“Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como tive misericórdia de ti?” Mat 18;33
Se, pensarmos num valor muito presente na Palavra de Deus facilmente ocorrerá a isonomia. “Perdoa nossas dívidas assim como perdoamos nossos devedores...” “Tudo o que quiserdes que outros vos façam, fazei a eles.” Etc. Isonomia é uma composição de duas palavras gregas, cujo significado é, lei igual, ou, mesma lei.
A inter-relação preceituada é tal, que, nos faz partícipes até das questões emocionas de nossos semelhantes; “Chorai com os que choram...” ou, no caso dos cristãos, que enfermidades físicas, espirituais de outrem, ou, vitórias, sejam um pouco suas também; “... se um membro padece, todos os membros padecem com ele; se, um é honrado, todos se regozijam com ele.” I Cor 12;26
No verso inicial acima, temos o Senhor condenando a um que, tendo sido perdoado de uma grande dívida se recusou a perdoar outra, pequena.
De certo modo, pois, somos legisladores nos valores que abraçamos; aquilo que pleiteamos como justo para conosco, igualmente se faz justo para terceiros, mesmo, eventuais desafetos. “Mas, vos digo que de toda palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado; por tuas palavras serás condenado.” Mat 12; 36 e 37
Assim, lícito é dizer que, Deus deixou as “clausulas pétreas” na Lei; permite-nos certas “emendas” que não as contrariem. Pois, dada a gama de possibilidades de ações humanas no teatro da vida, especificar cada uma demandaria um volume impensável; se, O Santo legislasse no varejo, invés de, no atacado.
O “Atacado” Divino reduz nossos atos todos ao campo dos valores, princípios. Por exemplo: Não há ensino Bíblico sobre não cruzarmos no sinal vermelho; sequer, carros existiam, então; porém, A Palavra preceitua: “Obedecei às autoridades, são ministros ordenados por Deus” Rom;13 ss etc.
Desse modo, quando O Salvador nos exortou a irmos além do que foi mandado desafiou nossa criatividade; “Assim também vós, quando fizerdes tudo que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.” Luc 17;10
O Senhor não tencionou com essa fala dizer que seria inútil para Deus fazermos o que devemos; mas, vacinou contra a presunção; ainda; desafiou a irmos além do trivial; mostrarmos amor pela obra, não uma obediência mecânica apenas.
Entretanto, se, ir além do mandamento Lhe é desejável no aspecto da entrega, do amor ao próximo, na questão doutrinária isso é expressamente vetado; “Eu, irmãos, apliquei estas coisas por semelhança a mim e Apolo, por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de um contra outro.” I Cor 4;6
Ou, “Ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.” Gál 1;8
Ainda: “... se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará sua parte do livro da vida...” Apoc 22;18 e 19 etc.
Muito deparei com uma ameaça disfarçada de religião; “Que Deus te dê em dobro tudo o que me desejares.” Isso não é bíblico? Não! Dizer, como numa canção antiga: “Não mexe comigo que ponho seu nome lá no meu terreiro, eu sou macumbeiro.” É o mesmo princípio dos “evangélicos” que revidam ofensas com: “Entreguei pra Deus”.
Primeiro; O Eterno não carece que lhe entreguemos nada; tudo já está em Suas Mãos; inclusive, nossas vidas; Depois; perdão é o mandamento mais presente na Sua Lei, o que é diametralmente oposto ao desejo de vingança.
Perdoar é uma atitude difícil, no prisma fraterno, que faz bem maior a quem oferece, que, a quem recebe. Mágoa é como um câncer que vulnera seu hospedeiro, não a terceiros; então, quando alguém que me magoou pede perdão, embora esteja primeiramente tratando suas culpas, por extensão ajuda na minha cura também.
Logo, quando O Criador demanda que perdoemos como fomos, por Ele, perdoados, age como um Pai cioso que requer dos Seus filhos que sejam cuidadosos com a saúde psíquica e espiritual.
Nada de pagarmos na mesma moeda, pois; digo; na mesma usada por quem nos fez mal. Mas, de quitarmos a conta, quando pedido, com a mesma “Moeda” de valor inestimável com a qual Deus nos comprou; “Nenhum deles (dos ricos) de modo algum pode remir seu irmão, ou dar a Deus o resgate dele; Pois, a redenção da sua alma é caríssima...” Sal 49;7 e 8
“O perdão é um catalisador que cria a ambiência necessária para uma nova partida, para um reinício.” Martin Luther King
sábado, 10 de novembro de 2018
domingo, 4 de novembro de 2018
A Fraqueza Forte
“Para que, segundo as riquezas da Sua Glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo Seu Espírito no homem interior.” Ef 3;16
Paulo orando pelos efésios pedindo que eles recebessem poder, fortalecimento interior.
Vulgarmente a ideia de poder é a ascendência sobre o semelhante; embora, não seja a coisa mais aconselhável é o que o mundo busca; “Tudo isto vi quando apliquei meu coração a toda obra que se faz debaixo do sol; tempo há em que um homem tem domínio sobre outro, para desgraça sua.” Ecl 8;9
O escopo de um homem moral e espiritualmente sadio, em eventual investidura de autoridade sempre será de dever, não, poder. Mas, vimos na recente campanha eleitoral o quão subterrâneos certos entes podem ser em seu afã pelo poder.
Entretanto, em se tratando do homem interior, o poder empresta-se ao domínio próprio, não, ao domínio sobre terceiros.
Paulo orando pelos efésios pedindo que eles recebessem poder, fortalecimento interior.
Vulgarmente a ideia de poder é a ascendência sobre o semelhante; embora, não seja a coisa mais aconselhável é o que o mundo busca; “Tudo isto vi quando apliquei meu coração a toda obra que se faz debaixo do sol; tempo há em que um homem tem domínio sobre outro, para desgraça sua.” Ecl 8;9
O escopo de um homem moral e espiritualmente sadio, em eventual investidura de autoridade sempre será de dever, não, poder. Mas, vimos na recente campanha eleitoral o quão subterrâneos certos entes podem ser em seu afã pelo poder.
Entretanto, em se tratando do homem interior, o poder empresta-se ao domínio próprio, não, ao domínio sobre terceiros.
Embora o vulgo jacte-se de ser livre, fazer o que quiser, amiúde, é escravo dos vícios, e o melhor que consegue sem auxílio Divino é um tênue desejo por justiça, refém de uma vontade ímpia que o subjuga; “Porque sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; o querer está em mim, mas, não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas, o mal que não quero.” Rom 7;18 e 19
Assim, o íntimo de muitos pecadores traz nuances nostálgicas da “Casa Paterna”, como o Filho Pródigo na amargura do auto-exílio. Um frágil desejo pela prática da justiça, por comportar-se como filho de Deus, que, sucumbe aos hábitos pecaminosos latentes na rebeldia carnal.
Sabedor disso, junto com a dádiva da salvação O Eterno anexou o “poder no homem interior”, no dito de Paulo; “A todos quantos o receberam, (a Cristo) deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem do homem, mas, de Deus.” Jo 1;12 e 13
Muitos dizem: “Deus é Pai, não é Padrasto; também sou filho de Deus”. Será. A queda derivada do pecado foi da condição de filho, para a de criatura; de servo de Deus para escravo da corrupção; vejamos: “A ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas, por causa do que a sujeitou, na esperança de que a criatura será libertada da servidão da corrupção, para liberdade da glória dos filhos de Deus.” Rom 8;19 a 21
Preso à corrupção, criatura; na regeneração de filhos por Cristo, liberdade, glória.
