Houve um tempo, bem remoto, aliás, em que o Congresso Nacional dividia-se em duas partes; Situação e Oposição. Os primeiros, davam sustentação ao governo, enquanto, os demais, mantinham uma postura crítica. O número de partidos era razoável, nem perto da miscelânea atual. De acordo com as conveniências, cada sigla, alinhavam-se a um lado, ou, outro.
Hoje, dado o fisiologismo corrupto, temos tantos partidos, que, duvido que alguém, por em informado que seja, consiga dizer todos de memória. Pior, igualmente difusa é a ideia de lados opostos, pois, graças ao envolvimento de todos em malversações, invés de visões opostas sobre o melhor para o país, têm interesses comuns, atinentes ao melhor para eles. Em outras palavras, estão no mesmo barco, corrupção; temem a mesma onda, Lava-jato. Assim, associam-se lobos a chacais, no afã de legitimarem ao ilícito, cortarem as garras da Lei, para que esses oligarcas do lixo sigam impunes, a despeito do mal feito.
Quando o alvo das críticas era o PT, pois, estava no poder, eivado de corrupção, diziam que outros também estavam envolvidos; nunca duvidamos. Sempre disse que, não tinha bandidos de estimação, tipo: “Fulano é meu amigo; mexeu com ele, mexeu comigo.” Minha posição, quando mencionavam possíveis ilícitos de Aécio, FHC, etc. era de que, uma vez comprovada a culpa, pagassem por ela. Confesso que, de minha parte, a crítica ao PT era muito ácida, afinal, surgiram para ser dique, combater a corrupção, e se tornaram represa; apropriaram-se dela e ampliaram como “nunca antes na história deste país”.
Pois bem, através das delações premiadas o que está vindo à tona é que mui poucos escapam da roubalheira; além dos “confirmados”, Renan, Sarney, Jucá, Cunha, cúpula do PT inteira, Aécio estaria no mesmo barco, bem como, Serra e Alkmin. Meu discurso segue o mesmo; não tenho ladrões preferidos, abomino todos, que paguem pelo que fizeram.
Entretanto, dois homens que eu respeitava, Gilmar Mendes e FHC, em seus discursos têm se mostrado mais alinhados aos figurões de Lixópolis, que aos ditames da ética, probidade, justiça. Tentam atenuar ao famigerado Caixa Dois, dizendo ser apenas um erro, não, um crime. Afinal, argumentam, uma coisa seria usar dinheiro ilícito para comprar joias, iates, ou, outros bens; outra, usar isso como recursos de campanha para a reeleição. Cáspita!!! Se alguém me chutar o saco, tô nem aí se foi com tênis Nike ou Adidas, parto a cara do sujeito se eu puder!
Todo dinheiro ilícito que eles malversam é nosso. Do meu ponto de vista, acho que seria menos danoso, se, um pulha desses, tendo desviado um milhão, comprasse um iate para si, invés de comprar um canalha, ladrão e corrupto, para nós. Se o safardana está disposto a gastar uma fortuna para se manter no cargo, deve amar muito nosso país, ou, saber que será possível ressarcir os gastos com o “lucro” durante o mandato. Aposto minha vida na opção, “B”.
Pobre país, tão ruim de infra estrutura, estradas, educação, empregos, e tantas carências mais, que fariam necessariamente a pauta de um Congresso cívico, probo, com um mínimo de vergonha na cara. Entretanto, as muitas negociatas escusas que estão vindo à luz, têm posto aqueles a lutar por impunidade, malgrado, tenham sido eleitos para lutar por desenvolvimento.
Há muito a coisa deixou de ser partidária, ou, pontual. A corrupção é sistêmica, generalizada, e nenhum dos três poderes escapa. Não fosse a grande visibilidade mediante as mídias alternativas, e eles abafariam tudo num “acordão” noturno, e seriam “felizes para sempre”. De bom grado anistiarão a todos, se puderem, como tentaram deturpar as dez medidas, e o povo chutou o balde.
