sábado, 27 de julho de 2024

Os jogos LGBTs


“Como quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei, também.” Luc 6;31

A isonomia, a igualdade, tão cantada em prosa e verso, e espezinhada ao sabor das conveniências, por gente sem honra.

Não que haja uma igualdade absoluta, onde, pessoas careçam abandonar o que são, apenas visando encaixar em determinado molde, a pretexto de alcançá-la.

Aristóteles se impõe: “A pior forma de desigualdade – disse – é considerar iguais, aos que são diferentes.”

A igualdade saudável atina aos direitos e deveres da cidadania, sem mensurar o que cada um é, ou representa para a sociedade na qual está inserido.

O professor, o comerciante, o lixeiro, o construtor, todos são iguais no que tange à cidadania; porém, socialmente, cada um desempenha seu distinto papel.

Ontem por ocasião da cerimônia de abertura dos jogos olímpicos em Paris, o lema da revolução francesa, “Liberdade Igualdade e Fraternidade” foi posto.

Porém, tivemos que lidar com as conveniências cínicas, dos que enfatizam e defendem algo, quando tal defesa lhes interessa, e presto mudam de lado, se, o interesse muda.

A fraternidade pode ser entendida em dois aspectos. O espiritual e o humano. No caso espiritual, apenas os que professam crer na mesma doutrina se entendem irmãos espirituais. No caso da fraternidade humana, basta respeitar as diferenças do semelhante, em seus credos, valores, regras comuns de convívio, e ela se estabelecerá.

Os jogos olímpicos visam isso; integração, interatividade, malgrado as diferenças, congregando povos de distintas culturas numa competição com regras iguais.

A cerimônia de abertura deveria ser um “Bem-vindo” a todos os povos, sem nenhum tipo de suscetibilidades à prova, mas, não foi assim. A lacração do chamado movimento “Woke”, que a pretexto de diversidade e inclusão se dá ao direito de espezinhar aos diferentes, deixou evidente que a fraternidade não compareceu ao evento.

Muito menos, a igualdade. Um surfista brasileiro que pintou suas pranchas com imagens do “Cristo Redentor” foi proibido pelo Comitê Olímpico, de manifestar essa “Intolerância religiosa”; teve que repintar seu material, para poder competir. 

No entanto, os “fraternos” organizadores, blasfemaram do quadro da “Santa Ceia” um símbolo que muitos cristãos veneram. Fizeram uma encenação ridícula, com travestis e drag queens, uma criança até, em crasso desrespeito. Aí, invés de intolerância blasfema, tratava-se de “liberdade de expressão, diversidade.”

Assim, um cristão não pode manifestar sua fé, pintando um símbolo em seu material esportivo; mas, eles os anticristãos, podem ridicularizar da fé alheia, em nome da “liberdade”.

Pois, também a liberdade acabou nos esgotos de Paris. O que deveria ser uma festa esportiva multicultural, ostentando nuances de 206 nações, foi reduzida a uma pífia lacração LGBT, esses que criticam a tudo e a todos, mas, não aceitam ser criticados.

Uma das características dos homens dos últimos dias, segundo Paulo, seriam os hipócritas, farsantes; atuariam, “Tendo aparência de piedade, mas negando sua eficácia.” II Tim 3;5

Esses, fizeram lema dos três valores; “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, sem respeitar a nenhum.

Nós respeitamos isso, sem tocar trombeta. Pregamos o Evangelho, sem forçar ninguém a crer; o fazemos a toda criatura; nenhum ser, por errado que esteja, deixa de ser alvo do amor de Cristo que chama para redimir.

Quanto à fraternidade, não somos tão “inclusivos” uma vez que A Palavra só considera filhos de Deus, os que nascem de novo em Cristo. Os demais são criaturas de Deus. Assumimos essa distinção bem da verdade. Isso não nos faz melhores, nem constrange a desprezar ninguém.

Como fomos alvos da graça redentora, desejamos que todos sejam.

Não se trata de liberdade se ser gays; isso todos têm. Usam, os ativistas dentro disso, como uma força política para atacar ao cristianismo que odeiam. Por que não fazem isso contra os Islâmicos, que em muitos lugares matam aos gays? Porque a resposta desses não seria tolerante como a nossa; vide, o que os radicais islâmicos fizeram contra o jornal Charlie Hebdo, há algum tempo.

O mundo é essa bosta mesmo, sob o domínio do falso deus que o rege; o ódio dele contra nós, embora incomode, é um recibo assinado, em duas vias, de que não pertencemos a ele. O Salvador disse que seria assim. “Dei-lhes Tua Palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como Eu não sou do mundo.” Jo 17;14

Pouco me interessam os jogos LGBTs em curso. Todas as medalhas do mundo não valem um dia com Cristo; e nos está proposta uma vida.

Quem precisa alugar rótulos bonitos para defesa das suas práticas, de modo oblíquo já as reconhece como feias. Não precisamos nada além dos fatos; bem sabemos onde terminam as lacrações da mentira. “Porque nada podemos contra a verdade, senão, pela verdade.” II Cor 13;8

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