Um espaço para exposição de ideias basicamente sobre a fé cristã, tendo os acontecimentos atuais como pano de fundo. A Bíblia, o padrão; interpretação honesta, o meio; pessoas, o fim.
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quarta-feira, 8 de julho de 2020
Equidade, cada vez mais rara
“Quando um homem for achado deitado com mulher que tenha marido, então ambos morrerão... assim tirarás o mal de Israel.” Deut 22;22
Interessante esse monte de números 2 no endereço bíblico da sentença onde um “três” indevido polui o matrimônio.
O adultério punido, então, com pena de morte.
Embora os adversários digam que a Bíblia é machista, (não devem ter lido o Corão) não temos uma pena branda para o homem outra dura para a mulher envolvidos; morte para ambos. Severo assim.
Então, no episódio da mulher adúltera narrado em João, quando trouxeram-na perante Jesus para que fosse apedrejada com aprovação Dele, e Ele escrevia no chão autorizando apenas que quem estivesse sem pecados executasse a sentença, mesmo que, entre os acusadores houvesse um com a retidão de Jó, ainda assim, estaria em pecado; pois, como vimos, a Lei prescrevia morte a ambos os adúlteros, e trouxeram apenas a mulher em flagrante parcialidade.
Talvez O Senhor escrevia, numa insinuação teatral para que lembrassem do que estava escrito; quiçá, lembraram.
Eis uma coisa com a qual o ser humano caído lida mal, a equidade. Pela raiz grega da palavra é o mesmo que, igualdade. O pecado é também conhecido por iniquidade; o outro lado da moeda.
Quando o Salvador ensinou que seremos medidos com a mesma régua que medirmos aos semelhantes, ensinou que, a Justiça Divina derivará dessa medida, a equidade.
Escrevendo aos judeus romanos Paulo advertiu aos que eram ciosos dos erros alheios e permissivos para com os próprios; “Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque condenas a ti mesmo naquilo em que julgas outro; pois, tu que julgas, fazes o mesmo. Sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem.” Rom 2;1 e 2
Nas coisas da política atualmente, a iniquidade salta aos olhos, obscena.
Por, Bolsonaro ter contraído o famigerado vírus que grassa, muitos postaram mensagens de “apoio ao vírus”; um jornalista chegou a dizer que torcia pelo morte do presidente.
No entanto, quando esses mesmos são criticados por conchavos imorais, ou, atitudes inconstitucionais, coisas necessariamente criticáveis, numa sociedade democrática e minimamente sadia, logo esquivam-se; invés da correção de rumos acusam ao fictício “gabinete do ódio” como a causa.
Ora, quando descaradamente desejam a morte de quem, nenhum mal fez, óbvio, é o amor que os move. Mas, a rejeição aos seus maus passos vem do ódio. Eis os acusadores da mulher adúltera com pedras nas mãos!!
Quando Marisa Letícia convalescia desejei melhoras num texto que escrevi; uma coisa é minha discordância com o PT; outra seria desejar a morte.
Essas coisas de sentimento, amor e ódio não são da esfera política, mas religiosa; devem ser tratado em famílias de bons valores e igrejas cujo ensino deriva da Palavra de Deus que prega: “Portanto, se teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” Rom 12;20 e 21
Entretanto, essa gentalha não lida bem com coerência, fatos, lógica, leis, verdade... no mundo da pós verdade e pós humanidade onde ruminam lhes bastam narrativas, mesmo que, inverossímeis.
A medida em que o fim se aproxima, a overdose de mentira predita para quem desprezou a verdade é cada vez mais evidente. “... a eficácia de Satanás, com todo o poder, sinais e prodígios de mentira, com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados...” II Tess 2;9 a 12
Nada mais justo que, quem nunca teve compromisso com a verdade, antes desde sempre desprezou-a, receba seu quinhão de onde prezou; da mentira.
La vêm o Anticristo e associados acenando com uma Nova Ordem Mundial, sem fronteiras, inclusiva, diversitária, plural, rica, progressiva, coesa, pacífica, adorável mundo novo, etc.
No entanto, quando tudo estiver dominado grassarão o totalitarismo, a opressão, a violência; perseguição mortal, aos eventuais não alinhados. Enfim, a mentira mostrará a que veio.
Então, incautos que, hoje nos atacam ciosos que é seu dever de idiotas úteis, dariam um dedo para volver a esses tempos, onde, os loucos com mania de zelo de Deus e pela verdade ainda falam de salvação; mas, infelizmente será tarde.
Trata a Palavra de Deus da bens eternos, porém, como os apresenta a seres finitos, mortais, sempre o faz com a urgência de um “hoje”; “Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais vossos corações...” Heb 3;15
O que vai ser?