Imbecis amorais e imorais, poderão comemorar o nivelamento por baixo, com envolvimento de adversários em corrupção; um cidadão consciente vai comemorar quando todos forem presos, de qualquer sigla.
Todavia, é insano acreditar que vampiros doem sangue. Honestamente, não creio que, pelas vias institucionais se faça justiça, pois, isso demandaria que os insetos contratassem uma dedetizadora.
Dada a justa e tardia revolta popular contra essa sujeira toda, penso que, irremediavelmente rumamos a um regime de exceção, o qual, por pior que venha a ser, inda será infinitamente, menos danoso, que a roubalheira atual.
Faltam insumos morais em nossas famílias, sociedade; o caráter do cidadão comum é bem ruim, na média. Acho mui simplista a acusação de que não sabemos votar; isso equivale a supor que havia muitos probos que não foram eleitos, lamento, mas, não é bem assim.
O que não sabemos, mesmo, e escolher valores, princípios, e, em Brasília, nossa omissão eleva-se ao superlativo.
“Às vezes, quando considero as tremendas consequências advindas das pequenas coisas ... sou tentado a pensar ... não existem pequenas coisas” ( Bruce Barton )
Um espaço para exposição de ideias basicamente sobre a fé cristã, tendo os acontecimentos atuais como pano de fundo. A Bíblia, o padrão; interpretação honesta, o meio; pessoas, o fim.
Mostrando postagens com marcador Aécio Neves. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Aécio Neves. Mostrar todas as postagens
sexta-feira, 10 de março de 2017
domingo, 4 de setembro de 2016
Elefante fatiado
Muito mal tem feito ao país essa efervescência política derivada
das paixões, de gente alienada que foi pensado por outros, e empresta sua
violência a serviço dos seus “pensadores”.
Ora, consumado o impeachment de Dilma Roussef, a ordem natural
das coisas transfere o Governo para Temer, que era seu vice. Todo o vice é um “plano
B”, caso o A encontre impedimentos. Entretanto, são, precisamente os que
votaram em Dilma e Temer que saem quebrando tudo e gritando: “Fora Temer!”
Nós, outros, que, não votamos nele, sabendo que é o que temos
para os próximos dois anos, torcemos que faça o melhor, pois, a crise econômica
está fazendo estragos. Não significa que ele nos representa cabalmente.
Acontece que há um pacto coletivo chamado Constituição, que
faz o eleito, governante de todos, mesmo, dos que perderam. Essa balela que o
Temer não foi eleito tem tanta lógica, quanto tem, chamar um processo legítimo,
constitucional, de golpe.
Mas esperar lógica racional no império das paixões é querer
que mamífero bote ovo. Nasceram para tetas, não para asas.
Na sua
idiossincrasia, foi um “golpe de direita” contra os “avanços progressistas” que
o PT vinha implementando. Ora, a “direita” representada por Temer, Sarney,
Renan, etc. viveu vasto concubinato com o PT. Se, são coisas tão excludentes
assim, por que se aliavam sempre? Porque, senhores, como bem disse Diogo
Mainardi, no Brasil não temos partidos de esquerda nem, de direita, mas,
quadrilhas de safados que se unem para roubar junto.
Conhecemos o dito que, se o elefante soubesse da própria
força seria dono do circo. O trabalho da maioria desses bravos tribunos tem
sido fatiar a sociedade, como fizeram com a constituição no julgamento último,
para que, heteros lutem contra gays, negros contra brancos, mulheres contra
homens, religiosos contra laicos, nordestinos contra sulinos, etc. Cada um
deles escolhe seu “corte” preferido do “elefante” e assume veemente e zeloso
seu espaço na Ágora; depois, por trás das cortinas toma seu cafezinho junto e
faz piadas chulas para divertir quem fora alvo recente, de sua dura diatribe.
