quinta-feira, 11 de julho de 2024

Luz aos íntimos


“... Elias já veio e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem. Então entenderam os discípulos que lhes falara de João Batista.” Mat 17;12 e 13

Jesus fora mostrado aos seus chegados, como Ele É, em Sua Glória. “... Seu Rosto resplandeceu como o sol, Suas vestes se tornaram brancas como a luz.” V 2

Para completar uma voz vinda dos Céus assinou: “... Este é o Meu amado Filho, em quem Me comprazo; escutai-o.” v 5

Se, alguma dúvida restasse, nos corações de Pedro, Tiago e João, essas foram dissipadas no alto do monte. Oportunamente, Pedro lembrou: “Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; nós mesmos vimos Sua Majestade. Porquanto Ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este É O Meu Filho amado, em quem Me tenho comprazido.” II Ped 1;16 e 17

Certificados pelo testemunho celeste, que Ele era O Filho de Deus, restou uma questão teológica aos discípulos. “... Por que dizem então os escribas que é mister que Elias venha primeiro?” v 10

Malaquias dissera: “Eis que Eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.” Mal 4;5 Embora o “grande e terrível dia do Senhor”, aluda ao Juízo Divino, então, se tratava do juízo contra o pecado; O Elias que havia de vir, já viera. Se haverá segundo cumprimento, em tempo, saberemos.

Os judeus levaram ao pé da letra, esperando Elias mesmo. A Zacarias, o pai de João Batista foi revelado: “Irá adiante dele (do Senhor) no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.” Luc 1;17

O Senhor ensinou: “Se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir.” Mat 11;14

O Espírito Santo não era conhecido no Antigo Testamento. Quando, Eliseu admirou-se com os sinais que Elias operava, não pediu dons do Espírito Santo também para si; antes, desejou porção dobrada do “Espírito de Elias.” A Zacarias foi dito: “... será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe.” Luc 1;15 isso explica a “Fonte” da virtude de Elias.

Para os ouvintes e leitores honestos, nenhum problema com a vinda de “Elias”. Tampouco, a mínima base à doutrina reencarnacionista. Não era Elias literalmente; mas, alguém com um ministério profético semelhante, atuando no mesmo poder, pelo Espírito Santo.

Mediante Elias O Espírito Santo operara grandes sinais; por João, o maior dos profetas, trouxe a verdade sobre O Salvador; “... João não fez sinal algum, mas tudo quanto disse deste era verdade.” Jo 10;41 Nenhum dom espiritual fará sentido, se, seu portador não tiver vínculos sólidos com a verdade. A primeira “Peça” da “armadura de Deus”, é o cinto da verdade. Ef 6;14

Quando alguém lê À Palavra, com a mesma “honestidade” que Escribas, Fariseus, Saduceus e Herodianos faziam perguntas ao Senhor, para armar ciladas, não para aprender; digo, lê em busca de “erros”, “contradições” invés de o fazer em anseio por luz, já está decidido, o tal, em seu coração, a descrer; seu esforço nunca será por maior compreensão, antes, por “motivos” para basear sua incredulidade. Ah, se ousasse ser honesto! Santo Agostinho disse: “Lendo a Bíblia encontrei muitos erros; todos, em mim.”

O simples fato de o Senhor escolher apenas três dos Seus, os mais chegados, os levar a um monte e se lhes revelar como Ele É, evidencia que o conhecimento de Deus requer intimidade, mais que, curiosidade. “O segredo do Senhor é com aqueles que O temem; Ele lhes mostrará Sua Aliança.” Sal 25;14

Quem fizer uma leitura puramente matemática, do incidente narrado na Parábola dos talentos, certamente estranhará o fato do senhor ter pego o talento desprezado do que o enterrara, e dado ao que possuía dez; a fé lida com confiança, não com números. “Porque a qualquer que tiver será dado, terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado.” Mat 5;29

Quem tem coração humilde, atua em boa índole se deixando ensinar, receberá cada vez mais, não importa, quanto já possua. “Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade.” Prov 2;7

Quem prefere buscar “erros” na Palavra, deixa o bendito consórcio com O Espírito Santo, se coloca à mercê do fabricante mor, de erros; “... o deus deste século cegou entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do Evangelho...” II Cor 4;4

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