segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Que tipo de louco sou?


“Assim diz o Senhor Deus: Ai dos profetas loucos, que seguem seu próprio espírito e nada viram!” Ez 13;3

Normalmente dizemos que louco é alguém fora de si; tal, estaria privado das plenas faculdades mentais, controle emocional, volitivo até.

Entretanto, esse apreço vale para o homem natural. No prisma espiritual, dos que nasceram de novo, o louco é o que está em si, como os profetas denunciados por Ezequiel; “seguem seu próprio espírito e nada viram.”

Se, um profeta idôneo é alguém que fala da parte de Deus, o que fala de si mesmo e atribui a Deus, comete a loucura suicida de auto endeusamento.

Os profetas eram também chamados videntes; pois, não raro O Senhor lhes mostrava coisas do mundo espiritual, para que eles reportassem segundo seu estilo de contar.

Os loucos, não tendo visto nada, sequer ouvido, criavam mirabolâncias de moto próprio e atribuíam sua origem ao Senhor. Eis a loucura deles!

Ora, se a premissa-base da conversão a Cristo é o “negue a si mesmo” como posso ministrar profeticamente estando em mim, não Nele? Estar Nele não é receber algum “insight” pontual, um lampejo para dizer por aí que viu uma nuance, espiritual.

É um compromisso submisso e moral, “full time” que faz de nosso novo modo de ser, uma “profecia” um testemunho visível do que Cristo opera. Seu preceito: “Resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos Céus.” Mat 5;16

As consequências de o cumprir; “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas passaram; eis que tudo se fez novo. Tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo...” II Cor ;17 e 18 Provém de Deus, não de si mesmo.

Logo, temos dois tipos de loucos; uns perante o mundo, outros, diante de Deus. Aquele que coloca sua presunção, pretenso saber ou poder, como patrocinadores de autonomia moral, espiritual, seguem o conselho de Satã: “Sereis como Deus; vós mesmos sabereis o bem e o mal.”

Loucos por, ao escolherem um “Senhor” alternativo, acabarem traindo a si mesmos; “Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para morte, ou da obediência para justiça?” Rom 6;16

Essa loucura, tanto pela origem, quanto pelo fim ao qual conduz é amaldiçoada. “Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne o seu braço, e aparta seu coração do Senhor! Porque será como a tamargueira no deserto, não verá quando vem o bem...” Jr 17;5 e 6

A incapacidade de discernir quando vem o bem, a mensagem salvadora do Amor de Deus, por exemplo, que os leva a reputarem loucos àqueles que, vendo-a, recebem-na e se deixam transformar segundo a “Mente de Cristo.”
“Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.” I Cor 1;18

A sabedoria do mundo é loucura por buscar conveniências imediatas mais cômodas, e desprezar consequências eternas letais. Tipo aqueles denunciados pelo Senhor que amaram mais às trevas que à luz, porque suas obras eram más.

Irem a Cristo demandava se expor à Luz; para ficar em si mesmos, em suas pecaminosas predileções precisavam do “escurinho do cinema”. Escolheram esse. Ímpios gostam de trevas? Seu deus as produz. “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do Evangelho...” II Cor 4;4

A sapiência ou insanidade de uma escolha se vê em seu fim, não no momento que é feita. “Há caminhos que ao homem parecem direitos; mas, no fim, são caminhos da morte” Prov 14;12

Assim, velhacarias e astúcias pontuais podem posar de sabedoria no prisma humano; mas, a Sabedoria com S maiúsculo é de outra esfera; “Falamos sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória; e nenhum dos príncipes deste mundo a conheceu; porque, senão, nunca crucificariam ao Senhor da Glória.” I Cor 2;7 e 8

Notemos que a sabedoria verdadeira é demonstrada por feitos, não por discursos.

Entretanto, a “Loucura de Deus” precisa ser ensinada pelos que Ele capacitou para isso; “Visto como na sabedoria de Deus o mundo não O conheceu pela Sua Sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação... Porque a loucura de Deus é mais sábia que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte que os homens.” I cor 1;21 e 25

Enfim, é vero o dito que “Tá todo mundo louco!” Uns vivos por isso, outros, mortos. “Escolhe, pois, a vida!”

domingo, 10 de janeiro de 2021

Com que roupa irei?