A filiação Divina demanda algumas coisas mais que palavras; “O filho honra ao pai, o servo ao seu senhor; se, Eu Sou Pai, onde está Minha honra? Se, Eu Sou Senhor, onde está Meu temor?...” Mal 16
O surgimento do homem interior capacitado a atuar como filho de Deus é imediato à conversão.
Porém, há um processo decorrente com humana participação, a santificação gradativa pelo abandono das práticas mundanas e aprendizado dos “pensamentos de Deus.” Essa prática nos fortalece para que, cada dia, mais próximos do Santo possamos pecar menos, andar em espírito mortificando aos apelos naturais.
Sócrates alegorizou o ser humano como sendo um “invólucro de pele contendo uma besta policéfala (de várias cabeças) e no alto um homenzinho”. Cada desejo malsão da humana natureza equivalia a uma cabeça do monstro; o homenzinho minúsculo tipificava a razão; normalmente impotente diante da voracidade da besta das paixões.
Pois bem, cambiemos a razão pelo homem espiritual após a conversão, e aquele homenzinho que, segundo Paulo até podia desejar as coisas certas, embora, não as pudesse praticar, agora, na “academia do Espírito” virou um “sarado”; foi capacitado a enfrentar o monstro das paixões perversas, pois, foi graciosamente fortalecido no homem interior.
Ironicamente ele não é fortalecido “puxando ferros”, antes, negando-se, enfraquecendo aos apelos naturais para ser potencializado nos predicados espirituais; “Por isso sinto prazer nas fraquezas, injúrias, necessidades, perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então, sou forte.” II Cor 12;10
Essa “fraqueza” que faz aos “boinas verdes” espirituais. “Melhor é o que tarda em irar-se do que o poderoso, o que controla o seu ânimo do que aquele que toma uma cidade.” Prov 16;32
Assim, o fortalecimento espiritual faz ao agraciado dominador sobre os próprios desejos, capaz de viver segundo Deus. Quanto aos “poderosos” naturais, podem reger um império, enquanto são escravizados pelos vícios e vontades perversas.
O mais terrível dos feitores é o ego; não há homens livres onde ele habita. “Se alguém quiser vir após mim, negue a si mesmo; tome cada dia a sua cruz, e siga-me.” Luc 9;23
Assim, o íntimo de muitos pecadores traz nuances nostálgicas da “Casa Paterna”, como o Filho Pródigo na amargura do auto-exílio. Um frágil desejo pela prática da justiça, por comportar-se como filho de Deus, que, sucumbe aos hábitos pecaminosos latentes na rebeldia carnal.
Sabedor disso, junto com a dádiva da salvação O Eterno anexou o “poder no homem interior”, no dito de Paulo; “A todos quantos o receberam, (a Cristo) deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem do homem, mas, de Deus.” Jo 1;12 e 13
Muitos dizem: “Deus é Pai, não é Padrasto; também sou filho de Deus”. Será. A queda derivada do pecado foi da condição de filho, para a de criatura; de servo de Deus para escravo da corrupção; vejamos: “A ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas, por causa do que a sujeitou, na esperança de que a criatura será libertada da servidão da corrupção, para liberdade da glória dos filhos de Deus.” Rom 8;19 a 21
Preso à corrupção, criatura; na regeneração de filhos por Cristo, liberdade, glória.
A filiação Divina demanda algumas coisas mais que palavras; “O filho honra ao pai, o servo ao seu senhor; se, Eu Sou Pai, onde está Minha honra? Se, Eu Sou Senhor, onde está Meu temor?...” Mal 16
O surgimento do homem interior capacitado a atuar como filho de Deus é imediato à conversão.
Porém, há um processo decorrente com humana participação, a santificação gradativa pelo abandono das práticas mundanas e aprendizado dos “pensamentos de Deus.” Essa prática nos fortalece para que, cada dia, mais próximos do Santo possamos pecar menos, andar em espírito mortificando aos apelos naturais.
Sócrates alegorizou o ser humano como sendo um “invólucro de pele contendo uma besta policéfala (de várias cabeças) e no alto um homenzinho”. Cada desejo malsão da humana natureza equivalia a uma cabeça do monstro; o homenzinho minúsculo tipificava a razão; normalmente impotente diante da voracidade da besta das paixões.
Pois bem, cambiemos a razão pelo homem espiritual após a conversão, e aquele homenzinho que, segundo Paulo até podia desejar as coisas certas, embora, não as pudesse praticar, agora, na “academia do Espírito” virou um “sarado”; foi capacitado a enfrentar o monstro das paixões perversas, pois, foi graciosamente fortalecido no homem interior.
Ironicamente ele não é fortalecido “puxando ferros”, antes, negando-se, enfraquecendo aos apelos naturais para ser potencializado nos predicados espirituais; “Por isso sinto prazer nas fraquezas, injúrias, necessidades, perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então, sou forte.” II Cor 12;10
Essa “fraqueza” que faz aos “boinas verdes” espirituais. “Melhor é o que tarda em irar-se do que o poderoso, o que controla o seu ânimo do que aquele que toma uma cidade.” Prov 16;32
Assim, o fortalecimento espiritual faz ao agraciado dominador sobre os próprios desejos, capaz de viver segundo Deus. Quanto aos “poderosos” naturais, podem reger um império, enquanto são escravizados pelos vícios e vontades perversas.
O mais terrível dos feitores é o ego; não há homens livres onde ele habita. “Se alguém quiser vir após mim, negue a si mesmo; tome cada dia a sua cruz, e siga-me.” Luc 9;23
sexta-feira, 2 de novembro de 2018
Os Cegos e o Motim
“Não há trevas nem sombra de morte, onde se escondam os que praticam a iniquidade.” Jó 34;22
Não significa que iníquos não tencionem se esconder; mas, que, diante de Deus é impossível. Uma forma oblíqua de aludir a Onisciência e Onipresença Divinas.
Davi falou o mesmo; “Para onde me irei do teu espírito, para onde fugirei da tua face? Nem as trevas me encobrem de ti; mas, a noite resplandece como o dia; trevas e luz são para ti a mesma coisa;” Sal 139; 7 e 12
Trevas e luz para Deus são a mesma coisa, quanto à impossibilidade de se esconder; não é valoração espiritual; “... nem as trevas me encobrem de ti...” É um apreço da ciência Divina, não, da moral.
Ele mediante Jeremias propôs a questão: “Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não veja? diz o Senhor. Porventura, não encho, Eu, os Céus e a Terra? ...” Jr 23;24
A Epístola aos Hebreus também aborda o tema; “Porque A Palavra de Deus é viva e eficaz; mais penetrante que espada alguma de dois gumes; penetra até à divisão da alma e espírito, juntas e medulas; é apta para discernir pensamentos e intenções do coração. Não há criatura alguma encoberta diante Dele; antes, todas as coisas estão nuas, patentes, aos olhos Daquele com quem temos de tratar.” Heb 4;12 e 13
Tratar com Ele não é possibilidade, mas, necessidade; “... temos de tratar.”
O que diríamos ao ver alguém tencionando fazer algo absolutamente impossível? Que está louco. Assim agem espiritualmente os que devaneiam ocultar-se ao Criador. “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam sabedoria e instrução.” Prov 1;7 Sua reação a Deus é de desprezo ao Seu conselho; sua reputação na dimensão espiritual, loucos.
Dizem que o avestruz quando pretende se esconder enterra a cabeça na areia, de modo que, não vendo nada, sente-se oculto, protegido, seguro.
