segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Foco


“Os que edificavam o muro, os que traziam as cargas e os que carregavam, cada um, com uma das mãos fazia a obra e na outra tinha as armas.”

Nos dias de Neemias, quando ele liderava a reedificação dos muros de Jerusalém, não foi pequena a oposição dos inimigos querendo obstruir a obra.

Estrategista que era, colocou guardas nos devidos lugares, fez uma mescla de armas com ferramentas para os operários e não parou a restauração.

Muitas vezes, somos vencidos por coisas pequenas, como ameaças infundadas, blefes, ou mesmo, palavras acusadoras plenas de calúnias. Isso foi feito nos dias de Neemias. Essas “carreatas pró-impeachment” foram tentadas então.

A própria lei dos homens diz que o ônus da prova cabe a quem acusa, não ao que é acusado. Então, demonstrem o que dizem de nós, ou fiquem blefando solos.

Pois, não raro, somos tentados pela acusação dos tais, a nos defendermos de ameaças imaginárias, factóides maliciosos que visam desviar do alvo.

Somos tachados de fanáticos, intolerantes, atrasados, com o fito que tenhamos que provar que não o somos; como “provaríamos” isso? Possivelmente, esperam um “perestroika” gospel; uma maior abertura, invés da “porta estreita” de modo que os pecadores se sintam mais confortáveis.

Em suma, que mudemos pervertendo e profanando A Cristo, pra que eles não careçam mudar.
Ora, a validação do pecado como modo de vida, por meio de quem já conhece ao Salvador, equivale a matá-lo de novo. “...pois, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.” Heb 6;6

Precisamos ser cautelosos para não gastarmos esforços vãos ao nos defendermos de inverdades.

Além de corremos o risco de empreendermos esforços num front inútil, colateralmente deixamos de agir, onde vale à pena, onde a Palavra de Deus ainda é desejada.

Venham a nossos cultos, os que nos acusam e os que os aplaudem e vejam “in loco”, se serão rejeitados ou maltratados; depois veiculem, nossa “intolerância”, enfim, provem o que dizem.

Agora, se por anunciarmos a Palavra de Deus como ela é, aos seus olhos equivale a essas pechas que nos colam, então o somos.
Noutros tempos, viver conforme se ensina era chamado coerência, fidelidade; e o oposto, era falsidade, hipocrisia.

Atrasados? Das coisas modernas válidas, participamos de todas; nesse momento, estou na WEB; mas, não cremos num Deus imperfeito que possa ou precise ser melhorado, uma vez que não é fruto da mão humana; assim, O Todo Poderoso não é moderno, nem antigo; Sua relação com o tempo é outra, Eterno.

Fanatismo? Quem jamais viu os quebra-quebras, por causa das caricaturas do “profeta” Maomé nos países islâmicos? Os gays já tentaram fazer suas passeatas lá?

Em nossa cultura, se serve abertamente a satã, se escreve livremente sobre ateísmo, credos alternativos vários, se ensina evolucionismo como ciência nos colégios; mesmo com a confirmação do determinismo biológico das espécies com a descoberta do DNA; ainda eles não mudam, e nós somos fanáticos?

Intolerantes? Acho que o povo do arco-íris deve cantar outra canção. Na verdade já estão “resolvendo” seu problema com Deus. Surgiram novas “visões” que legitimam qualquer comportamento sexual, a despeito do que diga a Bíblia. Criaram uma “tradução” “inclusiva” aliás;

Se, A Vontade do Eterno não é relevante, e podemos fazer uma reengenharia profética; ou, de outro modo; se a salvação nos termos de Deus é menos válida que uma droga emocional, cantemos cantos de ninar, junto ao berço do pecador para não atrapalhar seu sono; quem precisa ainda de pregadores idôneos?

Agora, se amamos de fato, vivemos e cremos na receita original, não nos incomodemos com a pecha de desmancha-prazeres pois, devemos ser despertadores, e não encantadores de serpentes. “Por isso diz: Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e Cristo te esclarecerá.” Ef 5;14

Quanto aos factóides, tenhamos cautela; podemos perseguir vespas, sujeitos a picadas sem perspectiva de mel. Às vezes não basta ter razão; é necessário ter propósito.