“Tornaste meu pranto em folguedo; desataste meu pano de saco; me cingiste de alegria.” Sal 30;11

Vestes como figuras de estados emocionais; dias de humilhação, “panos de saco”; de exaltação, roupas coloridas; “cingistes de alegria”.

Isaías usa figuras semelhantes apontando O Messias; Ele viria, entre outras coisas, para “ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado.” Is 61;3

As “vestes de louvor” estão em oposição ao “espírito angustiado”, os “panos de saco”.

Entretanto, não são apenas estados emocionais que a figura pode expressar; também ilustra coisas atinentes ao juízo.

Tratando-se de obras humanas para justificação, parece que não nos vestem adequadamente; “Todos nós somos como o imundo; todas nossas justiças como trapo da imundícia; todos nós murchamos como folha, nossas iniquidades como um vento nos arrebatam.” Is 64;6

Dada a insuficiência dessa “roupa” ganhamos as vestes que convinha; “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;” Ef 2;8 e 9

Paulo figura a transformação necessária nas vidas dos que se convertem, como uma espécie de mudar roupas; ainda que, as coisas sejam mais profundas que aparências; diz: “quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; vos renoveis no espírito da vossa mente; vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.” Ef 4;22 a 24

Notemos que, antes de preceituar o revestimento, exorta à “renovação do espírito da vossa mente”, a mudança dos humanos pensares pelos Divinos, de Isaías 55.

A veste é espiritual, interna, embora produza reflexos exteriores. “Vós sois... a luz do mundo...” O bom andar de quem se converte serve de “pregação” para quem vê; embora a fé derive do ouvir, alguém, antes em vestes rotas, agora adornado em gala, apela às vistas também; “... muitos verão, temerão e confiarão no Senhor.” Sal 40;3

A ideia de se despir das antigas vestes rotas e se vestir de novas, é ampliada, ainda; “Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo.” Gál 3;27 ou, “Revesti-vos do Senhor Jesus Cristo; não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências.” Rom 13;14

Se, a conversão evoca um despir-se do velho homem com seus feitos, recebendo pela fé a cobertura da graça para salvação, a santificação, processo subsequente equivale a “revestir-se de Cristo”; agora fazendo as obras Dele, como consequência de ter sido salvos, não como causadoras da salvação; “Porque somos feitura Sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2;10

Há alguns eventos que demandam o traje à rigor; Pois, as “vestes nupciais” onde a “Noiva”, Igreja, será recebida pelo Esposo, Jesus, é um assim; dado que as vestes são espirituais, não têm a ver apenas com formalidades, mas com credenciais de ingresso; “O Rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste de núpcias. E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? Ele emudeceu. Disse, então, o Rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o e lançai-o nas trevas exteriores...” Mat 22;11 a 13

A purificação do sacerdócio, pós cativeiro foi figurada com o sumo sacerdote mudando vestes sujas por limpas; “Josué, vestido de vestes sujas, estava diante do anjo. Então respondeu, aos que estavam diante dele, dizendo: Tirai-lhe estas vestes sujas. A Josué disse: Eis que tenho feito com que passe de ti tua iniquidade; te vestirei de vestes finas.” Zac 3;3 e 4 Notemos que a sujeira era iniquidade.

Os filhos de Levi, o sacerdócio antigo eram um tipo profético do Novo Testamento; O “Anjo do Concerto” faria então, a purificação figurada em Josué; “... Ele será como o fogo do ourives, como o sabão dos lavandeiros. Assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; purificará os filhos de Levi; os refinará como ouro e como prata; então ao Senhor trarão oferta em justiça.” Mal 3;2 e 3

Não se trata de rivalizar Igreja com Israel; cada uma tem seu papel; ademais, a Igreja começou com judeus e há milhares nela. Deus não rejeitou a Israel. Oportunamente o resgatará.

