude “esperta” no prisma mundano; mas, de cristã não tem nada. Onde ficam, “amor ao próximo, levai as cargas uns dos outros, suportai aos fracos na fé, não atente cada um para o que é seu apenas...” etc.

O Combate, cujo teor nem sempre nos ocupamos de investigar, requer um modo de ser separado do mundo; então, invés de lutarmos em trincheiras exteriores, muito da luta que convém aos servos de Deus se passa dentro deles, contra as seduções externas, às quais convém evitar para agradar a Deus. “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável e perfeita Vontade de Deus.” Rom 12;2

“Transformai-vos”
; isso alude a uma mudança interior.

Vivemos um cristianismo dócil ao mundo e seus costumes paganizados; nos importamos mais com um louco que ousa escrever contra, que sermos fiéis à Palavra. “Não precisa levar tudo em ponta de faca; que mal tem isso? Menos fanatismo; ‘ainda reténs tua sinceridade’? como dissera a mulher de Jó”.

Em épocas como essa em que a hipocrisia galga o Everest, todo mundo é “cristão” a partilhar coisas que ouviu falar, sem sequer conhecer a fonte. Tenho deparado com mensagens de “Natal” onde dizem que Jesus veio para ensinar que “somos todos irmãos”, será?? Onde está escrito isso?

Que Ele mandou perdoar ilimitado, orar pelos que nos perseguem, fazermos a bem, mesmo aos maus, isso está na Palavra. “Para que sejais perfeitos como perfeito é Vosso Pai que está nos Céus.”

Contudo, quanto à filiação espiritual jamais disse que somos todos irmãos. Chamou ímpios que O assediavam de filhos do Diabo; “Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos do vosso pai.” Jo 8;44

Deixou claro que falava com mortos espirituais; “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, agora é, em que os mortos ouvirão a Voz do Filho de Deus; os que a ouvirem viverão.” Jo 5;25

Posto isso, pontuou que sem novo nascimento, nada feito; “... aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus... aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar...” Jo 3;3 e 5

Tendo alguns lhe dado ouvidos e persistido em escutar, Ele fez separação entre uns e outros; “quando orares, não sejas como os hipócritas...” Mat 6;5 etc.

Portanto, se somos todos irmãos como criaturas, no prisma espiritual isso não acontece; cada um escolhe a quem servir; isso identifica sua filiação e destino eterno. “Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para morte, ou da obediência para justiça?” Rom 6;16

Se, ainda estamos numa “casca” de criaturas, com dupla natureza, carnal e espiritual, o que há dentro de cada um, breve será manifesto; “Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus.” Rom 8;19

Não estou dizendo que cristão que comemora o “Natal” com árvores, luzes e toquinhas vermelhas perderá a salvação por isso; apenas, demonstra uma estatura espiritual menor do que poderia ter, se considerasse bem as coisas em jogo.

Pois, fábulas e tradições que destoam da Palavra de Deus, são sutilezas malignas que tolhem o Conhecimento do Santo; agora o combate ministerial, fora de nós; “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo conselhos, e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus; levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo;” II Cor 10;4 e 5

Infância espiritual e adolescência têm seu lugar; mas chega uma hora que convém crescer; “Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais são os primeiros rudimentos das Palavras de Deus; vos haveis feito tais que necessitais de leite, não de sólido mantimento.” Heb 5;12

Podes combater contra a luz, ou contra as práticas mundanas; só não chame de bom combate, se recusas o Jugo de Cristo. Feliz escolha!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Não podemos poder


Frequentemente, em meio às grandes calamidades ouvimos questionamentos, tipo: Onde está Deus? Por que não intervém? Dado o “silêncio” dele, esses inquiridores perplexos dão-se ao direito de duvidar da Sua existência, quando não, da Sabedoria, ou, Bondade e Justiça.

A ideia subjacente é que, aquele que tem o poder deve agir, para evitar males sempre que possível; coisa que nem sempre fazemos em nossa limitada capacidade.

Um observador arguto da vida poderá ver ao seu lado dezenas de exemplos em que o “poder” foi mais danoso que uma bênção nas vidas dos que que o desfrutaram. Não que o poder em si seja algo mau; mas, estando atrelado à mentalidades más será danoso seu usufruto.

Quantos ganham milhões em loterias e, a fortuna, invés de lhes melhorar, os joga nos braços dos vícios e toda sorte de libertinagem? Quando não podiam, eram melhores.

