terça-feira, 12 de janeiro de 2021

O Selo de Deus


“O caminho do justo é todo plano; tu retamente pesas o andar do justo.” Is 26;7

Figura horizontal, caminho plano; e direcional, caminho reto.

Salomão meditara sob as humanas peripécias e dissera, desafiando quem quisesse topar o desafio, a alterar as leis da natureza dadas pelo Criador; “Atenta para a obra de Deus; porque quem poderá endireitar o que Ele fez torto?” Ecl 7;13, de nós, disse: “Eis o que achei: Deus fez o homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias.” Ecl 7;29

Andar segundo Deus requer retidão; a pretensa autonomia humana, necessariamente entorta; então, “Confia no Senhor de todo teu coração; não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos teus caminhos, Ele endireitará tuas veredas. Não sejas sábio aos teus próprios olhos...” Prov 3;5 a 7

Mais; “Os teus olhos olhem... direto diante de ti. Pondera a vereda de teus pés; todos teus caminhos sejam bem ordenados! Não declines para direita nem para esquerda; retira teu pé do mal.” Prov 4;25 a 27

Antes dissera: “No caminho da sabedoria te ensinei, por veredas de retidão te fiz andar.” V 11

Temos uma perspectiva rasa de justiça; achamos que “sendo do bem” segundo conceitos vulgares, pagando nossas contas, respeitando espaços alheios, sendo educados e civilidades afins, seremos justos. Confundimos reputação com essência.

Não que essas coisas não sejam necessárias ou boas, só que a retidão espiritual é peixe de águas mais profundas.

Se, na perfeição original o primeiro casal estava nu e não se envergonhava, ouso dizer que nosso justo em preço também anda nu e não se envergonha. Como assim? Isso é obsceno! Eu sei.

Todavia, não do modo que estou tratando. Quando realça a Onisciência Divina a Palavra ensina: “Não há criatura alguma encoberta diante Dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos Daquele com quem temos de tratar.” Heb 4;13

Todos nós estamos nus diante Dele. Estar cientes disso, sem motivo para se envergonhar, eis a retidão, santificação em Cristo, só possível assistida pelo Espírito Santo, que devemos buscar.

Sempre hospedamos lutas interiores; os convertidos. Um aspecto natural inclinando-se ao vício, outro, sobrenatural apontando para a virtude; “Teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes para direita nem para esquerda.” Is 30;21

Sempre que damos ouvidos, necessariamente “crucificamos” a uma má índole concorrente; pormenores do andar em espírito, cujas consequências são nos livrar da condenação; “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Rom 8;1

Enquanto o “espanador” da consciência tiver o mínimo de poeira para tirar a desejada retidão estará inconclusa; Não se entenda com isso que sem essa estatura não se pode ser salvo.

justificação é imediata à conversão; santificação é um processo posterior, desejável para nosso bem, e Glória do Nosso Santo Justificador.

Nenhum de nós irar “chegar lá” estritamente; talvez por isso nos tenha sido dado um parâmetro inatingível plenamente, para não cedermos à acomodação. Devemos crescer em conhecimento, santificação, “Até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, homem perfeito, à medida da Estatura Completa de Cristo.” Ef 4;13

Me entristeço quando deparo com disputas carnais; o ex isso que virou aquilo, a cicrano que humilhou beltrano...

Deprimentes quadros de gente que não cresceu; habita nichos rasos distantes da “Estatura de Cristo”.

Os cristão hebreus levaram um puxão de orelhas por um lapso assim; “Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais que se vos torne a ensinar os primeiros rudimentos das Palavras de Deus; vos haveis feito tais, que necessitais de leite, não de sólido mantimento.” Heb 5;12

Invés de honrarmos a quem teme a Deus, como diz no Salmo 15, só nos identificamos com quem vê a jornada pelos nossos olhos, ou seja, nos identificamos conosco mesmo.