Eis o nefasto efeito colateral do “sereis como Deus sabendo o bem e o mal”! Vivendo impiamente confiando na pretensa autonomia em relação a Deus, não só ignoramos como valorar corretamente, bem e mal, como, sequer percebemos quando o bem nos visita; “... Maldito o homem que confia no homem faz da carne o seu braço e aparta seu coração do Senhor! Será como a tamareira no deserto; ‘não verá’ quando vem o bem...” Jr 17;5 e 6
O avestruz tudo bem, a Bíblia mesmo diz que tem apenas velocidade, não, entendimento; “Deus o privou de sabedoria, não lhe deu entendimento. A seu tempo se levanta ao alto; ri-se do cavalo, e do que vai montado nele.” Jó 39;17 e 18
Porém, nós, criados À Imagem e Semelhança do Eterno, só seremos reféns da cegueira espiritual, se, em nossa ímpia resiliência calcarmos pés na insana rocha da incredulidade.
Como o avestruz devaneando com esconderijo, apenas acha cegueira, igualmente os ímpios, “... o deus deste século cegou entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é Imagem de Deus.” II Cor 4;4
Se, no prisma espiritual é loucura a inglória tentativa de se ocultar, do ponto-de-vista natural, a entrega irrestrita a Deus é que soa a insanidade. “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas, para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.” I Cor 1;18 Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus, louca, a sabedoria deste mundo? Visto como na sabedoria de Deus o mundo não O conheceu pela Sua sabedoria, aprouve a Ele salvar os crentes pela loucura da pregação... Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.” Vs 20, 21 e 25
Todos depreciam verbalmente à cegueira voluntária, o cego que, não querendo ver, torna-se pior que outro que não pode; entretanto, uma coisa é a ginástica mental, outra, a realidade patente nas escolhas da rebelde vontade dos iníquos.
Tais serão condenados, pois, não buscam às trevas por estar cientes que essas escondem de Deus, antes, por sua predileção pela maldade. “... a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo; os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más.” Jo 3;19
A opção pelo mal culminará num motim global; “Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o Senhor e contra o Seu Ungido, dizendo: Rompamos as Suas ataduras; sacudamos de nós as Suas cordas.” Sal 2;2 e 3
Felizes os que, invés de romper as cordas ouvem ao Salvador: “Tomai sobre vós o Meu Jugo...”
Não significa que iníquos não tencionem se esconder; mas, que, diante de Deus é impossível. Uma forma oblíqua de aludir a Onisciência e Onipresença Divinas.
Davi falou o mesmo; “Para onde me irei do teu espírito, para onde fugirei da tua face? Nem as trevas me encobrem de ti; mas, a noite resplandece como o dia; trevas e luz são para ti a mesma coisa;” Sal 139; 7 e 12
Trevas e luz para Deus são a mesma coisa, quanto à impossibilidade de se esconder; não é valoração espiritual; “... nem as trevas me encobrem de ti...” É um apreço da ciência Divina, não, da moral.
Ele mediante Jeremias propôs a questão: “Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não veja? diz o Senhor. Porventura, não encho, Eu, os Céus e a Terra? ...” Jr 23;24
A Epístola aos Hebreus também aborda o tema; “Porque A Palavra de Deus é viva e eficaz; mais penetrante que espada alguma de dois gumes; penetra até à divisão da alma e espírito, juntas e medulas; é apta para discernir pensamentos e intenções do coração. Não há criatura alguma encoberta diante Dele; antes, todas as coisas estão nuas, patentes, aos olhos Daquele com quem temos de tratar.” Heb 4;12 e 13
Tratar com Ele não é possibilidade, mas, necessidade; “... temos de tratar.”
O que diríamos ao ver alguém tencionando fazer algo absolutamente impossível? Que está louco. Assim agem espiritualmente os que devaneiam ocultar-se ao Criador. “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam sabedoria e instrução.” Prov 1;7 Sua reação a Deus é de desprezo ao Seu conselho; sua reputação na dimensão espiritual, loucos.
Dizem que o avestruz quando pretende se esconder enterra a cabeça na areia, de modo que, não vendo nada, sente-se oculto, protegido, seguro.
Eis o nefasto efeito colateral do “sereis como Deus sabendo o bem e o mal”! Vivendo impiamente confiando na pretensa autonomia em relação a Deus, não só ignoramos como valorar corretamente, bem e mal, como, sequer percebemos quando o bem nos visita; “... Maldito o homem que confia no homem faz da carne o seu braço e aparta seu coração do Senhor! Será como a tamareira no deserto; ‘não verá’ quando vem o bem...” Jr 17;5 e 6
O avestruz tudo bem, a Bíblia mesmo diz que tem apenas velocidade, não, entendimento; “Deus o privou de sabedoria, não lhe deu entendimento. A seu tempo se levanta ao alto; ri-se do cavalo, e do que vai montado nele.” Jó 39;17 e 18
Porém, nós, criados À Imagem e Semelhança do Eterno, só seremos reféns da cegueira espiritual, se, em nossa ímpia resiliência calcarmos pés na insana rocha da incredulidade.
Como o avestruz devaneando com esconderijo, apenas acha cegueira, igualmente os ímpios, “... o deus deste século cegou entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é Imagem de Deus.” II Cor 4;4
Se, no prisma espiritual é loucura a inglória tentativa de se ocultar, do ponto-de-vista natural, a entrega irrestrita a Deus é que soa a insanidade. “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas, para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.” I Cor 1;18 Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus, louca, a sabedoria deste mundo? Visto como na sabedoria de Deus o mundo não O conheceu pela Sua sabedoria, aprouve a Ele salvar os crentes pela loucura da pregação... Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.” Vs 20, 21 e 25
Todos depreciam verbalmente à cegueira voluntária, o cego que, não querendo ver, torna-se pior que outro que não pode; entretanto, uma coisa é a ginástica mental, outra, a realidade patente nas escolhas da rebelde vontade dos iníquos.
Tais serão condenados, pois, não buscam às trevas por estar cientes que essas escondem de Deus, antes, por sua predileção pela maldade. “... a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo; os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más.” Jo 3;19
A opção pelo mal culminará num motim global; “Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o Senhor e contra o Seu Ungido, dizendo: Rompamos as Suas ataduras; sacudamos de nós as Suas cordas.” Sal 2;2 e 3
Felizes os que, invés de romper as cordas ouvem ao Salvador: “Tomai sobre vós o Meu Jugo...”
quarta-feira, 31 de outubro de 2018
Direitos Autorais de Deus
“Eu sei, ó Senhor, que não é do homem o seu caminho; nem do que caminha o dirigir seus passos.” Jr 10;23
Uma aparente contradição na questão do arbítrio aqui. Por um lado, “não do é homem...”; por outro, “... o ‘seu’ caminho”... Ora parece ter escolha, ora, não. Muitos já queimaram pestana tentando entender até onde somos arbitrários, e, desde onde, não.
Quando escolho algo, indiretamente escolho também os efeitos colaterais. Mesmo que, tais, não tencione. Por exemplo: Um nubente que escolhe seu par; querendo ou não, escolhe junto, sogros, cunhados, tios, avós, etc. Sua escolha prioritária foi de um cônjuge; os demais, que faziam parte do pacote foram consequência necessária da predileção primeira.
Então, há escolhas primárias, voluntárias, ativas; outras, secundárias, compulsórias, passivas. Simplificando: O que quero, e o que me disponho a aceitar pra ter o que quero.
Afinal, a liberdade proposta pelo Criador era limitada. “De toda árvore do jardim comerás livremente; mas, daquela...” Simplificando; somos livres em Deus dentro de certos limites; pois, mesmo francos temos que observar deveres.
