terça-feira, 7 de maio de 2024

Madonna calou minha boca?


“Madonna cala a boca dos falsos moralistas”.
Deparei com isso e algumas frases semelhantes, nas redes sociais. Qual motivo?
Segundo algumas “notícias”, a cantora teria doado “secretamente” dez milhões de reais para ajudar ao RS.

Desejaria que a ajuda fosse mesmo verdadeira, porém, identifiquei três problemas com a suposta doação. Ela, em todo tempo que esteve no Rio, manifestou total desprezo pelos fãs; cuspiu, jogou bebidas, além dos impropérios que falou. Problema um: Quem despreza aos próprios que a idolatram, seria empática, com gente que nem conhece?

Problema dois: Se ela teria feito isso “secretamente”, como, só um privilegiado jornalista teve acesso a isso? Teriam deixado “vazar” desejando que viesse mesmo a público?

Problema três; O jornalista que seria a fonte da publicação, é o famigerado Erlan Bastos, processado mais de uma vez, pela comprovação de ter divulgado notícias falsas; processado pelas vítimas, entre as quais, Faustão, O Moraes não viu nada. Agora, saiu uma declaração do Governo Estadual, numa entrevista à CNN, dizendo não ter recebido nada da referida celebridade.

Assim, chegamos à conclusão nada surpreendente, que o desprezo pelos brasileiros, por parte dela, e o desapego à decência jornalística, por parte do citado farsante seguem inabalados.

Entretanto, alguns veículos de grande porte divulgaram a farsa sem nenhum cuidado com a verificação dos fatos, tampouco, temor do Ditador Alexandre de Moraes, com seu terrível inquérito das fake News. Aquilo que soa palatável é sempre “verdadeiro”; ter cuidados pra quê? O G1 estava entre os sites que replicaram.

A simples necessidade de um “pano” desse tamanho para passar em defesa da satanista pornô da terceira idade, indiretamente já mostra a autocrítica do sistema, admitindo, de modo oblíquo, que a cagada foi fenomenal. Queriam minimizar.

Mas, suponhamos que ela tivesse mesmo feito algo assim. Isso calaria nossas bocas, por quê? Primeiro, não me sinto um moralista, embora defensor da vigência de valores morais, mormente nos ambientes públicos; se isso me faz um moralista, pretendo, ao menos, ser verdadeiro; uma vez que vivo em acordo com os valores que esposo.

Essa balela que tudo foi pago pela Heineken e pelo Itaú, sem custos para o Estado é mentira. Prefeitura e o Governo do Rio aportaram 20 milhões para bancar ao dito show; dinheiro público portanto. Assim, os críticos pelo viés financeiro, de ser indecente num momento como esse, promover um showmício às expensas do Estado, estão cobertos de razão. A simples exibição no telão de “personalidades” como Gilberto Gil, Marina Silva e Paulo Freire, deixam bem visíveis as digitais da esquerda tentando se promover às custas do referido show.

Quanto aos que criticaram por pruridos morais, e espirituais, pela mescla de rituais satânicos com pornografia, no evento, acaso, se ela tivesse doado dez milhões, eles perderiam a razão, suas visões perderiam a valia?

Essa gentalha que mensura tudo a partir de dinheiro, precisa aprender a parar de medir aos outros com a sua régua. Quer dizer que se ela doasse uma grande quantia, do montante auferido naquilo, nós passaríamos a ver o lixo com bons olhos? Francamente! Que gente obscena! Que falsos humanos, sem nenhum valor!

Dez milhões para ela pode significar algo em torno de uma semana de trabalho, contando ensaios, produção. Um trabalhador braçal que ganha uns oitocentos reais por semana, se doasse mil reais, numa calamidade como atual, doaria mais do que ela. Que, a rigor não fez nada.

Jesus Cristo apreciou o “muito” de uns, e o “pouco” de outros; “Porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo que tinha, todo seu sustento.” Mc 12;44

Isso sobre uma velhinha que doara duas moedas, em contraste aos abastados que davam ostensivamente, grandes quantias. Deus valora princípios, mais que números. Os que, Dele aprendem e O servem, andam nas mesmas pisadas.

