segunda-feira, 29 de setembro de 2025
Mortos; de preguiça
“... levou-o para fora da aldeia...” Mc 8;23 “Não entres na aldeia, nem o digas a ninguém na aldeia.” Mc 8;26
Jesus Cristo curando a um cego em Bestaida. Por alguma razão, O Senhor não o queria naquela vila. Quando estava cego, tomou-o pela mão é o retirou para fora; uma vez curado, ordenou-lhe que para lá não voltasse.
Malgrado, a Divina onipresença, há ambientes impróprios para a Obra de Deus. O Salmo primeiro alista algumas inconveniências: “Bem aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” Sal 1;1
Evitar estas coisas não é presunção; antes, profilaxia da alma.
Quando cegos espirituais, carecemos ser conduzidos “pela mão”, dada a nossa condição. Todavia, O Salvador nos cura, e chama a andarmos segundo Sua Palavra, sem necessidade de maiores estímulos. Se Ele não nos quer no mundo, basta que nos diga: "Não entres na aldeia”. A responsabilidade de ouvir, é nossa.
Os que, tendo conhecido ao Senhor e sido por Ele iluminados, ainda carecem ser levados para lá e para cá, se mostram relapsos em conhecer, à Divina Palavra. Pois, depois de arrolar aquelas inconveniências, o mesmo contexto nos prescreve o que convém: “Antes, tem seu prazer na Lei do Senhor; na sua lei medita de dia e de noite.” Sal 1;2
Os que se mostram negligentes nisso, se tornam presas fáceis de “profetas” que apresentam suas doenças travestidas de “revelações”. Há poucos dias, tivemos um desses na África do Sul, que marcou a volta de Jesus para 24 de setembro. Pior que isso, foi que multidões acreditaram no doidivanas. Um vendeu tudo, dando aos pobres; foi entrevistado depressivo, sem saber o que fazer da vida.
Tivesse atentado à Palavra do Senhor, teria cruzado com textos bem claros: “... Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo Seu Próprio Poder.” Atos 1;7 ou, “Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite;” I Tess 5;2 etc.
Acaso o ladrão avisa a data em que irá à casa de alguém? Vem de surpresa, leva o que de valioso encontra e só se percebe seu feito, depois. Assim será a volta do Senhor. Mas, os que preferem andar “pela mão” de terceiros invés de investigarem por si mesmos à Palavra, sabem a quem culpar, quando forem enganados pelas doenças alheias.
A negligência quanto ao conhecimento da Palavra da Vida produz enorme dano. “Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar os primeiros rudimentos das Palavras de Deus; vos haveis feito tais que necessitais de leite, não de sólido mantimento.” Heb 5;12
Os que se dedicam a andar na luz, e buscam por mais dessa, para suprir seus lapsos, serão recompensados com o necessário discernimento que os livrará da sanha dos enganadores. “Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem quanto, o mal.” Heb 5;14
A ignorância voluntária sobre O Deus vivo, custou caro ao rei Belsazar: “E tu, Belsazar, que és seu filho, não humilhaste teu coração, ainda que soubeste tudo isto.” Dn 5;22 Soubera de tudo o que Deus fizera ao arrogante Nabucodonosor, seu pai, e nada aprendera daquilo.
O efeito colateral mais danoso a quem se omite no conhecimento de Deus, é que acaba “conhecendo” em Seu lugar um monte de futilidades que de nada valem nas horas de amargura. “... deste louvores aos deuses de prata, ouro, bronze, ferro, madeira e de pedra; que não veem, não ouvem, nem sabem; mas a Deus, em cuja Mão está tua vida, de quem são todos os teus caminhos, a Ele não glorificaste.” V 23
Um intérprete idôneo das Escrituras é um profeta ministerial que Deus usa como difusor da Sua luz. Os que, invés disso, que dá trabalho, preferem sair contando o que “Deus lhes mostra”, nada mais evidenciam que sua nudez preguiçosa atinente aos valores espirituais. “Mas, se estivessem no Meu conselho, então teriam feito Meu povo ouvir as Minhas palavras; o teriam feito voltar do seu mau caminho e da maldade das suas ações.” Jr 23;22
Interessante que na cura do cego, O Salvador passou saliva em seus olhos. Gesto simbólico evidenciando que nossa cegueira deve ser curada à partir do que sai da Sua Boca.
