quinta-feira, 11 de julho de 2024

Mestres dos mortos


“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme suas próprias concupiscências; desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” II Tim 4;3 e 4

Esse tempo sombrio já veio; estamos em seu pleno curso. Com o incremento da tecnologia, o advento das redes sociais, cada um pode dizer “urbe et orbe” o que pensa, no que acredita; quais são seus mestres.

Quem não se atreve a propor nenhum substituto à verdade, antes, permanece tentando ser fiel, não raro, acaba tachado de dono da verdade, acusador dos erros alheios, quando não, propagador de discursos de ódio.

Suas vaias de espúria inspiração, são mero disfarce do aplauso dos Céus; um testemunho, inda que oblíquo, que nosso andar os incomoda; e deveria ser mesmo assim, pois, servimos a senhores diferentes.

Segundo Paulo, diretamente proporcional à rejeição da “Sã Doutrina”, concorreria a incremento da “eficácia” satânica, como juízo permitido pelo Eterno, contra os que, por avessos à verdade, se albergaram nas obscuras casamatas do engano. “Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam na mentira; para que sejam julgados todos que não creram na verdade, antes, tiveram prazer na iniquidade.” II Tess 2;11 e 12

Facilmente descartam À Palavra de Deus, em lugar da qual colocam supostas boas obras, como se, o humanismo tivesse a mesma eficácia que Cristo. Sua diatribe contra os mensageiros da Palavra é que não precisam de religiosidade que acusa erros, basta ser uma “boa pessoa”; uma vez que nosso viver, talvez, a mensagem que pregamos, incomode alguém.

O problema básico é que, O Eterno não lida com “bondade”, antes de lidar com o mais relevante; a vida. “... Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos.” Mat 22;32

As presumidas boas obras dos que descreem, não contam; são descartados os predicados como sendo iguais aos sujeitos dos quais derivam; mortos. “... sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus Vivo.” Heb 9;14

Essa balela que o sujeito pode ser ateu e ter mais “espiritualidade” que o crente, pode servir muito bem às comichões de quem se recusa a obedecer; mas, aonde leva? “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são caminhos da morte.” Prov 14;12

Deus não busca espiritualidade; o capeta também é espírito e todos os credos espúrios têm lá sua espiritualidade.

A vida espiritual que Deus aprova, além do espírito traz anexa certa qualidade: “Deus é Espírito, importa que os que O adoram adorem em espírito e verdade.” Jo 4;24

Como, A Palavra Dele é a Verdade, todo e qualquer culto que descartar à Palavra da Vida como diretriz, é de origem espúria, parte do caminho largo pra perdição.

Essa balela esposada pelo Papa Francisco, por Rodrigo Silva, etc. que há ateus melhores que os crentes não se sustenta. A intenção pode ser cabeça de ouro, mas os pés são de barro. O melhor dos ateus, ainda é blasfemo, por chamar ao Eterno, de mentiroso. “... quem a Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de Seu Filho deu.” I Jo 5;10

Fé sem obras é morta. Todavia, para efeito de salvação, basta A Obra de Cristo, e nossa fé; depois, façamos boas obras como testemunho de que fomos salvos, como derivadas da salvação, não, como “pagamento”, para a termos. “Porque somos feitura Sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2;10

Para os reféns de doutrinas espúrias, nosso modo de vida e a mensagem que esposamos incomoda; nesse caso, esperem deitados que deixemos isso, pra fazer as “boas obras” que o mundo aplaude.

Nossa missão não é sermos aceitos a todo custo; antes, sermos fiéis a Deus e À Sua Palavra, custe o que custar; “Toda Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam Nele. Nada acrescentes às Suas Palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso.” Prov 30;5 e 6

No fundo, todo servo de Deus, idôneo, acaba sendo, para quem o ouve, uma extensão da própria consciência; veículo de uma reprovação exterior, já que a interior foi ignorada; isso, da parte de Deus, que os capacita para tanto.

Faz parte do pacote que abraçamos, sermos incômodos e rejeitados; nisso está nossa glória. “Bem-aventurados sois, quando vos injuriarem, perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por Minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.” Mat 5;11 e 12

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