Muita gente abnegada vem fazendo grandes coisas em socorro dos flagelados. Certamente Deus os recompensará. Mas o Estado, do qual o ladrão disse, que, tinha sido bom a natureza ter criado o COVID para que as pessoas aprendessem a importância do Estado na gestão das crises, tem dinheiro para eventos desnecessários, patrocínios de “companheiros” mas, para ajudar aos flagelados até agora, nada. Se os defensores do Estado inchado querem mostrar sua relevância, que melhor momento que esse?

Todavia, tolhem distribuição de alimentos por “falta de nutricionista” dificultam o recebimento de grandes doações exigindo nota fiscal, atrapalham os centros de distribuição onde estava funcionando chegam os fiscais e começam impor cadastros e o escambau. Eis a “utilidade” do Estado! Pelo menos, do atual.

E, quem precisa justificar escolhas com o “argumento” do dinheiro, acerta em desejar calar a boca dos que defendem valores. Precisam evitar esses “alienígenas” temendo uma abdução.

domingo, 5 de maio de 2024

A volta por baixo


“Só leve pro topo, quem te apoiou embaixo.”

Pela enésima vez deparei com isso; nem sempre se repete literalmente; embora, sempre o mesmo sentido. Quando dermos a “volta por cima”, devemos honrar quem nos honrou, e desprezar quem nos desprezou.

Dependendo de quem fala isso, a coisa muda. Outros envolvem Deus no desejo vingativo; “Que Deus te dê em dobro, tudo que me desejares.”

O conceito de “pagar na mesma moeda” é corriqueiro entre os ímpios; nos que temem a Deus, ou pretendem isso, os valores devem ser diversos dos comuns entre ímpios.

Deus ama, além das pessoas, justiça e verdade. Onde Ele está, mentira, hipocrisia, desonestidade intelectual e derivados, precisam sair.

“Seja rico daquilo que o dinheiro não compra” e similares, em locais que geram engajamento, que, permite ganhar dinheiro é duvidoso. Os verdadeiros ricos propagam suas convicções na arena das atitudes, não na confecção de outdoors.

Embora a melhoria de vida seja busca natural de todo homem, e os honestos trabalham por isso, o “dar a volta por cima” não é um alvo a ser seguido sofregamente, como um atleta treinando à exaustão por uma medalha olímpica.

Os lugares “altos” dos veros cristãos não têm degraus físicos; sua “subida” pode dar azo a certa ilusão de ótica. Vivem numa “piracema” espiritual, onde precisam ousar contra a corrente, do orgulho, exaltação, filhas da inclinação natural de homem caído, que, como as águas, tende sempre para baixo.

“Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois, não é sujeita à lei de Deus, nem pode ser.” Rom 8;7

Dado o novo nascimento, a natureza, antes perversa, passa a sofrer a mordomia do Espírito; sendo administrada por Esse, não mais ela, deve gerir as escolhas humanas. “... Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne.” Gál 5;16

Para galgarmos tal mudança, até à Vontade de Deus, toda uma “reengenharia” moral, precisa moldar nossas almas. Essa ensejará rupturas com as ímpias valorações, nas quais vivemos antes de Cristo; uma série de tendências, “normais” precisaremos abandonar, se, desejamos o upgrade, rumo à santificação.

“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rom 12;1 e 2

Porque, o inspirador de todo tipo de pecados “ganhou” esse posto tendo subido muito acima do seu lugar, “Subirei sobre as alturas das nuvens, serei semelhante ao Altíssimo.” Is 14;14 e inoculou o orgulho e falta de noção nos que o servem, o que carecemos, para rompermos com ele e retornar à posição original, é dar a volta por baixo.

Ensinando que os governos humanos vivem na peleja por alturas, O Senhor advertiu: “Não sereis assim; antes, o maior entre vós seja como o menor; quem governa como quem serve.” Luc 22;26

Paulo ampliou: “Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; achado na forma de homem, humilhou-se, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” Fp 2;4 a 8

O “negue a si mesmo”, não é uma castração, como pode parecer ao mais desavisado; antes, uma libertação. O banimento de um déspota sem noção, o ego, para entronizar O Digno Governante, Jesus Cristo.