Alguns preferem permanecer cegos achando melhor esmolar que trabalhar. Invés de estudarem à Palavra de Deus, correm após “profetas” que não valem nada. “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para seus caminhos e sê sábio.” Prov 6;6
domingo, 28 de setembro de 2025
O desejo dos justos
“Aquilo que o perverso teme sobrevirá a ele, mas o desejo dos justos será concedido.” Prov 10;24
O temor do perverso lhe sobrevirá, não porque temer seja ocasionar, como advogam alguns; antes, porque a íntima distinção entre bem e mal, adverte das más ações; dá origem ao temor, relativo às consequências.
Numa cidade em guerra, sujeita a bombardeios aéreos, ao ouvir a sirene as pessoas buscam abrigo. Assim, os ímpios ao escutarem as consciências advertindo dos maus passos, também fogem.
Agir de modo injusto e acreditar que não terá um retorno é estúpido; até, no rasteiro ambiente da justiça humana. “... se fizeres o mal, teme, pois, (a autoridade) não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, vingador para castigar quem faz o mal.” Rom 13;4
Eventualmente, autoridade é exercida por gente má, comprometida com o mal; ainda assim, há mais altos que eles com poder para desbancá-los. Também esses “poderosos” acalentam temores, porque bem sabem o que fizeram.
O que dizer da perfeita justiça de Deus? Pode Ele, permitir que soframos injustiças por determinado período. Porém, no tempo que O Altíssimo julgar oportuno, “Ele fará sobressair tua justiça como a luz, e teu juízo como o meio-dia.” Sal 37;6
O temor dos ímpios já os coloca em fuga antes mesmo que a justiça terrena os busque. Apenas a acusação íntima dos seus erros acaba sendo uma “ameaça” suficiente para patrocinar apressados descaminhos, na inglória tentativa de escapar das sombras das próprias culpas. “Os ímpios fogem sem que haja ninguém a persegui-los; mas os justos são ousados como um leão.” Prov 28;1
Há uma diferença abissal entre a “coragem” teatral que vocifera ameaças, brada falácias, como se nada temesse, e a coragem sóbria e tranquila, de quem, deveras, nada teme. Aquele teatro é já um disfarce do medo, erigindo uma cabana de palha que será desfeita ao sopro da verdade.
A acusação íntima das nossas falhas é como um sistema antivírus de um computador, que, adverte cada vez que identifica uma ameaça. Quem atende a essa advertência, se arrependendo e abandonando o mau agir, “escaneia” o aparelho e isola a ameaça; removido o “vírus” do pecado retorna à segurança, o “sistema”.
Por isso a preservação duma consciência saudável é indispensável à manutenção da fé. “Conservando a fé e a boa consciência, a qual, alguns, rejeitando naufragaram na fé.” I Tim 1;19
Assim, o temor dos ímpios só lhes sobrevém porque recusam-se a dar ouvidos às consciências, abandonando o viver ímpio. “Se a consciência não for um freio, ela será um chicote.” Samuel Bolton.
“... o desejo dos justos será concedido.” Antes de entrarmos no mérito da afirmação, uma distinção necessária. O que Deus chama de justo não é o mesmo que homem pensa.
A justiça própria e a de Deus são muito distantes uma da outra. Dos religiosos judeus está dito: “Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, procurando estabelecer sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça Divina.” Rom 10;3
O Salvador ensinou acerca das orações do fariseu e do publicano; aquele estava inchado de orgulho pela justiça própria. Esse, apenas rogava misericórdia. Seu desejo foi atendido, não o do presunçoso.
O “justo” segundo Deus não é alguém perfeito, que jamais peca; antes, o que reconhece suas injustiças, se arrepende, confessa e busca pelo perdão Divino. A quem assim faz, a justiça de Cristo lhe é atribuída; é justificado, doravante, reputado justo, malgrado, o que tiver feito.
Seus desejos serão concedidos, porque ensinado pela Palavra de Deus, evita desejar coisas contrárias aos Santos Ensinos. Antes de querer coisas, quer Deus; “... porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e É galardoador dos que o buscam.” Heb 11;6
Mais que agradarmos a Deus, precisamos nos agradar Dele; “Deleita-te também no Senhor, Ele te concederá os desejos do teu coração.” Sal 37;4
Um “justo” segundo Deus, invés de estar admirando vitrines em busca dos lançamentos da moda, costuma avaliar a própria alma, à luz da Palavra da Vida, em busca das melhorias, que, sabe necessárias.