Logo, o caminho é meu, no sentido de que posso escolher andar por ele, ou, não; mas, é do Senhor; a Ele compete estabelecer limites do probo, lícito, e aceitável na caminhada.
A rota alternativa proposta pelo inimigo; “Sereis como Deus sabendo o bem e mal”; exclui a ideia de limites; faz da doentia vontade humana o “parâmetro” às nossas ações. “Faça o que tu queres, pois, é tudo da lei”.
Não parece melhor esse? Inicialmente sim. Mas, suponhamos que iniciemos uma jornada rumo a determinada cidade; o fazemos pelo início, ou, pelo fim? Digo, caminhamos pela caminhada em si, ou pelo lugar aonde queremos chegar? Qualquer mente sadia dirá que é pelo fim, não, pelo começo que se avalia o proveito de um caminho.
E, “Há um caminho que ao homem parece direito, mas, no fim são os caminhos da morte.” Prov 14;12
A autonomia proposta por Satã nos faz deuses alienados de Deus; se, durante o processo, nos deixa “soltos” para fazer o que quisermos, na hora da morte nossa “divindade” se revelará falsa, impotente; no juízo será rasgada a capa da “liberdade”; veremos que escolhemos à maldição, a morte. “Céus e Terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto vida e morte, bênção a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e tua descendência”. Deut 30;19
Assim, fica patente que temos direito de escolha; mas, do caminho apenas, cujos “efeitos colaterais” dependem do Senhor.
Pode parecer pouco a um mais exaltado concluir que nossa liberdade de escolha se restringe a podermos escolher fazer o que devemos perante O Criador; mas, pergunte-se a um anjo caído detido em prisões eternas que, não conta mais com essa liberdade, o quanto ela vale; ou, o quanto daria para tê-la ainda uma vez?
Nossa liberdade deriva do Amor de Deus, que, Sendo Amor, não deseja nenhum afeto forçado, pois, tal não existe. O único sentimento que pode ser gestado à força é o medo, jamais o amor. Galardoar com a vida eterna apenas ao amor sadio que corresponde ao Seu, são os “direitos autorais” do Criador, que, para esse fim nos gerou.
Quem já logrou corresponder ao Amor Divino e hauriu o gozo que isso traz jamais acusará ao Santo, como fez o inimigo de ter guardado o melhor para si. O perfeito amor enseja uma fusão Divino-humana e, deleite mútuo.
Por fim, se, até nas relações interpessoais a liberdade é limitada; como se diz, a minha termina onde começa a de outrem, por que em relação a Deus seria irrestrita?
De certa forma estamos condenados a ser livres, uma vez que, cada passo é uma escolha; de outra, somos desafiados a ser prudentes, pois, cada escolha trará consequências. “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas, o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna.” Gál 6;7 e 8
Semear na carne, sugestão do Traíra é endeusar minhas próprias predileções; no Espírito; reconhecer o Governo do Senhor e deixá-lo dirigir meus passos. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que, não andam segundo a carne, mas, segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus livrou-me da lei do pecado e da morte.” Rom 8;1 e 2
Como o inimigo estragou tudo em suas perversões inoculadas na espécie caída, a regeneração de Cristo muda tudo, outra vez; “... se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5;17
Uma aparente contradição na questão do arbítrio aqui. Por um lado, “não do é homem...”; por outro, “... o ‘seu’ caminho”... Ora parece ter escolha, ora, não. Muitos já queimaram pestana tentando entender até onde somos arbitrários, e, desde onde, não.
Quando escolho algo, indiretamente escolho também os efeitos colaterais. Mesmo que, tais, não tencione. Por exemplo: Um nubente que escolhe seu par; querendo ou não, escolhe junto, sogros, cunhados, tios, avós, etc. Sua escolha prioritária foi de um cônjuge; os demais, que faziam parte do pacote foram consequência necessária da predileção primeira.
Então, há escolhas primárias, voluntárias, ativas; outras, secundárias, compulsórias, passivas. Simplificando: O que quero, e o que me disponho a aceitar pra ter o que quero.
Afinal, a liberdade proposta pelo Criador era limitada. “De toda árvore do jardim comerás livremente; mas, daquela...” Simplificando; somos livres em Deus dentro de certos limites; pois, mesmo francos temos que observar deveres.
Logo, o caminho é meu, no sentido de que posso escolher andar por ele, ou, não; mas, é do Senhor; a Ele compete estabelecer limites do probo, lícito, e aceitável na caminhada.
A rota alternativa proposta pelo inimigo; “Sereis como Deus sabendo o bem e mal”; exclui a ideia de limites; faz da doentia vontade humana o “parâmetro” às nossas ações. “Faça o que tu queres, pois, é tudo da lei”.
Não parece melhor esse? Inicialmente sim. Mas, suponhamos que iniciemos uma jornada rumo a determinada cidade; o fazemos pelo início, ou, pelo fim? Digo, caminhamos pela caminhada em si, ou pelo lugar aonde queremos chegar? Qualquer mente sadia dirá que é pelo fim, não, pelo começo que se avalia o proveito de um caminho.
E, “Há um caminho que ao homem parece direito, mas, no fim são os caminhos da morte.” Prov 14;12
A autonomia proposta por Satã nos faz deuses alienados de Deus; se, durante o processo, nos deixa “soltos” para fazer o que quisermos, na hora da morte nossa “divindade” se revelará falsa, impotente; no juízo será rasgada a capa da “liberdade”; veremos que escolhemos à maldição, a morte. “Céus e Terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto vida e morte, bênção a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e tua descendência”. Deut 30;19
Assim, fica patente que temos direito de escolha; mas, do caminho apenas, cujos “efeitos colaterais” dependem do Senhor.
Pode parecer pouco a um mais exaltado concluir que nossa liberdade de escolha se restringe a podermos escolher fazer o que devemos perante O Criador; mas, pergunte-se a um anjo caído detido em prisões eternas que, não conta mais com essa liberdade, o quanto ela vale; ou, o quanto daria para tê-la ainda uma vez?
Nossa liberdade deriva do Amor de Deus, que, Sendo Amor, não deseja nenhum afeto forçado, pois, tal não existe. O único sentimento que pode ser gestado à força é o medo, jamais o amor. Galardoar com a vida eterna apenas ao amor sadio que corresponde ao Seu, são os “direitos autorais” do Criador, que, para esse fim nos gerou.
Quem já logrou corresponder ao Amor Divino e hauriu o gozo que isso traz jamais acusará ao Santo, como fez o inimigo de ter guardado o melhor para si. O perfeito amor enseja uma fusão Divino-humana e, deleite mútuo.
Por fim, se, até nas relações interpessoais a liberdade é limitada; como se diz, a minha termina onde começa a de outrem, por que em relação a Deus seria irrestrita?
De certa forma estamos condenados a ser livres, uma vez que, cada passo é uma escolha; de outra, somos desafiados a ser prudentes, pois, cada escolha trará consequências. “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas, o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna.” Gál 6;7 e 8
Semear na carne, sugestão do Traíra é endeusar minhas próprias predileções; no Espírito; reconhecer o Governo do Senhor e deixá-lo dirigir meus passos. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que, não andam segundo a carne, mas, segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus livrou-me da lei do pecado e da morte.” Rom 8;1 e 2
Como o inimigo estragou tudo em suas perversões inoculadas na espécie caída, a regeneração de Cristo muda tudo, outra vez; “... se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5;17
domingo, 28 de outubro de 2018
PT Nunca Mais
“Para a política o homem é um meio; para a moral é um fim. A revolução do futuro será o triunfo da moral sobre a política.” Ernest Renan
A coisificação, invés da promoção humana, patrocinada pela política rasteira depende mais de marketing do que, de fatos. Calúnias visando ter o desprezo a um, como patrocinador da escolha d’outro, tem feito a miséria de nações, servilismo de povos e fortuna de patifes demagogos.
