“Com minha alma Te desejei de noite, com o meu espírito, que está dentro de mim, madrugarei a buscar-te; porque, havendo Teus juízos na terra, os moradores do mundo aprendem justiça.” Is 26;9
Mente, emoção, vontade; faculdades da alma; “com minha alma te desejei”, tive vontade. Intuição, comunhão, consciência; “sentidos” do espírito. Para buscar os juízos Divinos, precisa o espírito humano ansiar pela comunhão com O Espírito de Deus. Andar na mesma direção.
As necessidades sadias da alma carecem assessoria do Espírito para serem supridas. Que valeria à alma humana desejar coisas que apenas o espírito pode obter, estando esse morto? Por isso a sentença do Salvador: “... aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus... aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus.” Jo 3;3 e 5 Antes dos legítimos anseios da vida, é necessária a vida.
A carência dessa, estando o espírito humano morto, fatalmente instigará a alma, a buscar suprimento onde não existe; “... Por que buscais o vivente entre os mortos?” Luc 24;5
A migração para a vida, em Cristo, é indispensável para salvação da alma.
Sempre que alguém supõe saciar sua sede espiritual em credos alternativos, religiões de matrizes humanas, ou pior, satânicas, estará buscando em fontes espúrias, riquezas que apenas Cristo possui; noutras palavras, estará buscando ao que vive, entre os mortos. “... Eu Sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por Mim.” Jo 14;6 Restrito o caminho da salvação! Exclusivo, Ímpar, Único.
Como água do mar não sacia a sede, antes, amplia, assim, os cultos espúrios não passam de uma droga psíquica, que, engana seu agente por um pouco, supondo que fez o que deveria, para depois descobrir que sua sede aumentou; seu labor foi cansaço vão, por ter buscada Água da Vida onde essa não estava. “Tomai sobre vós o Meu jugo, aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para vossas almas.” Mat 11;29 ensinou O Salvador.
Buscar Deus traz anexos alguns “efeitos colaterais”, como disse Isaías: “Havendo Teus juízos na terra os moradores do mundo aprendem justiça.” Não há como buscarmos a Ele alienados dos Seus juízos.
Há um levante global contra isso, difamação dos mensageiros da verdade, como se, fossem difusores do ódio; direta aversão à integridade da Palavra Divina, sugerindo edições, supressões, acréscimos, para que “Deus” se torne palatável aos gostos ímpios.
A Palavra Divina anteviu isso: “Os reis da terra se levantam governos consultam juntamente contra O Senhor e contra Seu Ungido, dizendo: Rompamos Suas ataduras, sacudamos de nós Suas cordas.” Sal 2;2 e 3 Notemos que são diretrizes governamentais, não mera vontade humana; ditames dos “reis da terra.” Há um pleito por poder em jogo, no qual os reis são meros títeres.
Se, para aprendermos justiça são necessários os Divinos Juízos, para a ímpia geração atual, comodidade e prazer desmedido é que importam; não essas coisas antiquadas e sombrias, tipo, verdade, justiça, equidade. Para o príncipe desse mundo, quanto pior, melhor. O mundo está do jeito que o Diabo gosta.
A modernidade avança rumo à robotização das almas, que são “pensadas” e “supridas” pela Matrix; essa difunde “urbe et orbe” a voz e a imagem da besta; enquanto, o espírito do mundo se ocupa em semear cizânia e aversão contra Deus.
Os que ainda podem ouvir ao Eterno, não se maravilham com as alegorias vanguardistas meticulosamente calculadas para atrair aos incautos; “Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; achareis descanso para as vossas almas...” Jr 6;16
Como se esmerará por aprender justiça, quem gastou sua vida toda a cultuar prazeres apenas? “Porventura pode o etíope mudar sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.” Jr 13;23
Deus permite que o mundo edifique seu império enganoso; “... mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e fará proezas.” Dn 11;32