Esse tipo de bens, que são do Divino interesse para nós, como Ele nos recusaria? “Se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lhe pedirem?” Lc 11;13
Portanto, antes de desejarmos coisas, aprendamos a desejar Deus; Seus justos caminhos, Seus sábios ensinos. Invés de filosofarmos nos botecos sobre a supremacia das coisas que o dinheiro não compra, aprendermos, deveras, o que tem valor. “Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que sabedoria dá vida ao seu possuidor.” Ecl 7;12
Agir de modo injusto e acreditar que não terá um retorno é estúpido; até, no rasteiro ambiente da justiça humana. “... se fizeres o mal, teme, pois, (a autoridade) não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, vingador para castigar quem faz o mal.” Rom 13;4
Eventualmente, autoridade é exercida por gente má, comprometida com o mal; ainda assim, há mais altos que eles com poder para desbancá-los. Também esses “poderosos” acalentam temores, porque bem sabem o que fizeram.
O que dizer da perfeita justiça de Deus? Pode Ele, permitir que soframos injustiças por determinado período. Porém, no tempo que O Altíssimo julgar oportuno, “Ele fará sobressair tua justiça como a luz, e teu juízo como o meio-dia.” Sal 37;6
O temor dos ímpios já os coloca em fuga antes mesmo que a justiça terrena os busque. Apenas a acusação íntima dos seus erros acaba sendo uma “ameaça” suficiente para patrocinar apressados descaminhos, na inglória tentativa de escapar das sombras das próprias culpas. “Os ímpios fogem sem que haja ninguém a persegui-los; mas os justos são ousados como um leão.” Prov 28;1
Há uma diferença abissal entre a “coragem” teatral que vocifera ameaças, brada falácias, como se nada temesse, e a coragem sóbria e tranquila, de quem, deveras, nada teme. Aquele teatro é já um disfarce do medo, erigindo uma cabana de palha que será desfeita ao sopro da verdade.
A acusação íntima das nossas falhas é como um sistema antivírus de um computador, que, adverte cada vez que identifica uma ameaça. Quem atende a essa advertência, se arrependendo e abandonando o mau agir, “escaneia” o aparelho e isola a ameaça; removido o “vírus” do pecado retorna à segurança, o “sistema”.
Por isso a preservação duma consciência saudável é indispensável à manutenção da fé. “Conservando a fé e a boa consciência, a qual, alguns, rejeitando naufragaram na fé.” I Tim 1;19
Assim, o temor dos ímpios só lhes sobrevém porque recusam-se a dar ouvidos às consciências, abandonando o viver ímpio. “Se a consciência não for um freio, ela será um chicote.” Samuel Bolton.
“... o desejo dos justos será concedido.” Antes de entrarmos no mérito da afirmação, uma distinção necessária. O que Deus chama de justo não é o mesmo que homem pensa.
A justiça própria e a de Deus são muito distantes uma da outra. Dos religiosos judeus está dito: “Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, procurando estabelecer sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça Divina.” Rom 10;3
O Salvador ensinou acerca das orações do fariseu e do publicano; aquele estava inchado de orgulho pela justiça própria. Esse, apenas rogava misericórdia. Seu desejo foi atendido, não o do presunçoso.
O “justo” segundo Deus não é alguém perfeito, que jamais peca; antes, o que reconhece suas injustiças, se arrepende, confessa e busca pelo perdão Divino. A quem assim faz, a justiça de Cristo lhe é atribuída; é justificado, doravante, reputado justo, malgrado, o que tiver feito.
Seus desejos serão concedidos, porque ensinado pela Palavra de Deus, evita desejar coisas contrárias aos Santos Ensinos. Antes de querer coisas, quer Deus; “... porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e É galardoador dos que o buscam.” Heb 11;6
Mais que agradarmos a Deus, precisamos nos agradar Dele; “Deleita-te também no Senhor, Ele te concederá os desejos do teu coração.” Sal 37;4
Um “justo” segundo Deus, invés de estar admirando vitrines em busca dos lançamentos da moda, costuma avaliar a própria alma, à luz da Palavra da Vida, em busca das melhorias, que, sabe necessárias.
Esse tipo de bens, que são do Divino interesse para nós, como Ele nos recusaria? “Se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lhe pedirem?” Lc 11;13
Portanto, antes de desejarmos coisas, aprendamos a desejar Deus; Seus justos caminhos, Seus sábios ensinos. Invés de filosofarmos nos botecos sobre a supremacia das coisas que o dinheiro não compra, aprendermos, deveras, o que tem valor. “Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que sabedoria dá vida ao seu possuidor.” Ecl 7;12
sábado, 27 de setembro de 2025
Corações formosos
“Dei-te um rei na Minha ira, e tirei-o no Meu furor.” Os 13;11
O Eterno governava através de homens que escolhia; os juízes de Israel. Nos dias que essa função estava sobre Samuel, o povo o rejeitou, querendo ser governado semelhante às nações vizinhas.