Neemias que liderava seus edificadores guerreiros, como vimos ao princípio, foi chamado a provar que não era o que eles inventaram que ele era; ele respondeu como se deve: “Enviei-lhes mensageiros a dizer: estou fazendo uma grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse e fosse ter convosco?” Ne 6; 3

Não deixemos a obra da salvação que é grande, para perdermos tempo com esses; requererão que provemos que não somos servos de Deus, seria ridículo.

Suas vidas erradas anulam suas acusações; nossa justificação vem Daquele que abomina o erro. “Bem aventurados quando mentindo disserem todo mal contra vós, por causa do Meu Nome...”

“Os caluniadores são como o fogo que enegrece a madeira verde, não podendo queimá-la”. Voltaire

domingo, 24 de janeiro de 2021

O "Reset Global"


"Vivemos em um pesadelo de falsidades; há poucos que estão suficientemente acordados e conscientes para ver as coisas como elas são. Nosso primeiro dever é limpar ilusões e recuperar o senso de realidade." Nicolai Berdiaev

Produza-se uma geração incapaz de pensar; coloque-se a mesma num circo onde riqueza de diversões faça indesejáveis e “desnecessários” os cérebros; de quebra desfile mediante a mídia uma nuvem de “formadores de opiniões” com palpites sobre tudo; pronto: O “homo sapiens” estará transgênico, convertido em “homo bestiame”.

Nunca a maldade foi tão obscena, mentirosa, ostensiva; a hipocrisia cultuada como atualmente. Sempre com capas de pretextos nobres para fins vis.

Essa histeria insana por lockdowns, máscaras, vacinas de complexidade alta e eficácia dúbia; pior, efeitos colaterais ignotos; feita a toque de caixa, tendo como pano de fundo a defesa da vida. Quem berraria contra?

Mas, se outros males como suicídio, dengue, H1N1, AIDS, Ebola etc. tão ou mais letais que o vírus “made in China” grassam fazendo mais vítimas que ele, por quê só agora, essa urgência sanitária global, onde tudo orbita em torno dessa bosta que, se fosse tida como normal, faria menos danos que faz, sendo cultuada e usada para terrorismo psicológico como é?

Mais; se, a defesa da vida justifica esforços dessa monta aos olhos desse sistema, por quê, o aborto que mata dezenas de vezes mais é tido como um direito; buscado, invés de combatido? O que houve com a defesa da vida?

Na Argentina outro dia foi comemorada sua aprovação com verdadeiro carnaval em Buenos Aires. Dias depois tivemos um chuva de granizo daqueles cujo tamanho mata reses; semana passada um terremoto, fenômeno raro lá; seria a vida reclamando dos maus tratos?

Então, nos atrevendo a pensar fora a indução cretina dos tangedores de rebanhos somos forçados a ver que há outros alvos atrás disso; não tendo nada a ver com a preservação da vida; é um pretexto que serve para cooptar idiotas úteis ao sistema; tais, invés de denunciá-lo depreciam loucos como eu, que se atrevem a desafinar da “visão” comum.

Quando Bolsonaro um assistemático passou a dar sinais de que venceria soou uma gritaria; “Ele não! É nazista, fascista, homofóbico, machista; o diabo a quatro.” Perseguirá negros, gays mulheres; será um ditador.

Agora passados mais de dois anos, não fez nada disso; sofre o boicote do Congresso, a ditadura do STF; continua sendo “Ele não!” de outro modo. “Impeachment”! É inevitável concluir que os motivos aqueles eram pretextos para convencer asnos úteis.

Entretanto, mesmo os fatos tendo deixado nu que aquilo era mera patifaria seguem ruminando o mesmo capim. “Os asnos preferem palha ao ouro.” Estobeu.

Quando o Globalismo na marra era tido como mera teoria conspiratória, natural o ceticismo de alguns “lógicos”.

Agora que tomaram à força O Vaticano e os Estados Unidos, falam abertamente em fechar tudo, reiniciar o mundo; o tal “Reset Global”. Negar-se a ver o óbvio já não é uma questão de lógica, mas de estupidez.