Como toda assertiva desprovida do amparo factual, da verdade, tal pleito precisa de fanatismo cego; senão, como alguns neurônios o agente do nefasto método poderia ter escrúpulos; envergonhar-se.
Do quê se alimenta o fanatismo? Do açodo exacerbado das paixões, insano fogo que arde por calor sem luz.
Inútil pedir aos postulantes socialistas por exemplos de experimentos bem sucedidos ao longo da história; nos esfregariam na face, se, um só existisse. Então, seus “universitários” quando querem protestar mostram seus pujantes “intelectos” tirando a roupa. Seria uma autocrítica subliminar confessando-se pelados de argumentos?
Na falta desse aditivo vital, um exemplo meritório da causa, turbinam as campanhas com calúnias; presumidos defeitos dos oponentes devem fazer deles a opção do eleitor, mesmo que, por eliminação, falta de opção.
Aí, um deles traveste-se de “bolsominion” e oferece capim aos eleitores para gerar ódio; outro grita impropérios contra católicos e evangélicos para lançar cristãos contra Bolsonaro. O TSE proibiu o uso da imagem do presidiário; ignoraram. Usaram e abusaram; encontrei até em minha caixa de correio “colas” de voto com “Lula 13”.
Criaram o Kit Gay, mas, na campanha negaram; divulgaram muitos textos de apoio ao ditador Maduro; na época oportuna apagaram. Eis o jeito PT de ser, que me causa asco!
Quando deparei com a palavra “Patriota” a primeira vez pareceu-me algo inócuo; um nome bonito que se dava para honrar alguém, mas, sem utilidade prática.
Entretanto, agora, sabendo dos bilhões do nosso dinheiro que o PT deu para Cuba, Bolívia, Argentina, Venezuela, Nicarágua, Guiné Equatorial, Gabão, terroristas do Hamas, etc. com dupla e mesquinha finalidade;
primeira; protagonismo da utópica hegemonia socialista na América Latina; segunda; amealhar mediante corrupção, vultosas “beiras” do dinheiro para a pretendida eternização no poder;
sabendo disso, digo; e, vendo a precária situação das nossas necessidades básicas; saúde, educação, segurança, transportes, subdesenvolvimento das regiões mais pobres como Norte e Nordeste; nessas horas, constata-se a duras penas, quão valioso é ao país, que seus governantes sejam patriotas, invés, de sanguessugas como foram os criticados. Que erijam o pavilhão nacional, não o de uma ideologia falida, arbitrária e assassina.
Então, quando digo “PT nunca mais” não significa que eu queira o banimento dos que acreditaram e apoiaram o partido. Podem como fez o Bolsonaro, refazer ideias, mudar posições aprender com os erros; ser atores novamente da política no devir.
Mas, em meu anseio,
- nunca mais, o vale tudo por poder;
- nunca mais o “dividir para conquistar”;
- nunca mais a coisa pública, que é de todos, tratada como “cosa nostra” pela máfia dominante;
- nunca mais a doutrinação imbecilizante invés da educação libertadora;
- nunca mais, terrorismo psicológico contra pessoas sem instrução para furtar seu apoio;
- nunca mais, inversão de valores com deveres aos cidadãos e direitos aos bandidos;
- nunca mais o parasitismo sindical extorquindo gente de todas as correntes para fomentar sindicatos inúteis aos “associados”, serviçais dos partidos de esquerda;
- nunca mais o vilipêndio ao direito de propriedade com a cúmplice leniência governamental para com terroristas dos famigerados, MST e MTST... Enfim, muito ainda há, mas, como exemplo basta.
Ora, o bom da democracia é a alternância de poder; com bons olhos vejo a ideia do Bolsonaro de propor o fim da reeleição. A política é um assento onde nós, os cidadãos colocamos funcionários temporariamente a nosso serviço, não, ungimos donos de um rebanho.
Outro dia coloquei num post pró Bolsonaro o comentário: “PT nunca mais”. Um, até então, amigo petista colocou depreciações ao meu caráter, como se, ser contra essas coisas supra-alistadas fosse algo do qual, eu deveria me envergonhar; um atestado de mau caráter, será?
Mas, se ele pensa assim, por certo minha amizade não lhe fazia bem, e apesar de mau resolvi me afastar para minha maldade não o atingir mais.
Porém, o “argumento” mais penetrante da esquerda foi a facada em Juiz de Fora. Quatro advogados de elite defenderam ao “lobo solitário” e houve estrondoso silêncio das instituições, Governo TSE e STF, sobretudo.
Essa mentalidade predadora que carece matar para sobreviver que sepulto tardiamente com meu sonoro NUNCA MAIS!!
Demos quatro mandatos ao PT pra mostrar o que sabe. Mostrou, não gostamos; daremos quatro anos ao Jair. Se não agradar a gente muda, simples assim. Mas, PT saudações...
A coisificação, invés da promoção humana, patrocinada pela política rasteira depende mais de marketing do que, de fatos. Calúnias visando ter o desprezo a um, como patrocinador da escolha d’outro, tem feito a miséria de nações, servilismo de povos e fortuna de patifes demagogos.
Como toda assertiva desprovida do amparo factual, da verdade, tal pleito precisa de fanatismo cego; senão, como alguns neurônios o agente do nefasto método poderia ter escrúpulos; envergonhar-se.
Do quê se alimenta o fanatismo? Do açodo exacerbado das paixões, insano fogo que arde por calor sem luz.
Inútil pedir aos postulantes socialistas por exemplos de experimentos bem sucedidos ao longo da história; nos esfregariam na face, se, um só existisse. Então, seus “universitários” quando querem protestar mostram seus pujantes “intelectos” tirando a roupa. Seria uma autocrítica subliminar confessando-se pelados de argumentos?
Na falta desse aditivo vital, um exemplo meritório da causa, turbinam as campanhas com calúnias; presumidos defeitos dos oponentes devem fazer deles a opção do eleitor, mesmo que, por eliminação, falta de opção.
Aí, um deles traveste-se de “bolsominion” e oferece capim aos eleitores para gerar ódio; outro grita impropérios contra católicos e evangélicos para lançar cristãos contra Bolsonaro. O TSE proibiu o uso da imagem do presidiário; ignoraram. Usaram e abusaram; encontrei até em minha caixa de correio “colas” de voto com “Lula 13”.
Criaram o Kit Gay, mas, na campanha negaram; divulgaram muitos textos de apoio ao ditador Maduro; na época oportuna apagaram. Eis o jeito PT de ser, que me causa asco!
Quando deparei com a palavra “Patriota” a primeira vez pareceu-me algo inócuo; um nome bonito que se dava para honrar alguém, mas, sem utilidade prática.
Entretanto, agora, sabendo dos bilhões do nosso dinheiro que o PT deu para Cuba, Bolívia, Argentina, Venezuela, Nicarágua, Guiné Equatorial, Gabão, terroristas do Hamas, etc. com dupla e mesquinha finalidade;
primeira; protagonismo da utópica hegemonia socialista na América Latina; segunda; amealhar mediante corrupção, vultosas “beiras” do dinheiro para a pretendida eternização no poder;
sabendo disso, digo; e, vendo a precária situação das nossas necessidades básicas; saúde, educação, segurança, transportes, subdesenvolvimento das regiões mais pobres como Norte e Nordeste; nessas horas, constata-se a duras penas, quão valioso é ao país, que seus governantes sejam patriotas, invés, de sanguessugas como foram os criticados. Que erijam o pavilhão nacional, não o de uma ideologia falida, arbitrária e assassina.