Mesmo nós, quando impotentes ante uma afeição somos delicados, gentis, solícitos; apenas porque queremos conquistar quem desejamos!
Uma vez alcançado o alvo, quando fruímos total intimidade e prazer, esse “poder” recebido, pode nos tornar relapsos, descuidados, a ponto de ruírem relacionamentos; pois, quem “está podendo” já não age como antes quando apenas queria.

Assim, a má perspectiva nos lança na visão pessimista de Schopenhauer que dizia que a vida se resume à ânsia de ter, e ao tédio de possuir.

Então, nossos anseios podem nos dar algemas onde supomos coroas; o que será depois, escapa aos nossos domínios, o que não acontece com Deus.

Assim, de certa forma Deus não interfere, embora o faça sempre, do Seu jeito. Sermos consequentes é inerente ao fato de termos livre arbítrio; somos feitores dos nossos destinos, não fadados numa redoma de tempo e espaço.

Salomão ensina: “O homem de grande indignação deve sofrer o dano; porque se tu o livrares ainda terás de tornar a fazê-lo.” Pv 19; 19 As próprias consequências sofridas pressupõem livramento futuro.

Deus é inocente das calamidades como advertiu já nos dias de Isaías: “Na verdade a Terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, quebrado a Aliança Eterna.” Is 24; 5

Quando legou o governo da Terra ao ser humano fez uma restrição apenas, como símbolo de um domínio em submissão. Desde então a Aliança Eterna foi rompida; e tem sido sistematicamente.

No Capítulo 8 de Marcos, temos uma demonstração prática de como Deus “interfere”. Trouxeram um cego ante Jesus; “Tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia...” O Senhor o curou, conta o evangelista e despediu-o, assim: “Mandou-o para sua casa, dizendo: Não entres na aldeia, nem digas a ninguém na aldeia.” Vs 23 e 26

Por alguma razão, o Salvador o queria fora daquela aldeia; quando cego, tomou-o pela mão; uma vez curado, apenas disse-lhe o que fazer e deixou com ele a escolha entre obedecer ou não.

A interferência de Deus ainda é segundo Sua Palavra; mas, as pessoas em geral gostariam de ser lavadas pela mão. Essa ideia errônea que Deus pode evitar o mal e não faz pinta-o com um ser mesquinho e sarcástico, quando, na verdade nada mais é que um impotente amante, sofredor.

“Vivo Eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis...” Ez 33; 11

O poder que Ele tenciona nos dar refere-se ao domínio próprio, capacidade de resistir aos apelos do mundo que Cristo definiu como caminho largo. 

João ensina: “Veio para o que era Seu, mas os seus não O receberam; mas, a todos que O receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus.” Jo 1; 12

Esse poder para resistir às tentações, nem sempre é agradável, antes, gera conflitos externos; porém, internamente, paz de espírito.

Afinal, por mais estranho que possa soar, mesmo o Todo-Poderoso, tem lá Suas “fraquezas”; coisas que não pode; “... não Posso suportar iniquidade...” Is 1; 13 “Se formos infiéis, Ele permanece fiel; não pode negar a si mesmo.” II Tim; 2; 13

Em suma, enquanto fazemos do pecado nosso modo de vida, Deus não pode, fingir que não vê, nem, premiar ao justo com a sorte do ímpio, e vice-versa; circunstancialmente permite tais aparências.

Evoca o dia do juízo como aferidor que patenteará a diferença, à partir de nossas escolhas, fruto do caráter transformado. “Então voltareis e vereis a diferença entre justo e ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não serve.” Mal 3; 18

"Se não és senhor de ti mesmo, ainda que sejas poderoso, dá-me pena, riso, o teu poderio." (Josemaría Escrivá)

domingo, 20 de dezembro de 2020

De hábitos e loucos


“O homem que, muitas vezes repreendido endurece a cerviz, de repente será destruído sem que haja remédio.” Prov 29;1

Uma síntese do que Deus dissera no início dos provérbios já; “Atentai para minha repreensão; pois, derramarei abundantemente do Meu Espírito e vos farei saber Minhas Palavras. Entretanto, porque clamei e recusastes; estendi Minha Mão e não houve quem desse atenção... Então clamarão a Mim, mas não responderei; de madrugada Me buscarão, porém, não acharão.” Cap 1;23, 24 e 28

Por essas e outras que a mensagem de salvação sempre é apresentada em “regime de urgência”; “... Se ouvirdes hoje Sua Voz, não endureçais vossos corações...” Heb 3;7 e 8 “Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora, o tempo aceitável, eis aqui agora, o dia da salvação.” II Cor 6;12

Ou seja: Reajam a ela na hora, pois, poderá chegar o tempo em que isso será impossível, como bem disse certo poeta: “Conheço muitos que não puderam quando queriam, porque não quiseram, quando podiam.”

