sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Haters de Deus


“Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco; como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir O Deus Vivo e Verdadeiro.” I Tess 1;9

Igrejas da Acaia e Macedônia, tomavam como exemplo a mudança radical ocorrida em Tessalônica, desde quando, pela ministração de Paulo, os tessalonicenses abraçaram à fé.

Uma conversão coletiva, enseja mudanças profundas numa comunidade. Naquele caso, “... dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus Vivo e Verdadeiro.”

Toda a escolha encerra perdas. Suponhamos que alguém deva tomar para si um algarismo favorito de zero a nove: Ao dizer sim, ao de sua predileção, automaticamente disse não, os demais. Nas coisas do coração, quando se decide casar, a opção por um cônjuge, traz anexa a rejeição de todos as demais possibilidades, eventuais pretendentes.

De igual modo, a fé. Embora, a palavra da moda seja ecumenismo, todos deveriam se unir, mesmo, cada um preservando seu modo de crer, no tocante ao “Deus Vivo e Verdadeiro”, essa escolha exclui a todas as demais. Senão, O Todo Poderoso, Criador dos Céus e da Terra, seria do mesmo calibre que qualquer fantoche de humana feitura.

Em Tessalônica, cultuavam a ídolos, coisas derivadas das mãos humanas. O Eterno diz: “Eu sou O Senhor; este é O Meu Nome; Minha Glória, pois, a outrem não darei, nem Meu Louvor às imagens de escultura.” Is 42;8 “... nada sabem os que conduzem em procissão suas imagens de escultura, feitas de madeira, e rogam a um deus que não pode salvar.” Is 45;20 etc.

Sempre aparece um sofista a dizer que, não adora imagens, apenas venera; para defender que são como a fotos de um parente falecido; pior: Os que pegam incidentes onde, Deus mandou fazer imagem de dois querubins, ou, uma serpente de metal, como se isso legitimasse à idolatria.

Venerar e adorar são sinônimos; os tais cultuam imagens, lhes fazem procissões, coisas que não fazem ao Deus Vivo; dirigem orações às coisas mortas, como elas pudessem ouvir, e em todos os lugares, como se fossem onipresentes. Quanto à fotografia de um ente querido, ninguém faz orações, nem lhe fala, como se, o falecido inda vivesse; ninguém, psicologicamente sadio, ao menos.

Por ter, O Criador ordenado a confecção de certas imagens, derivar disso uma “permissão” tipo, se Deus pode, eu também posso, bastaria olhar para o que está criado, e pensar se também pode, antes da estupidez de pretender ter as mesmas prerrogativas.

Se o Eterno ordena a fazer algo para si, é a obediência que convém ao servo prudente. Quanto ao tema, porém, foi categórico: “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque Eu, O Senhor teu Deus, Sou Deus Zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que Me odeiam.” Ex 20;4 e 5

Diferente do que possa pensar um incauto, a confecção de imagens proibidas não é uma forma de “enriquecer a fé”, tampouco, incrementar ou facilitar a adoração; antes, deriva de odiar ao Senhor.

Ninguém assumirá isso abertamente. “Aquele que odeia dissimula com seus lábios, mas no seu íntimo encobre o engano;” Prov 26;24 O mestre dos sofistas, que cega entendimentos dos incrédulos, Satanás, sempre prepara uma desculpa piedosa para que a desobediência, camuflada com tais vestes, não se mostre como é.

O amor a Deus não se manifesta com lisonjas, antes, com obediência à Sua Palavra; “Se Me amais, guardai os Meus mandamentos.” Jo 14;15 “Aquele que tem Meus mandamentos e os guarda esse é o que Me ama; aquele que Me ama será amado de Meu Pai; Eu o amarei, e Me manifestarei a ele.” Jo 14;21

Os reféns da Mentira, os “haters” de Deus, conseguem a proeza de sê-lo, fingindo servi-lo. Quem ama a Deus deveras, se incomoda com tudo o que contraia ao Espírito Santo, que nele está. “Pois o zelo da Tua casa me devorou, as afrontas dos que Te afrontam caíram sobre mim.” Sal 69;9

Quem se pretende, servo do Deus Vivo, mas, ao ver seu Senhor profanado, não arde em zelo, nem peleja em defesa da justiça e da verdade, não passa de um idiota útil da oposição, pela cegueira na qual erra.

A conversão salta aos olhos, pela mudança radical que enseja, como ocorreu em Tessalônica. Os que “servem a Deus”, mas ninguém sabe, não exibem sinais notórios disso, lograram a proeza de esconder algo que, O Salvador disse ser impossível: “... não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte...” Mat 5;14

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