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quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Na ponta da língua

Dei banho em minha horta removendo o verde que suja.

Dentre esse uma erva mui resiliente, dura de matar que ressurge à menor umidade e brota de um naco de raiz que sobre na terra, chamada “língua de vaca”. Parece fotografia; quanto mais se tira, mais se tem.

Aí me ocorreu a pergunta: Por quê língua de vaca, não de boi? Pior que isso; o “feminismo” vai mais longe; temos ainda a pata de vaca, que dizem curar diabetes; quando uma esperança finda, dizemos que a vaca foi pro brejo; se alguém nos esculhamba não dizemos que está a “aboisalhar;” sempre vem avacalhar; na índia a vaca é sagrada; aqui, salgada.

Se bem que, em alguns casos há equilíbrio; quando alguém é traído, tanto vira boi, quanto, usa chapéu de vaca; temos vaqueiro e também boiadeiro; o cantarolar dos que tangem rebanhos é masculino, o aboio; parece que à vácuo foi usado pra outra coisa... Nos Estados Unidos temos o cowboy. Esse boy não tem nada a ver com boi que em inglês é ox; e o cow é vaca; boy é garoto; então um vaqueiro jovem...

Agora falando sério, há palavras que não tencionam uma precisão estrita; como dizer que determinada descoberta é uma conquista do homem. Não se refere ao sexo; pode ser que uma cientista descobriu; trata-se duma conquista da espécie humana.

Como a célebre pensadora Dilma Russef que pensando que a expressão “homo sapiens” se referia ao sexo masculino, (significa ser humano racional de qualquer sexo) criou a “mulher sapiens” para ser politicamente estúpida; talvez agora entendais por que preciso criar a língua de boi.

Essas coisas irrelevantes de dar nomes a atos, ou coisas são de geração espontânea; acabam consagradas pelo uso, como os apelidos.

Essa frescura onde tudo tem que ser “politicamente correto” é invenção maligna da esquerda, em suas táticas mesquinhas e irresponsáveis de dividir para conquistar.

Fazer negros pelejarem contra brancos; homossexuais contra héteros; homens contra mulheres; cristãos contra ateus, etc.

Para Benedita da Silva, usar “lista negra” é racismo. Vai se catar!! Sempre foi usada nunca com intenção de ferir ou discriminar ninguém; racismo seria menosprezar, tolher, reprimir, segregar alguém em função da raça.

Para mim o sistema de cotas nas universidades é racista; ao avesso, uma vez que faz aos de cor, superiores aos demais.

Contar uma piada que envolva gay é homofobia; uma ova! Pode-se brincar como homo, branco, negro, índio, hétero, cristão, ateu, etc. “Não sabe brincar desce do playground” como se diz.

Essa gente perde noção das coisas em suas bandeiras nefastas que tropeçam em valores, na lógica até; por exemplo: Feministas tatuam-se, mostram peitos e bundas em lugares públicos em defesa do aborto que, segundo elas, é um direito exclusivo da mulher. “Meu corpo, minhas regras”, dizem. Pois bem, 50% dos fetos abortados são também femininos; seriam assassinados indefesos pelas que defendem os direitos das mulheres?? O que diriam elas dos seus corpinhos em formação?

Outros cansaram de brincar de feminismo contra machismo; querem impor sua doença afirmando que ninguém nasce macho nem fêmea; nascem apenas humanos depois se “descobrem”; chegam a pleitear por banheiros comuns, sem essa de masculino e feminino, que seria uma imposição social.

Fizeram um alarde quando a Ministra Damares Alves disse: “Menina veste rosa; menino veste azul”; convenientemente ignoraram o teor e supervalorizaram à forma; como se ela pretendesse escolher vestes para os filhos alheios. O que ela disse apenas é que uma coisa é uma, e a outra, outra bem distinta. As cores das vestes foram só figura de linguagem que até meu cavalo entende.

Cáspita!! Pinto é pinto e periquita é periquita, não importa o que a sociedade diga.

Circula nas redes uma frase que me parece cabal; “Homem nasce homem; mulher nasce mulher; você é livre, faça o que quiser com seu corpo, mas não venha querer que a sociedade seja obrigada a gostar das suas escolhas.” Isso diz tudo.

Se, tivessem ao longo dos dezesseis anos que governaram, o mesmo cuidado com a coisa pública, que tiveram com essas futilidades que a nada levam, e estaríamos prósperos, fartos, invés de endividados e com milhões ainda no desemprego.

Quem empreende muito tempo, recursos e esforços em zelar pelo que é periférico, de menor relevância acaba omisso naquilo que é vital.

Certas palavras usadas em textos já dão azo à censura, como se tivesse palavras que devam ser proibidas. Ora, uso pensar com meus próprios neurônios, pautar-me pelos valores que creio e escrever como penso.