E o povo como a víbora encantada segue dançando conforme a
música. Para essa geração de mentecaptos, as palavras significam muito pouco,
quase nada. Quem se opõe ao seu sonho de poder eterno é “contra a democracia”;
ora, é justo a alternância de poder que oxigena as raízes democráticas de um
povo.
O que fariam com as sonhadas novas eleições, se, 90% da
população bradou pela sua saída? Provavelmente, dado o desgaste do PT e a
recente, super exposição, ganharia Aécio Neves. Que diferença isso faria para
eles, ensinados a odiarem tudo o que não seja PT?
Seus feitos maus são tantos
que, muitos candidatos deles tentam a camuflagem abdicando da cor vermelha e da
tradicional estrela em suas campanhas. Não vai funcionar.
Debatendo com um deles, vereador, que se sentiu ofendido por
que eu criticava lideranças nacionais, visivelmente envolvidas em roubo,
corrupção, o tal, asseverou que era honesto, exigia respeito. Ora, eu nada
tinha dito contra ele. Mas, para ele, criticar seus líderes equivalia a
ofendê-lo, tal a idolatria cega. Disse-lhe que não duvidava que fosse honesto,
e aconselhei-o que, sendo honesto, como dizia, deveria mudar de partido para
não ser associado aos que tantas coisas erradas fizeram. Ficou furioso comigo,
me mandou longe.
Tratei-o com respeito dando crédito ao que, ele dizia de si
mesmo; e aconselhei a agir como eu agiria, em seu lugar; me tem como desafeto,
ameaçou excluir-me do seu Face. Desde então, não falei mais com ele, seria
necessário um intérprete.
Não vejo nada de producente nesse romantismo tolo de se
encantar por que alguém semianalfabeto foi muito longe. Eu quero que os tais
vão pra escola. Presidente da república, senadores, cometendo erros crassos de
ortografia? Um mínimo de preparo para a coisa, cáspita!!
Trabalho como mestre-de-obras, não ponho um servente fazer
trabalho de eletricista, ou, hidráulico, por exemplo. Cada um faz o que sabe,
ou, pelo menos, não faz o que não sabe. Mas, os políticos sabem tudo. O mesmo, pode ser ministro da saúde, da justiça, da educação, espantosa polivalência!
Para um eleitorado “me engana que eu gosto” como o nosso,
quanto pior o candidato, maiores suas chances, infelizmente. Nas eleições
municipais que vêm aí, o estrago tende a ser menor, pois, dada a proximidade de
candidatos e eleitores, votam com certo conhecimento; mas, nas de maior
envergadura, cuja abrangência de poder também é maior, o blá blá blá tende a
frutificar bem mais.
Urge que o eleitorado pare de se comportar como torcedores de
futebol, “nós contra eles”. Somos empregadores contratando gestores para nossos
bens. Quem contratar ladrões, incompetentes, não reclame depois, quando
descobrir que está sendo furtado.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
A diferença entre petistas e petralhas
Certo pensador disse: “Não se afunde nas questões, elas não têm fundo”; Embora pareça a coisa certa a ser feita, ou, a não ser, amiúde, costumamos tropeçar nisso. Tanto no prisma político quanto espiritual tendemos à porfia, à erística, seja pelo prazer de contender, seja, pela esperança de convencer o oponente a mudar de ideia. Trabalho cansativo, vão.
Contudo, os que discordam de mim poderão dizer o mesmo, dado que, sou também ferrenho em minhas convicções, aí chegaríamos ao que, filosoficamente se chama, aporia; simplificando: Beco sem saída.
Acontece que, cheguei onde estou, nesses temas, depois de várias mudanças, aperfeiçoamento, aprendizado. Isso quer dizer que minha visão, a propósito, é perfeita? Não! Penso que seja fundamentada em princípios sólidos, bons valores, apenas.