No início de igreja a oposição possível era entre judeus e gentios; um concílio apostólico tratou disso; entre outras coisas se disse: “Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós...” Atos 15;8 notemos que, o testemunho é de Deus mediante o Espírito Santo, pois, “...Deus não faz acepção de pessoas; Lhe é agradável aquele que, em qualquer nação O teme, e faz o que é justo.” Atos 10;34 e 35

Selo de Deus nos salvos, não são dons, como pensam alguns pentecostais, nem o Sábado como pregam Adventistas; é o caráter transformado, retidão. “O fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são Seus; qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.” II Tim 2;19

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Agências de Sofismas


“Destruindo os conselhos, e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus...” II Cor 10;5

Paulo descrevera a armadura espiritual tomando como figura um soldado equipado; se, antes dissera que a luta não era contra carne e sangue, mas, seres espirituais malignos, agora interpreta para quê, tais armas servem; entre outras coisas, destruir ensinos orgulhosos dos que se levantam contra o conhecimento de Deus. Com esse fim tais espíritos atuam.

Não, diretamente; usam imprensa, celebridades, cinema, músicas para ridicularizar à fé; O célebre ateu, Stephen Howkins disse que “A fé é um brinquedo de crianças com medo do escuro”; um pregador replicou: “O ateísmo é um brinquedo de adultos com medo da luz”.

Sempre houve disputa entre filósofos e sofistas; uns pela verdade, outros pela verossimilhança.

O verdadeiro não carece explicações; verossímil é aquilo que apenas assume aparência de veraz, sem o ser, necessariamente. É apenas plausível.

A busca pelo saber era anseio dos filósofos; daí, de Phileo (amigo, amante) e Sophia (sabedoria) dessa junção temos “Philosophia” significando amor ao saber. (o grego não tem letra correspondente ao f, daí o dígrafo ph) Produzir o verosímil era especialidade dos sofistas.

Como o dicionário define um sofisma?

“Argumento ou raciocínio concebido com o objetivo de produzir a ilusão da verdade, que, embora simule um acordo com as regras da lógica, apresenta, na realidade, uma estrutura interna inconsistente, incorreta e deliberadamente enganosa - qualquer argumentação capciosa, concebida com a intenção de induzir em erro, o que supõe má-fé por parte daquele que a apresenta; cavilação - mentira ou ato praticado de má-fé para enganar (outrem); enganação, logro, embuste” etc.

Por exemplo: “O cão tem quatro pernas; o cão anda. A cadeira também tem quatro pernas, logo, a cadeira anda”.

Assim agem; pegam argumentos verdadeiros, fingem não entender que a semelhança de “pernas”, no exemplo, é apenas de nome, não de função e vendem seu peixe. Partem de premissas verdadeiras para a terra das conclusões falsas.

Muitos pregadores “Evangélicos” fazem isso; “Deus É Amor – dizem -. Então Ele não quer que você sofra, revolte-se, e blá, blá, blá...“

Deus não quer é que a gente se perca. Ensina nos apegarmos à salvação com tudo, “No mundo tereis aflições... quando passardes pela água, pelo fogo, estarei convosco.” 

Não evitar que a gente sofra; deseja tanto nossa salvação ao ponto de sofrer conosco em nossos dias maus.

Os adversários de Jesus usaram sofismas; quando perguntaram se deviam pagar impostos ou não aos romanos. Se dissesse que não, entregariam-no aos romanos; se dissesse que sim, acusariam de trair aos judeus; invés de uma dúvida honesta como fizeram parecer, era uma armadilha. O Senhor a desfez, não sem antes lhes chamar de hipócritas, falsos; o codinome dos sofistas.

Nunca os sofismas campearam tanto como atualmente. Algumas pessoas se borram de medo da verdade, e censuram quem a diz, a pretexto de “protegê-la”.

Criaram até obscuras “agências de checagem de fatos” que estranhamente não veem mentiras grotescas vermelhas, e tentam silenciar a todo custo os conservadores, sob a pecha de “fake News”.

A maior restrição que se pode dar a um mentiroso é deixá-lo falar. Dar corda para que se enforque, como se diz. Nocivos, esses que se cagam de medo da verdade, travestidos de protetores.

Por acaso alguma pessoa decente ainda tem interesse em ouvir os discursos do Lula e assemelhados? A mim basta ver sua cara para passar pelo vídeo, ou texto sem nenhum interesse. "O que és grita tão alto, que não consigo ouvir o que dizes.” 

