sábado, 6 de julho de 2024

Fidelidade; os dois lados


“Fiel É Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de Seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor.” I Cor 1;9

Quando cogitamos sobre a fidelidade Divina, costumamos pensar no fato de que Ele cumpre o que promete, sobretudo, com o fim de nos abençoar.

Ora, a fidelidade é um princípio, tanto válido para com promessas de bênçãos, quanto, para advertências de juízo. A Imutabilidade do Santo preserva vivas e atuais, ambas as situações.

“Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam Nele. Nada acrescentes às Suas Palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso.” Prov 30;5 e 6

É doentio pensarmos que, nossas predileções rasas, derivadas da infidelidade natural, movam ao Santo ao ponto de, Ele deixar de ser o que É, porque nos recusamos a ser transformados no que deveríamos ser; “Se formos infiéis, Ele permanece fiel; não pode negar a si mesmo.” II Tim 2;13 Quem caiu da estatura original foi o homem; em Deus “não há mudança, nem sombra de variação.” Como ensina Tiago.

Logo, quando escutamos gente pleiteando por edições à Palavra, acréscimos ou supressões, não podemos ver de outra forma, senão, a ousadia do maligno, em consórcio com a suicida impiedade humana, profanando coisas santas. O Salvador assegurou: “Passarão os Céus e a Terra, mas Minhas Palavras, não hão de passar.” Mat 24;35

Embora, para o mundo, termos como, “inclusão, união, tolerância,” sejam quase santos, em nome deles se possa sagrar ao que Deus abomina, para quem serve ao Eterno, essas coisas têm cheiro de morte, não nos atrevemos a elas. Por outro lado, a fidelidade incondicional tem sido ressignificada, como sendo, “radicalismo, intolerância, fundamentalismo, discurso de ódio.” Se, o ingresso ao Céu fosse decidido pela Terra, aquele não se avantajaria ao inferno; felizmente, não é.

Não raro, escutamos mestres dessa ou daquela doutrina explicando o que Cristo significa, o que fez, qual a real abrangência da Sua obra; sempre alinhada, a explicação, aos mundanos parâmetros, “inclusivos”; pisoteando porções cristalinas da Água da Vida; sujando o que deve ser mantido limpo. Esses, conhecedores das paixões humanas, por serem delas também, reféns, sabem quais cordas vibrar para soarem afinados aos colegas de infortúnio espiritual; assim, arranjam muitos seguidores na avenida ampla da perdição, onde caminham.

Ninguém é obrigado a crer. Cada um pode dispor da sua vida como bem lhe parecer; pois, as consequências das suas escolhas incidirão obre ele, não, sobre o semelhante. “Cada um dará conta de si mesmo a Deus.” Rom 14;12

Porém, quando alguém ousa alterar À Palavra da Vida, aí invade a praia alheia; uma vez que, ensinando falsidades como se, derivadas da Palavra de Deus, leva a perder aos semelhantes que lhe derem ouvidos. A ninguém foi dado esse direito.

Embora esposando expressões com semblante lógico, tiradas com cacoetes evangélicos, abordagens aparentemente altruístas, com certo senso de justiça, se contrariam à Palavra do Senhor, as imanentes “virtudes” da mensagem são apenas alegorias a disfarçar o opositor mor e seus ministros. “Não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme suas obras.” II Cor 11;14 e 15

Os mesmos que ensinam doutrinas que desencaminham de Cristo, depois postam suas “filosofias” libertárias, tipo: “Esforce-se por mudar a si mesmo, não perca tempo tentando mudar o outro.”

Ora, o que é a pregação do Evangelho, que Cristo ordenou, senão, o desejo que o semelhante mude para sua salvação? Por que Jesus chamou aos Seus, de “sal da Terra e luz do mundo”, sendo que, essas coisas, sal e luz, não existem para si mesmos, mas, para servir aos outros? Claro que não devemos nem podemos, decidir nada, pelo semelhante. Todavia, viver de uma forma que seja exemplar, segundo Cristo, e à medida do dom de cada um, ensinar o que aprendemos, é inevitável.

Descobriríamos uma “Pérola de Grande Valor”, e quereríamos apenas para nós? Quatro leprosos de antanho fizeram melhor do que faríamos se agíssemos de modo egoísta; “Então disseram uns para os outros: Não fazemos bem; este dia é dia de boas novas, e nos calamos; se esperarmos até à luz da manhã, algum mal nos sobrevirá; por isso agora vamos, anunciaremos à casa do rei.” II Rs 7;9

As boas novas daqueles dias, se referiam à fartura de pão a uma cidade faminta. As que temos para anunciar, respeitam ao “Pão dos Céus” ao mundo que padece com fome de Deus.


Fiel É Deus, para cumprir tudo o que prometeu; tanto, para acolher aos que buscam pela salvação, quanto, para tolher descaminhos que propõem os errados de espírito.

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