Heráclito, pensador da antiguidade dizia mais ou menos, o seguinte: “Quando dois sistemas filosóficos duelarem, nenhum tem direito de dizer: Seu ponto de vista é falso porque o meu é verdadeiro, pois, o outro poderia dizer o mesmo, o que arrastaria a contenda ‘ad infinitum’. O falso deve ser demonstrado em si mesmo, não no outro.”
Aí se denuncio eventual lapso moral de um líder do PT, vem meu oponente e acusa Aécio, FHC, Bolsonaro, por supostos erros, como se, uma vez provados, estaríamos empate, findasse o assunto. O pressuposto é que as opções alistadas encerram as possibilidades; de modo que devo ser uma coisa, ou, outra. Não! Não sou corno político, qualquer que me trair, malversando meu dinheiro, meu voto, dane-se! Prove-se a acusação, não seja calúnia gratuita, e seja exemplarmente punido, de qualquer sigla.
Porém, meu cavalo, hoje aposentado, quando trabalhava era detetive; costumava dizer: “quando alguém é acusado, das duas uma: É culpado, ou, inocente. Se, inocente, encorajará apuração de tudo, para que a verdade que o inocenta apareça. Não usará seu direito de ficar calado, antes, vai gritar a plenos pulmões, indignado, sua inocência. Terá álibis em seu favor e os patenteará. Porém, se invés disso, apenas negar, tergiversar, acusar outros para desviar atenção, é só um safado atolado em culpas até o queixo, querendo sair impune.”
Qual o álibi do Lula? Ah, ele disse que é o mais honesto dos homens...é mesmo? Sua evolução patrimonial e de seus familiares combina com honestos meios de prosperar? Sendo ele “socialista” portanto, à favor de dividir o bolo dos capitalistas com os pobres, ao se tornar também milionário não estaria sendo incoerente? Sempre culpou as “elites” pelas privações dos pobres, mas, ao se tornar da elite também, não se faz réu de seu próprio juízo?
Por fim, uma questão ideológica: Se, o socialismo é mesmo superior como sistema político, por que, não nos oferece a história, nenhum exemplo de país onde tenha trazido justiça social e prosperidade? União Soviética? Alemanha Oriental? Romênia? Tchecoslováquia? Cuba? Venezuela?
A China exibe certa prosperidade mas, com um sistema totalitário, partido único, repressão sangrenta às pretensões democráticas como o massacre de estudantes na “Praça da paz celestial”; desejaríamos algo assim?
Por que todos os grandes do partido dominante viram milionários, enquanto o populacho segue na mesma?
Porque, senhores, a discussão, capitalismo socialismo é mera fumaça, nada a ver com os fatos, com o que está em jogo. Trata-se da maior quadrilha de corruptos, ladrões, estelionatários de todos os tempos. Lavaram cérebros das massas plantando um discurso ensaiado, de opção pelos pobres, e apropriaram-se de programas assistenciais do Estado como, se, do partido, para cooptarem a massa, como escudo para impunidade.
Suas defesas são ridículas, patéticas, tipo, serem acusados de matar elefantes “apenas” por que possuem bastante marfim e cabeças empalhadas em suas salas de troféus. Francamente.
Assim, estou tentando dizer que o petismo é uma quadrilha, uma farsa, em si mesmo, denunciando seus feitos, suas incoerências. Quem quiser se opor e denunciar eventuais erros de meu ponto de vista, deverá demonstrar que defender valores como verdade, probidade, honestidade, evocar o testemunho dos fatos e da história é um erro. A quem me convencer disso, darei a mão à palmatória.
Por fim, há diferença entre ser petista e ser petralha; aquele, é um que vota no PT, acha suas propostas melhores, não entende bem como as coisas não estão dando certo. O Petralha entende bem tudo o que está em jogo. É especialista em produzir fumaça, lançar calúnias, desviar atenção dos fatos ignominiosos de seus líderes.
O Petista pode ser mero idealista, ingênuo, incauto enganado; petralha é um canalha, cúmplice, lesa-pátria safado, engajado.