“... Eis que já estás velho, teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações.” I Sam 8;5
Tinham “bons” argumentos; Samuel envelhecera, os filhos dele não manifestavam a mesma índole do pai. Então, desejaram ser como as nações vizinhas.
Óbvio que O Eterno sabia disso. Da idade de Samuel, bem como, das ações dos filhos dele. Todavia, caberia a Ele agir, quando julgasse oportuno. Bons argumentos quando se fazem patrocinadores de maus intentos, deixam de ser bons. Como dizia Spurgeon, “Uma coisa boa não é boa, fora do seu lugar.”
Deus não viu naquela rejeição, uma atitude previdente, calcada em sadios motivos; antes, foi ao cerne da questão: “... Ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois, não te têm rejeitado, antes, a Mim têm rejeitado, para Eu não reinar sobre eles.” V 7
Assim, quando O Eterno “concorda” com algo do qual discorda, está atuando em juízo, não, em graça. “Dei-te um rei na Minha ira, e tirei-o no Meu furor.” Muitos inda carecem aprender o que significa, “Seja feita a Tua vontade.”
Quantos, embora chamados a ser imitadores de Cristo, se fazem imitadores do mundo, a pretexto de contextualizar. Não rejeitam aos obreiros probos que laboram segundo Deus; antes, rejeitam ao próprio Senhor, profanando às coisas santas.
O Eterno advertiu mediante Samuel, dos pesados impostos e explorações diversas, que um reino humano imporia, e concluiu: “Então naquele dia clamareis por causa do vosso rei, que vós houverdes escolhido; mas, o Senhor não vos ouvirá.” V 18
Contudo, seguiram obstinados; “Porém, o povo não quis ouvir a voz de Samuel; e disseram: Não, mas haverá sobre nós um rei.” V 19
Certamente, os reis das nações circunvizinhas eram de meia idade, atléticos, grandes guerreiros. Tanto que, usaram a idade avançada de Samuel, como “motivo.”
Então, O Eterno resolveu encher suas enganosas medidas. Escolheu ao jovem Saul, de compleição física avantajada e beleza singular. “... era Saul, moço, tão belo que, entre os filhos de Israel não havia outro homem mais belo que ele; desde os ombros para cima sobressaía a todo o povo.” Cap 9;2
Que rei melhor poderiam desejar? “Então disse Samuel ao povo: Vedes já a quem o Senhor escolheu? Pois, em todo o povo não há nenhum semelhante a ele. Então jubilou todo o povo, e disse: Viva o rei!” I Sam 10;24
Cabe pontuar que, embora contrariado pela rejeição, O Eterno não mandou Saul sozinho. Antes, colocou Seu Espírito sobre ele para o capacitar. Tanto que, até profetizou entre os profetas da época.
Não obstante isso, conhecemos como acabou seu reinado, pela desobediência. Então, o mesmo Samuel foi enviado a Belém, à casa de Jessé para ungir novo rei, quando da rejeição de Saul.
Se, o velho profeta ao ver os filhos de Jessé, bem feitos no aspecto físico, imaginou que o novo rei seria semelhante ao primeiro, se enganou. Deus lhe disse: “... Não atentes para sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem; pois, o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.” I Sam 16;7
Embora a distinção necessária entre coisas espirituais e naturais, tenha sido amplamente ensinada, nem sempre as escolhas práticas atentam para elas. “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” I Cor 2;14
Em muitos casos, invés de escolher pessoas sadias no espírito, a despeito da idade e dos dotes físicos, a igreja moderna parece olhar para as “nações vizinhas”; desejar obreiros “sarados” como os programas de TV, exibem.
Tais, poderão se revelar atraentes, sedutores a uma geração que parece ter apenas olhos onde deveria ter ouvidos. Invés de poder espiritual, truques de marketing, invés da Palavra de Deus, motivações antropocêntricas ao estilo coach. Por certo, os ajuntamentos desses se fazem volumosos; mas, quantos reconciliam com Deus?