Essa “volta por baixo” ao apreço do vulgo, onde, o orgulho é um dos principais regentes, se dá, porque os valores de cima, de Deus foram impregnados em nós, pelo Bendito Espírito Santo. 

Não carecemos buscar coisas segundo tendências errôneas que já deixamos.
“Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, não nas da terra; porque já estais mortos, e vossa vida está escondida com Cristo em Deus.” Col 3;1 a 3

Embora, “dar a volta por cima”, materialmente, não seja nosso alvo primeiro, eventualmente, alguns recebem do Senhor a incumbência de se moverem em locais mais abastados. Isso aumenta seu senso de dever; não mata, uma doentia sede de poder, que a cruz já mortificou; tampouco, o tal, deseja “dar o troco” a quem quer que seja.

Dias bons e maus fazem parte da vida, tanto no quesito posses, quanto, emocional, sentimental, espiritual. Quem precisa doentiamente “provar algo”, ainda não provou, do perdão de Cristo.

A Nova Aliança


“Esta é a Aliança que farei com eles depois daqueles dias, diz O Senhor: Porei Minhas Leis em seus corações, escreverei em seus entendimentos; e jamais Me lembrarei de seus pecados e suas iniquidades.” Heb 10;16 e 17

Na Antiga Aliança, a expiação, por razões óbvias, tratava apenas do passado. Ninguém se arrependeria no momento em que estava pecando, de modo a oferecer sacrifícios concomitantes ao erro; tampouco, ofereceria por pecados futuros, como que, fazendo um “crediário” para pecar. Inevitavelmente, os sacrifícios traziam remissão dos males feitos.

Quando na Nova Aliança, mediante O Sangue de Cristo, O Senhor diz: “... jamais Me lembrarei de seus pecados e suas iniquidades.” Também está tratando de nosso pretérito de erros, que foram purificados, mediante os Méritos do Salvador; porém, o alcance de Cristo vai além.

A purificação foi mais profunda que a do sacerdócio levítico, a eficácia também é maior, pode tocar o devir. “Porque, se o sangue dos touros e bodes, a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne, quanto mais o Sangue de Cristo, que pelo Espírito Eterno Se ofereceu imaculado a Deus, purificará vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus Vivo?” Heb 9;13 e 14

Não significa que eu espose as ideias do Calvinismo; uma vez salvo, sempre salvo. Tampouco, que, uma vez que nasci de novo, posso soltar os bichos, posto que, O Sangue me purifica. Não é esse o argumento que proponho, quanto à eficácia futura da remissão em nós.

Antes, que a consciência, além de purificada é também vivificada, de modo a falar nitidamente, antes que venhamos a pecar, deixando claro que não devemos fazer isso. Se ela for ouvida, prevenirá pecados futuros, funcionando como um freio aos maus instintos, para que não venhamos a errar.

As Leis Divinas escritas em nossos corações e entendimentos, tolhem que pequemos por ignorância; O Espírito Santo dado aos renascidos possibilita que eles andem em obediência. Essa é a eficácia futura, da remissão de Cristo. Limpa nosso passado, e capacita a seguirmos limpos ao porvir. Coisa que os antigos sacrifícios não faziam, em sua monótona repetição. “Nesses sacrifícios, porém, cada ano se faz comemoração dos pecados.” Heb 10;3 Falando de Cristo o profeta diz: “... Ele será como fogo do ourives, como sabão dos lavandeiros.” Ml 3;2

Claro que, malgrado as advertências de nossas consciências, ainda falhamos. Não mais sem dor, sem culpa, como era quando estávamos mortos. “Se a consciência não fórum freio, ela será um chicote.” Samuel Bolton.