Todos que Lhe derem ouvidos, Judeus e gentios serão trajados de Gala, para a vitória final do Eterno. “Regozijemo-nos, alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro; já Sua esposa se aprontou. Foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos.” Apoc 19;7 e 8

sábado, 9 de janeiro de 2021

Robôs

“A civilidade é uma impostura indispensável, quando os homens não têm as virtudes que ela afeta, mas os vícios que dissimula,” Marquês de Maricá

Chegamos a um tempo onde verdade ofende, realidade melindra, honestidade fecha portas; bom caráter é combatido mais que o crime.

Gente honesta dá azo a calúnias odiosas; assassinato de inocentes é aprovado com um carnaval, como foi o aborto, na Argentina.

O “Representante de Deus” na terra se preocupa mais com um monte de lixo queimando na Amazônia, que com milhares de inocentes mortos e jogados no lixo. Abdica da sua autoridade em prol dos ateístas assassinos do Partido Comunista Chinês, ao custo de vidas dos cristãos oprimidos por lá. Que será que houve com “Deus”?

Algoritmos caçam palavras proibidas na Internet; como aborto, vírus chinês, vacina, etc. Eles não existem para questionar por quê? Mas, são eficazes em dizer “como” se penaliza quem usar esses palavrões em canais monetizados que, como punição deixam de sê-lo.

Bons valores, costumes, estruturas de poder, crenças, instituições, são derrubados em série, como uma cadeia de dominós disposta estrategicamente para cair uma peça após a outra.

O “homo sonolentus” segue em seu leito de indiferença ronronando ninharias; faz caras e bocas nas suas micro-alegrias e expõe como troféus nas redes sociais, onde, fingir parece mais apropriado que pensar. O circo pegando fogo, o louco alheio fazendo facécias.

O prédio das já tênues liberdades individuais prestes a implodir, ele na cobertura desfrutando uma “vista” excelente.

Como caçadores noturnos colocam um foco bem nos olhos das presas para cegá-las mediante a luz e matá-las, assim esse ímpio sistema enche os olhos incautos da geração vídeo, para que paralise, invés de olhar ao que interessa e pode dar vida. Jesus Cristo.

A imprensa prostituta, outrora honrosa lupa de evidenciar e reportar fatos, deixou sua nobreza pela comodidade; converteu-se numa fábrica de versões, sempre rumo ao interesse de quem lhe possui, direta ou indiretamente.

Nunca, amor e verdade foram tão defendidas como agora. Digo, pelo menos eu acho.

Sempre foi permitido que a mentira campeasse solta, de modo que, até há um ditado que ela dá uma volta na terra antes da verdade calçar as botas; além de livre era veloz, pois; ódio sempre causou certa pena de quem o sofria; afinal, como um câncer, faria mal ao próprio sistema orgânico de seu hospedeiro; raiva faz mal pro fígado, se dizia; então, se era um sentimento desaconselhável, sua existência não incomodava, como hoje.

Qualquer notícia que desafine um pouco da “verdade” reinante presto é tolhida, descartada, censurada; “Fora com as fake News”!

Os ensinos que exortam eventuais errantes na estrada da vida também são caçados com zelo; “abaixo aos discursos de ódio”!

Se, mentir e odiar são males expurgados dessa forma, natural a conclusão que a presente geração ama à verdade e ao amor. Estamos salvos!!

Entretanto, nossos ultrapassados neurônios foram treinados para ter como verdadeiras as afirmações cuja realidade, os fatos, confirmam; urge que eles sejam “reeducados”, bem como, nossos olhos, para que aprendam, enfim, que a realidade não é o que estamos pensando só porque estamos vendo. 

Apenas o que a mídia e a Internet disserem que é bom, será; afinal, uma geração assim, zelosa, que veta as mentiras e ama ao amor, não deixaria nada de ruim chegar até nós.

Outra coisa que aprendemos errado; pensávamos que amor fosse algo que, “tudo sofre, tudo suporta...” seria capaz de sofrer injustiças para não interferir no direito de escolha de quem ama, o tal de arbítrio. Enfim, carecemos aprender que o “amor” é mui superior a isso; cuida tanto de nós, a quem ama, que nem precisamos essa tarefa dura de fazer escolhas; os mestres do amor escolhem o melhor pra nós...