“A estupidez coloca-se na primeira fila para ser vista; a inteligência coloca-se na retaguarda para ver.” Bertrand Russel

Sendo metas do maravilhoso mundo a ser reiniciado, o fim da propriedade privada, moeda única digital, exército e governo únicos, religião ecumênica, única/diversa, balaio de gatos, também está lá, na famigerada “agenda 2030” a “redução da população”.

Sendo esse o alvo próximo dos “defensores da vida” quem garante que essas vacinas empurradas à força, por gente mais falsa que cédulas de três reais, a curto ou médio prazo não produza essa meta que os senhores globalistas desejam? Invés de defender à vida, definhá-la?

Ora, se esses patifes estão se lixando para a vida, e o vírus é tão ameaçador assim, meu cavalo disse que, no lugar deles ficaria quietinho deixando correr solto; pois, o vento estaria a seu favor. Mas, quem levaria a sério as opiniões de um assim?

Num mundo com tanto gado dando palpites eu até consideraria as ruminâncias do meu pangaré.

Escrevendo coisas assim, me sinto como boxeador treinando sem os sacos de areia; “dando golpes no ar”, como disse o apóstolo Paulo. É uma geração que não lê; se lê não pensa; e se pensar não entenderá. Está treinada para memes, vídeos vários, e doutrinada por formadores de mentecaptos, infelizmente.

A relação das pessoas para com a Fonte da Vida, A Palavra de Deus, vem “progredindo” de ceticismo para rejeição, aversão, em breve, proibição.

Quem não fizer o devido reservatório de “Água” enquanto pode, perecerá no deserto porvir, o mundo anticristão.

A defesa da vida só tem Um herói, Jesus Cristo: “O ladrão não vem senão para roubar matar e destruir; Eu vim para que tenhais vida, e vida com abundância.” Jo 10;10

O Cristão e a Ira


“Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;” Mat 5; 5

Frequentemente se equaciona mansidão com fraqueza, como se fossem a mesma coisa mas, não é bem assim. Animais extremamente fortes, como os elefantes podem ser mansos. Mansidão, pois, trata de força sob controle, não a ausência dela.

Ninguém psicologicamente sadio ousaria pretender ser tão ou mais forte que Aquele que venceu o pecado, o mundo, o diabo e a morte. Contudo, Ele disse: “... aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração ...” Mat 11; 29

Em algum momento teremos que lidar com a ira. Somos advertidos pela Palavra que “... a ira do homem não opera a justiça de Deus.” Tg 1; 20 Portanto, parece uma postura que convém evitar.

Paulo diz: “Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.” Ef 4; 26 Na verdade ele estava parafraseando o salmista que dissera: “Perturbai-vos e não pequeis; falai com o vosso coração sobre a vossa cama e calai-vos.” Sal 4; 4

Então, temos nos textos sagrados uma concessão para até, nos irarmos, sem todavia, em cima disso cometermos pecado.

Na verdade, apesar de ser alistada nos “pecados capitais” pelo catolicismo, a ira em si, nem mesmo pecado é. Só um absoluto pusilânime pode contemplar injustiças, covardias, obscenidades, sem um quê de irritação, sem certa dose de ira, mal estar.

Ló em Sodoma provou muito disso; “(Porque este justo, habitando entre eles, afligia todos os dias a sua alma justa, vendo e ouvindo sobre as suas obras injustas); II Ped 2; 8

Jesus quando encontrou o comércio usurpando o lugar da adoração ao Senhor, em Seu zelo não conteve a ira; “Tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores e derribou as mesas;” Jo 2; 15
Aliás, se Ele vier passar em revista tudo que se faz em Seu Nome atualmente é considerável o número de “mesas” a virar.

Cheia está a fraseologia dos Evangelhos de expressões que denotam uma saudável ira; expressões como “vá e não peques mais”, “também não te condeno” e afins, podem ser ditas com voz amorosa, suave; contudo, “hipócritas, raça de víboras... sepulcros caiados... cegos condutores de cegos...” e outras tantas trazem necessariamente um componente emocional mais quente que a fala comum.

Alguns advogam uma “mansidão” full time como se todas as situações devessem receber o mesmo tratamento, como se fôssemos robôs programados, não seres humanos suscetíveis de sentimentos.