Não tenho mais tempo nem vontade para gente assim. Tratá-los-ei como Paulo aconselhou que se tratasse aos hereges: “Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo, condenado.” Tt 3;10 e 11
sábado, 15 de novembro de 2014
Posso confiar no homem?
“Assim
diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne o seu braço e
aparta o seu coração do Senhor!” Jr 17; 5
Não poucas vezes deparo-me com esse
texto mal interpretado. A ideia é que
devemos fazer uma terra arrasada dos caracteres humanos; nenhum presta;
confiamos apenas em Deus.
Se, como cidadãos da terra, denunciarmos má gestão de
governantes, pleitearmos melhorias nesse campo, também a exortação é essa; que
devemos confiar em Deus e deixar como está.
Seria essa a ideia do texto de Jeremias?
Que fôssemos tão, “Cidadãos do céu” que deveríamos nos omitir, ante, desmandos
e corrupções da Terra? Temo que não. O verso deixa ver que, o “maldito” em
questão faz mais que confiar no homem. Coloca a “carne” num patamar Divino; “aparta
seu coração do Senhor.” Se, o fiel é chamado, pio, o outro não passa de ímpio.
Ímpios
fazem mais que desobedecer, chegam a negar a existência, não apenas a
autoridade de Deus. O salmista ensina: “Porque
o ímpio gloria-se do desejo da sua alma; bendiz ao avarento, renuncia ao Senhor.
Pela altivez do seu rosto o ímpio não busca a Deus; todas as suas cogitações
são que não há Deus.” Sal 10; 3 e 4
Se, o cristão exibir, como convém, os
predicados alistados no salmo 15, tal, é confiável. Porta-se de modo que, “ainda
que jure com dano seu, não muda;” eu confio nele, o quero como amigo. Conheço
poucos assim, infelizmente, mas, esses poucos valem por muitos.
Como seria
miserável a vida se cada um formasse sua
“ordem unida” como exército de um homem só!
Nas congregações de salvos, a regra é o bom caráter. Certo que, não é um
ambiente dedetizado; antes, falham os honestos, e dissimulam entre eles, muitos
desonestos também. O que, em absoluto, nivela por baixo.
Sou cidadão do céu; logo a “Constituição” de lá, a Bíblia, vale para mim. Contudo, sou também da
Terra, pagador de impostos, portanto, mantenedor proporcional dos serviços
públicos, dos quais, tenho total direito de exigir, se, não a excelência, um
mínimo de competência, e máximo de
probidade.
Quero essa ladroagem toda da Petrobrás e adjacências, devidamente
esclarecida; os culpados, exemplarmente punidos. Exijo isso, sem “confiar no
homem”, no sentido de colocá-lo em lugar de Deus; sem descrer de Deus a ponto
de, achar que se não fizermos a devida justiça, Ele não Fará.
As coisas da administração terrena são
diversas das espirituais, mas, relacionam-se. Muitos “evangélicos” publicam
vídeos na Internet dizendo que Aécio seria maçom, portanto, deveríamos evitar
votar nele. Ora, maçom, hindu, budista, ateu, cristão... o que está em jogo é a
atuação de modo probo segundo as leis da Terra; questões espirituais são de
outra alçada.
Ademais, se o prisma fosse esse, o que dizer de Lula e Dilma no
campo espiritual? Seriam exemplos de cristãos os que disseram que “fariam o
diabo” pra ganhar as eleições. Na verdade ensinaram maldade ao Capiroto; deve
estar depressivo sentindo-se superado após a última campanha.
Acho extremamente nocivo o reducionismo do
ser humano a um rótulo qualquer. De que valor, deixo ao juízo alheio; mas, há
em mim um pensador, um poeta, um homem, um cristão e um cidadão razoavelmente
esclarecido.