Não dá para negar que o Diabo é pós graduado em diabologia; primeiro atrofiou à capacidade cognitiva duma geração; drogou-a com futilidades várias, e quando todos estavam estonteados de tanto adorar à imagem da besta que fala, passou a operar sua “mágica” sem oposição; aqueles que está tangendo rumo ao matadouro defendem-no; chamam de gado a uma ínfima minoria que resiste.

A boçalidade disseminada é tal, que um tratado como esse, uma diatribe em consórcio com a ironia corre risco de ser entendida literalmente. Como disse Olavo de Carvalho, é preciso desenhar a explicação e explicar o desenho.

A tsunami tecnológica “programa” pessoas como robôs, rumo a autodestruição. Triste, lamentável.

“O sistema havia enfartado a imaginação das pessoas, corroera a sua criatividade. Elas raramente surpreendiam. Raramente davam presentes em dias inesperados. Raramente reagiam de modo distinto em situações tensas. Raramente libertavam o intelecto para enxergar os fenômenos sociais por outros ângulos. Eram prisioneiras e não sabiam.” Augusto Cury

Restam dois chifres??


“Então tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal...” Dn 7;19

Quatro reinos de então, até o fim, foram mostrados a Daniel. Um leão, Babilônia; um urso, Medo-pérsia; um leopardo com asas, Grécia; por fim um monstro terrível, destruidor, com dez chifres. O Império Romano.

Há uma ordem crescente numérica interessante nessa sucessão de reinos. Babilônia, um; Nabucodonosor, depois os sucessores; Medo-Pérsia, dois; ora o domínio dos medos, outra, dos persas; Grécia, quatro; Primeiro Alexandre o Grande; mas, com sua morte o império dividido por Seleuco, Cassandro, Lisímaco e Ptolomeu; agora, o número que vinha dobrando de um reino ao outro salta de quatro para dez; dez chifres, ou reis.

Entre eles surgiu um, pequeno, que derrubaria a três e perseguiria os servos de Deus.

Intérpretes preteristas dão como cumpridas essas coisas na idade média, onde o Império Romano, casado com a Igreja Católica teria destruído três povos insubmissos. Hérulos, Vândalos e Ostrogodos.

Não tenho pretensão de ser especialista em escatologia; dado que “nenhuma profecia é de particular interpretação” talvez, nossa compreensão alcance apenas parte dela, ou, nem isso.

Entretanto, além de figura dos quatro animais, tivemos a célebre estátua do sonho de Nabucodonosor que figurava as mesmas coisas.

Nos dois prismas o Império sofre uma solução de continuidade; uma espécie de interrupção difusa e retomada de poder ulteriormente.

As pernas de ferro da estátua figuram ao império antigo com sua divisão entre oriente e ocidente; Constantinopla e Roma; depois, um ressurgimento; dez dedos em parte de ferro, noutra de barro; figura duma união política sem unidade. Com particularidades preservadas (religiões inclusive).

Na figura da besta também parece haver um ínterim, e depois uma retomada; “Quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis. Proferirá palavras contra o Altíssimo, destruirá os santos do Altíssimo, cuidará em mudar os tempos e a lei; eles serão entregues na sua mão, por um tempo, tempos, e a metade de um tempo.” Dn 7;24 e 25

Os “santos do Altíssimo” naquele contexto eram os judeus.

O dez simbolicamente é um número de plenitude, totalidade. A Lei de Deus foi dada em dez mandamentos; entretanto, se desdobra em 613 preceitos, uma vez esmiuçada.

Assim, aos meus olhos os dez chifres, (poderes) representam todos os povos da Terra, a Nova Ordem Mundial; quiçá serão agrupados em dez blocos.

A profecia não diz que seriam aniquilados três povos; mas três reis. Governantes. Esse famigerado globalismo tinha três oponentes bem distintos: Estados Unidos, Israel e Brasil.

Parece que “um chifre” já foi derrubado; Trump. Em dois anos teremos eleições aqui; se bem que José Dirceu defende que precisam derrubar Bolsonaro esse ano ainda; como tudo está nas mãos deles, vá saber. Quanto a Israel, acho que a resistência será “derrubada” mediante engano; um acordo mentiroso que será cumprido apenas por três nos e meio.