Paulo pensavam que as respostas deveriam ser específicas a cada situação; “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.” Col 4;6

Esse “temperar com sal” faz nossa fala agradável a Deus que ama à verdade; aos humanos nem sempre.

Alguns, mercê de uma má interpretação do ensino que nossa luta não é contra carne e sangue, acham que não devemos polemizar, nem criticar aos “irmãos” que distorcem as Escrituras.

Ora, no mesmo texto que fala isso, manda os servos de Deus cingirem-se com a verdade, que não é outra coisa, senão, além de serem verdadeiros no agir denunciarem a mentira ao ministrar.

A couraça da justiça demanda não cometer injustiça, nem concordar com quem comete; assim as demais “armas”.

A luta por Cristo contra poderes espirituais opostos envolve participação humana, de ambos os lados. “Não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito que seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme suas obras.” II Cor 11; 14 e 15

Como assistir ao obsceno desempenho desses ministros sem uma saudável dose de ira? Até Deus a sente. “Deus é juiz justo, um Deus que se ira todos os dias.” Sal 7; 11

Não estou advogando melindrosos, irritadiços por coisas pequenas, egoístas, banais; esses, ante uma correção qualquer, invés de se arrependerem, mudarem de rumo, derrubam o beiço como Caim; se isolam como se, vítimas de injustiças. Nesses, a cruz tem muito trabalho a realizar.

Agora tratando-se de cristãos maduros, a paz necessária é com Deus; a horizontal é desejável mas, mera possibilidade, nem sempre factível. “Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.” Rom 12; 18

De nossa vontade, pois, devemos laborar pela paz; mas, se o preço for condescender com a violência à doutrina, Às Escrituras, lembremos da advertência de Jeremias: “Maldito aquele que fizer a obra do Senhor fraudulosamente; maldito aquele que retém a sua espada do sangue.” Jr 48; 10

“Dá-me asco essa falsa humildade, que no fundo gera a omissão e acaba nivelando tudo a padrões baixíssimos.” Clécio Almeida

sábado, 23 de janeiro de 2021

O Inchaço "no espírito"


“... Como tendes falado vaidade, visto mentira, portanto eis que Eu sou contra vós, diz O Senhor Deus.” Ez 13;8

Profetas que lograram a proeza de encontrar a adversidade de Deus. Seus produtos eram vaidade e mentira.

Vaidade em certo grau todos temos; quando nos vestimos para sair, nos arrumamos diante do espelho, algumas nuances dela nos tocam.

Como a palavra sugere é aquilo que é vão; em medida normal, não me faz réprobo nem aprovado diante de Deus que, atina a valores mais altos.

Entretanto, quem tem um ministério profético, sacerdotal, em lugar de atuar segundo devidas demandas se, preencher o tempo laboral com vaidades peca; pois, repousa sobre ele o dever, do qual se omite; “Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, da sua boca devem os homens buscar a lei porque ele é mensageiro do Senhor dos Exércitos.” Mal 2;7

Havendo expectativa sobre essa responsabilidade, quando atua segundo a vaidade não segundo Deus, acaba produzindo mentiras.

Muitas vezes não dimensionamos corretamente o papel da verdade, sobretudo, no que tange à relação com Deus.

Duas nuances nos alienam dela: uma voluntária, consciente; a mentira; outra temerária; o laborar em erro por ousar desconhecendo à verdade.

Outro dia deparei com um vídeo de certo ministério que se denomina “Em Espírito e Verdade”.

Ouvi o que era ensinado. O ministro disse que o Apocalipse foi escrito antes do ano 70; pois, João recebera ordem de “medir o Santuário”; depois de tal ano o mesmo deixou de existir, sendo destruído pelo General Tito.

Disse mais: Que a “Vinda de Jesus” se deu então, não haverá outra; foi juízo para com aquela geração, pois, Ele disse: “Eis que venho sem demora”, como poderia significar dois mil anos? concluiu.

Paulo definiu ministros dessa estirpe como “inchados em suas carnais compreensões”; Embora os pais da igreja tenham estabelecido a cronologia do Apocalipse no ano 96 da presente era, ele contesta, “baseado” em sua compreensão do que significa a ordem: “Mede o santuário.”