O rei dos mentirosos desgastou-se tanto com isso que mesmo se falar a verdade não interessa mais.

Entretanto, quando esteve contido num mini-hotel de luxo que chamaram, prisão, gozava de acesso irrestrito à internet; tuitava impropérios a torto e a direito, dava entrevistas a “jornalistas” escolhidos, recebia visitas sem limites. 

Nenhuma agência apareceu para checar seus ditos, tampouco os zelosos twitter e face, bloquearam-no, como fazem atualmente com Donald J. Trump e seguidores.

Aqui, Jornalistas e youtubers, de pensamento conservador, como Sara Winter, Allan dos Santos, Oswaldo Eustáquio, etc. são perseguidos, alguns presos sem processo legal, nem prova alguma; as agências “defensoras da verdade” com o rabinho entre as pernas em silêncio ensurdecedor. Cambada de salafrários!!

Isaías viu esses dias: “... o direito se tornou atrás, a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, a equidade não pode entrar. Sim, a verdade desfalece, e quem se desvia do mal arrisca-se a ser despojado; O Senhor viu, e pareceu mal aos Seus Olhos que não houvesse justiça.” Is 59;14 e 15

Breve O Eterno Fará justiça; quem se abriga sob a que Cristo já fez, não teme o juízo.
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Que tipo de louco sou?


“Assim diz o Senhor Deus: Ai dos profetas loucos, que seguem seu próprio espírito e nada viram!” Ez 13;3

Normalmente dizemos que louco é alguém fora de si; tal, estaria privado das plenas faculdades mentais, controle emocional, volitivo até.

Entretanto, esse apreço vale para o homem natural. No prisma espiritual, dos que nasceram de novo, o louco é o que está em si, como os profetas denunciados por Ezequiel; “seguem seu próprio espírito e nada viram.”

Se, um profeta idôneo é alguém que fala da parte de Deus, o que fala de si mesmo e atribui a Deus, comete a loucura suicida de auto endeusamento.

Os profetas eram também chamados videntes; pois, não raro O Senhor lhes mostrava coisas do mundo espiritual, para que eles reportassem segundo seu estilo de contar.

Os loucos, não tendo visto nada, sequer ouvido, criavam mirabolâncias de moto próprio e atribuíam sua origem ao Senhor. Eis a loucura deles!

Ora, se a premissa-base da conversão a Cristo é o “negue a si mesmo” como posso ministrar profeticamente estando em mim, não Nele? Estar Nele não é receber algum “insight” pontual, um lampejo para dizer por aí que viu uma nuance, espiritual.

É um compromisso submisso e moral, “full time” que faz de nosso novo modo de ser, uma “profecia” um testemunho visível do que Cristo opera. Seu preceito: “Resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos Céus.” Mat 5;16

As consequências de o cumprir; “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas passaram; eis que tudo se fez novo. Tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo...” II Cor ;17 e 18 Provém de Deus, não de si mesmo.

Logo, temos dois tipos de loucos; uns perante o mundo, outros, diante de Deus. Aquele que coloca sua presunção, pretenso saber ou poder, como patrocinadores de autonomia moral, espiritual, seguem o conselho de Satã: “Sereis como Deus; vós mesmos sabereis o bem e o mal.”

Loucos por, ao escolherem um “Senhor” alternativo, acabarem traindo a si mesmos; “Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para morte, ou da obediência para justiça?” Rom 6;16

Essa loucura, tanto pela origem, quanto pelo fim ao qual conduz é amaldiçoada. “Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne o seu braço, e aparta seu coração do Senhor! Porque será como a tamargueira no deserto, não verá quando vem o bem...” Jr 17;5 e 6

A incapacidade de discernir quando vem o bem, a mensagem salvadora do Amor de Deus, por exemplo, que os leva a reputarem loucos àqueles que, vendo-a, recebem-na e se deixam transformar segundo a “Mente de Cristo.”
“Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.” I Cor 1;18

A sabedoria do mundo é loucura por buscar conveniências imediatas mais cômodas, e desprezar consequências eternas letais. Tipo aqueles denunciados pelo Senhor que amaram mais às trevas que à luz, porque suas obras eram más.