Depois, “...eles serão entregues na sua mão, por um tempo, tempos, e metade de um tempo...” Meia “semana” de sedução, outra metade de violência, perseguição.

Pois, o “Pequeno Chifre” mostrará a que veio. “...cuidará em mudar os tempos e a lei...” Será que depois do “Great Reset” o calendário seguirá contando “Anno Domini?” Duvido. 

Atuam de modo violento, censuram o que traz mínimo viés conservador; tudo farão para apagar o Nome de Cristo.

A “Nova diretriz para educação Global” que Francisco pretendia criar em 20 de maio de 2020 no Vaticano foi adiada pela pandemia. Mas, eles farão. Imagino as cláusulas “inclusivas”, “ecumênicas”; os vetos aos “discursos de ódio” que haverá.

Os preteristas que dão isso como cumprido consideram duas mexidas blasfemas que o catolicismo fez na Lei de Deus, como “mudar tempos e a Lei”

Ela prescrevia a guarda do Sábado aos Judeus; mudaram para domingo; removeram o mandamento segundo que proíbe confecção e adoração de imagens; para não ficar só nove mandamentos partiram o décimo em dois, mascarando assim, sua sujeira.

Porém, acho que isso é profanar, não mudar totalmente a Lei, coisa que ainda virá. A Lei de Cristo, será mudada.

Quando escrevo interpretando o que está diáfano, explícito, não tenho nada com aquilo; Deus responde pela Sua Palavra.

Agora, quando tiro sandálias para ousar em algo assim, preciso opinar, o texto deve ser lido desse modo; como minha interpretação peculiar, sujeita a erros, por lidar com algo infinitamente maior que minha capacidade.

Se, estamos sujeitos a erros no âmbito do intelecto, temos acesso à Terra Santa do Espírito, onde a luz necessária será dada aos fiéis. “Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; o coração do sábio discernirá o tempo e o juízo.” Ecl 8;5

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

A sinuosa "reta final"


“Houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição... trazendo sobre si mesmos repentina perdição.” II Ped 2;1

Sempre vimos os falsos como falsos, óbvio; jamais, como suicidas. No entanto, sua atuação traz sobre si mesmos, perdição. Se, não são suicidas, por quê fazem isso?

Porque, invés de derivar escolhas do conhecimento espiritual, o fazem baseados nas sensações; invés do sadio, do vivo, o agradável, o fácil. “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento...” Os 4;6

Nesse quesito nada bate à mentira; acena com grandes conquistas sem custo; a mensagem de salvação segue sóbria, sisuda até; “Negue-se, tome sua cruz ...” O engano por sua vez, sem preço nenhum ousa: “nenhum mal te sucederá.” “... porque o espírito da luxúria os engana, prostituem-se, apartando-se da sujeição ao seu Deus.” Os 4;12

Nos dias de Jeremias ele denunciou algo assim, também; “Dizem continuamente aos que Me desprezam: O Senhor disse: Paz tereis; a qualquer que anda segundo a dureza do seu coração, dizem: Não virá mal sobre vós.” Jr 23;17

Não há uma ideia de suicídio no pacote; mas, de leniência do juízo, de “vistas grossas” do Santo, sobre os pecados deles.

O mesmo que fazem os ímpios atuais, que, andando impiamente, quando exortados a mudar de rumo redarguem: “Deus É Amor”. 

Sabe aquele “amor” frouxo do pai que mesmo contrariado provê drogas ao filho viciado para ele “não sofrer.” “Estas coisas tens feito e Me Calei; pensavas que era tal como tu, mas te arguirei e as porei por ordem diante dos teus olhos” Sal 50;21

É grande o exército dos que laboram pelo império da mentira em edificação; trarão o totalitarismo assassino de Satã, sobre si mesmos.

Em sua cegueira são levados a crer que as a questões atinentes à vida são meras inclinações políticas; conservadores, seja aqui, seja nos Estados Unidos, são apenas uns quadrados avessos à modernidade, cuja remoção “justifica” qualquer meio, lícito ou não.