Se soubesse ler veria três tempos distintos já na introdução do livro: “Escreve as coisas que tens visto, as que são e as que depois destas hão de acontecer;” cap 1;19

Sendo a Revelação estrita aos judeus, cumprida até ao ano 70, segundo ele, João teria que falar até àquele tempo apenas; contudo, Deus pensava além; “... Importa que profetizes outra vez a muitos povos, nações, línguas e reis.” Cap 10;11

O “Eis que venho sem demora” deve ser interpretado como ensinou Paulo: “Comparando as coisas espirituais com as espirituais”. Como labora “em espírito e verdade” deve ser fácil.

Aquilo que para Deus acontece em tempo preciso, aos nossos olhos demora muito; mesmo bênçãos de caráter pessoal; o que dizer dos tratos com o planeta inteiro?

Pedro advertiu desses “ministérios” que surgiriam no fim: “Nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo suas próprias concupiscências, dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação... Amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânime para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.” II Ped 3;3, 4, 8 e 9

Dando o Apocalipse todo como cumprido já, onde se deu a marca universal sem a qual não se compraria nem venderia? Quando o juízo da prostituta espiritual, Babilônia? Quando o ministério das duas testemunhas mortas, vistas em todo o planeta ao mesmo tempo? Onde e quando a imagem que falaria foi adorada??? Etc.

Esses tão atraídos por um “erro” cometem uma centena, desrespeitando gente séria que enxerga melhor que eles.

Toda heresia deva ser combatida, todo erro, mentira; contudo, às vezes está diante do espelho o alvo que deve ser enfrentado.

Quem teme a Deus, mesmo discordando em eventuais polêmicas lícitas, de interpretações pontuais, deve receber meu respeito; pois, o “Cidadão dos Céus” ... honra os que temem ao Senhor;” Sal 15;4

Já vi e ouvi tanto imbecil falando desrespeitosamente de grandes teólogos do passado, ignorando que, só tem uma Bíblia em seu idioma sobre a qual consegue produzir seus inchaços carnais, graças ao labor daqueles bravos que a traduziram, com as dificuldades inerentes às suas épocas.

Lutar contra erros, heresias, pela verdade é lutar com Deus; todavia, ousar na arena das coisas espirituais sem esses predicados é lutar ‘contra’ Deus.

Quem não possui chamada, ou preparo, sempre poderá refugiar-se em algo melhor do que tão inglória luta: “... o tolo, quando se cala, é reputado por sábio ...” Prov 17;28

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Ora vá, sina!!


Se, você visse o capeta, soubesse que era ele, sobre um carro aberto fazendo buzinaço, distribuindo cestas básicas, brinquedos, doces para as crianças, enfim, fazendo o diabo pela sua atenção, você iria atrás e pegaria uma “beira”??? Diria como alguns incautos que o bicho não é tão feio como parece?

Não posso ouvir as respostas, mas presumo que imensa maioria preferiria deixar a “bênção” pra lá, não pelas coisas em si, das quais, poderia necessitar, mas por não confiar em quem a está distribuindo. Vai saber o que o “benfeitor” poderá demandar em troca disso, depois...

Pois, o “establishment” adotou esse vírus como seu malvado favorito, tocou terror desde sempre; quando algumas vozes defenderam que tratamento precoce à base de Cloroquina resolvia a parada, até gente do PSOL que defende uso de drogas pesadas, “temeu pela segurança” da dita medicação. 

Enfim, uma descoberta que deveria ser recebida com espocar de foguetes e replicada pelo mundo todo, numa sociedade minimante sadia, foi abafada como se a mesma fosse uma maldição.

Aí, meu cavalo começou a desconfiar que a saúde púbica era só pretexto nobre para um súcia de filhos da puta manipularem à população global para fins escusos.

Agora que, impera a “Imunidade de rebanho” nome que os médicos dão para uma situação onde o desenvolvimento de anticorpos por si só já “Vacina” grande parte da população, surge uma “vacina” em tempo recorde; é recebida com buzinaço, por gente incauta lobotomizada, incapaz de pensar.