Irem a Cristo demandava se expor à Luz; para ficar em si mesmos, em suas pecaminosas predileções precisavam do “escurinho do cinema”. Escolheram esse. Ímpios gostam de trevas? Seu deus as produz. “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do Evangelho...” II Cor 4;4

A sapiência ou insanidade de uma escolha se vê em seu fim, não no momento que é feita. “Há caminhos que ao homem parecem direitos; mas, no fim, são caminhos da morte” Prov 14;12

Assim, velhacarias e astúcias pontuais podem posar de sabedoria no prisma humano; mas, a Sabedoria com S maiúsculo é de outra esfera; “Falamos sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória; e nenhum dos príncipes deste mundo a conheceu; porque, senão, nunca crucificariam ao Senhor da Glória.” I Cor 2;7 e 8

Notemos que a sabedoria verdadeira é demonstrada por feitos, não por discursos.

Entretanto, a “Loucura de Deus” precisa ser ensinada pelos que Ele capacitou para isso; “Visto como na sabedoria de Deus o mundo não O conheceu pela Sua Sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação... Porque a loucura de Deus é mais sábia que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte que os homens.” I cor 1;21 e 25

Enfim, é vero o dito que “Tá todo mundo louco!” Uns vivos por isso, outros, mortos. “Escolhe, pois, a vida!”

domingo, 10 de janeiro de 2021

Com que roupa irei?


“Tornaste meu pranto em folguedo; desataste meu pano de saco; me cingiste de alegria.” Sal 30;11

Vestes como figuras de estados emocionais; dias de humilhação, “panos de saco”; de exaltação, roupas coloridas; “cingistes de alegria”.

Isaías usa figuras semelhantes apontando O Messias; Ele viria, entre outras coisas, para “ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado.” Is 61;3

As “vestes de louvor” estão em oposição ao “espírito angustiado”, os “panos de saco”.

Entretanto, não são apenas estados emocionais que a figura pode expressar; também ilustra coisas atinentes ao juízo.

Tratando-se de obras humanas para justificação, parece que não nos vestem adequadamente; “Todos nós somos como o imundo; todas nossas justiças como trapo da imundícia; todos nós murchamos como folha, nossas iniquidades como um vento nos arrebatam.” Is 64;6

Dada a insuficiência dessa “roupa” ganhamos as vestes que convinha; “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;” Ef 2;8 e 9

Paulo figura a transformação necessária nas vidas dos que se convertem, como uma espécie de mudar roupas; ainda que, as coisas sejam mais profundas que aparências; diz: “quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; vos renoveis no espírito da vossa mente; vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.” Ef 4;22 a 24

Notemos que, antes de preceituar o revestimento, exorta à “renovação do espírito da vossa mente”, a mudança dos humanos pensares pelos Divinos, de Isaías 55.

A veste é espiritual, interna, embora produza reflexos exteriores. “Vós sois... a luz do mundo...” O bom andar de quem se converte serve de “pregação” para quem vê; embora a fé derive do ouvir, alguém, antes em vestes rotas, agora adornado em gala, apela às vistas também; “... muitos verão, temerão e confiarão no Senhor.” Sal 40;3

A ideia de se despir das antigas vestes rotas e se vestir de novas, é ampliada, ainda; “Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo.” Gál 3;27 ou, “Revesti-vos do Senhor Jesus Cristo; não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências.” Rom 13;14

Se, a conversão evoca um despir-se do velho homem com seus feitos, recebendo pela fé a cobertura da graça para salvação, a santificação, processo subsequente equivale a “revestir-se de Cristo”; agora fazendo as obras Dele, como consequência de ter sido salvos, não como causadoras da salvação; “Porque somos feitura Sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2;10

Há alguns eventos que demandam o traje à rigor; Pois, as “vestes nupciais” onde a “Noiva”, Igreja, será recebida pelo Esposo, Jesus, é um assim; dado que as vestes são espirituais, não têm a ver apenas com formalidades, mas com credenciais de ingresso; “O Rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste de núpcias. E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? Ele emudeceu. Disse, então, o Rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o e lançai-o nas trevas exteriores...” Mat 22;11 a 13

A purificação do sacerdócio, pós cativeiro foi figurada com o sumo sacerdote mudando vestes sujas por limpas; “Josué, vestido de vestes sujas, estava diante do anjo. Então respondeu, aos que estavam diante dele, dizendo: Tirai-lhe estas vestes sujas. A Josué disse: Eis que tenho feito com que passe de ti tua iniquidade; te vestirei de vestes finas.” Zac 3;3 e 4 Notemos que a sujeira era iniquidade.