Aqui meteram as vermelhas mãos nas urnas eletrônicas e o obtuso do Haddad, com potencial para uns dez milhões de votos “fez” 47 milhões; calcularam mal; ainda assim deu Bolsonaro.

Agora, os “Democratas” rótulo vistoso adotado pelos comunistas americanos, lograram a façanha de, mesmo com escancaradas fraudes, votos em maior número do que eleitores; escolhas de “mortos”; enormes quantias para Biden “descobertos do nada” virando contagens significativas, como na Geórgia e Pensilvânia; enfim, “apurações” onde vetavam a presença de fiscais; etc. Mesmo passando pelo crivo do vice de Trump, Mike Pence, a fraude vergonhosa foi homologada.

De quebra infiltraram um ônibus cheio de “Antifas”, terroristas modernos, o MST de lá todos rigorosamente trajados pró Trump, para forjar uma invasão no Capitólio; matando uma mulher inclusive, para dar a imprensa de lá, igual à daqui, “elementos” para manchetear que os conservadores são violentos, Trump é culpado pela morte.

Todas as imagens que mostram líderes “Antifas” e um “Black Live Matter” liderando o quebra-quebra, com estranho omissão da polícia legislativa do Capitólio foram apagadas das redes sociais que eles dominam; todas as contas do Trump censuradas também. “Tá tudo dominado” “não haverá restrições ao que fazem”.

A imprensa de cá faz seu trabalho sujo de sempre; nossos idiotas úteis aplaudem, zombam; “não sabem perder.”

Vendo esse mar de Lama todo com permissão de Deus, e sabendo que o império mundial depende disso, restou o Brasil como país grande que ainda se opõe.

Se, o sistema dobrou aos Americanos, mais ou menos divididos com alguns traíras infiltrados como o patife do Pence, aqui, que o Bolsonaro também tem a imprensa como oposição, além do Congresso, STF, OAB, CNBB, TSE etc. não tenho ilusões quanto ao meu direito de escolha.

A impressão que me dá é como se Cristo se entregasse voluntariamente outra vez, dizendo: “... esta é a vossa hora, o poder das trevas.” Luc 22;53 Ou, depois de avisar da traição em curso dissesse a Judas: “O que fazes, faze-o depressa.”

Não é mais tempo para disputas políticas apenas, nem de tentar conter ao que O Próprio Deus permite e parece apressar; o mundo globalizado com dinheiro digital, religião única, moeda única e gado marcado em nome do usurpador mor vem aí.

Para deleite de uma geração de suicidas que luta por isso, e zomba dos oponentes como se o inferno fosse uma conquista.

Já disse antes; não são mais possíveis mudanças estruturais; alguns venturosos, aqui ou, acolá ainda abrirão os olhos.

O Império da mentira é juízo para quem desprezou à verdade. Breve a Internet fechará as portas a ela. Quem não abraçá-la enquanto pode não terá mais opção. A imprensa guiará; pêsames!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

A Urgência da Fuga Impossível


“... muitos correrão de uma parte para outra...” Dn 12;4

Fragmento das “Palavras seladas” dadas a Daniel, atinentes ao “tempo do fim.”

“... correrão...” Um vídeo que eu assistia no Youtube foi interrompido por um comercial de certo aparato tecnológico que oferecia mais velocidade de downloads e acessos vários; isso me fez parar de ver e pensar.

Alguns quadros na parede da memória são espanados automaticamente; a poeira saindo os vemos, de novo; “... a vida é de quem corre menos em busca de mais...” trecho de uma antiga música de Arnaud Rodrigues. “Índio do Uruguai”

“Voltei-me, e vi debaixo do sol que não é dos ligeiros a carreira...” Ecl 9;11

Quando o atlético guerreiro Esaú convidou ao alquebrado Jacó para uma cavalgada juntos, ele disse que não poderia; tinha mulheres, crianças, animais, não um exército como aquele; então, sugeriu que seu irmão fosse adiante, enquanto ele seguiria a marcha “no passo do gado.” Gn 33;14

Entretanto, o escolhido e abençoado era o lento, não o veloz; nesse caso a constatação experimental de que não é dos ligeiros a corrida. É dos que correm com Deus.