Sabedor, disso, João escreveu: “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, não há verdade em nós. Se confessarmos nossos pecados, Ele É Fiel e Justo para nos perdoar os pecados, nos purificar de toda injustiça.” I Jo 1;8 e 9

Assim, não carecemos de novo sacrifício; antes, arrependimento, confissão e mudança de atitude. A promessa Divina diz: “Jamais Me lembrarei de seus pecados e de suas iniquidades.” Não significa que as não cometeremos, eventualmente. Mas, que enquanto estivermos em Cristo, não sendo a iniquidade um modo de vida, mas, um tropeço eventual, Deus seguirá em Sua “amnésia” bendita. “Não me lembrarei.” Ou seja: Nos perdoará.

Porém, os que brincam com essas coisas, tendo conhecido a Cristo renascido Nele, voltam ao modo de vida antigo, como se, O Resgate do Calvário fosse ordinário, frágil como eram os primeiros, onde se ofereciam animais, com suas atitudes valoram para si, a Remissão Divina oferecida gratuitamente.

Ao tratarem Cristo de modo raso, não O diminuem; mas fecham para si as portas da salvação. “Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, provaram o dom celestial, se fizeram participantes do Espírito Santo, provaram a boa Palavra de Deus, as virtudes do século futuro e recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, O expõem ao vitupério.” Heb 6;4 a 6

O Calvário é a solução final de Deus, quanto ao pecado; “Este, porque permanece eternamente, tem um Sacerdócio Perpétuo. Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.” Heb 7;24 e 25

O Senhor nos capacitou a obedecer, vivificando nossas consciências e dando-nos O Espírito Santo; “A todos quantos o receberam, deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no Seu Nome;” Jo 1;12

Agora, que, finalmente nosso arbítrio é livre, podemos fazer o que devemos; nossas escolhas serão patentes por nossas obras, mais que, pelas palavras. “... a quem vos apresentardes por servos para obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis; do pecado para morte, ou da obediência para justiça.” Rom 6;16

sábado, 4 de maio de 2024

A desumanidade

 “Os lábios do justo sabem o que agrada, mas a boca dos perversos, só perversidades.” Prov 10;32


Justo e perverso, dois tipos de lábios, dois modos de falar. O Deputado Federal Gustavo Gayer, postou um vídeo, chamado: “A esquerda destila ódio contra o Rio Grande do Sul”, está no Youtube. Onde faz breve apanhado de canhotos e suas postagens sobre as cheias atuais.


Em geral, dizem que merecemos o que está acontecendo porque somos “Bolsonaristas”. Outros, dizem que somos nazistas, racistas “xenófobos” (?) contra os nordestinos. Um chegou a dizer que votamos no “véio da Havan”, como se, ele tivesse sido candidato, e fosse pelo nosso Estado. Se não me engano, é catarinense. Mas, ver uma das lojas dele submersas, deve ter causado um orgasmo ideológico neles.

Enfim, Bolsonaro permitiu o “desmatamento na Amazônia”, e estamos colhendo as consequências, disseram outros.

Embora não seja próprio do esquerdismo, crer em Deus, e Sua Justiça; em geral pelejam pelo aborto, perversão sexual, liberação das drogas, defesa de bandidos em prejuízo da polícia, corrupção, tudo coisas contrárias aos ensinos da Palavra de Deus, imagino que eles pensem que seja Ele, O Senhor que tendo domínio sobre o clima, nos esteja julgando politicamente.
O Divino Julgamento estaria alinhado com as preferências ideológicas suas; a despeito de tantas afrontas ao Eterno, contidas na Ideologia canhota, Ele ainda os defende e pune seus desafetos; será?