Ora, essa “NASCOXAVAC que querem nos empurrar precisaria ser testada em muitos, sobretudo em grupos de risco; os testes deveriam ter uma carência relativamente ampla de tempo, para se poder afirmar científica e categoricamente que a coisa não produz efeitos colaterais.

Pandemias sempre ocorreram e jamais se fez uma vacina durante, por ser absolutamente impossível algo científico, sério e probo.

Um dos responsáveis pela ANVISA que teve seu voto transmitido como se fosse um julgamento de Impeachment, tal a pressão da mídia e grupos obscuros pela aprovação da bosta, um desses digo, invés de afirmar categoricamente que a coisa foi testada e é garantida, afirmou que aprovava seu uso emergencial, sob pressão de “grupos não ligados à saúde”. Como assim cara pálida?

Então, quando meu cavalo percebe que os grandes entusiastas da dita coisa, são também proponentes do impedimento do Presidente sem motivo algum, a grande mídia prostituta, e gente como Dória, Gilmar Mendes, Luciano Huck, Amoedo, et caterva, ele me proibiu de levá-lo ao veterinário.

Disse que eu o submeter à essa temeridade vergonhosa eu nunca mais o montarei. Então, como desacostumei de andar à pé, acho que não darei as boas-vindas a essa droga.

Pesquisas feitas às pressas têm tanta coerência como apregoar o valor do silêncio aos gritos.

Se o novo filme dos velozes e corruptos tem 50% de eficácia, quem a tomar, pode levar a vida normal, ou 50% fica em casa e o restante sai às ruas? Usa máscaras dia sim dia não; álcool gel em uma das mãos apenas, ou criarão uma máscara que cubra 50% das vias respiratórias? 

Se, não oferece segurança, garantia nenhuma, nem permite que nossas vidas voltem ao normal, serve para quê, essa bosta?

Desde o início fui contra o “fique em casa”, trabalhei o ano todo; quando quiseram obrigar uso de máscaras até dentro do carro, ameaçando multar eu dei soco na mesa e mandei que multassem.

Sei que morreram pessoas infelizmente, mas repito, não é nem dez por cento dos números oficiais. 

Todas as mortes, quaisquer que sejam as causas acabam no vala comum da COVID. Mais uma razão para meu cavalo desconfiar que há interesses escusos por trás.

Muitos desses que desenvolvem sua “consciência crítica” pela Globo, acusavam aos “negacionistas”, rótulo que colam nos que recusam ser manipulados por cretinos como eles, acusavam-nos, digo, de indiferença criminosa; “agem assim enquanto não é com eles;” pois, foi comigo.

Tive todos os sintomas, consultei, tomei medicamentos, fique treze dias em isolamento; faz dois dias que voltei ao trabalho. Não mudei nada meu modo de pensar.

Dissera que essa, era mais uma enfermidade com a qual “convivemos e conmorremos” criei uma palavra, para definir meu pensamento e segue o mesmo.

Não quero ser “protegido” por bandidos! Detesto uma “Democracia” cheia de palavras proibidas onde quem as usar pode ser penalizado; sofrer prejuízos, ou exclusão de conteúdos até; que porra de liberdade de expressão é essa??

Nos Estados Unidos fizeram valer a vergonhosa vitória do Joe Frauden. 

Aqui breve o poder voltará para as mãos de sempre, infelizmente.

Mas, enquanto tiver voz eu denunciarei isso; não serei gado marcado dessa canalhocracia global!! Enfiem suas vacinas naquele lugar! Em mim, nem amarrado. Cambada de vampiros assassinos!!

Coautoria do Pecado


“Não odiarás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo; por causa dele não sofrerás pecado”. Lev 19; 17

Acostumamos com a ideia que a condenação da omissão seja originada em Tiago; mas, na verdade, vem desde Moisés.

Os judeus de então foram orientados a exortarem seus irmãos em caso de pecado, sob pena de sofrerem punição. A profecia sem a qual o povo se corrompe, é um agente inibidor do mal que deve residir, em parte, em todo o servo de Deus. Esse é o sentido do “sal da terra”, enquanto a luz tem mais a ver com o testemunho de vida. Com “pregar” pelo exemplo.

Se tivermos a concepção que devemos fugir das polêmicas, e sermos “bonzinhos’ como o Soares que não critica ninguém e “cura” a todos, acabaremos sendo inúteis ao propósito do Senhor. 