Velhinhos ultrapassados, do Senhor, continuam por aí. Como O Eterno preza o coração, sobretudo, e esse não envelhece, aliás, melhora com o tempo, há mais frutos onde ecoa menos barulho. “Os que estão plantados na casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e vigorosos.” Sal 92;13 e 14
sexta-feira, 26 de setembro de 2025
O pranto dos palhaços
“O homem sábio é forte, o homem de conhecimento consolida a força.” Prov 24;5
Não são dois homens; o sábio e o de conhecimento; antes, dois matizes do mesmo. Quem possui a força do saber, e, conhecimento de como usá-lo, isso o solidifica; faz firme, perene.
Os insetos mimetistas assumem a cor do ambiente onde estão, seja o tom que for. Não significa que possuam todas as cores; a rigor, não possuem uma definida. São dotados da capacidade de refletir as nuances circunstantes. Assim, os homens sem caráter. No afã de agradar a todos, acabam não sendo úteis a ninguém.
Nossas almas na forja da vida balançam numa espécie de pêndulo emocional, que, oscila do triunfo às privações, às angústias. Da euforia à comiseração, com intermédios de monotonia, tédio.
Nos eventos auspiciosos, os louvores que recebemos nos hão provar; “Como o crisol é para a prata, e o forno para o ouro, assim o homem é provado pelos louvores.” Prov 27;21 Quem se derrete a um elogio é casa sem trancas, contra os ataques da lisonja.
No outro extremo do figurado pêndulo, temos os momentos difíceis que acabam por testar nossas têmperas; “Se te mostrares fraco no dia da angústia, tua força será pequena.” Prov 24;10
Se, o sábio é o forte, o fraco durante a angústia, necessariamente, será aquele que reagir de modo estúpido.
Outro dia vimos a indecência de um “tribunal” onde bufões togados encenavam um julgamento, incapazes de se manter nos limites solenes e sóbrios que a ocasião demandava. Enquanto decidiam sobre destinos alheios, como se fossem brinquedos seus, se mostravam jocosos, faziam piadas, brincavam sobre futilidades espúrias ao processo.
Agora, que há indícios de que estão sendo empurrados para o outro lado, muitos daqueles bufões se revelaram aptos para o ofício de carpideiras. Chora Barroso; chora Gilmar Mendes; soluçam Xandão e Zanin...
Se mostraram réprobos em ambas as situações. Riram num momento que exigia seriedade respeitosa; choraram infantis, noutro, onde a firmeza resignada faria melhor figura.
Quando os “grandes” numa área nobre como a que deveria cuidar do direito, são desse tamanho, inevitável que recordemos um vaticínio de Isaías: “... o mundo enfraquece e murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra.” Is 24;4
Eles podem ser altos pela posição a que foram guindados, sem que estejam, necessariamente, aptos para ela. “A estultícia está posta em grandes alturas, mas os ricos estão assentados em lugar baixo.” Ecl 10;6
Quando alguns discípulos do Senhor pareceram duvidar da firmeza de João Batista, O Salvador o defendeu nesses termos: “Partindo eles, começou Jesus a dizer às turbas, a respeito de João: Que fostes ver no deserto? uma cana agitada pelo vento?” Mat 11;7
Óbvia figura de linguagem, retratado aos que mudam de posição, uma vez alteradas as circunstâncias. Tais, não são fortes, tampouco, sólidos. A excelência da maturidade é passarmos, de certa forma, incólumes, aos elogios e às vaias. Esses vertem de estados emocionais espúrios; não temos que ser atingidos por febres alheias.
Sabemos, os cristãos, que nossa força não é estritamente nossa; “No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do Seu Poder.” Ef 6;10
A luz espiritual preceitua que saibamos disso e nisso confiemos; “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, Ele endireitará tuas veredas. Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal.” Prov 3;5 a 7
Paulo aludiu a um “freio” que lhe foi posto para que não se exaltasse por ter vivido uma experiência ímpar; ter sido arrebatado e visto coisas inefáveis nos Céus. Chamou ao tal, figuradamente, de “espinho na carne”; depois pormenorizou: “Um mensageiro de Satanás”. Orou a Deus para que tal óbice fosse removido, porém, não foi atendido; antes, escutou: “... A Minha Graça te basta, porque o Meu Poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o Poder de Cristo.” II Cor 12;9
Portanto, um homem sábio é forte porque conhece a própria fraqueza; sabe que não pode confiar no seu braço. Consolida essa força quando se dispõe a agir segundo a mesma. Quando está fraco em si, é fortalecido pela atuação do Espírito Santo no seu espírito.
Quem assim atua, tanto em momentos venturosos, quanto, noutros, angustiosos, há de se portar de modo probo; pois, para isso O Santo o capacitará.