Não me importo de ser contrariado, posso ser amigo de quem pensa
diverso. O que incomoda é a vigarice intelectual; ou, o uso da vigarice alheia,
mentira tantas vezes repetidas que se acostumou como verdade. Quem quiser
discordar que o faça baseado em argumentos; assim, quem sabe, de posse de
postulados verazes, plausíveis, até me ilumine, ajude a pensar melhor. Agora a
repetição robótica da mentira não melhora em nada minha luz; ainda desperta minha má vontade.
Sei que ter posições firmes
e claras nos torna pessoas que os outros amam ou odeiam, não há neutralidade.
São dessa veia os que Deus escolhe. Como filtros a separar o café e a borra; ou, o precioso do vil, como disse o Eterno ao
mesmo Jeremias: “Portanto assim diz o Senhor: Se tu voltares, então te trarei,
e estarás diante de mim; e se apartares o precioso do vil, serás como a minha
boca; tornem-se eles para ti, mas não voltes tu para eles.” Jr 15; 19
Deus ama
a justiça. Ela se dá bem tanto no Reino dos céus, como nas coisas da Terra.
Aliás, é precisamente pelo “divórcio” dessas Leis das do Reino que não só o
homem, em particular, mas, todo o planeta geme sob maldição. “Na verdade a
terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido
as leis, mudado os estatutos, e quebrado a aliança eterna. Por isso a maldição
tem consumido a terra;...” Is 24; 5 e 6
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Ainda, sem medo do PT
“Ai
dos que ao mal chamam bem, ao bem mal; que fazem das trevas luz, da luz
trevas; fazem do amargo doce, do doce amargo! Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos,
prudentes diante de si mesmos!” Is 5; 20 e 21
Interessante a última sentença:
Sábios aos próprios olhos e prudentes diante de si mesmos. Primeiro fazem toda
aquela inversão de valores, depois, sentem-se sábios por isso.
Esse tipo de
canalhas denunciados pelo profeta está em evidência, infelizmente. Na minha cidade circularam carros de som
durante a campanha eleitoral ameaçando com o fim do “Bolsa Família” do “Minha
casa minha vida”, etc. caso a Dilma não vencesse; foram tão convincentes em suas
ameaças contra os “defensores dos ricos” que encontrei muita gente incauta apavorada
com o terrorismo psicológico do PT.
Ontem, por ocasião da comemoração da
vitória, os mesmos carros de som, cretinamente diziam: “O amor venceu o ódio”.
Mas, quem semeou o ódio? A divisão do país entre pobres e ricos? O pretenso
preconceito contra o nordeste que nunca houve? Quem atribuiu aos adversários um
passado sujo que eles não têm? Quem ameaçou com a volta de “fantasmas do
passado?” O PT, todos sabem.
Então, o “amor venceu o ódio”? Vão ser canalhas
assim na ponte que caiu. Satanizaram Eduardo Campos aniquilaram Marina Silva
com a mesma prática; por fim, fizeram o mesmo com Aécio. Mas, após o “orgasmo”
dos lobos a Presidente reeleita apareceu de branco conciliadora falando em
diálogo? Foi ela que disse que fariam o diabo para ganhar as eleições; fizeram.
Que o dito cujo não se disfarce.
O Brasil decente e bem informado pensa
diferente. Não estou dizendo que eleitores do PT são necessariamente
indecentes; mas, a maioria é mal informada e vota crendo na mentira.
Dizer que
o eleitor do nordeste é assim, como fez FHC não é preconceito, antes,
constatação. Basta ver a proporção de gente miserável que depende dos programas
sociais para constatar que é verdade.
E, a exceção de Minas Gerais, a vitória
de Dilma se deu praticamente em estados de norte e nordeste por larga margem,
de modo quê, quanto mais ignorante a população, mais facilmente “Petizável”
mais maleável via mentira.
Em Minas se Aécio deixou o governo com 92% de
aprovação, não deve ter feito um mau governo, antes, excelente. Então, sua
derrota talvez se explique pela constatação bíblica que “um profeta não é bem
vindo em sua terra”. Ainda que Dilma também tenha suas raízes por lá.