Quando Paulo nos compara com atletas não tem em mente a velocidade, mas as renúncias pelo objetivo; “Não sabeis que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível. Assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes, subjugo meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira ficar reprovado.” I Cor 9;24 a 27

Corria não contra outro competidor, mas contra as próprias tendências pecaminosas; subjugando essas, alcançaria o prêmio, a coroa incorruptível; salvação.

Por quê grande parte das melhorias propostas nesse tempo têm a ver com velocidade? Onde temos pressa de chegar que essas coisas nos ajudariam? 

Se, nas estradas o correto é andar dentro de certos limites atenuando riscos, no mundo virtual esses não existem, quanto mais rápido, melhor?? Vem aí o 5G!

Outro dia comprei um Iphone usado, cujo modelo estava na geração sete; quem me vendeu disse que o fez pois queria um mais atual, a série já estava em onze; portanto ele estava “quatro passos atrás”; a sensação é que a humanidade corre atrás da sombra; um sol maligno que cega invés de iluminar que enseja essa correria.

Numa análise honesta podemos dizer que as pessoas correm mais quando estão indo à praia ou serra para o desfrute de um feriado, que quando vão trabalhar; por quê, se dispõem de mais tempo livres de compromissos, com horário, e outras pessoas?

Saint-Exupérry definiu a nostalgia como “uma saudade não sei de quê...” Pois, pensando sobre essa insana correria parece ser uma pressa, não sei de quê... talvez uma fuga de si mesmo; mas, como disse certo gaiato, “parei de fugir de mim mesmo; pois, aonde eu ia, eu estava...”

Para alguns o próprio silêncio parece insuportável, como se, ouvir à consciência e meditar, coisas possíveis em seus domínios fosse uma ameaça; precisassem fugir depressa para a sombra das músicas barulhentas mesmo de mensagens chulas, quanto mais altas, melhor.

Não que a celeridade não tenha valor, utilidade; que o digam os que dependem de ambulâncias, bombeiros e afins... Mas, como dizia Charles Spurgeon, “Uma coisa boa não é boa fora do seu lugar”; a velocidade é uma dessas.

Imaginemos duas pessoas andando na direção errada; uma montando um jerico, outra pilotando uma Ferrari; nesse caso, quem corre mais, mais rápido se perde.

Como diz o narrador Galvão Bueno em determinados lances do futebol, onde precisão é mais importante que potência; “Daí não é força; é jeito.” Pois, viver com sabedoria é um “Lance” para o qual os predicados da rapidez não são os mais caros. Não é velocidade; é objetivo, alvo.

Se, aos que se submetem a Cristo é dada a vida eterna, precisam ganhar mais tempo ainda?

O ladrão que furtou à Árvore da ciência falsificou alvos e deseja uma geração perseguidora da sombra, incapaz de pensar.
Labora a todo tempo gerando as distrações mais hightecs possíveis, tudo para que os entendimentos se aprimorem em tecnologia fugaz, e atrofiem no prisma que interessa, a vida.

“... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho...” II Cor 4;4

Em suma, nem todo apelo veloz me seduz; sou meio pesado, de interesses mais lentos; como Jacó, não posso correr ao lado de Esaú; preciso ir “no passo do gado...”

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

"Racismo" no Hino Rio-Grandense

Repercute o protesto de cinco vereadores de Porto Alegre RS do PSOL, PT e PCdoB (sempre eles); que recusaram-se a cantar o Hino Rio-grandense, alegando que tem um conteúdo racista. O trecho, alvo das críticas diz: “Povo que não tem virtude acaba por ser escravo.”

O esquerdismo sempre age assim; invés de propor melhorias pragmáticas para a sociedade que dizem representar, arranjam algum pretexto mimizento para sua ideologia; para explorar seu vitimismo endêmico, e seus melindres desprovidos de propósito.

 Para Benedita da Silva, até a expressão “lista negra” seria racismo, ah vá lamber sabão!

Quando trabalhei em Santa Cruz do Sul, um superior e alguns colegas me chamavam, “alemão”; sou descendente de italianos pelo viés materno; alemão com algumas gotas de sangue guarani em minha avó pelo lado paterno; e daí?