Esses de almas enfermas que oscilam do escárnio ao choro, em breve intervalo temporal, nada valem em termos de sanidade das almas. São canas agitadas aos ventos, que se dobram aos ditames de rasos interesses, quando, deveriam estar firmados em valores.
Marcas de vitória
“Homens que já expuseram suas vidas pelo Nome de nosso Senhor Jesus Cristo.” Atos 15;26
Credenciais dos que, o conselho dos apóstolos resolveu enviar a Antioquia e arredores, com Barnabé e Paulo. Homens que tinham exposto suas vidas por Cristo. Que melhor demonstração de coerência, alguém, expor o que tem de mais precioso, por uma causa? “Pele por pele, tudo que homem tem dará pela sua vida;” Jó 2;4 dissera Satanás; “Quem perder sua vida por amor de Mim, achá-la-á;” ensinou O Salvador.
Não significa que, ousadia baste. O fanatismo cego também patrocina atos heroicos. “Ainda que distribuísse toda minha fortuna para sustento dos pobres, e entregasse meu corpo para ser queimado, se não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.” I Cor 13;3 Assim, quando a entrega tem o Amor de Cristo como patrocinador, por certo, estamos diante de um servo digno, idôneo.
Sempre que a “teologia” se mostrar insuficiente para definir quem é quem, as obras, o testemunho de vida dos que estiverem em apreço poderá ajudar. Todos sabemos que os exemplos são mais eloquentes que palavras. “Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos Céus.” Mat 5;16
No entanto, foram exatamente os feitos de alguns autônomos, ao quais, se meteram onde não foram chamados, que causaram perturbações naquelas igrejas, por questões de doutrina, das quais eram ignorantes.
“Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras e transtornaram vossas almas, dizendo que deveis circuncidar-vos e guardar a Lei, não lhes tendo nós dado mandamento.” V 24 Nalguns casos o voluntarismo pode ser meritório; porém, quando nos leva a tentar iluminar naquilo que ainda não vemos bem, se mostra temerário.
Para o contraponto aos “voluntários” que levaram palavras perturbadoras, o conselho dos apóstolos escolheu homens experimentados em sofrer por Cristo.
Não se trata de esposar a salvação pelas obras, como algum raciocínio precipitado poderia inferir; antes, de verificar a autenticidade da fé professa, mediante os atos correspondentes, como ensina Tiago: “Mas dirá alguém: Tu tens a fé, eu tenho as obras; mostra-me tua fé sem tuas obras, e te mostrarei a minha, pelas minhas obras.” Tg 2;18
Se, nalgumas coisas se diz que, “a ordem dos fatores não altera o produto” nas questões atinentes à salvação, não é assim. A fé sempre virá primeiro, como motivadora das obras. Eu assim faço, porque creio, porque sou salvo; não, para ser salvo. Senão, incorreremos no mesmo erro dos judaístas; “Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, procurando estabelecer a própria justiça, não se sujeitaram à justiça Divina.” Rom 10;3
Quando os que foram a Jesus por mais pão, que O Senhor multiplicara no dia anterior, no afã daqueles interesses rasos se voluntariaram a “fazer” algo, O Salvador demandou crer Nele, antes; “Disseram-lhe, pois: Que faremos para executar as obras de Deus? Jesus respondeu: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que Ele enviou.” Jo 6;28 e 29
Tampouco, se trata de diminuir a importância de uma teologia hígida; na parábola dos dois filhos, um que disse que ia trabalhar e não foi, e o outro que disse que não ia, mas arrependeu-se depois, e foi; esse foi apresentado como probo, não, o outro que falara a coisa certa sem a fazer.
A excelência é falarmos as coisas corretas e as praticarmos. Porém, um modo de agir coerente, leva vantagem ao mero professar uma fé ortodoxa.
Num tempo sombrio como o atual, onde um “coach teólogo”, questionado em seus ensinos se defende afirmando ter xis milhões de seguidores, vemos entristecidos que, nem a ortodoxia doutrinária, nem as obras correspondentes são usadas como testemunhas para validação de determinado ministério. Antes, o número de seduzidos pelo mesmo, acaba sendo apresentado como prova; que vergonha! Desde quando, estragos são avalistas de algum ministério?
Bons tempos aqueles em que as pessoas expunham suas vidas pelo Nome do Senhor, invés de evocar os danos feitos na Obra Santa, como aval para continuar danando ainda mais.