Nem venham esses bostas patrulheiros do politicamente correto acenando com o que pode o que não pode ser dito; para o meu gado sou eu que escolho o nome dos bois.

sábado, 15 de novembro de 2014

Posso confiar no homem?



“Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne o seu braço e aparta o seu coração do Senhor!” Jr 17; 5 

Não poucas vezes deparo-me com esse texto mal interpretado.  A ideia é que devemos fazer uma terra arrasada dos caracteres humanos; nenhum presta; confiamos apenas em Deus. 

Se, como cidadãos da terra, denunciarmos má gestão de governantes, pleitearmos melhorias nesse campo, também a exortação é essa; que devemos confiar em Deus e deixar como está.

Seria essa a ideia do texto de Jeremias? Que fôssemos tão, “Cidadãos do céu” que deveríamos nos omitir, ante, desmandos e corrupções da Terra? Temo que não. O verso deixa ver que, o “maldito” em questão faz mais que confiar no homem. Coloca a “carne” num patamar Divino; “aparta seu coração do Senhor.” Se, o fiel é chamado, pio, o outro não passa de ímpio. 

Ímpios fazem mais que desobedecer, chegam a negar a existência, não apenas a autoridade de Deus. O salmista ensina:  “Porque o ímpio gloria-se do desejo da sua alma; bendiz ao avarento, renuncia ao Senhor. Pela altivez do seu rosto o ímpio não busca a Deus; todas as suas cogitações são que não há Deus.” Sal 10; 3 e 4  

Se, o cristão exibir, como convém, os predicados alistados no salmo 15, tal, é confiável. Porta-se de modo que, “ainda que jure com dano seu, não muda;” eu confio nele, o quero como amigo. Conheço poucos assim, infelizmente, mas, esses poucos valem por muitos. 

Como seria miserável a vida  se cada um formasse sua “ordem unida” como exército de um homem só!  Nas congregações de salvos, a regra é o bom caráter. Certo que, não é um ambiente dedetizado; antes, falham os honestos, e dissimulam entre eles, muitos desonestos também. O que, em absoluto, nivela por baixo. 

Sou cidadão do céu; logo a “Constituição” de lá, a Bíblia, vale para mim. Contudo, sou também da Terra, pagador de impostos, portanto, mantenedor proporcional dos serviços públicos, dos quais, tenho total direito de exigir, se, não a excelência, um mínimo de competência, e  máximo de probidade. 

Quero essa ladroagem toda da Petrobrás e adjacências, devidamente esclarecida; os culpados, exemplarmente punidos. Exijo isso, sem “confiar no homem”, no sentido de colocá-lo em lugar de Deus; sem descrer de Deus a ponto de, achar que se não fizermos a devida justiça, Ele não Fará.

As coisas da administração terrena são diversas das espirituais, mas, relacionam-se. Muitos “evangélicos” publicam vídeos na Internet dizendo que Aécio seria maçom, portanto, deveríamos evitar votar nele. Ora, maçom, hindu, budista, ateu, cristão... o que está em jogo é a atuação de modo probo segundo as leis da Terra; questões espirituais são de outra alçada. 

Ademais, se o prisma fosse esse, o que dizer de Lula e Dilma no campo espiritual? Seriam exemplos de cristãos os que disseram que “fariam o diabo” pra ganhar as eleições. Na verdade ensinaram maldade ao Capiroto; deve estar depressivo sentindo-se superado após a última campanha.   

Acho extremamente nocivo o reducionismo do ser humano a um rótulo qualquer. De que valor, deixo ao juízo alheio; mas, há em mim um pensador, um poeta, um homem, um cristão e um cidadão razoavelmente esclarecido. 

Não me importo de ser contrariado, posso ser amigo de quem pensa diverso. O que incomoda é a vigarice intelectual; ou, o uso da vigarice alheia, mentira tantas vezes repetidas que se acostumou como verdade. Quem quiser discordar que o faça baseado em argumentos; assim, quem sabe, de posse de postulados verazes, plausíveis, até me ilumine, ajude a pensar melhor. Agora a repetição robótica da mentira não melhora em nada minha luz; ainda desperta  minha má vontade. 

Sei que ter posições firmes e claras nos torna pessoas que os outros amam ou odeiam, não há neutralidade. São dessa veia os que Deus escolhe. Como filtros a separar o  café e a borra; ou,  o precioso do vil, como disse o Eterno ao mesmo Jeremias: “Portanto assim diz o Senhor: Se tu voltares, então te trarei, e estarás diante de mim; e se apartares o precioso do vil, serás como a minha boca; tornem-se eles para ti, mas não voltes tu para eles.” Jr 15; 19 

Deus ama a justiça. Ela se dá bem tanto no Reino dos céus, como nas coisas da Terra. Aliás, é precisamente pelo “divórcio” dessas Leis das do Reino que não só o homem, em particular, mas, todo o planeta geme sob maldição. “Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, e quebrado a aliança eterna. Por isso a maldição tem consumido a terra;...” Is 24; 5 e 6