Então, quando digo “PT nunca mais” não significa que eu queira o banimento dos que acreditaram e apoiaram o partido. Podem como fez o Bolsonaro, refazer ideias, mudar posições aprender com os erros; ser atores novamente da política no devir.
Mas, em meu anseio,
- nunca mais, o vale tudo por poder;
- nunca mais o “dividir para conquistar”;
- nunca mais a coisa pública, que é de todos, tratada como “cosa nostra” pela máfia dominante;
- nunca mais a doutrinação imbecilizante invés da educação libertadora;
- nunca mais, terrorismo psicológico contra pessoas sem instrução para furtar seu apoio;
- nunca mais, inversão de valores com deveres aos cidadãos e direitos aos bandidos;
- nunca mais o parasitismo sindical extorquindo gente de todas as correntes para fomentar sindicatos inúteis aos “associados”, serviçais dos partidos de esquerda;
- nunca mais o vilipêndio ao direito de propriedade com a cúmplice leniência governamental para com terroristas dos famigerados, MST e MTST... Enfim, muito ainda há, mas, como exemplo basta.
Ora, o bom da democracia é a alternância de poder; com bons olhos vejo a ideia do Bolsonaro de propor o fim da reeleição. A política é um assento onde nós, os cidadãos colocamos funcionários temporariamente a nosso serviço, não, ungimos donos de um rebanho.
Outro dia coloquei num post pró Bolsonaro o comentário: “PT nunca mais”. Um, até então, amigo petista colocou depreciações ao meu caráter, como se, ser contra essas coisas supra-alistadas fosse algo do qual, eu deveria me envergonhar; um atestado de mau caráter, será?
Mas, se ele pensa assim, por certo minha amizade não lhe fazia bem, e apesar de mau resolvi me afastar para minha maldade não o atingir mais.
Porém, o “argumento” mais penetrante da esquerda foi a facada em Juiz de Fora. Quatro advogados de elite defenderam ao “lobo solitário” e houve estrondoso silêncio das instituições, Governo TSE e STF, sobretudo.
Essa mentalidade predadora que carece matar para sobreviver que sepulto tardiamente com meu sonoro NUNCA MAIS!!
Demos quatro mandatos ao PT pra mostrar o que sabe. Mostrou, não gostamos; daremos quatro anos ao Jair. Se não agradar a gente muda, simples assim. Mas, PT saudações...
Marcadores:
Bolsonaro Presidente,
cosa nostra,
ditador Maduro,
dividir para conquistar,
Fanatismo,
Kit gay,
Patriotas,
PT Nunca Mais
A Justa Contenda
“Direi a Deus: Não me condenes; faze-me saber por que contendes comigo.” Jó 10;2
Por Deus Ser Todo Poderoso, muitas vezes as pessoas fazem análises superficiais, quando não, errôneas sobre os acontecimentos. Para o infeliz patriarca, as duras provas que lhe sobrevieram derivavam de alguma contenda que Ele tinha consigo. “Quem não entende, por todas estas coisas, que, a mão do Senhor fez isto?” Cap 12;9
Claro que, sendo ele justo, reto, temente a Deus, e tendo sido, até então, grandemente abençoado, tal revés, pensava, só poderia ser algum desagrado Divino ignorado que estava pesando sobre si.
Seus amigos insistiam na ideia de juízo contra presumidos pecados; ele via uma contenda por motivo ignoto; daqueles disse: “Vós, porém, sois inventores de mentiras, todos; médicos que não valem nada.” Cap 13;4
Os mentirosos “produzem” mais quando descansam que, quando “trabalham”; ele os desafiou a serem produtivos, pois; “Calai-vos perante mim; falarei eu, venha sobre mim o que vier.” Cap 13;13
Longe da presunção de achar que poderia afrontar ao Santo, convicto de seus princípios decidiu pelejar pelo que acreditava, mesmo que, isso lhe custasse a vida. “Ainda que me mate, Nele esperarei; contudo, meus caminhos defenderei diante Dele.” Cap 13;15
Que raros os homens cujos valores, convicções, princípios valem mais que a própria vida! Tais acessórios fazem-nos preciosos demais; considerando suas vidas coisas que podem perder legam lições que valem vidas.
Voltando; alongou-se o debate; Jó sempre defendendo sua integridade; os amigos acusando-o de pecados que não podiam evidenciar.
Enfim, O Eterno resolveu intervir.
Se, em dado momento Jó disse: “Qualquer um entende, que a Mão do Senhor fez isso...” O Senhor redarguiu; “Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?” Cap 38;2
A nós que foi facultado o entendimento do porquê, das coisas; ficou demonstrado que, por trás de todos os duros eventos que Jó padeceu estava a inveja de Satanás. Mas, a compreensão da existência, poder e atuação desse ente maligno escapava aos homens daqueles dias.
Quando da destruição dos rebanhos, o repórter narrou assim: “... Fogo ‘de Deus’ caiu do céu; queimou as ovelhas e os servos, os consumiu; só eu escapei para trazer-te a nova.” Cap 1;16
Tudo o que fugia ao entendimento natural, ou, por outra; tudo que parecesse milagroso, necessariamente viria “de Deus”.
Naquele contexto pré-revelação é compreensível esse lapso de luz; todavia, em pleno século 21 a maioria da geração atual exibe ignorância espiritual tão pujante, quanto, aquela.
Se, para efeito de consumo externo, ou, ginástica mental se menciona Deus e o inimigo, na prática, opta-se pelo veneno doutrinário caramelizado com o açúcar das sensações agradáveis que mata, em lugar da sisuda verdade que restaura, dá vida. Assim, o “inimigo” é o que não gosto, invés, daquele que me trai.
A forma que O Senhor ordenou que se abençoasse Seu povo evocava a Face Divina; “O Senhor faça resplandecer Seu Rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; O Senhor sobre ti levante Seu Rosto e te dê paz.” Nm 6;25 e 26.
Sendo Deus, Espírito, não devemos pensar na Sua Face como imagem física, antes, espiritual; “Quanto a mim, contemplarei Tua Face na justiça; me satisfarei da Tua semelhança quando acordar.” Sal 17;15
Desse modo resulta necessária a conclusão que, se, o projeto original plasmou o homem à Imagem e Semelhança do Criador, e, a satisfação do salvo será a redenção dessa Imagem quando “acordar” na ressurreição, nossa peregrinação, acima de tudo, deve ser um aprendizado de justiça, mais que, um espetáculo de milagres.
Sendo O Senhor capaz de intervenções sobrenaturais, e, amando aos Seus, milagres eventualmente fazem parte do “pacote”. Porém, esses podem ser imitados um tanto, pelos “prodígios da mentira”.
Então, ainda que creiamos em milagres, tenhamos vivenciado muitos deles, esses sinais são periféricos ao que realmente importa; a salvação.
Um ministro idôneo, pois, antes de qualquer outra coisa deve ser um mestre de justiça. Invés da busca por poder pra fazer sinais deve buscar ao Santo, para ser justo e ensinar justiça; “Com minha alma te desejei de noite, com o meu espírito que está dentro de mim, madrugarei a buscar-te; porque, havendo os teus juízos na terra, os moradores do mundo aprendem justiça.” Is 26;9
Foi para demonstrar a justiça das recompensas que dava ao fiel Jó que O Senhor permitiu ao inimigo testá-lo de modo tão intenso. Assim, O Eterno “contendeu” com Jó para evidenciar Sua Justiça e a fidelidade do Seu servo.