Essa geração vídeo, incrustrada num mundo vitrine, como o atual, tende a valorar ou depreciar às coisas, pelo que vê, ou deixa de ver. As que são espirituais não comunicam com os olhos, necessariamente. Aliás, esses se fazem instrumentos de engano aos incautos; “O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” I Cor 2;14
Se, a probidade espiritual dos que servem ao Senhor tem algumas coisas visíveis aos olhos naturais, essas, certamente serão cicatrizes; não, números, como disse Paulo. “Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus.” Gál 6;17
quarta-feira, 24 de setembro de 2025
Os irracionais
“... se falei mal, dá testemunho do mal; se bem, por que Me feres?” Mat 18;23
Jesus, após ter sido agredido por um lacaio do sumo sacerdote, que, não gostou de uma resposta do Mestre àquele, acerca do teor dos Seus ensinos.
Gostar ou não de algo é direito inalienável. Agora, como manifestamos eventual desgosto é um derivado da essência das nossas almas, mostrando se essas são civilizadas ou bestiais. “Paixão e razão, não têm províncias distintas e separadas; mas, consistem na mudança da própria mente, para melhor ou para pior.” Sêneca
Enquanto a razão considera, pesando motivos e fatos, a paixão arde e dispara de modo automático, como se ela fosse o piloto das ações; seu hospedeiro, mero títere. Sina degradante de um ser com potenciais múltiplos, criado à Imagem e Semelhança do Eterno, que, pela desobediência contumaz se fez simples parasita no seio das próprias punções desordenadas.
“Aqueles que se jogaram num precipício, não têm controle sobre seus movimentos, nem podem parar ou abrandar o ritmo quando começaram, pois, seu próprio estouvamento precipitado, e irremediável, não deixa espaço para reflexão ou remorso...” Sêneca.
A razão aconselhada na Palavra, preceitua que cada um enfrente a si mesmo, sacrificando as más inclinações, submisso ao Divino querer; “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rom 12;1 e 2
A coisa mais “racional” que podemos esposar é que nós não temos razão; O Eterno a possui; dependemos Dele. Então, o conselho: “Confia no Senhor de todo teu coração, não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos; Ele endireitará tuas veredas.” Prov 3;5 e 6
Quando O Salvador requereu os motivos do Seu agressor, pois, evidenciou a cegueira apaixonada dele, num ambiente onde deveria ser assento da razão.
As bestas desse tempo que ancoram suas almas nas narrativas convenientes em prejuízo dos fatos, fizeram duma crítica de Kirkegaard, seu “modus operandi”; “Para dominar as multidões - disse – basta conhecer as paixões humanas, certo talento e boa dose de mentiras.”
Nunca a cegueira apaixonada foi tão pujante, quanto hoje. Basta discordar dum modo de pensar, para “cancelar” a outrem, invés de, contra-argumentar; alguns chegam aos extremos de desejar a morte dos oponentes. Quando foi que a verdade passou a ser crime, o convite à razão se tornou uma ameaça insuportável?
Isaías anteviu nossos dias: “Ninguém há que clame pela justiça, nem compareça em juízo pela verdade; confiam na vaidade e falam mentiras; concebem o mal e dão à luz, iniquidade... Por isso, o direito se tornou atrás, a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, a equidade não pode entrar; sim, a verdade desfalece; quem se desvia do mal, arrisca-se a ser despojado; O Senhor viu e pareceu mal aos Seus Olhos que não houvesse justiça.” Is 59;4, 14 e 15
Malgrado, a clareza dos Seus ensinos, O Príncipe da Paz continua sendo esbofeteado por cegos apaixonados, cujo fogo que neles arde, gera calor sem produzir luz.
A cada servo que é sonegado o direito à justiça, é como se O Senhor fosse novamente agredido sem nenhuma razão, que não, o aflorar da enfermidade moral e espiritual que tomou as almas dos ímpios. “A condenação é esta: A luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;19 e 20
Assim, o mero demandar pela razão de uma atitude animalesca é uma “agressão” ao reino das trevas, que não suporta o mínimo concurso da luz.
