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terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Augusto Heleno e o Palavrão


“Para mim, boca suja é boca de quem faz fofoca, calúnia. Quem fala palavrão tem é alma limpa!” Thatu Nunes

O palavrão traz esse sufixo aumentativo não com sentido de grandeza, como se fosse algo enorme; mas, por essas nuances mágicas da língua portuguesa, o sentido é pejorativo; torna o mesmo uma coisa feia, independentemente (eis um “palavrão”) do tamanho dele.

Normalmente nasce quando uma carga emocional pesada enseja ira tal, que nos sobrepuja aos escrúpulos éticos. Talvez, quem age de modo indigno a ponto de fazer brotar nossa indignação mediante um palavrão seja mais culpado do que nós, que o falamos.

Pareceu muito chique na música “Cálice” do Chico Buarque ele rimar com “labuta” “filho da outra”; mas, agora que o conheço melhor e o vi atuando em defesa do rei dos ladrões e da quadrilha toda, perdi o respeito de vez; pois, aos meus olhos falar delicado, macio e agir feio, sem valor, indigno é uma atitude muito filha da puta!

E, uma coisa que me deixa nos cascos e arranca palavrões, necessariamente é a desonestidade intelectual. Quando alguém esclarecido se faz de bobo, desentendido para proteger conveniências espúrias, ou, maquiar o que deve ser exposto. Aquilo que O Salvador chamou de “Luz que são trevas”; usar o entendimento a serviço do mal.

Vimos grande desonestidade intelectual e moral, por exemplo, quando, o então juiz, Sérgio Moro levantou o sigilo sobre as investigações de Lula, e “vazou” aquela série de impropérios e armações contra tudo e contra todos; os defensores do larápio ignoraram o conteúdo das falas vergonhosas e vociferaram contra o “vazamento” como se grave fosse a forma, não o conteúdo do que nos foi dado conhecer.

Outro dia em certa CPI que investigava possíveis “disparos em massa” pró Bolsonaro na campanha via Watts App quando o depoente, Hans River, disse que fez mesmo a coisa, mas pró Haddad e que certa jornalista da Folha teria oferecido até sexo com ele em troca de denúncias contra Bolsonaro, deixaram de investigar o tema central da comissão e passaram a acusar o depoente de machismo, de ferir à Liberdade de Imprensa, etc.

Agora, “vazou” uma declaração do General Augusto Heleno, Ministro da Segurança Institucional, sobre as vergonhosas chantagens do Congresso contra O Executivo, junto a um sonoro “Foda-se!”

Rodrigo Maia o acusou de falar como adolescente e ameaçar à democracia! Nesses casos costumo usar um palavrão de fábrica própria: É muita filhadaputice!

Até meu cavalo sabe que aquela coisa chamada Congresso é o maior ninho de corrupção do planeta; só vota as coisas necessárias se, as verbas que pleiteia para fins duvidosos for aprovada antes. Tipo o obsceno “Fundão Eleitoral”, por exemplo e as infindáveis “emendas” que pretendem dar ao Legislativo prerrogativas que são do Executivo. Isso é chantagem sim.

A Bíblia traz alguns exemplares de palavrões; do Senhor e Salvador não. Não foi além de “filhos do Diabo, hipócritas, ladrões”.

Porém, Saul acusando Jônatas, seu filho, de preferir Davi a ele, o chamou de filho da puta. O tradutor suavizou um pouco. Ver I Sam 20;30

Mediante Jeremias O Senhor comparando Israel a uma mulher a chamou de prostituta; “... tu tens a fronte de uma prostituta, e não queres ter vergonha.” Cap 3;3

Em Ezequiel a coisa piora ainda mais: “Todavia ela multiplicou as suas prostituições, lembrando-se dos dias da sua mocidade, em que se prostituíra na terra do Egito. E enamorou-se dos seus amantes, cuja carne é como a de jumentos, e cujo fluxo é como o de cavalos.” Ez 23;19 e 20

Então, reitero, não há nada de errado com os palavrões no devido contexto; antes, com quem age de tal modo, que só os mais pesados palavrões conseguem nominar devidamente à ação.

Só os mais canalhas fingem se escandalizar com algo banal que todos fazem “diuturna e noturnamente” como diria a Dilma, para fruir algum proveito, ou causar danos em adversários.

Eu os falo quando cabe, e uso palavrões até em poesias. Mário Quintana dizia que era a forma mais genuína de poesia o palavrão no calor do momento.

Óbvio que um homem civilizado há de discernir ambientes e momentos, onde, nem mesmo sob indignação a coisa cabe.

Contudo, um homem meio tosco, mas autêntico como nosso presidente, por exemplo, incomoda o império da hipocrisia social que finge se escandalizar com falas, quando fazia vistas grossas ao outro, que discursava bêbado e mijado “representando” nosso país. Ou à ex “presidenta” que falava um idioma próprio por desconhecer o português.