Nem sempre confluem vontade e oportunidade; se esses rios se encontrarem no momento oportuno, dali em diante formarão um só curso para a salvação.

Quando O Salvador ofereceu libertação aos que permanecessem nas Suas Palavras, alguns objetaram: “Nunca servimos a ninguém.” Então, eram servos do pecado, do inimigo de Deus e dos romanos; mas, nem percebiam as coisas como eram.

"As cadeias do hábito são, em geral, pouco sólidas para serem sentidas, até que se tornem fortes demais para serem partidas."
Samuel Johnson

A rejeição ao Salvador não se pautou em lapsos intelectuais, como se Seus Ensinos fossem obscuros, imprecisos, difíceis de entender; antes, porque eram luz, e desafiavam a uma mudança de hábitos que eles se recusavam, preferiram seguir com suas algemas; “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;19 e 20

Oferecer salvação mediante renúncias a quem deseja aprovação no erro sempre causará atrito, rejeição. Foi assim e ainda é.

Então, estar habituado ao pecado e à servidão, pode fazer parecer, eventual libertador, um enxerido que se mete em sua vida. O Salvador não se metia em vidas, antes, sabia que falava com mortos, aos quais desejava ressuscitar; “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; os que a ouvirem viverão.” Jo 5;25

Hábitos, sejam virtuosos, sejam viciosos, não são coisas simples de se mudar. Demandam todo um processo lento de desabituação; não podem ser cambiados de chofre, como disse Mark Twain: “Você não se liberta de um hábito jogando-o pela janela; precisas tomá-lo pela mão, abrir a porta e descer com ele a escada, degrau por degrau.”

Que nojo quando vemos certos ministros propondo mudar tudo com uma “oração forte”. Forte é a paciência de Deus que não fulmina esses salafrários.

Se, salvação é dádiva imediata ao que se arrepende e confessa a Jesus Cristo, santificação é um processo lento; demanda desaprender paulatinamente os maus hábitos e aprender de Cristo; “Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo;” I Ped 2;2

Hábito deriva de habitar; é um modo de ser que nos habita, de tal forma que para mudar isso precisamos fazê-lo “sair da casinha”. Não é um labor impossível, como fugir da sombra, que vai onde formos por estar “grudada”; mas parece-se um pouco. Daí a necessidade de se tomar a cruz todos os dias.

Pois, todo aquele que ousar andar rumo à conversão, necessariamente se fará um “fora da casinha” uma vez que, os hábitos maus recusando-se a sair, sairá ele; “Negue a si mesmo”.

Todo o verdadeiramente convertido padece certo grau de loucura; “Porque a Palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus... Visto como na sabedoria de Deus o mundo não O conheceu pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.” I Cor 1;18 e 21

Se, nos pareceu ousada a afirmação de Isaías que nem os loucos errariam o caminho, Is 35;8, Paulo foi além, dizendo que só os loucos acertariam. “Ninguém se engane. Se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio.” I Cor 3;18

Portanto, às favas os maus hábitos, o “sempre foi assim”; Deus chama ao novo; Evangelho é a aglutinação aportuguesada de palavras gregas que significam, boas novas.

"Males" que vieram para o bem


“Agora, pois, ó Israel, que é que o Senhor teu Deus pede de ti, senão que... guardes os mandamentos do Senhor, seus estatutos, que hoje ordeno, para teu bem?” Deut 10;12 e 13

Seria um erro grosseiro pensar que os mandamentos Divinos com suas restrições todas tivessem como alvo algum sadismo, ou capricho do Todo Poderoso.

Ele não precisa que andemos bem; apenas deseja, porque nos ama. Esse sentimento santo em relação a nós é que patrocina os mandamentos que são para nosso bem.