Alguns que se esforçam em “contextualizar” a mensagem de Cristo, adotando parâmetros mundanos para soarem mais “palatáveis”, deveriam prestar mais atenção na Palavra: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? Que comunhão tem a luz com as trevas? Que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?” II Cor 6;14 e 15
O fato do Senhor ser O Príncipe da Paz, não significa que seja um pacifista. Convida pecadores à paz com Deus, e ao confronto com as trevas. “Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada;” Mat 10;34
A espada da justiça fere aos que vivem na injustiça, sem carecer violência; apenas expondo a verdade.
terça-feira, 23 de setembro de 2025
Razões da contenda
“... Não me condenes; faze-me saber por que contendes comigo.” Jó 10;2
No caso de Jó, não era uma contenda do Eterno contra ele. Estava em meio a uma peleja maior, entre O Eterno e o inimigo; o tema era a fidelidade legítima, por amor a Deus e Seus valores, não, mero interesse mercantil, como acusara o canhoto. Jó fora posto à prova; O Criador pretendia desmascarar às falácias da oposição, como, deveras, o fez.
No nosso caso, a inclinação perversa dá trabalho ao Espírito Santo, pelo qual, O Senhor contende conosco visando nos apartar dos caminhos da morte.
Quando viu que, a humanidade escolhera ser resiliente no erro, nos dias anteriores ao Dilúvio, O Eterno “jogou a toalha” nesses termos: “... Não contenderá Meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém, seus dias serão cento e vinte anos.” Gn 6;3
O Criador colocou um limite, no fim do qual, o livramento não seria mais possível, como não foi, para com os que se recusaram a entrar na arca que Noé fizera.
Nos dias de Jó, o conhecimento do Eterno era pequeno; mas, mesmo assim, O Senhor buscava iluminar pelos meios possíveis a quem lhe quisesse dar ouvidos. “... Deus fala uma, duas vezes; porém, ninguém atenta para isso. Em sonho ou em visão noturna, quando cai sono profundo sobre os homens, e adormecem na cama. Então o revela ao ouvido dos homens; lhes sela Sua instrução, para apartar o homem daquilo que faz, e esconder dele a soberba.” Jó 33;14 a 17
O problema da alma guiada pelas inclinações carnais são as suas “certezas” suicidas, que a fazem se fechar aos conselhos, mesmo que, iluminados. “Há um caminho que ao homem parece direito, mas no fim dele são caminhos da morte.” Prov 14;12
Não obstante O Eterno ter dado O Espírito Santo para ajudador de cada um que se converte ao Senhor, a perversa tendência da carne ainda concorre em demanda por primazia; ela deve ser “crucificada” isto é; deixada na irrelevância, pelas renúncias necessárias dos pecados, ao que, somos desafiados para servir a Cristo.
Da punção da natureza caída a Palavra diz: “Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à Lei de Deus, nem pode ser.” Rom 8;6 e 7
Esse fragmento diz para onde a carne se inclina, e a consequência disso, caso seguida; morte.
Por isso, somos chamados a fazer uma renúncia tão intensa, como se, também morrêssemos. Nossa identificação com O Salvador, pela obediência, deve ser tal, que nossa natureza perversa seja reputada como crucificada; isto é; mortificada por não cedermos às suas propensões; “Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na Sua morte? De sorte que fomos sepultados com Ele pelo batismo, na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos em novidade de vida.” Rom 6;3 e 4
Quantas vezes ouvimos pessoas se queixando de um convívio com outrem de difícil trato, nesses termos: “Essa é minha cruz.” Não. As limitações intelectuais, morais, espirituais, sentimentais, relacionais, motoras até, alheias, são problemas com os quais todos temos que lidar, estando em Cristo, ou não.
Nossa “cruz”, é um chamado íntimo, no recôndito das nossas consciências, onde reside uma “contenda” que visa nos apartar do modo natural de agir, constrangendo-nos a atuar segundo Deus.
Paulo considerou a posse de uma consciência diáfana, de importância tal, sem a qual, a salvação se perde. “Conservando a fé, e a boa consciência, a qual, alguns, rejeitando naufragaram na fé.” I Tim 1;19
Às vezes, a “contenda” pode soar injusta para conosco, por exigir coisas que ao homem natural parecem exagero. É. Fomos chamados a um patamar que deve ver segundo o sobrenatural. “Porque assim como os Céus são mais altos que a Terra, são Meus caminhos mais altos que os vossos, e Meus pensamentos mais altos do que os vossos.” Is 55;9
O Salvador desafiou-nos à excelência: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos Céus... Sede vós, pois, perfeitos, como É Perfeito O vosso Pai que está nos Céus.” Mat 5;20 e 48
Portanto, sempre que identificarmos uma “contenda” em nosso espírito, busquemos em oração, meditação, por sintonia fina; seremos iluminados. No fim poderemos dizer como Jó: “Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora Te veem meus olhos.” Jó 42;5
Ou, quem sabe, como Davi: “Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse Teus Estatutos.” Sal 119;71
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