E legou-nos uma preciosidade no que tange à compreensão do sofrimento dos justos.
Cada vez que somos tentados a cometer injustiça, por menor que seja, e resistimos, somos um milagre justificando ao Santo e envergonhando ao Pai da mentira.
Por Deus Ser Todo Poderoso, muitas vezes as pessoas fazem análises superficiais, quando não, errôneas sobre os acontecimentos. Para o infeliz patriarca, as duras provas que lhe sobrevieram derivavam de alguma contenda que Ele tinha consigo. “Quem não entende, por todas estas coisas, que, a mão do Senhor fez isto?” Cap 12;9
Claro que, sendo ele justo, reto, temente a Deus, e tendo sido, até então, grandemente abençoado, tal revés, pensava, só poderia ser algum desagrado Divino ignorado que estava pesando sobre si.
Seus amigos insistiam na ideia de juízo contra presumidos pecados; ele via uma contenda por motivo ignoto; daqueles disse: “Vós, porém, sois inventores de mentiras, todos; médicos que não valem nada.” Cap 13;4
Os mentirosos “produzem” mais quando descansam que, quando “trabalham”; ele os desafiou a serem produtivos, pois; “Calai-vos perante mim; falarei eu, venha sobre mim o que vier.” Cap 13;13
Longe da presunção de achar que poderia afrontar ao Santo, convicto de seus princípios decidiu pelejar pelo que acreditava, mesmo que, isso lhe custasse a vida. “Ainda que me mate, Nele esperarei; contudo, meus caminhos defenderei diante Dele.” Cap 13;15
Que raros os homens cujos valores, convicções, princípios valem mais que a própria vida! Tais acessórios fazem-nos preciosos demais; considerando suas vidas coisas que podem perder legam lições que valem vidas.
Voltando; alongou-se o debate; Jó sempre defendendo sua integridade; os amigos acusando-o de pecados que não podiam evidenciar.
Enfim, O Eterno resolveu intervir.
Se, em dado momento Jó disse: “Qualquer um entende, que a Mão do Senhor fez isso...” O Senhor redarguiu; “Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?” Cap 38;2
A nós que foi facultado o entendimento do porquê, das coisas; ficou demonstrado que, por trás de todos os duros eventos que Jó padeceu estava a inveja de Satanás. Mas, a compreensão da existência, poder e atuação desse ente maligno escapava aos homens daqueles dias.
Quando da destruição dos rebanhos, o repórter narrou assim: “... Fogo ‘de Deus’ caiu do céu; queimou as ovelhas e os servos, os consumiu; só eu escapei para trazer-te a nova.” Cap 1;16
Tudo o que fugia ao entendimento natural, ou, por outra; tudo que parecesse milagroso, necessariamente viria “de Deus”.
Naquele contexto pré-revelação é compreensível esse lapso de luz; todavia, em pleno século 21 a maioria da geração atual exibe ignorância espiritual tão pujante, quanto, aquela.
Se, para efeito de consumo externo, ou, ginástica mental se menciona Deus e o inimigo, na prática, opta-se pelo veneno doutrinário caramelizado com o açúcar das sensações agradáveis que mata, em lugar da sisuda verdade que restaura, dá vida. Assim, o “inimigo” é o que não gosto, invés, daquele que me trai.
A forma que O Senhor ordenou que se abençoasse Seu povo evocava a Face Divina; “O Senhor faça resplandecer Seu Rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; O Senhor sobre ti levante Seu Rosto e te dê paz.” Nm 6;25 e 26.
Sendo Deus, Espírito, não devemos pensar na Sua Face como imagem física, antes, espiritual; “Quanto a mim, contemplarei Tua Face na justiça; me satisfarei da Tua semelhança quando acordar.” Sal 17;15
Desse modo resulta necessária a conclusão que, se, o projeto original plasmou o homem à Imagem e Semelhança do Criador, e, a satisfação do salvo será a redenção dessa Imagem quando “acordar” na ressurreição, nossa peregrinação, acima de tudo, deve ser um aprendizado de justiça, mais que, um espetáculo de milagres.
Sendo O Senhor capaz de intervenções sobrenaturais, e, amando aos Seus, milagres eventualmente fazem parte do “pacote”. Porém, esses podem ser imitados um tanto, pelos “prodígios da mentira”.
Então, ainda que creiamos em milagres, tenhamos vivenciado muitos deles, esses sinais são periféricos ao que realmente importa; a salvação.
Um ministro idôneo, pois, antes de qualquer outra coisa deve ser um mestre de justiça. Invés da busca por poder pra fazer sinais deve buscar ao Santo, para ser justo e ensinar justiça; “Com minha alma te desejei de noite, com o meu espírito que está dentro de mim, madrugarei a buscar-te; porque, havendo os teus juízos na terra, os moradores do mundo aprendem justiça.” Is 26;9
Foi para demonstrar a justiça das recompensas que dava ao fiel Jó que O Senhor permitiu ao inimigo testá-lo de modo tão intenso. Assim, O Eterno “contendeu” com Jó para evidenciar Sua Justiça e a fidelidade do Seu servo.
E legou-nos uma preciosidade no que tange à compreensão do sofrimento dos justos.
Cada vez que somos tentados a cometer injustiça, por menor que seja, e resistimos, somos um milagre justificando ao Santo e envergonhando ao Pai da mentira.
sábado, 27 de outubro de 2018
Água ou vinagre?
“Afrontas me quebrantaram o coração; estou fraquíssimo; esperei por alguém que tivesse compaixão, mas, não houve nenhum; por consoladores, mas não achei. Deram-me fel por mantimento; na minha sede me deram vinagre.” Sal 69;20 e 21
Alguns hermeneutas defendem que muitos profetas de Deus falaram coisas inspiradas pelo Seu Espírito sem compreender o “sensus plenior”; isto é: O sentido mais exato intentado. Como se, ele fosse inspirado a dizer algo que não compreendia, ou, entendia no seu contexto, embora, a perspectiva Divina fosse remota.
Desse modo, nos versos acima do angustiado e fugitivo Davi, bem poderia ele estar cogitando da própria sina, embora, tenha se cumprido textualmente na de Jesus Cristo, que, quando teve sede em Sua agonia deram-lhe vinagre.
Malgrado, o heroísmo de Davi ao derrotar Golias, se tornara desafeto do invejoso Saul que o tentou matar várias vezes. Isso o fez proscrito, errante por montanhas e cavernas em busca de refúgio; até entre inimigos filisteus teve que se esconder.
Muitas vezes, quando ansiava por apoio cruzava com perfídia; delatores que, encontrando-o, anunciavam a Saul. Assim, poeta que era, escreveu: “Na minha sede me deram vinagre”. Em miúdos: Na minha aflição me afligiram inda mais.
Se, a ideia do “sensus plenior” é coerente, a mim parece, isso explicaria muitas profecias com duplo cumprimento; um na perspectiva do profeta; outro, remoto. Como: “Do Egito chamei meu filho”; Os 11;1 Tanto pode se referir ao Êxodo da Nação de Israel, (pretérito já) quanto, ao retorno de Jesus após a morte de Herodes. (futuro)
Ou, “O Senhor teu Deus te levantará um profeta do meio de ti e teus irmãos, como eu; a ele ouvireis;” Deut 18;15 Então, poderia se referir a Josué, sucessor de Moisés; no futuro, ao Senhor Jesus. Etc.
Mas, deixando essas “teologices”, meditemos um pouco sobre nossa atuação quando, alguém ao nosso lado está aflito. Como agimos? Na sede do tal, damos água, ou, vinagre?