Se, no prisma relacional podemos viver de modos diversos, um a agradá-lo, outro a aborrecê-lo, sob o ponto de vista objetivo nossos atos não excedem à relação com nossos semelhantes.

Deus se interessa, como Pai Amoroso; mas, não precisa deles. “Se pecares, que efetuarás contra Ele? Se, tuas transgressões se multiplicarem, que lhe farás? Se fores justo, que lhe darás, ou que receberá Ele da tua mão? Tua impiedade faria mal a outro como tu; e tua justiça aproveitaria a outro homem.” Jó 35;6 a 8

Por isso a desafio de mostrarmos nosso amor por Ele, nas relações horizontais; “Se alguém diz: Eu amo Deus, e odeia seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, que não viu? Dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também seu irmão.” I Jo 4;20 e 21

Como um pai que veta ao filho más companhias, drogas e vícios vários, ele não coloca essas “cercas” para impedir seu amado de “curtir a vida”; antes, por saber de antemão onde essas estradas largas levam, visa protegê-lo, afastando-o daquilo que, no final, será letal. “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são caminhos da morte.” Prov 14;12

Como O Eterno não sofre o engano das aparências sabe onde cada caminho conduz, chama-nos desde o início da caminhada, à vereda da vida. “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, espaçoso o caminho que conduz à perdição; muitos são os que entram por ela; porque estreita é a porta, apertado o caminho que leva à vida, poucos há que a encontrem.” Mat 7;13 e 14

Além de nos amar, O Santo ama algumas coisas mais; como justiça, equidade, verdade.

Diferente de um pai humano sentimentalóide que, equaciona frouxidão moral com amor, a afeição Divina não passa a mão por cima de erros não tratados; antes, dá tempo esperando pelo nosso arrependimento; mas, não acontecendo esse, expõe nossas culpas.

Sua Longanimidade e paciência não significam conivência; “Estas coisas tens feito, (pecados) e Me calei; pensavas que era tal como tu, mas Eu te arguirei, as porei por ordem diante dos teus olhos:” Sal 50;21

Dada a condição de peregrinos dos salvos, a impressão inicial é que os ímpios vivem melhor que eles; se chamarmos “viver” o esbaldar-se em prazeres sujos e mortais pode ser até.

Mas, aqui não é um lugar para viver, no sentido pleno do termo; antes, é local de “triagem” mediante O Salvador, para ver quem, enfim, entrará no Repouso do Senhor, a vida eterna. “Levantai-vos, e andai; porque este não é lugar de descanso; por causa da imundícia que traz destruição, sim, destruição enorme.” Miq 2;10

O imediatismo de querer o Céu na Terra é uma doença antiga; os que padecem dela acham desperdício a santificação; “Vós tendes dito: Inútil é servir a Deus; que nos aproveita termos cuidado em guardar seus preceitos, e andar de luto diante do Senhor dos Exércitos? Ora, reputamos por bem-aventurados os soberbos; também os que cometem impiedade são edificados; sim, eles tentam a Deus, e escapam.” Mal 3;14 e 15

Entretanto, O Senhor olha mais adiante, para o dia do juízo; “Eles serão meus, (os fiéis) diz o Senhor dos Exércitos; naquele dia serão para mim joias; poupá-los-ei, como um homem poupa seu filho, que o serve. Então voltareis e vereis a diferença entre justo e ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não serve.” Vs 17 e 18

Quando falo dos mandamentos para nosso bem, não me refiro à Lei de Moisés; mas, à Lei de Cristo que resumiu tudo a dois; amar a Deus e ao próximo, cultuar ao Senhor em Espírito e verdade.

Diferente dos Dez Mandamentos escritos em Pedra, o “Ministério da Condenação”, agora o Espírito, escreve em consciências o que Ele aprova, e o que desaprova.

“Mas agora alcançou Ele (Cristo) ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor Aliança que está confirmada em melhores promessas.” Heb 8;6 “... Porei Minhas Leis no seu entendimento, em seu coração as escreverei; Eu lhes serei por Deus, eles Me serão por povo;” v 10

sábado, 19 de dezembro de 2020

Parem de cuidar de mim!


“Nunca antes na história deste país” cuidaram de mim como agora. 

São tão ciosos da “Verdade” que criaram umas três ou quatro agências de checagem para carimbar como “Fake”, qualquer postagem que tenha a mínima chance de me fazer crer numa mentira, ufa!! Estou salvo!