O ministro idôneo é verdadeiro, não bajulador; pesca almas, não aplausos.

Quando Jeremias compôs suas Lamentações sobre as ruínas de Jerusalém, atribuiu aos profetas “bons” a causa do desastre. “Os teus profetas viram para ti, vaidade e loucura, e não manifestaram tua maldade, para impedirem teu cativeiro; mas viram para ti cargas vãs e motivos de expulsão.” Lam 2; 14 O que esses profetas receitaram se tornou motivo de rejeição por parte de Deus, estranha receita!

Paulo aconselhou ao jovem Timóteo a não participar de pecados alheios, não se tornar, por assim dizer, coautor dos mesmos. “A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva a ti mesmo puro.” I Tim 5; 22

O assunto em pauta era a consagração de obreiros, que se fazia, como foi com o mesmo Timóteo, mediante imposição de mãos.

Não que se não possa orar com imposição de mãos pelos pecadores, sobretudo arrependidos; nesse caso, o ministro se identifica com a necessidade do pecador e por ele intercede; porém, na apresentação para o ministério, significa identidade de valores, de caráter, recomendação; então, se a imposição for sobre um sujeito dúbio, de vida errada, o que o recomenda se faz partícipe dos seus pecados.

Claro que a omissão não se restringe ao ministério profético; antes, em Tiago, tem mais a ver com o socorro dos necessitados que outra coisa qualquer.

Mas, contemplar o erro e silenciar, na melhor das hipóteses, é falta de zelo para com Deus, sinal claro de falta de amor. O salmista foi incisivo quanto a isso: “Pois falam malvadamente contra ti; Teus inimigos tomam o Teu Nome em vão. Não odeio eu, ó Senhor, aqueles que te odeiam, e não me aflijo por causa dos que se levantam contra ti? Odeio-os com ódio perfeito; tenho-os por inimigos.” Sal 139; 20 – 22 Para os superficiais que acham que tudo se resume ao “amor” eis um assunto para refletir!

Fácil é, pois, entender às limitações de um errado de espírito, as precipitações de um neófito qualquer, e até suportar incompreensões, ou, indelicadezas de um assim; agora, suportar o teatro nauseabundo de um herege contumaz sem se irritar, sem reagir de modo enfático é muito difícil. Nem se trata do medo de ser punido por omissão; antes, da ira que dá ao ver o povo ludibriado, e O Santo Nome de Deus profanado.

Adotamos em parte, no meio cristão, a faceta mundana e amoral, que amar é ser sempre agradável, simpático, cordato. Aquele de quem a Bíblia fala que ninguém tem maior amor que Ele, Jesus, não foi assim.

Na verdade, o profeta está para a batalha espiritual como um atalaia era posto sobre os muros, para avisar ao povo, de que o exército inimigo aproximava; um cochilo, uma falta de aviso era derrota certa, mas o sangue derramado era culpa do atalaia, figura que Deus usou para com Ezequiel. “Mas, se quando o atalaia vir que vem a espada, e não tocar a trombeta, não for avisado o povo, a espada vier e levar uma vida dentre eles, este tal foi levado na sua iniquidade, porém o seu sangue requererei da mão do atalaia.” Ez 33;6

Em nossos dias, as heresias vêm como um exército armado em busca dos servos do Senhor; aqueles que foram postos “em cima do muro” para ver mais longe, devem bradar a plenos pulmões, para que não sejam apanhados desprevenidos, os que dependem de seu aviso.

Não sejamos omissos para que não prospere a iniquidade, e nem sejam ceifados por faltar aviso, eventuais simples, de coração sincero.

Possuir uma arma como a que temos, uma espada de Um Rei e não usá-la oportunamente, além de um desperdício, encerra uma maldição.

“Maldito aquele que fizer a obra do Senhor fraudulosamente; maldito aquele que retém a sua espada do sangue.” Jr 48;10

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Tristezas sem sal


“Melhor é a mágoa que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração.” Ecl 7;3

A superioridade da mágoa não tem a ver com sentimentos; antes, com o produto gerado; “Faz melhor o coração.”