Portanto, caro Rodrigo Maia, paladino “Defensor da democracia”, vulgo Botafogo na planilha de propinas da Odebrecht, estou com o General Heleno e não abro; vocês são um bando de chantagistas sim! Foda-se!!

quarta-feira, 31 de julho de 2019

O Estado é mesmo laico?

“Esta palavra chegou também ao rei de Nínive; ele levantou-se do seu trono, tirou de si as suas vestes, cobriu-se de saco e sentou-se sobre a cinza.” Jn 3;6

A Palavra que chegara até ao rei assírio era uma mensagem de destruição da cidade dentro de 40 dias. Desceu do seu trono, humilhou-se e ordenou que todos fizessem o mesmo.

Hoje Jonas seria acusado de conspirador direitista, com esse “ranço burguês” de ética, coerência e moral, e seria tido por “persona non grata” uma vez que, “o Estado é laico”.

Em lugar nenhum A Palavra ensina que o Governo das coisas civis é do homem, das espirituais, de Deus; mais; que seja possível uma separação entre ambas; antes, dos valores espirituais adotados derivam nossas posturas em todos os aspectos da vida. “Confia no Senhor de todo teu coração; não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, Ele endireitará tuas veredas.” Prov 3;5 e 6

Afinal, “Ele muda os tempos e estações; Ele remove reis e estabelece reis...” Dn 2;21

O que Adão recebera do Criador fora o Governo de toda a Terra; toda a liberdade de iniciativa e uma restrição apenas, que, uma vez observada o manteria em comunhão plena com O Senhor.

Entretanto, surgiu um “líder de esquerda” que ensinou; “Sem essa! O Estado é laico! Deixem Deus de fora e decidam vocês mesmos acerca do bem e do mal, do certo e do errado.”

O resultado todos nós conhecemos. O afastamento dos valores e princípios ensinados por Deus em Sua Palavra fatalmente deixa o homem à mercê da corrupção maligna; do “topa tudo por dinheiro”, da maratona imoral e hipócrita pela medalha dos interesses.

Os interesses mesquinhos, como vemos diuturnamente, nada têm com valores, decência, ética, probidade, coerência.

Há alguns anos o então Presidente, Lula, expulsou do País a um repórter americano porque ele escrevera que o mandatário é chegado numa pinga. Pura verdade, mas, não poderia ser dita. Lula tomou uma atitude de ditador para silenciar à verdade e nenhuma voz, das tonitruantes de hoje pela “liberdade de imprensa” se ouviu.

Agora, conversas privadas de autoridades, sem nenhuma gravidade no teor, coisas normais, são furtadas mediante espionagem editadas criminosamente e publicadas em manchetes “neônicas” por grandes veículos de Imprensa.

Acusa-se aos criminosos, o hacker e o vazador, (um meteco entre nossos cidadãos) dos seus crimes e presto esse e seus defensores se escudarão na tal “liberdade”. Ninguém é livre para cometer crimes! Não, impunemente, pelo menos.

Eis as consequências do deserto moral, cujo calor, cresta nossos poucos valores. Alguém dizer a verdade contra certo “rei” da roubalheira é tolhido; dizer mentiras contra um oponente honesto, cuja destruição lhes interessa é um “direito constitucional”.

Não que devamos constituir um Estado Teocrático, tampouco, impor a fé cristã para que alguém participe da vida pública. Até porque, muitos que professam sequer, a vivem, deveras.

Contudo, nós que somos cristãos não devemos nos envergonhar disso; balizar, sim, nossas ações em todos os aspectos da vida nos valores que, do Pai aprendemos. Como a mesma Palavra diz: “Feliz é a nação cujo Deus é O Senhor.”

Para a esquerda o Estado não é laico; é Deus. Por isso onde governam tolhem liberdades; silenciam oponentes, e em nome de sua ideologia nenhuma incoerência ou contradição soa-lhes obscena.

Seus conceitos de bem e mal são voláteis. Dependendo de suas conveniências, e interesses; a mesma atitude, ora, pode, outra, é crime. Aprenderam direitinho com o mentor da rebelião, o corrupto mor, que o poder é um bem, a qualquer custo; na mão de desafetos, um mal. José Dirceu disse: “Tomar o poder é diferente de vencer uma eleição; vamos tomar o poder.”

Ora, se o esquerdismo é o veículo da “justiça social” infinitamente superior ao capitalismo liberal, por que não permitem que um Governo assim tenha tempo para mostrar o que sabe? Aí, terão um exemplo bem perto para cotejar com seus feitos e deixarem patente a superioridade deles.

Mas, não. Ao oposto não fazem oposição permitido que trabalhe; são “resistência” e tudo fazem para boicotar e difamar.

Invés da salutar alternância de poder preceituada pela democracia, mesmo dizendo-se simpáticos a ela pelejam pela “eternância de poder”, pela sua imposição totalitária.

No fundo sabem que, qualquer um fará melhor que eles, e se não atrapalharem estarão alijados do poder, privados das chaves dos cofres que tanto amam.