Os filhos de Levi, o sacerdócio antigo eram um tipo profético do Novo Testamento; O “Anjo do Concerto” faria então, a purificação figurada em Josué; “... Ele será como o fogo do ourives, como o sabão dos lavandeiros. Assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; purificará os filhos de Levi; os refinará como ouro e como prata; então ao Senhor trarão oferta em justiça.” Mal 3;2 e 3

Não se trata de rivalizar Igreja com Israel; cada uma tem seu papel; ademais, a Igreja começou com judeus e há milhares nela. Deus não rejeitou a Israel. Oportunamente o resgatará.

Todos que Lhe derem ouvidos, Judeus e gentios serão trajados de Gala, para a vitória final do Eterno. “Regozijemo-nos, alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro; já Sua esposa se aprontou. Foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos.” Apoc 19;7 e 8

sábado, 9 de janeiro de 2021

Robôs

“A civilidade é uma impostura indispensável, quando os homens não têm as virtudes que ela afeta, mas os vícios que dissimula,” Marquês de Maricá

Chegamos a um tempo onde verdade ofende, realidade melindra, honestidade fecha portas; bom caráter é combatido mais que o crime.

Gente honesta dá azo a calúnias odiosas; assassinato de inocentes é aprovado com um carnaval, como foi o aborto, na Argentina.

O “Representante de Deus” na terra se preocupa mais com um monte de lixo queimando na Amazônia, que com milhares de inocentes mortos e jogados no lixo. Abdica da sua autoridade em prol dos ateístas assassinos do Partido Comunista Chinês, ao custo de vidas dos cristãos oprimidos por lá. Que será que houve com “Deus”?

Algoritmos caçam palavras proibidas na Internet; como aborto, vírus chinês, vacina, etc. Eles não existem para questionar por quê? Mas, são eficazes em dizer “como” se penaliza quem usar esses palavrões em canais monetizados que, como punição deixam de sê-lo.

Bons valores, costumes, estruturas de poder, crenças, instituições, são derrubados em série, como uma cadeia de dominós disposta estrategicamente para cair uma peça após a outra.

O “homo sonolentus” segue em seu leito de indiferença ronronando ninharias; faz caras e bocas nas suas micro-alegrias e expõe como troféus nas redes sociais, onde, fingir parece mais apropriado que pensar. O circo pegando fogo, o louco alheio fazendo facécias.

O prédio das já tênues liberdades individuais prestes a implodir, ele na cobertura desfrutando uma “vista” excelente.

Como caçadores noturnos colocam um foco bem nos olhos das presas para cegá-las mediante a luz e matá-las, assim esse ímpio sistema enche os olhos incautos da geração vídeo, para que paralise, invés de olhar ao que interessa e pode dar vida. Jesus Cristo.

A imprensa prostituta, outrora honrosa lupa de evidenciar e reportar fatos, deixou sua nobreza pela comodidade; converteu-se numa fábrica de versões, sempre rumo ao interesse de quem lhe possui, direta ou indiretamente.

Nunca, amor e verdade foram tão defendidas como agora. Digo, pelo menos eu acho.

Sempre foi permitido que a mentira campeasse solta, de modo que, até há um ditado que ela dá uma volta na terra antes da verdade calçar as botas; além de livre era veloz, pois; ódio sempre causou certa pena de quem o sofria; afinal, como um câncer, faria mal ao próprio sistema orgânico de seu hospedeiro; raiva faz mal pro fígado, se dizia; então, se era um sentimento desaconselhável, sua existência não incomodava, como hoje.

Qualquer notícia que desafine um pouco da “verdade” reinante presto é tolhida, descartada, censurada; “Fora com as fake News”!