O contexto dessa reflexão é genérico; tristeza pela perda de um ente querido, mera dor emocional sem nenhum outro componente; “Melhor é ir à casa onde há luto, que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens; os vivos o aplicam ao seu coração.” V 2

Aplicar ao próprio coração as lições de quão fugaz é a vida; haurir lições, era o que o sábio tencionava dizer com, “faz melhor o coração.”

Se nesse cotejo a tristeza leva vantagem, Paulo fez questão de partir a mesma em duas fatias; dois motivos distintos, um com resultado proveitoso, outro não. “Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do (ou, segundo o) mundo opera a morte.” II Cor 7;10

Como diferir a tristeza segundo o mundo, de outra, segundo Deus?

Numa análise simples, uma nuance me ocorre; a tristeza segundo o mundo é quando somos atacados, atingidos por nossos defeitos; segundo Deus, quando somos afligidos pelas nossas qualidades.

Natural ocorrer a figura de dois governantes de nosso país; um ex, desprezado por ser ladrão, corrupto, mentiroso; outro perseguido, caluniado por ser cristão e honesto. 

O Senhor ensinou: “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus; bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem, perseguirem e, mentindo disserem todo mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande vosso galardão...” Mat ;10 a 12

Padecer coisas por ser desonesto, safado, é apenas tristeza segundo o mundo; por outro lado, padecer por ser decente, honesto, a tristeza daí derivada é a dita tristeza segundo Deus.

A coisa não se esgota aí; no contexto Paulo disse que a dura carta que escrevera contristou aos coríntios para arrependimento; nesse caso uma tristeza por saber que ficou abaixo da linha de pobreza espiritual, moral; agiu de modo indigno, ímpio. 

Logo, se a tristeza pode ser partida em duas, quanto à relação espiritual, segundo o mundo ou segundo Deus, essa última pode ser partida outra vez; em motivos externos, inveja, perseguição, e íntimos; vergonha, arrependimento.

Diferente dos pregadores “positivos” atuais, Pedro colocou o sofrimento como uma necessidade para os fiéis; “Porque é coisa agradável, que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente. Porque, que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas se, fazendo o bem, sois afligidos, isso é agradável a Deus. Porque para isto sois chamados; pois, também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais suas pisadas.” I Ped 2;19 a 21

Os gregos também viam a tristeza como medicinal; uma grande comoção que levassem o povo às lágrimas era desejada, buscada; a “Catarse”; tal “tratamento” segundo criam, limpava às pessoas de superficialidades, futilidades várias, egoísmos, mesquinharias; levava-as a meditar no sentido mais profundo das coisas.

Invés dessas novelinhas açucaradas sempre com o “final feliz” onde, até o cachorro e o macaco encontram a metade da banana, esse; do osso, aquele; os dramaturgos escreviam e encenavam tragédias; o epílogo era de grande tristeza, morticínios revelações inesperadas, dor.

Assim se no conteúdo eles podiam ter problemas em seu modo de pensar, na forma de ver a tristeza como medicinal, estavam certos.

O que deu azo a escrever sobre isso foi ter revisto um breve vídeo sobre a tragédia da Chapecoense; o choro das pessoas as exortações para perdoar picuinhas, preocupar-se com o que deveras interessa. Mesmo tendo passado mais de quatro anos já, a coisa ainda comove.

No entanto, a maioria dos jornalistas que naquele momento de dor pareciam pregadores do Evangelho, passada a “catarse” voltaram às vidinhas ordinárias de sempre, não aprenderam nada.

Essas comoções pontuais não são a tristeza aquela, que faz melhor o coração; são derivadas do medo, pois poderia ter sido com eles; ou, remorso por ter dito ou feito algo contra alguém que morreu tragicamente.

Se as tristezas várias que nos assolam não forem pregoeiras a nos levar para a tristeza segundo Deus, o arrependimento, serão nuvens que não trazem chuva; folhas ao vento; “... vossa benignidade é como a nuvem da manhã, como orvalho da madrugada, que cedo passa.” Os 6;4

O bom da tristeza segundo Deus é que dentro dessa casca está a semente da alegria; “Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.” Sal 126; 5 afinal, “... O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.” Sal 30;5