quarta-feira, 31 de julho de 2019

O Estado é mesmo laico?

“Esta palavra chegou também ao rei de Nínive; ele levantou-se do seu trono, tirou de si as suas vestes, cobriu-se de saco e sentou-se sobre a cinza.” Jn 3;6

A Palavra que chegara até ao rei assírio era uma mensagem de destruição da cidade dentro de 40 dias. Desceu do seu trono, humilhou-se e ordenou que todos fizessem o mesmo.

Hoje Jonas seria acusado de conspirador direitista, com esse “ranço burguês” de ética, coerência e moral, e seria tido por “persona non grata” uma vez que, “o Estado é laico”.

Em lugar nenhum A Palavra ensina que o Governo das coisas civis é do homem, das espirituais, de Deus; mais; que seja possível uma separação entre ambas; antes, dos valores espirituais adotados derivam nossas posturas em todos os aspectos da vida. “Confia no Senhor de todo teu coração; não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, Ele endireitará tuas veredas.” Prov 3;5 e 6

Afinal, “Ele muda os tempos e estações; Ele remove reis e estabelece reis...” Dn 2;21

O que Adão recebera do Criador fora o Governo de toda a Terra; toda a liberdade de iniciativa e uma restrição apenas, que, uma vez observada o manteria em comunhão plena com O Senhor.

Entretanto, surgiu um “líder de esquerda” que ensinou; “Sem essa! O Estado é laico! Deixem Deus de fora e decidam vocês mesmos acerca do bem e do mal, do certo e do errado.”

O resultado todos nós conhecemos. O afastamento dos valores e princípios ensinados por Deus em Sua Palavra fatalmente deixa o homem à mercê da corrupção maligna; do “topa tudo por dinheiro”, da maratona imoral e hipócrita pela medalha dos interesses.

Os interesses mesquinhos, como vemos diuturnamente, nada têm com valores, decência, ética, probidade, coerência.

Há alguns anos o então Presidente, Lula, expulsou do País a um repórter americano porque ele escrevera que o mandatário é chegado numa pinga. Pura verdade, mas, não poderia ser dita. Lula tomou uma atitude de ditador para silenciar à verdade e nenhuma voz, das tonitruantes de hoje pela “liberdade de imprensa” se ouviu.

Agora, conversas privadas de autoridades, sem nenhuma gravidade no teor, coisas normais, são furtadas mediante espionagem editadas criminosamente e publicadas em manchetes “neônicas” por grandes veículos de Imprensa.

Acusa-se aos criminosos, o hacker e o vazador, (um meteco entre nossos cidadãos) dos seus crimes e presto esse e seus defensores se escudarão na tal “liberdade”. Ninguém é livre para cometer crimes! Não, impunemente, pelo menos.

Eis as consequências do deserto moral, cujo calor, cresta nossos poucos valores. Alguém dizer a verdade contra certo “rei” da roubalheira é tolhido; dizer mentiras contra um oponente honesto, cuja destruição lhes interessa é um “direito constitucional”.

Não que devamos constituir um Estado Teocrático, tampouco, impor a fé cristã para que alguém participe da vida pública. Até porque, muitos que professam sequer, a vivem, deveras.

Contudo, nós que somos cristãos não devemos nos envergonhar disso; balizar, sim, nossas ações em todos os aspectos da vida nos valores que, do Pai aprendemos. Como a mesma Palavra diz: “Feliz é a nação cujo Deus é O Senhor.”

Para a esquerda o Estado não é laico; é Deus. Por isso onde governam tolhem liberdades; silenciam oponentes, e em nome de sua ideologia nenhuma incoerência ou contradição soa-lhes obscena.

Seus conceitos de bem e mal são voláteis. Dependendo de suas conveniências, e interesses; a mesma atitude, ora, pode, outra, é crime. Aprenderam direitinho com o mentor da rebelião, o corrupto mor, que o poder é um bem, a qualquer custo; na mão de desafetos, um mal. José Dirceu disse: “Tomar o poder é diferente de vencer uma eleição; vamos tomar o poder.”

Ora, se o esquerdismo é o veículo da “justiça social” infinitamente superior ao capitalismo liberal, por que não permitem que um Governo assim tenha tempo para mostrar o que sabe? Aí, terão um exemplo bem perto para cotejar com seus feitos e deixarem patente a superioridade deles.

Mas, não. Ao oposto não fazem oposição permitido que trabalhe; são “resistência” e tudo fazem para boicotar e difamar.

Invés da salutar alternância de poder preceituada pela democracia, mesmo dizendo-se simpáticos a ela pelejam pela “eternância de poder”, pela sua imposição totalitária.

No fundo sabem que, qualquer um fará melhor que eles, e se não atrapalharem estarão alijados do poder, privados das chaves dos cofres que tanto amam.

Se tivesse um rei “progressista” governando Nínive nos dias do profeta Jonas e ela teria sido destruída. Afinal, darmos ouvidos ao Eterno não é o triunfo de uma ideologia; antes, da vida. “Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras, e se multiplicarão os anos da tua vida.” Prov 4;10

Um comentário:

  1. Graças ao Onisciente fomos ensinados a ignorar ou sequer olhar para direita ou para esquerda. Somos gratificantemente cegos e surdos!

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