Se tivesse um rei “progressista” governando Nínive nos dias do profeta Jonas e ela teria sido destruída. Afinal, darmos ouvidos ao Eterno não é o triunfo de uma ideologia; antes, da vida. “Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras, e se multiplicarão os anos da tua vida.” Prov 4;10

sábado, 5 de março de 2016

A "defesa" do Lula

Depois de ouvido pela PF, Lula foi ao diretório do PT, onde, “deu entrevista”, na verdade, falou o que quis em sua defesa, não facultando à imprensa que fizesse perguntas.


Disse, entre outras coisas, que muitos que por aí estão nem haviam nascido quando dona Marisa com onze anos já trabalhava como doméstica, de modo que, merecia respeito. Bem, a figura usada serve apenas para mostrar a idade dela, superior à de muitos. Se, é certo que os mais velhos merecem respeito, também é, que, quando ela comandou as reformas milionárias no Triplex e no sítio, usando dinheiro de corrupção desrespeitou toda a nação brasileira; respeito se oferece para receber. Idade por si só não é credencial. Ruy Barbosa dizia: “Não se impressione com os cabelos brancos, os canalhas também envelhecem.” É o caso dele, aliás.


Uma vez mais atacou a justiça e a imprensa invés de defender-se do que está sendo acusado. Disse que lutou pela liberdade de imprensa, mas, suponho que a “liberdade” que defende é a de elogiar ele e seu partido. Veículos como Globo, Veja, e Época que denunciam mal feitos, não deveriam usufruir liberdade, ao que parece.


Falou com a cara de pau costumeira que a imprensa está preocupada com um barco de quatro mil, e pedalinhos de dois mil que Marisa comprou para os netos. A ideia é que, para quem dispõe os bens dele, tais coisas são ridículas, como se, esse fosse o ponto. Ninguém duvidou que tivesse meios para comprar tais coisas, a pergunta sempre foi outra: Se, o sítio não é dele, como afirma, por que essas coisas dele estão por lá? Essa é a pergunta da qual fugiu, fingindo abordar.


Uma vez mais, tentou transformar caso de polícia em caso de política seu truque usual. Não está sendo investigado por que é corrupto, ladrão, antes, porque enriqueceu aos pobres deste país, e as elites não suportam isso. Seu “pobrema” é ser bom, não, desonesto.


Resta saber quem são as tais elites. Serão as maiores empreiteiras? Os empresários beneficiados pelo “Bolsa BNDS”? Os coronéis de sempre da política? Todos esses estão do lado dele. Quem são essas malditas elites que tanto mal fazem ao país? A oposição? Que nada, temos uns senis políticos, brochas cívicos, inúteis. São movimentos espontâneos como o Revoltados Online, o Brasil Livre, o Vem pra Rua, gente nova sem partido político, mas, cansada da roubalheira, que se opõem.


Disse que se sentiu preso, e que não precisava nada daquilo, pois, bastaria convocar que iria a Curitiba, Brasília, ou, onde fosse. Convenientemente “esqueceu” que fugiu via chicanas, de duas convocações do Ministério Público de São Paulo, de modo que sua disponibilidade só serve para discursos safados, mentirosos; da Lei, foge quando pode.


Sempre se coloca como se fosse um poder rival, aos que o investigam, não, como um cidadão qualquer que deve prestar contas à Lei quando necessário. É um ex presidente? Sim, de modo que, deve ser tratado respeitosamente por isso, mas, ele mesmo testificou que os policiais foram muito respeitosos, gentis, queria mais o quê?


Enfim, falou, falou, acusou, acusou, e não se defendeu de nada. Além dos, mais de 50 milhões, mal explicados, terá ainda que se ver com a delação de Delcídio, que trouxe à luz muito esterco pretérito.


Dizer que ele é mero mentiroso e vingativo não cola. Antes de ser pego era Líder do Governo no Senado; ademais, a delação premiada só paga seu “prêmio” se o delator fornecer elementos que permitam comprovar a veracidade das acusações, de modo que, escapar disso não é tão simples assim.


Mas, incendiou os imbecis úteis que chama de militância, e os sindicalistas superfaturados pra botarem as mangas de fora numa resistência como se fosse o PT, não ele, que estivesse sob acusação. Os baderneiros profissionais “causando” nas ruas serão seus “argumentos” de defesa?. A irresponsabilidade de açodar microcéfalos apaixonados, vândalos de aluguel ainda fará correr sangue inocente; se isso acontecer, o “mérito” será dele.


Por fim, fez uso de seu jeito favorito de falar, a metáfora. Disse que acertaram a paulada no rabo da jararaca, invés da cabeça, de modo que só a deixaram mas braba. Agora se dispõe a viajar pelo país reerguendo o PT. Bravata, só fala para plateias amestradas, ou, como hoje, em microfones domesticados pelo monólogo. Não encara a Imprensa independente, nem o povo que não se vista de vermelho, a esmagadora maioria. O Titanic afundando, e ele segue o show de humor.



De qualquer modo, se sobreviver à Aletheia, a etapa 24 da Lava Jato, tudo indica que não sobreviverá à 25. A “Operação Paulada na cabeça” porá fim aos desmandos do fanfarrão, quem viver, verá; aplaudirá.