Quem checa às agências de checagem? Dá medo de que possam criar o direito oficial de mentir, apenas pra quem tem o carimbo... desde a abertura da Caixa de Pandora a mentira sempre teve asas; agora ela achou com quem tratar.

Tenho plena liberdade de expressão, posso postar os vídeos que eu quiser no you tube; afinal é minha casa; claro que devo evitar algumas palavras ácidas como vacina, vírus chinês, aborto... palavrões assim fariam mal; o povo que cuida de mim quer o meu bem...

Posso compartilhar vídeos do brilhante Guilherme Fiúza denunciando certas mazelas do sistema; embora, não raro, esse lembre-me que está com dificuldade em reproduzir meu vídeo; essas coisas acontecem com vídeos tóxicos; cuidadores zelosos que são, não quereriam que eu consumisse tóxico.

Sabem que o monstro do Lago Ness está lá fora; gastam muito tempo e dinheiro avisando-me: “Fique em casa!” Conhecem os riscos mortais de se abraçar; ensinam o novo normal; o “Natal Virtual”, onde poderei brindar à distância com meus familiares; assim, sim! Parece que o velho aquele do saco vermelho é do grupo de risco...

Em São Paulo estão cuidando melhor ainda da população; ameaçam prender ao que comemorar o Natal em família, e pretendem soltar aos presos para que possam fazer isso... nada como dar a cada um o que ele necessita; quem está na cadeia precisa de família, - parece - quem está em família carece de cadeia. Vá saber!! Se nossos cuidadores acham...

Sabedores da minha estupidez, que me faria recusar uma vacina de origem nebulosa e eficácia discutível, os homens de preto de “Notável saber e reputação ilibada” dizem que me farão tomá-la à força; quem eu penso ser, para correr risco de morrer assim, tendo eles por perto para cuidar de mim?

Onde terá ido aquela pujante galera do “Ele Não!” pois, significava ameaça às liberdades individuais??

Mas, ouvi o Simplício; não se trata só de não pegar o vírus, também de não transmiti-lo; bem, se o outro não quer correr esse risco e acredita na eficácia da tal vacina, ele a terá tomado já; de modo que minha burrice não lhe faria mal nenhum; é uma carga só minha.

Um brilhante homem de preto, barro preto, o Barroso, disse que “É dever do estado proteger às pessoas, contra a desinformação e escolha equivocada;” (será que pretende banir o Jornal Nacional?)

disse mais: Que defende a “Vacinação compulsória, mas, não forçada” (???) Como assim, cara pálida? Não pegar à unha, como capar um leitão, mas fechar portas de empregos, viagens, concursos etc. a quem não for vacinado não é o mesmo que forçar? Parece que a única forma de forçar é física... se ele, homem de “notável saber” diz, deve ser...

Sempre foi dever do Estado zelar pela saúde, educação, segurança; nunquinha o mesmo cumpriu esse dever de modo satisfatório; dizem que dada a epidemia a ocupação de leitos hospitalares passa dos 95%; é? Quantas vezes, antes disso, vimos dezenas de enfermos amontoados em corredores a espera de leitos? Logo, parece que a coisa melhorou, nesse sentido.

Exigem máscaras em ambientes públicos, nalguns casos dentro dos carros até, embora, nenhuma comprovação haja da eficácia dessa porcaria.

Me sinto ridículo de calcinha na cara quando, em determinados ambientes sou “cuidado à força”; bons tempos os de outrora, onde a gente podia ser louco e ninguém se importava.

Então, para esse texto não parecer que estou a dar golpes no ar, quero meu direito à loucura de volta!! Basta desses “homens sensatos” a cuidar de mim!

Sei de muitos casos, em família até, em que um pegou a joça, os demais, não obstante largo convívio, nada sofreram; ninguém sabe de fonte segura como a coisa se dissemina; pelos indícios tem mais a ver com fatores biológicos que sociológicos; digo, com particularidades orgânicas de cada um, que com eventuais variáveis de convívio.

Mas, nossos cuidadores querem nos manter afastados... menos em ônibus, metrôs, comícios, festas das vitórias deles...

O Bolsonaro exposto indevidamente numa reunião disse que era pelo armamento, sob pena de uma hora vir “um filho da puta e implantar uma ditadura”; ninguém atentou para o conteúdo, só realçaram os palavrões...

