segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Foco


“Os que edificavam o muro, os que traziam as cargas e os que carregavam, cada um, com uma das mãos fazia a obra e na outra tinha as armas.”

Nos dias de Neemias, quando ele liderava a reedificação dos muros de Jerusalém, não foi pequena a oposição dos inimigos querendo obstruir a obra.

Estrategista que era, colocou guardas nos devidos lugares, fez uma mescla de armas com ferramentas para os operários e não parou a restauração.

Muitas vezes, somos vencidos por coisas pequenas, como ameaças infundadas, blefes, ou mesmo, palavras acusadoras plenas de calúnias. Isso foi feito nos dias de Neemias. Essas “carreatas pró-impeachment” foram tentadas então.

A própria lei dos homens diz que o ônus da prova cabe a quem acusa, não ao que é acusado. Então, demonstrem o que dizem de nós, ou fiquem blefando solos.

Pois, não raro, somos tentados pela acusação dos tais, a nos defendermos de ameaças imaginárias, factóides maliciosos que visam desviar do alvo.

Somos tachados de fanáticos, intolerantes, atrasados, com o fito que tenhamos que provar que não o somos; como “provaríamos” isso? Possivelmente, esperam um “perestroika” gospel; uma maior abertura, invés da “porta estreita” de modo que os pecadores se sintam mais confortáveis.

Em suma, que mudemos pervertendo e profanando A Cristo, pra que eles não careçam mudar.
Ora, a validação do pecado como modo de vida, por meio de quem já conhece ao Salvador, equivale a matá-lo de novo. “...pois, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.” Heb 6;6

Precisamos ser cautelosos para não gastarmos esforços vãos ao nos defendermos de inverdades.

Além de corremos o risco de empreendermos esforços num front inútil, colateralmente deixamos de agir, onde vale à pena, onde a Palavra de Deus ainda é desejada.

Venham a nossos cultos, os que nos acusam e os que os aplaudem e vejam “in loco”, se serão rejeitados ou maltratados; depois veiculem, nossa “intolerância”, enfim, provem o que dizem.

Agora, se por anunciarmos a Palavra de Deus como ela é, aos seus olhos equivale a essas pechas que nos colam, então o somos.
Noutros tempos, viver conforme se ensina era chamado coerência, fidelidade; e o oposto, era falsidade, hipocrisia.

Atrasados? Das coisas modernas válidas, participamos de todas; nesse momento, estou na WEB; mas, não cremos num Deus imperfeito que possa ou precise ser melhorado, uma vez que não é fruto da mão humana; assim, O Todo Poderoso não é moderno, nem antigo; Sua relação com o tempo é outra, Eterno.

Fanatismo? Quem jamais viu os quebra-quebras, por causa das caricaturas do “profeta” Maomé nos países islâmicos? Os gays já tentaram fazer suas passeatas lá?

Em nossa cultura, se serve abertamente a satã, se escreve livremente sobre ateísmo, credos alternativos vários, se ensina evolucionismo como ciência nos colégios; mesmo com a confirmação do determinismo biológico das espécies com a descoberta do DNA; ainda eles não mudam, e nós somos fanáticos?

Intolerantes? Acho que o povo do arco-íris deve cantar outra canção. Na verdade já estão “resolvendo” seu problema com Deus. Surgiram novas “visões” que legitimam qualquer comportamento sexual, a despeito do que diga a Bíblia. Criaram uma “tradução” “inclusiva” aliás;

Se, A Vontade do Eterno não é relevante, e podemos fazer uma reengenharia profética; ou, de outro modo; se a salvação nos termos de Deus é menos válida que uma droga emocional, cantemos cantos de ninar, junto ao berço do pecador para não atrapalhar seu sono; quem precisa ainda de pregadores idôneos?

Agora, se amamos de fato, vivemos e cremos na receita original, não nos incomodemos com a pecha de desmancha-prazeres pois, devemos ser despertadores, e não encantadores de serpentes. “Por isso diz: Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e Cristo te esclarecerá.” Ef 5;14

Quanto aos factóides, tenhamos cautela; podemos perseguir vespas, sujeitos a picadas sem perspectiva de mel. Às vezes não basta ter razão; é necessário ter propósito.

Neemias que liderava seus edificadores guerreiros, como vimos ao princípio, foi chamado a provar que não era o que eles inventaram que ele era; ele respondeu como se deve: “Enviei-lhes mensageiros a dizer: estou fazendo uma grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse e fosse ter convosco?” Ne 6; 3

Não deixemos a obra da salvação que é grande, para perdermos tempo com esses; requererão que provemos que não somos servos de Deus, seria ridículo.

Suas vidas erradas anulam suas acusações; nossa justificação vem Daquele que abomina o erro. “Bem aventurados quando mentindo disserem todo mal contra vós, por causa do Meu Nome...”

“Os caluniadores são como o fogo que enegrece a madeira verde, não podendo queimá-la”. Voltaire

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