Deus não tem bandeiras políticas, julga pecados; essas são coisas humanas. Embora, o que cada um defenda, se alinhe melhor com Seus valores, ou não.
Aquilo que consta nas leis humanas, mais como um verniz, que como um conceito filosófico real, que “todos são iguais perante a lei”, diante de Deus é inelutável realidade.
Preceitua que vivamos à luz disso; “Portanto, tudo que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lhes também, porque esta é a lei e os profetas.” Mat 7;12

Afirmando ser partidários do amor, os esquerdistas, não têm por oposição, gente que pensa diferente; antes, inimigos, gente que deve morrer por isso. Estranha forma de democracia.
A isonomia Divina nos ensina: “Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo. Bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem. E tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, pensas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus?” Rom 2;1 a 3

Uma coisa que o fanatismo ideológico não permite perceber é que, se o país melhorar por ter um governo probo e competente, todos ganharão juntos. Tais “democratas” preferem a bancarrota, a ruína total, se, o poder não estiver com eles. Quando está, como agora, se ocupam mais de destruir reputações, aparelhar o Estado, que bem gerir. Aí uma tragédia como essa, invés de razões para empatia e lamento, acaba sendo vista como uma prova "Divina” que eles estão certos.

Que nós os gaúchos, somos maus, pecadores, endividados perante Deus, de acordo. Que podemos aproveitar as grandes dores da vida, como agora, para repensar valores, relacionamento com o próximo e com O Senhor, também. Porém, os que comemoram vendo isso deveriam ser mais prudentes.
A Palavra ensina: “Quando cair teu inimigo, não te alegres, nem se regozije teu coração quando ele tropeçar; para que, vendo-o o Senhor, seja isso mau aos Seus olhos, e desvie dele a Sua ira.” Prov 24;17 e 18 Ademais, “... com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido, hão de medir a vós.” Mat 7;2

Há um provérbio que diz que, o sábio debate as ideias; o tolo discute as pessoas. Bons tempos aqueles em que as ideias eram o centro das discussões.
Na sociedade atual, a lobotomia ideológica deixou apenas a capacidade de colar rótulos. Invés de uma construção argumentativa em defesa de algo, uma reflexão lógica considerando causas, objetivo, consequências, basta um adjetivo; “Bolsonarista, terraplanista, negacionista, nazista, fascista...” pronto; após colar alguns adesivos assim, o mentecapto retorna à sua hibernação neuronial, sentindo-se politizado, defensor do amor.
Aí, num tempo doloroso e trágico, como agora, ao povo gaúcho, o bichinho desperta, pega os primeiros adesivos que encontra, “racista” “xenófobo”, nosso pecado contra o “país” do nordeste, e sai colando.
Não sei se é vergonha alheia, tristeza, desesperança, frustração pela anulação da humanidade nesses... invés de um desafio aos brios, de desembainhar a espada e ir à luta contra agressores, certa preguiça, ante uma peleja inglória como seria bater em bêbados...

Alguém cogitou que usamos apenas 5% de nossa “cabeça animal”; animais se mostram mais “humanos” que tantos, que começo a duvidar...

sexta-feira, 3 de maio de 2024

As línguas estranhas


“Todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer? Outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto.” Atos 2;12 e 13

O que dera azo ao maravilhar-se de uns, e zombaria de outros, fora o fato que, cheios do Espírito Santo, simples homens galileus, sem cultura, começaram a falam nitidamente mais de uma dezena de idiomas diferentes, exaltando as grandezas Divinas.

Só tolos têm resposta para tudo; homens prudentes, eventualmente, têm dúvidas. Se acontece algo fora do comum, desafiando a compreensão, esses admitem sua falta de entendimento; “Que quer isto dizer?”

Ao passo que, os tolos arranjam uma “resposta” para tudo; pois, invés da honestidade intelectual, que precisa lidar com os fatos, lhes basta o escárnio, a zombaria, mesmo desprovido de qualquer senso. “Estão cheios de mosto.” Exageraram no vinho, encheram a cara; não sabem o que falam.

A embriaguez impossibilita o ordinário, invés de capacitar para o extraordinário. Digo, um bêbado não consegue falar direito seu idioma, como seria capacitado pelo álcool, a falar noutro?

Deixemos os escarnecedores, e nos ocupemos, por um pouco, dos honestos. “Que quer isso dizer?” Pedro respondeu: “Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo a terceira hora do dia. Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: Nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do Meu Espírito derramarei sobre toda carne; vossos filhos e filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, os vossos velhos sonharão sonhos;” vs 15 a 17

Aquilo queria dizer que eles foram cheios do Espírito Santo, como fora predito pelo profeta.