Os ensinos que exortam eventuais errantes na estrada da vida também são caçados com zelo; “abaixo aos discursos de ódio”!

Se, mentir e odiar são males expurgados dessa forma, natural a conclusão que a presente geração ama à verdade e ao amor. Estamos salvos!!

Entretanto, nossos ultrapassados neurônios foram treinados para ter como verdadeiras as afirmações cuja realidade, os fatos, confirmam; urge que eles sejam “reeducados”, bem como, nossos olhos, para que aprendam, enfim, que a realidade não é o que estamos pensando só porque estamos vendo. 

Apenas o que a mídia e a Internet disserem que é bom, será; afinal, uma geração assim, zelosa, que veta as mentiras e ama ao amor, não deixaria nada de ruim chegar até nós.

Outra coisa que aprendemos errado; pensávamos que amor fosse algo que, “tudo sofre, tudo suporta...” seria capaz de sofrer injustiças para não interferir no direito de escolha de quem ama, o tal de arbítrio. Enfim, carecemos aprender que o “amor” é mui superior a isso; cuida tanto de nós, a quem ama, que nem precisamos essa tarefa dura de fazer escolhas; os mestres do amor escolhem o melhor pra nós...

Não dá para negar que o Diabo é pós graduado em diabologia; primeiro atrofiou à capacidade cognitiva duma geração; drogou-a com futilidades várias, e quando todos estavam estonteados de tanto adorar à imagem da besta que fala, passou a operar sua “mágica” sem oposição; aqueles que está tangendo rumo ao matadouro defendem-no; chamam de gado a uma ínfima minoria que resiste.

A boçalidade disseminada é tal, que um tratado como esse, uma diatribe em consórcio com a ironia corre risco de ser entendida literalmente. Como disse Olavo de Carvalho, é preciso desenhar a explicação e explicar o desenho.

A tsunami tecnológica “programa” pessoas como robôs, rumo a autodestruição. Triste, lamentável.

“O sistema havia enfartado a imaginação das pessoas, corroera a sua criatividade. Elas raramente surpreendiam. Raramente davam presentes em dias inesperados. Raramente reagiam de modo distinto em situações tensas. Raramente libertavam o intelecto para enxergar os fenômenos sociais por outros ângulos. Eram prisioneiras e não sabiam.” Augusto Cury

Restam dois chifres??


“Então tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal...” Dn 7;19

Quatro reinos de então, até o fim, foram mostrados a Daniel. Um leão, Babilônia; um urso, Medo-pérsia; um leopardo com asas, Grécia; por fim um monstro terrível, destruidor, com dez chifres. O Império Romano.

Há uma ordem crescente numérica interessante nessa sucessão de reinos. Babilônia, um; Nabucodonosor, depois os sucessores; Medo-Pérsia, dois; ora o domínio dos medos, outra, dos persas; Grécia, quatro; Primeiro Alexandre o Grande; mas, com sua morte o império dividido por Seleuco, Cassandro, Lisímaco e Ptolomeu; agora, o número que vinha dobrando de um reino ao outro salta de quatro para dez; dez chifres, ou reis.

Entre eles surgiu um, pequeno, que derrubaria a três e perseguiria os servos de Deus.

Intérpretes preteristas dão como cumpridas essas coisas na idade média, onde o Império Romano, casado com a Igreja Católica teria destruído três povos insubmissos. Hérulos, Vândalos e Ostrogodos.

Não tenho pretensão de ser especialista em escatologia; dado que “nenhuma profecia é de particular interpretação” talvez, nossa compreensão alcance apenas parte dela, ou, nem isso.

Entretanto, além de figura dos quatro animais, tivemos a célebre estátua do sonho de Nabucodonosor que figurava as mesmas coisas.

Nos dois prismas o Império sofre uma solução de continuidade; uma espécie de interrupção difusa e retomada de poder ulteriormente.

As pernas de ferro da estátua figuram ao império antigo com sua divisão entre oriente e ocidente; Constantinopla e Roma; depois, um ressurgimento; dez dedos em parte de ferro, noutra de barro; figura duma união política sem unidade. Com particularidades preservadas (religiões inclusive).