Dizer que
não estou frustrado com o resultado seria mentir, e odeio a mentira. Temo que
de algum modo, tendo o Estado instrumentalizado pelo partido, consigam abafar
todos os escândalos de corrupção que emergem da Petrobrás, BNDS, Banco do
Brasil, Pronaf RS, Correios, enfim, onde o PT põe a mão, o roubo acontece.
Não
era um gládio do PSDB contra o PT, simplesmente. Antes, de duas visões de
mundo.
Uma, do vale tudo, mentira, roubo, difamação, assassinato de reputação, da censura, do
poder pelo poder, terrorismo, não só psicológico; Dilma falou em “dialogar” com
os cortadores de cabeças do Estado Islâmico, etc;
Outra, da decência, que mesmo
criticando tenazmente erros adversários reconhece acertos, preza liberdade de
expressão, transparência administrativa, instituições democráticas, ética,
verdade... Essa visão foi derrotada pela mentira.
O PT que foi contra
o Plano Real, recebeu após ele, a casa em ordem, inflação controlada, Lei de
Responsabilidade fiscal, etc. mas, nunca reconheceu um mérito na administração
dos adversários; sempre disse que recebera a tal “herança maldita”, crassa mentira!
Entretanto, se Aécio tivesse vencido, receberia um cenário de crescimento zero,
inflação alta, insegurança jurídica, déficit tarifário no setor elétrico, etc.
aí sim, vera herança maldita. Então, que Dilma vire-se com os monstros que
alimentou.
O Brasil teve a chance de dar um passo rumo à decência e não fez.
Preferiu seguir governado por corruptos. Caso se confirmem as denúncias de Youssef
possivelmente Dilma perca o mandato via impeachment, mas, nada mudará; assumirá
seu vice, Michel Temer, farinha do mesmo saco.
Quanto a mim, sonho com um
Governo que não se orgulhe de aumentar programas sociais, antes, de capacitar
profissionalmente aos pobres; gerar empregos aos mesmos, para que, cada vez
mais, menos pessoas dependam de assistencialismo; isso seria crescimento.
Não
traria hegemonia, poder a um partido, antes, cidadania a uma parcela
marginalizada da população.
Infelizmente a derrocada moral entre governantes
nos últimos tempos é também profecia Bíblica. “A terra pranteia e se murcha; o
mundo enfraquece e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra.” Is
24; 4
Em suma, não nego minha tristeza, frustração; sigo fiel ao que acredito, ainda
sem nenhum medo do PT, apenas, com certa vergonha de ser brasileiro...
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Pesquisas eleitorais servem pra quê?
Os grandes derrotados, sem dúvida alguma,
nesse primeiro turno das eleições foram os institutos de pesquisa. Apesar da
ousada “garantia” que a margem de erro era de dois por cento pra mais, ou,
menos, e a probabilidade de acerto de noventa e cinco por cento,
vergonhosamente entraram mui fundo nos fatídicos cinco restantes onde reside a
falha.
Fica difícil acreditar que se
trata de erro de método, simplesmente. A coisa parece mover-se à partir de
interesses escusos, encomendados.
De Aécio falavam em 19 a 21 por cento durante
todo o tempo. Apenas no último dia, o que torna extremamente suspeito, o IBOPE
lhe atribuiu 27%. Mesmo assim, ficou muito aquém dos 33, 5 obtidos por ele.
No
RS, onde vivo, colocavam Sartori em terceiro lugar o tempo todo, e de última
hora em “empate técnico” com Ana Amélia, mas, sempre, ambos mui atrás de Tarso
Genro. Porém, venceu por larga margem.
Ao Senado também, deram 37 % para o “cavalo
do comissário” Olívio Dutra e 31% para Lasier Martins; entretanto, esse venceu
àquele por dois pontos percentuais.