A possibilidade sobrenatural de falar em línguas estranhas, queria dizer algo mais.

A ordem Divina nos dias antigos fora para que se espalhassem, ocupassem toda a terra. Porém, em Babel, decidiram fazer um “monumento à rebeldia”, uma torre tão alta que pudesse ser vista de muito longe, para que sempre voltassem para aquele vale. “... edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, façamo-nos um nome; para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.” Gn 11;4

Invés de glorificar a Deus, queriam fazer um nome para si; “... façamo-nos um nome...” antes que, se espalhar pela terra como ordenado, queriam um referencial para que não fizessem isso nem por acidente. “... para que não sejamos espalhados sobre a face da terra.”

Vendo isso, O Eterno desceu e confundiu as línguas; o que antes era apenas um idioma, se tornou uma miscelânea, de modo que as pessoas não se entendiam. Assim, por eliminação dos diferentes se agruparam aos semelhantes, formando inúmeras tribos que por razões óbvias, evitar estranhos com quais não podiam se comunicar, elas se espalharam por toda terra.

Eventualmente, analisando ruínas Astecas, Incas, Maias, na América, alguns, “suspeitam” que tenhamos sido habitados por extraterrestes, dado o conhecimento arquitetônico necessário àquilo; impossível, supõem, aos habitantes daqueles sítios.

Ora na região da Mesopotâmia, e Egito era avançada a arte de construir, naqueles dias. Invés de um honesto, “que quer isso dizer”, ante tais ruínas, avaliando a possibilidade de engenheiros da época terem vindo para cá na migração forçada pós Babel, preferem o “estão cheios de mosto.” Digo, “foram alienígenas.”

Duas coisas recusadas então, glorificar e obedecer a Deus, ainda são sistematicamente, onde o homem transita sem O Espírito Santo animando-o.

Então chegamos ao mais importante que aquilo queria dizer. Se em dias idos, com idioma único o povo recusou a obedecer e glorificar a Deus, então, em todas as línguas da terra, isso seria possibilitado pelo Bendito Consolador. “... todos nós temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus.” V 11

Certo que há muita falsificação, gente que exibe o dom sem frutos. Entretanto, muitos escarnecedores ainda vicejam, gente de nome se dizendo servos de Deus, que zombam dos dons do Espírito Santo, como se, não fossem genuínos, nem cumprissem um propósito.

Porque eles não falam, não é demérito. “... a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.” I Cor 12;7 Mas, qual a utilidade? Se foi dado para que Deus fosse glorificado em todos os idiomas...

Ninguém imita ao falso. Se os dons do Espírito são verdadeiros, os que escarnecem e fazem humor até, contra os que “estão cheios de mosto”, em algum momento, serão achados lutando contra Deus.

Que farsantes sejam desmascarados; maus testemunhos, depreciados. O cidadão celeste é um, “A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas, honra os que temem ao Senhor...” Sal 15;4

O risco de confundir um e outro, deveria ensejar cuidado, em homens prudentes. “O que justifica o ímpio, e o que condena o justo, tanto um quanto outro são abomináveis ao Senhor.” Prov 17;15

quinta-feira, 2 de maio de 2024

A tragédia


“Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse Teus Estatutos.” Sal 119;71

Há um componente medicinal nas aflições que só pode ser haurido, por aqueles que as recebem no espírito correto, com discernimento das causas. Salomão filosofou: “Melhor é a mágoa que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração.” Ecl 7;3

Atualmente, em nossa região, tudo o que nos parece necessário, é socorro, palavras de consolo, esperança, dada a imensa tragédia que se abate sobre nosso Estado, principalmente nas regiões ribeirinhas, com inundações descomunais; a compreensão das causas parece irrelevante; ou, ao menos, inoportuna.

Há uma diferença entre a voz do profeta e a do cronista. Aquele antevê e avisa da parte de Deus; esse, reporta, quando as coisas já estão acontecendo. Mais que uma análise causal, é tempo de tristes e devastadoras reportagens.