Racismo não é chamar alguém de negro, com respeito, se ele(a) é; racismo seria diminuir, ofender, sonegar espaço, oportunidades iguais em função disso. Sermos como somos uma mistura de todas as raças é uma contingência social apenas. Podemos conviver sem problemas se os esquerdistas deixarem.

Seus conceitos de aprimorar educação, passam longe de melhorias estruturais dos colégios, transportes dos alunos, grade curricular, ou melhoras salariais dos professores, por exemplo; desejam antes, lutar contra “imposições” da sociedade que “força” aos infantes a terem um gênero definido, chamando-os “violentamente” de meninos ou meninas, invés de um neutro “politicamente correto” que seria menines... cambade de abostades!

Embora a escravidão por aqui foi uma injustiça contra negros, eles foram vendidos por outros negros em seu continente de origem; então, mesmo a culpa dos escravagistas daqui sendo maior, os de lá têm sua parcela também. Uns fizeram-nos mão-de-obra barata; outros, coisas a ser comercializadas.

Entretanto, houve muitos escravos brancos também; os judeus por exemplo, foram escravos dos egípcios durante 430 anos; depois mais setenta sob regência Babilônica e medo-persa; nos dias de Cristo eram vassalos dos romanos, bem como muitos povos bárbaros periféricos, serviam a César também.

Na Ásia tibetanos sofreram escravidão dos chineses, alguns sofrem ainda; hindus em função do sistema de castas são humilhados também, de modo que, a escravidão não é “privilégio” dos povos de cor negra.

Esse mal ocorreu em toda a terra, e em partes ainda ocorre, infelizmente.

Uma coisa é o letrista ter versado que, povo que não tem virtude acaba por ser escravo, o que é pleno de sentido; outra é torturar o texto até que ele confesse o que ele não fez.

Em momento algum disse que os escravos (de qualquer raça) o são por falta de virtude.

Sendo a virtude o oposto do vício, natural que a escravidão que sua ausência enseja tenha a ver com esse, não com trabalhar forçado para alguém, o que se pode fazer, coberto de virtudes.

A Bíblia, livro entregue à humanidade mediante os judeus, povo pós graduado em escravidão traz algo assim: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para seus caminhos e sê sábio. Pois ela, não tendo chefe, nem guarda, nem dominador, prepara no verão seu pão; na sega ajunta seu mantimento. Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? Um pouco a dormir, um pouco a tosquenejar; um pouco a repousar de braços cruzados; assim sobrevirá tua pobreza como o meliante, e a tua necessidade como um homem armado.” Prov 6;6 a 11

O que o sábio diz aqui pode ser parafraseado mais ou menos assim: “Vai aprender diligência, trabalho e prudência com as formigas, ó bundão preguiçoso! Senão, acabarás escravo das necessidades, da pobreza, e da fome até.”

Por quê será que ninguém denunciou ainda essa porção ociofóbica da Palavra de Deus? Melhor não dar ideias; essa gente é perigosa.

Quantas coisas relevantes para se fazer numa cidade do tamanho de Porto Alegre, e essas amebas inventando problemas para propor “soluções”. 

Nosso hino é um dos mais belos do país; nosso brioso povo um dos poucos que sabe o Hino Estadual antes do Nacional, cuja letra é mais extensa.

Nesses tempos onde respirar pode ser uma atitude separatista, preconceituosa, uma vez que acaba separando oxigênio do gás carbônico, não bastasse a dureza da vida por si só, acrescida pelos danos de uma pandemia e seus efeitos colaterais, ainda surgem no esterco das urnas esses cogumelos anencéfalos, para estragar um pouco o que estava bem, no devido lugar.

Lembro antigo personagem do Jô Soares que, “dormia” entubado vários anos; quando voltava a consciência era informado das mudanças, na política sobretudo, e desesperado pedia: “Tira o tubo!” Queria morrer.

Olhando certos “Representantes do povo” não pensamos em tirar algo... o caso seria de implantar cérebros... Mentecapto, literalmente significa, capado da mente; pena que muitos eleitores também foram, que saco!!