Há muitos exemplos mais, e um ou outro,
acertos também, mas, mesmo relógio parado acerta a hora duas vezes por dia, de
modo que pouco valem tais acertos para salvaguardar a utilidade de tais
institutos em nosso cenário.
Já que nos
encheram o saco umas duas vezes a cada semana com as “profecias” desses falsos
profetas cabem umas perguntas também: Para quê servem divulgações de tais números? A quem interessa?
Apenas duas possibilidade honestas; uma: Interessa ao eleitor; outra: Aos
candidatos. Vejamos as implicações de
ambas, e a possibilidade de existir outros interesses.
Já discorri noutro texto
que o eleitor “torcedor” que vota em quem está melhor nas pesquisas, “para
ganhar” é um imbecil, que trai a si mesmo quando elege um corrupto pela
satisfação do “voto útil”. Útil para quem?
Os eleitores não precisam de números
para fazer suas escolhas, antes, de pretérito limpo do candidato, propostas
coerentes e possibilidade de executá-las uma vez eleito, nada mais. E essas
coisas não advêm mediante pesquisas.
Desse modo, para nós essa tralha em nada
serve. Então, serviria aos candidatos? É, poderia argumentar alguém que, isso
os ajuda a corrigir rumos de suas campanhas conforme seu desempenho nas ditas
amostragens. Ora, quem diz o que o
eleitor quer ouvir apenas para melhorar seus índices começa a usar falsidade
desde antes de eleito.
Se, um candidato
qualquer tem ideias distorcidas da realidade e nelas acredita, que as defenda
até o fim da campanha; se, escolhido mesmo assim, ninguém poderá reclamar após.
Agora, investigar o que o povo gostaria de ouvir para depois prometer que isso
fará é construir castelos no ar.
Ademais, se é do interesse dos partidos saber a evolução das intenções de voto, que os tais façam pesquisas internamente, e
se adaptem às variações detectadas como lhes convier, ninguém além deles,
precisa saber de tais números.
Assim, chego à preocupante conclusão que, as
duas possibilidades honestas da utilidade das pesquisas inexistem. Restaria,
talvez, outra, desonesta.
Sim o uso da “máquina” por quem a domina para
manipular tais amostras, a fim de criar um cenário fictício e direcionar os
eleitores com a distorção dos fatos.
Ninguém pode ignorar que a obstinação do IBOPE em manter Aécio preso aos
dezenove por cento até à véspera e no último dia dar um “salto” para vinte e
sete foi muito suspeito. Pior, ainda saltou muito baixo, deveria ter dado outro
pulo igual para atingir o patamar da verdade.
Assim, fica difícil acreditar na
idoneidade de tal instituto. Dado que, na Bahia o erro foi contra o PT, não a favor, como nos demais casos que citei,
restaria a hipótese “virtuosa” do erro de método usado.
Como aquele é um caso
pontual, deve ser entendido em seu contexto. De qualquer forma, seja errando
por meio de corrupção, seja falhando pela escolha do método, em nenhum dos
casos a coisa se mantém; afinal, quem gostaria de basear suas ações sobre o
patamar de erros alheios?
Entretanto,
darão duas ou três explicações sem pé nem cabeça e seguirão torrando nosso
saquinho durante o segundo turno com a mesma baboseira de sempre.
Pelos motivos
postos e pela minha paciência esgotada para com eles, eu gostaria muito que
tais se recolhessem as suas insignificâncias. Ou, se quiserem “acertar” dessa
vez, que mudem suas garantias.
Depois de suas sábias previsões, que advirtam
aos eleitores que a margem de erro é de 20% para mais ou para menos, e que a
possibilidade de erro é de 50%. Garanto que, assim, acertam “na mosca” e
recuperam sua “credibilidade”.
Não
bastasse a corrupção de toda sorte no governo, ainda grassa, vergonhosa
manipulação, até quando?
Assinar:
Postagens (Atom)