Sempre recordo J.F. Kennedy; “O telhado devemos consertar, quando o sol está brilhando.” Sábia providência! Antever às “chuvas”, e preveni-las. Manifestar solidariedade ajudando das formas possíveis, rogar orações pelo nosso Estado, é lugar comum, agora.

Infelizmente, por duro e insensível que pareça, quando Deus fala em tempos de calmaria, viramos as costas; quando permite fragmentos de juízo assomem, batemos desesperados à Sua porta. Ele detesta esse “utilitarismo” hipócrita, que despreza o conselho que trataria das causas, e se apressa a clamar por socorro no clímax das consequências.

Perguntou ensinando: “Até quando, ó simples, amareis a simplicidade? Vós escarnecedores, desejareis o escárnio? Vós insensatos, odiareis o conhecimento? Atentai para Minha repreensão; pois, vos derramarei abundantemente do Meu Espírito e vos farei saber Minhas Palavras. Entretanto, porque clamei e recusastes; estendi a Minha Mão e não houve quem desse atenção, antes rejeitastes todo Meu conselho, e não quisestes Minha repreensão, também de Minha parte, rirei na vossa perdição e zombarei, em vindo vosso temor.” Prov 1;22 a 26

É claro que me entristece e comove ver a dor das pessoas que estão perdendo seus patrimônios e vidas até. 

Em geral, os oportunistas parecem mais “humanos” em horas assim; passado o temor, a vida voltando ao normal, “soltam os bichos” em suas práticas pecaminosas e contrárias ao querer de Deus, o qual, julgam muito importante agora, e fazem parecer desprezível, depois.

Esse “surf” social que ajeita suas pranchas, conforme as ondas, não é próprio de um servo de Deus que O teme e busca honrar em tempo integral.

Não é sábio tratarmos ao Todo Poderoso como se fosse um pneu reserva, que só serve, eventualmente, quando fura um dos que estamos usando; por um pouco, até chegarmos ao borracheiro, depois, podemos deixar de lado novamente. A maioria dos religiosos de tragédias, age assim.

Nosso compromisso com O Senhor deve ser em tempo integral: “Em todo o tempo sejam alvas as tuas roupas, nunca falte o óleo sobre a tua cabeça.” Ecl 9;8

Figura poética tencionando dizer: “Em todo tempo sejam justas tuas ações, e nunca esqueça da direção do Espírito Santo, antes das tuas decisões.”

Em geral, grandes desgraças como terremotos, tsunamis, furações, tornados, vemos pela televisão; são males que atingem outros, noutros países. Não agindo nós, nenhum pouquinho melhor que os habitantes dos países onde isso acontece, muitas vezes fazendo pior, por que estaríamos livres de toda sorte de desgraças?

“Na verdade, a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os Estatutos, e quebrado a Aliança Eterna. Por isso a maldição consome a terra...” Is 24;5 e 6

Bem sei que, quando tudo passar, o “carro” voltar a rodar com seus quatro pneus de sempre, presto recomeçará a cantilena sobre as causas. “O aquecimento global”, a falta de cuidado com a ecologia, a má gestão dos políticos, etc. O mesmo Deus, tão solicitado agora, será solenemente esquecido, deixado de lado. Infelizmente sempre foi assim.

Bons tempos aqueles em que as aflições ensinavam alguma coisa. Claro que me dói e preocupa, ver o que estou vendo!! Porém, isso vai passar; breve, me doerão coisas que muito poucos estarão vendo. A indiferença a Deus, Sua Leis, Seus Estatutos, novamente desprezados. 

Afinal temos um “Cristo Protetor” com mais de 40 metros de altura para nos guardar. Nossa maior autoridade é um assumido perverso sexual; tudo está “normal”. Que Deus abençoe o Rio Grande!

Estou dizendo que esses dois aspectos citados são as causas? Não! São tristes nuances de uma sociedade perversa, inimiga de Deus, avessa às Suas Leis.

