quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

"Racismo" no Hino Rio-Grandense

Repercute o protesto de cinco vereadores de Porto Alegre RS do PSOL, PT e PCdoB (sempre eles); que recusaram-se a cantar o Hino Rio-grandense, alegando que tem um conteúdo racista. O trecho, alvo das críticas diz: “Povo que não tem virtude acaba por ser escravo.”

O esquerdismo sempre age assim; invés de propor melhorias pragmáticas para a sociedade que dizem representar, arranjam algum pretexto mimizento para sua ideologia; para explorar seu vitimismo endêmico, e seus melindres desprovidos de propósito.

 Para Benedita da Silva, até a expressão “lista negra” seria racismo, ah vá lamber sabão!

Quando trabalhei em Santa Cruz do Sul, um superior e alguns colegas me chamavam, “alemão”; sou descendente de italianos pelo viés materno; alemão com algumas gotas de sangue guarani em minha avó pelo lado paterno; e daí?

Racismo não é chamar alguém de negro, com respeito, se ele(a) é; racismo seria diminuir, ofender, sonegar espaço, oportunidades iguais em função disso. Sermos como somos uma mistura de todas as raças é uma contingência social apenas. Podemos conviver sem problemas se os esquerdistas deixarem.

Seus conceitos de aprimorar educação, passam longe de melhorias estruturais dos colégios, transportes dos alunos, grade curricular, ou melhoras salariais dos professores, por exemplo; desejam antes, lutar contra “imposições” da sociedade que “força” aos infantes a terem um gênero definido, chamando-os “violentamente” de meninos ou meninas, invés de um neutro “politicamente correto” que seria menines... cambade de abostades!

Embora a escravidão por aqui foi uma injustiça contra negros, eles foram vendidos por outros negros em seu continente de origem; então, mesmo a culpa dos escravagistas daqui sendo maior, os de lá têm sua parcela também. Uns fizeram-nos mão-de-obra barata; outros, coisas a ser comercializadas.

Entretanto, houve muitos escravos brancos também; os judeus por exemplo, foram escravos dos egípcios durante 430 anos; depois mais setenta sob regência Babilônica e medo-persa; nos dias de Cristo eram vassalos dos romanos, bem como muitos povos bárbaros periféricos, serviam a César também.

Na Ásia tibetanos sofreram escravidão dos chineses, alguns sofrem ainda; hindus em função do sistema de castas são humilhados também, de modo que, a escravidão não é “privilégio” dos povos de cor negra.

Esse mal ocorreu em toda a terra, e em partes ainda ocorre, infelizmente.

Uma coisa é o letrista ter versado que, povo que não tem virtude acaba por ser escravo, o que é pleno de sentido; outra é torturar o texto até que ele confesse o que ele não fez.

Em momento algum disse que os escravos (de qualquer raça) o são por falta de virtude.

Sendo a virtude o oposto do vício, natural que a escravidão que sua ausência enseja tenha a ver com esse, não com trabalhar forçado para alguém, o que se pode fazer, coberto de virtudes.

A Bíblia, livro entregue à humanidade mediante os judeus, povo pós graduado em escravidão traz algo assim: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para seus caminhos e sê sábio. Pois ela, não tendo chefe, nem guarda, nem dominador, prepara no verão seu pão; na sega ajunta seu mantimento. Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? Um pouco a dormir, um pouco a tosquenejar; um pouco a repousar de braços cruzados; assim sobrevirá tua pobreza como o meliante, e a tua necessidade como um homem armado.” Prov 6;6 a 11

O que o sábio diz aqui pode ser parafraseado mais ou menos assim: “Vai aprender diligência, trabalho e prudência com as formigas, ó bundão preguiçoso! Senão, acabarás escravo das necessidades, da pobreza, e da fome até.”

Por quê será que ninguém denunciou ainda essa porção ociofóbica da Palavra de Deus? Melhor não dar ideias; essa gente é perigosa.

Quantas coisas relevantes para se fazer numa cidade do tamanho de Porto Alegre, e essas amebas inventando problemas para propor “soluções”. 

Nosso hino é um dos mais belos do país; nosso brioso povo um dos poucos que sabe o Hino Estadual antes do Nacional, cuja letra é mais extensa.

Nesses tempos onde respirar pode ser uma atitude separatista, preconceituosa, uma vez que acaba separando oxigênio do gás carbônico, não bastasse a dureza da vida por si só, acrescida pelos danos de uma pandemia e seus efeitos colaterais, ainda surgem no esterco das urnas esses cogumelos anencéfalos, para estragar um pouco o que estava bem, no devido lugar.

Lembro antigo personagem do Jô Soares que, “dormia” entubado vários anos; quando voltava a consciência era informado das mudanças, na política sobretudo, e desesperado pedia: “Tira o tubo!” Queria morrer.

Olhando certos “Representantes do povo” não pensamos em tirar algo... o caso seria de implantar cérebros... Mentecapto, literalmente significa, capado da mente; pena que muitos eleitores também foram, que saco!!

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