Afinal, onze já estavam a postos; armados para cuidar de nós, com o mesmo zelo que um fazendeiro cuidaria seu gado... 

Abaixo à ditadura de toga! Dane-se a malcheirosa e tirana Nova Ordem Mundial; não preciso dos seus “cuidados”! Explodam!!

Traidores de si mesmos


“O boi conhece seu possuidor, o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, meu povo não entende.” Is 1;3

Se, a Teoria da Evolução existisse nos dias de Isaías, estaria sendo refutada aqui; perderia sentido lógico ver dois “estágios” bem primitivos de “evoluintes”, bois e jumentos, com “intelectos” superiores ao “Homo Sapiens”.

O conhecimento não é inato, fortuito, como o instinto nos bichos; demanda uma busca criteriosa, esforçada de quem o deseja pelos frutos excelentes que produz.

Daí o preceito para a sabedoria: “Se como prata a buscares, como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor e acharás o conhecimento de Deus. Porque o Senhor dá a sabedoria; da Sua Boca é que vem o conhecimento e entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade, para que guardem as veredas do juízo. Ele preservará o caminho dos Seus santos.” Prov 2;4 a 8

Algumas coisas assomam meditando nisso; Deus usa um critério moral para investir Seus dons; “Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos;” o fim dessa dádiva não é alimentar a vaidade, ou engrandecer alguém; antes, a manutenção da vida; “...preservará o caminho dos seus santos.” Essa Divina preservação, entretanto, se dá em consórcio com nossa obediência; “... guardem as veredas do juízo.” Um conhecimento que não molda o agir é só desperdício de algo precioso; o clássico diamante na funda.

Quando pontua que O Eterno dá a “Verdadeira Sabedoria” implica a existência de outra, falsa; um simulacro.

Paulo em seus escritos fez distinção entre as duas; “Todavia falamos sabedoria entre os perfeitos; não, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam; mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória; a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da Glória.” I Cor 26 a 8

Tanto o vero saber demanda aplicação prática, que o que fazemos evidencia o que sabemos.

Tende a inclinação natural à busca do que traz conforto ou prazer, de preferência, de modo fácil.

Quanto mais vemos dentro de nós mesmos, ao foco da Luz Divina, mais mudanças são necessárias, de modo que, ver nos responsabiliza; desafia às renúncias pessoais, o “Jugo de Cristo”; então, o “Homo Velhacus” foge da luz e cria alternativas fajutas, numa hipocrisia doentia, como se precisasse enganar a si mesmo; “Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;20

Assim, com fito de drogar à própria consciência, negam ao Eterno, indiretamente; propõem caminhos alternativos oriundos de areias movediças das doentias paixões como se fossem opções válidas à Rocha Eterna.

Temos o evolucionismo que descartaria a Deus e deixaria tudo nas mãos do acaso; numa bruma de bilhões de anos; o espiritismo que mesmo apropriando-se de passagens bíblicas escolhidas a dedo, precisa negar a outras, pois, dadas as “muitas vidas pregressas” não temos pecados, apenas “Karmas” a pagar; embora adocicada, aparentemente culta é blasfema por fazer de Deus, mentiroso; e mais recentemente, sob a batuta de Francisco, o ecumenismo, onde, Deus não é tão Ímpar assim; de modo a precisar ser ouvido e seguido. Todos os credos são válidos; no fim, todos serão salvos.

Parece que Deus como se revelou não serve; já que certo “profeta” disse que seríamos como Deus, na desobediência e poderíamos derivar de nossos umbigos as escolhas, os valores, isso é o que tem sido praticado pela humanidade, salvas poucas exceções, infelizmente.

Recusar ver o que está patente serve para drogar-se e fugir; mas a evasiva de Caim de “não saber” o que fizera não cola perante O Eterno; embora possam se fazer de desentendidos são “... homens que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou.” Rom 1;18 e 19

Enfim, se, evolucionismo não resiste ao escrutínio da Palavra; nem espiritismo, ou, ecumenismo, por quê essas coisas ainda são ensinadas como verazes e dignas de crédito? Porque a obra prima do canhoto é cegar; preservar as “vistas” dos que domina, em condições inferiores às dois bois e jumentos.
“... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a Imagem de Deus.” II Cor 4;4

Submissão ao “Deus” errado fatalmente trará junto, trevas; “Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da Sua Glória, na face de Jesus Cristo.” V;6