Os amigos de Jó quando souberam da tragédia que, se lhe abateu foram ao seu encontro. Sua entrada foi espetacular no palco da empatia. “Assentaram-se com ele na terra, sete dias e sete noites; nenhum lhe dizia palavra alguma, porque viam que a dor era muito grande.” Cap 2;13
Já pensou na cena? Chegarem quatro amigos ao lado do desgraçado e assentarem-se ao seu lado em silêncio total, por respeito à sua dor durante sete dias e sete noites? Que forma eloquente de dizer: “Tamo junto!”
Porém, se, sua compreensão empática reservou o direito das primeiras palavras ao sofredor, quando falaram, seu achômetro teológico começou a imputar culpas que o infeliz não tinha. Mesmo que as tivesse; no sentido de pecados, apostasia; como acusavam-no, dada a grandeza da sua dor deveria ser consolado, segundo ele mesmo disse; “Ao que está aflito devia o amigo mostrar compaixão, ainda ao que deixasse o temor do Todo-Poderoso.” Cap 6;14
Mais um caso de sede “saciada” com vinagre. Ele mesmo os comparou a ribeiros sazonais que, em determinadas épocas secam; os viajantes que esperavam encontrar refrigério pra sede, neles, se envergonhavam; “Os caminhantes de Tema os veem; os passageiros de Sabá esperam por eles. Ficam envergonhados, por terem confiado; chegando ali se confundem.” 6;19 e 20
Jeremias usou a mesma figura como metáfora à decepção; “Por que dura minha dor continuamente, e, minha ferida me dói, já não admite cura? Serias tu para mim como coisa mentirosa, como águas inconstantes?” Cap 15;18
Notemos que ele esperava ser consolado, não, que Deus fosse como os ribeiros sazonais.
Adiante, aliás, ele mesmo figurou a confiança no Santo, com algo mais proveitoso que meras estações de chuva. “Bendito o homem que confia no Senhor, cuja confiança é o Senhor. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro; não receia quando vem o calor, mas, a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto.” Cap 17;7 e 8
Ninguém pode dar o que não tem; para sermos doadores de Água Viva carecemos dela, primeiramente. Isso requer que bebamos de Cristo para termos nossas “raízes junto ao Ribeiro”; “Aquele que beber da água que Eu lhe der nunca terá sede, porque a água que Eu lhe der se fará nele uma fonte que salte para vida eterna.” Jo 4;14
Como água e vinagre não se misturam a sede do espírito não pode ser saciada alhures. O Salvador chama: “... quem tem sede, venha; quem quiser, tome de graça da Água da Vida.” Apc 22;17
Ou, buscamos consolação Nele e Seu Espírito Santo, ou, restará apenas o vinagre das doutrinas espúrias. “... Por que buscais o vivente entre os mortos?” Luc 24;5
Alguns hermeneutas defendem que muitos profetas de Deus falaram coisas inspiradas pelo Seu Espírito sem compreender o “sensus plenior”; isto é: O sentido mais exato intentado. Como se, ele fosse inspirado a dizer algo que não compreendia, ou, entendia no seu contexto, embora, a perspectiva Divina fosse remota.
Desse modo, nos versos acima do angustiado e fugitivo Davi, bem poderia ele estar cogitando da própria sina, embora, tenha se cumprido textualmente na de Jesus Cristo, que, quando teve sede em Sua agonia deram-lhe vinagre.
Malgrado, o heroísmo de Davi ao derrotar Golias, se tornara desafeto do invejoso Saul que o tentou matar várias vezes. Isso o fez proscrito, errante por montanhas e cavernas em busca de refúgio; até entre inimigos filisteus teve que se esconder.
Muitas vezes, quando ansiava por apoio cruzava com perfídia; delatores que, encontrando-o, anunciavam a Saul. Assim, poeta que era, escreveu: “Na minha sede me deram vinagre”. Em miúdos: Na minha aflição me afligiram inda mais.
Se, a ideia do “sensus plenior” é coerente, a mim parece, isso explicaria muitas profecias com duplo cumprimento; um na perspectiva do profeta; outro, remoto. Como: “Do Egito chamei meu filho”; Os 11;1 Tanto pode se referir ao Êxodo da Nação de Israel, (pretérito já) quanto, ao retorno de Jesus após a morte de Herodes. (futuro)
Ou, “O Senhor teu Deus te levantará um profeta do meio de ti e teus irmãos, como eu; a ele ouvireis;” Deut 18;15 Então, poderia se referir a Josué, sucessor de Moisés; no futuro, ao Senhor Jesus. Etc.
Mas, deixando essas “teologices”, meditemos um pouco sobre nossa atuação quando, alguém ao nosso lado está aflito. Como agimos? Na sede do tal, damos água, ou, vinagre?
Os amigos de Jó quando souberam da tragédia que, se lhe abateu foram ao seu encontro. Sua entrada foi espetacular no palco da empatia. “Assentaram-se com ele na terra, sete dias e sete noites; nenhum lhe dizia palavra alguma, porque viam que a dor era muito grande.” Cap 2;13
Já pensou na cena? Chegarem quatro amigos ao lado do desgraçado e assentarem-se ao seu lado em silêncio total, por respeito à sua dor durante sete dias e sete noites? Que forma eloquente de dizer: “Tamo junto!”
Porém, se, sua compreensão empática reservou o direito das primeiras palavras ao sofredor, quando falaram, seu achômetro teológico começou a imputar culpas que o infeliz não tinha. Mesmo que as tivesse; no sentido de pecados, apostasia; como acusavam-no, dada a grandeza da sua dor deveria ser consolado, segundo ele mesmo disse; “Ao que está aflito devia o amigo mostrar compaixão, ainda ao que deixasse o temor do Todo-Poderoso.” Cap 6;14
Mais um caso de sede “saciada” com vinagre. Ele mesmo os comparou a ribeiros sazonais que, em determinadas épocas secam; os viajantes que esperavam encontrar refrigério pra sede, neles, se envergonhavam; “Os caminhantes de Tema os veem; os passageiros de Sabá esperam por eles. Ficam envergonhados, por terem confiado; chegando ali se confundem.” 6;19 e 20
Jeremias usou a mesma figura como metáfora à decepção; “Por que dura minha dor continuamente, e, minha ferida me dói, já não admite cura? Serias tu para mim como coisa mentirosa, como águas inconstantes?” Cap 15;18
Notemos que ele esperava ser consolado, não, que Deus fosse como os ribeiros sazonais.
Adiante, aliás, ele mesmo figurou a confiança no Santo, com algo mais proveitoso que meras estações de chuva. “Bendito o homem que confia no Senhor, cuja confiança é o Senhor. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro; não receia quando vem o calor, mas, a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto.” Cap 17;7 e 8
Ninguém pode dar o que não tem; para sermos doadores de Água Viva carecemos dela, primeiramente. Isso requer que bebamos de Cristo para termos nossas “raízes junto ao Ribeiro”; “Aquele que beber da água que Eu lhe der nunca terá sede, porque a água que Eu lhe der se fará nele uma fonte que salte para vida eterna.” Jo 4;14
Como água e vinagre não se misturam a sede do espírito não pode ser saciada alhures. O Salvador chama: “... quem tem sede, venha; quem quiser, tome de graça da Água da Vida.” Apc 22;17
Ou, buscamos consolação Nele e Seu Espírito Santo, ou, restará apenas o vinagre das doutrinas espúrias. “... Por que buscais o vivente entre os mortos?” Luc 24;5
Assinar:
Comentários (Atom)