Minha solidariedade a todos os que estão sofrendo. Sincero desejo que, ao vermos tantos patrimônios imensos, sendo desfeitos num momento, possamos, finalmente, entender o valor real das coisas, priorizando a vida. Pois, “... a vida de qualquer um não consiste na abundância do que possui.” Lc 12;15

quarta-feira, 1 de maio de 2024

O universalismo


“Toda a carne verá a salvação de Deus.” Luc 3;6
“... depois derramarei o Meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e filhas profetizarão, vossos velhos terão sonhos, vossos jovens terão visões.” Jl 2;28

“Toda a carne”, seja para ver a salvação, ou, para receber dons espirituais, é uma demonstração da abrangência possibilitadora, da Obra de Deus; não, da incidência necessária. A universalidade do propósito, não abona um universalismo do alcance.

Em palavras mais simples; porque todos verão, não significa que todos terão. Afinal, poucos responderão ao chamado, como O Senhor deseja.

Dons espirituais seriam derramados sobre gente que ignora a Deus? Não. Então como entendermos o vaticínio de Joel, que dons seriam derramados sobre toda a carne?

Todos os povos; africanos, asiáticos, europeus, americanos, os da Oceania, ilhéus por toda parte. Nenhum lugar seria privado da mensagem de salvação, tampouco, dos dons espirituais que acompanham. “Pregai O Evangelho a toda criatura,” Ordenou O Senhor.

As particularidades inerentes aos que respondem favoravelmente ao Divino Chamado, evidenciam que, embora o mesmo esteja ao alcance de todos, a eficácia dele reflete-se sobre os poucos que reagem do modo correto; crendo, se arrependendo e mudando de vida. “Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.” Mat 22;14

O universalismo, onde todos serão salvos, a despeito do modo como vivam, é a abordagem central do livro/filme, “A Cabana”, que tanto sucesso fez, por esposar uma mensagem que o ímpio gosta, a despeito do que Deus manifestou na Sua Palavra.

Em dado momento do filme, a “Sabedoria” personificada leva Mac ao “tribunal”; ordena que ele julgue seus dois filhos que restaram, após a trágica perda da caçula, e escolha qual dos dois irá para o céu e qual para o inferno. Ele se desespera aos gritos não querendo condenar a nenhum. Qualquer pai, sadio, agiria assim.

Nas entrelinhas, a mensagem da “dificuldade Divina” em mandar algum dos seus “filhos” para o inferno também, o que, seria o “argumento teológico” pra salvação universal. Tudo muito bonitinho, sentimental, com um viés “lógico”, porém, com uma omissão proposital que estraga tudo. “Uma coisa boa não é boa fora do seu lugar.” Spurgeon.

Deus não considera todo o ser humano como Seu filho. Enquanto cativo de Satanás pelo pecado, não passa de criatura. Devemos viver e anunciar a Cristo, “Na esperança que, também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.” Rom 8;21

Essa liberdade, traz um testemunho interior, que deixamos a condição de criaturas e fomos feitos filhos. “O mesmo Espírito testifica com nosso espírito que somos filhos de Deus.” Rom 8;16

O Eterno não terá que enfrentar a dificuldade de escolher qual dos Seus filhos irá para o inferno, porque, nenhum irá.

Porém, a maioria das criaturas, pela própria rebeldia em consórcio com a oposição, se perderá, para desprazer do Eterno. “... Vivo Eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; por que razão morrereis...?” Ez 33;11

Se, não conversão implica, necessariamente, em morte, onde se abriga o universalismo?
Será que, no âmbito espiritual podemos criar doutrinas aos berros, à coação de narrativas, como na política? “Toda Palavra de Deus é pura; escudo para os que confiam Nele. Nada acrescentes às Suas Palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso.” Prov 30;5 e 6

Fizeram em Encantado RS contra A Palavra, uma estátua com 43,5 metros, o “Cristo Protetor”, no Vale do Taquari. Desde a recente inauguração, estamos na terceira tragédia, infelizmente, por causa de enchentes descomunais.

Coisas assim, toda carne vê, basta olhar. No que tange à comunhão com Deus, é mais estrita. “Quem me der ouvidos habitará em segurança, estará livre do temor do mal.” Prov 1;33