Na figura da besta também parece haver um ínterim, e depois uma retomada; “Quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis. Proferirá palavras contra o Altíssimo, destruirá os santos do Altíssimo, cuidará em mudar os tempos e a lei; eles serão entregues na sua mão, por um tempo, tempos, e a metade de um tempo.” Dn 7;24 e 25

Os “santos do Altíssimo” naquele contexto eram os judeus.

O dez simbolicamente é um número de plenitude, totalidade. A Lei de Deus foi dada em dez mandamentos; entretanto, se desdobra em 613 preceitos, uma vez esmiuçada.

Assim, aos meus olhos os dez chifres, (poderes) representam todos os povos da Terra, a Nova Ordem Mundial; quiçá serão agrupados em dez blocos.

A profecia não diz que seriam aniquilados três povos; mas três reis. Governantes. Esse famigerado globalismo tinha três oponentes bem distintos: Estados Unidos, Israel e Brasil.

Parece que “um chifre” já foi derrubado; Trump. Em dois anos teremos eleições aqui; se bem que José Dirceu defende que precisam derrubar Bolsonaro esse ano ainda; como tudo está nas mãos deles, vá saber. Quanto a Israel, acho que a resistência será “derrubada” mediante engano; um acordo mentiroso que será cumprido apenas por três nos e meio.

Depois, “...eles serão entregues na sua mão, por um tempo, tempos, e metade de um tempo...” Meia “semana” de sedução, outra metade de violência, perseguição.

Pois, o “Pequeno Chifre” mostrará a que veio. “...cuidará em mudar os tempos e a lei...” Será que depois do “Great Reset” o calendário seguirá contando “Anno Domini?” Duvido. 

Atuam de modo violento, censuram o que traz mínimo viés conservador; tudo farão para apagar o Nome de Cristo.

A “Nova diretriz para educação Global” que Francisco pretendia criar em 20 de maio de 2020 no Vaticano foi adiada pela pandemia. Mas, eles farão. Imagino as cláusulas “inclusivas”, “ecumênicas”; os vetos aos “discursos de ódio” que haverá.

Os preteristas que dão isso como cumprido consideram duas mexidas blasfemas que o catolicismo fez na Lei de Deus, como “mudar tempos e a Lei”

Ela prescrevia a guarda do Sábado aos Judeus; mudaram para domingo; removeram o mandamento segundo que proíbe confecção e adoração de imagens; para não ficar só nove mandamentos partiram o décimo em dois, mascarando assim, sua sujeira.

Porém, acho que isso é profanar, não mudar totalmente a Lei, coisa que ainda virá. A Lei de Cristo, será mudada.

Quando escrevo interpretando o que está diáfano, explícito, não tenho nada com aquilo; Deus responde pela Sua Palavra.

Agora, quando tiro sandálias para ousar em algo assim, preciso opinar, o texto deve ser lido desse modo; como minha interpretação peculiar, sujeita a erros, por lidar com algo infinitamente maior que minha capacidade.

Se, estamos sujeitos a erros no âmbito do intelecto, temos acesso à Terra Santa do Espírito, onde a luz necessária será dada aos fiéis. “Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; o coração do sábio discernirá o tempo e o juízo.” Ecl 8;5

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

A sinuosa "reta final"


“Houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição... trazendo sobre si mesmos repentina perdição.” II Ped 2;1

Sempre vimos os falsos como falsos, óbvio; jamais, como suicidas. No entanto, sua atuação traz sobre si mesmos, perdição. Se, não são suicidas, por quê fazem isso?

Porque, invés de derivar escolhas do conhecimento espiritual, o fazem baseados nas sensações; invés do sadio, do vivo, o agradável, o fácil. “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento...” Os 4;6

Nesse quesito nada bate à mentira; acena com grandes conquistas sem custo; a mensagem de salvação segue sóbria, sisuda até; “Negue-se, tome sua cruz ...” O engano por sua vez, sem preço nenhum ousa: “nenhum mal te sucederá.” “... porque o espírito da luxúria os engana, prostituem-se, apartando-se da sujeição ao seu Deus.” Os 4;12

Nos dias de Jeremias ele denunciou algo assim, também; “Dizem continuamente aos que Me desprezam: O Senhor disse: Paz tereis; a qualquer que anda segundo a dureza do seu coração, dizem: Não virá mal sobre vós.” Jr 23;17

Não há uma ideia de suicídio no pacote; mas, de leniência do juízo, de “vistas grossas” do Santo, sobre os pecados deles.