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sábado, 12 de março de 2016
A Fonte Eterna
“A doutrina do sábio é uma fonte de vida para se desviar
dos laços da morte.” Prov 13;14
Inusitado esse aspecto da vida ser como uma fonte. É
próprio de uma fonte, o manar contínuo, diverso das águas paradas que se
deterioram lentamente, por falta desse fluxo vital que renova.
A vida natural é mais ou menos como um relógio antigo,
que, uma vez que se lhe dava "corda" funcionava normalmente pelo
tempo correspondente ao curso mecânico e parava. Somos biodegradáveis no prisma
natural, e, exceto o concurso do acidente, funcionamos relativamente bem, até o
fim de nossa “corda”, digo, até o estertor de nossa resistência física.
Todos passam pelas veredas da vida satisfeitas três necessidades
básicas: Comida, bebida e procriação. Como nenhum desses aspectos vitais
demanda as benesses da “doutrina do sábio” para vicejar, parece necessária a
conclusão que, a vida que carece tal alimento, que é caçada pelo laço da morte
é a espiritual.
Ele mesmo figurara a mulher adúltera como uma assassina,
sendo que, seus feitos não tiravam a vida das vítimas estritamente, mas,
espiritualmente sim, enviavam à perdição eterna. “Assim, o seduziu com palavras
muito suaves, o persuadiu com as lisonjas dos seus lábios. Ele logo a seguiu,
como o boi que vai para o matadouro, como vai o insensato para o castigo das
prisões; até que a flecha lhe atravesse o fígado; ou como a ave que se apressa
para o laço, não sabe que está armado contra sua vida.” Prov 7;21 a 23
Quando o pensador diz que a doutrina do sábio é fonte
vida, não está pleiteando óbvio, que o dito sábio seja tal fonte, antes, seu
ensino, que, não tem origem nele; é mero canal que a conduz, como um aqueduto
faz com a água viva.
Ele mesmo, ao encerrar as belas reflexões do Eclesiastes,
pluralizou os meios de difusão da sabedoria, ainda que, reconheceu a origem em
fonte singular: “As palavras dos sábios são como aguilhões, como pregos bem fixados
pelos mestres das assembleias, que nos foram dadas pelo único Pastor.” Ecl
12;11
E, o Único Pastor, quando se apresentou na forma humana
para, entre outras coisas, ensinar Sua Doutrina, disse: “Aquele que beber da
água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele
uma fonte que salte para a vida eterna.” Jo 4;14
Uma vez mais vemos, que o escopo transcende ao natural, à
água comum que a samaritana buscava para sua sede, quando, O Salvador lhe
acenou com a Água viva. Começamos com a metáfora da fonte, agora, estamos na água,
produto da fonte, a doutrina do sábio.
Claro que, a sede espiritual é diversa da natural. Nem
todos a identificam. Entretanto, todos, em dado momento se veem às voltas com
traços dela, ainda que, façam errada leitura. Tentam silenciá-la com drogas,
bebidas, promiscuidade, etc. Como um viciado em cigarros que diz que fumar lhe
acalma. Na verdade, acalma aos clamores orgânicos por nicotina, da qual se fez
dependente; assim, os hedonistas “acalmam” seus pleitos espirituais, com os
ditos prazeres, que, amiúde, são fugas.
A Bíblia não apresenta a servidão ao pecado como oriunda
da busca pelo prazer, antes, como fuga do medo da morte. Fugindo da sina,
apressam-se ao seu encontro, como Édipo, da tragédia grega. “Visto como os
filhos participam da carne e do sangue, também ele ( Cristo ) participou das
mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte,
isto é, o diabo; livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a
vida sujeitos à servidão.” Heb 2;14 e 15
O livramento dos cristãos depende do que Cristo Fez na
Cruz, não, de Sua Doutrina, estritamente; mas, essa, possibilita compreendermos
as implicações eternas de Sua Grande Vitória.
Então, como o jorrar contínuo de uma fonte, carecemos a Palavra
de Cristo nos escudando cada dia, pois, as tentações, os laços da morte nos
buscam o tempo todo.
Não que haja algo errado com o prazer em si, antes, o veto
atina aos degenerados que afrontam a Deus. Nos demais, na boa escolha o Pai tem
prazer conosco. Censurando aos rebeldes certa vez, disse: “clamei e ninguém
respondeu, falei e não escutaram; mas, fizeram o que era mau aos meus olhos,
escolheram aquilo em que eu não tinha prazer.” Is 66;4
E o prazer maior do Santo é salvar aos que Ama, por isso,
O Único Pastor encerra Sua Revelação acenando uma vez mais, com a Fonte Eterna:
“O Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede,
venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.” Apoc 22;17
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