O mesmo que fazem os ímpios atuais, que, andando impiamente, quando exortados a mudar de rumo redarguem: “Deus É Amor”. 

Sabe aquele “amor” frouxo do pai que mesmo contrariado provê drogas ao filho viciado para ele “não sofrer.” “Estas coisas tens feito e Me Calei; pensavas que era tal como tu, mas te arguirei e as porei por ordem diante dos teus olhos” Sal 50;21

É grande o exército dos que laboram pelo império da mentira em edificação; trarão o totalitarismo assassino de Satã, sobre si mesmos.

Em sua cegueira são levados a crer que as a questões atinentes à vida são meras inclinações políticas; conservadores, seja aqui, seja nos Estados Unidos, são apenas uns quadrados avessos à modernidade, cuja remoção “justifica” qualquer meio, lícito ou não.

Aqui meteram as vermelhas mãos nas urnas eletrônicas e o obtuso do Haddad, com potencial para uns dez milhões de votos “fez” 47 milhões; calcularam mal; ainda assim deu Bolsonaro.

Agora, os “Democratas” rótulo vistoso adotado pelos comunistas americanos, lograram a façanha de, mesmo com escancaradas fraudes, votos em maior número do que eleitores; escolhas de “mortos”; enormes quantias para Biden “descobertos do nada” virando contagens significativas, como na Geórgia e Pensilvânia; enfim, “apurações” onde vetavam a presença de fiscais; etc. Mesmo passando pelo crivo do vice de Trump, Mike Pence, a fraude vergonhosa foi homologada.

De quebra infiltraram um ônibus cheio de “Antifas”, terroristas modernos, o MST de lá todos rigorosamente trajados pró Trump, para forjar uma invasão no Capitólio; matando uma mulher inclusive, para dar a imprensa de lá, igual à daqui, “elementos” para manchetear que os conservadores são violentos, Trump é culpado pela morte.

Todas as imagens que mostram líderes “Antifas” e um “Black Live Matter” liderando o quebra-quebra, com estranho omissão da polícia legislativa do Capitólio foram apagadas das redes sociais que eles dominam; todas as contas do Trump censuradas também. “Tá tudo dominado” “não haverá restrições ao que fazem”.

A imprensa de cá faz seu trabalho sujo de sempre; nossos idiotas úteis aplaudem, zombam; “não sabem perder.”

Vendo esse mar de Lama todo com permissão de Deus, e sabendo que o império mundial depende disso, restou o Brasil como país grande que ainda se opõe.

Se, o sistema dobrou aos Americanos, mais ou menos divididos com alguns traíras infiltrados como o patife do Pence, aqui, que o Bolsonaro também tem a imprensa como oposição, além do Congresso, STF, OAB, CNBB, TSE etc. não tenho ilusões quanto ao meu direito de escolha.

A impressão que me dá é como se Cristo se entregasse voluntariamente outra vez, dizendo: “... esta é a vossa hora, o poder das trevas.” Luc 22;53 Ou, depois de avisar da traição em curso dissesse a Judas: “O que fazes, faze-o depressa.”

Não é mais tempo para disputas políticas apenas, nem de tentar conter ao que O Próprio Deus permite e parece apressar; o mundo globalizado com dinheiro digital, religião única, moeda única e gado marcado em nome do usurpador mor vem aí.

Para deleite de uma geração de suicidas que luta por isso, e zomba dos oponentes como se o inferno fosse uma conquista.

Já disse antes; não são mais possíveis mudanças estruturais; alguns venturosos, aqui ou, acolá ainda abrirão os olhos.

O Império da mentira é juízo para quem desprezou à verdade. Breve a Internet fechará as portas a ela. Quem não abraçá-la enquanto pode não terá mais opção. A imprensa guiará; pêsames!