terça-feira, 16 de junho de 2020

Reprovados por média


Ninguém é obrigado a ser excepcional. Em linhas gerais somos medíocres, não num sentido pejorativo; mas, de nos atermos ou esperarmos determinados comportamentos à partir de uma “média” que, tacitamente estabelecemos; se, as coisas acontecerem dentro dela, estarão nos “devidos lugares.”

Me agradam almas filosóficas, estetas, que não se amoldam confortáveis ao lugar comum, o chavão, o clichê.

Uma definição magistral de Plutarco diz: “A mente não é um vaso para ser cheio; antes, um fogo a ser aceso.” Invés de decorar um amontoado de sentenças que não ruminou, ou sair gritando coisas que ignora, cada um se ocuparia em aprender primeiro aquilo que esposaria depois, como conhecimento a ser partilhado.

Alguém definiu muito bem, que as pessoas são como livros; uns enganam pela capa, outros surpreendem pelo conteúdo. Forma mais requintada de dizer que as aparências enganam. Aliás, também isso, dizer o comum com uma linguagem melhor é já uma fuga da mediocridade, atraente.

O que é a poesia, arte da qual gosto, senão, o comum vertido numa linguagem peculiar, o “Esperanto da poesia” como definiu Mário Quintana; enriquecido, às vezes, com recursos como rimas e métrica?

Não há como fugir do medíocre, pois, se numa Divina intervenção, ou um feliz acidente qualquer, todos conseguissem a excelência, se destacassem em alguma coisa, esse alto e ditoso padrão seria a nova “mediocridade”; digo, a nova média, então. Só um fora do comum, um gênio extrapolaria a isso.

O que quero enfatizar é o prazer da surpresa, quando algo aparenta ter tudo para ser mais do mesmo, e não é; assim, um “acidente” como Paul Potts, Susan Boyle ou assemelhados, assoma contra toda a expectativa; um grande que ainda hibernava na toca do anonimato, até que a primavera da oportunidade derreteu, enfim, a neve da insignificância, e o sol do talento fulgiu com majestosos raios.

Pois, infelizmente, também o apreço artístico padece dessa doença; nulidades como Anitta, Pablo Vittar, Naldo, MC isso ou aquilo, fazem sucesso não porque tenham talento; pois, nem sempre esse lorde, o sucesso é um aferidor de talentos; em muitos casos é apenas a denúncia de paladares estragados. A veia que descobre os cantos de ninar que adormecem anencéfalos.

Pesquisemos na atual geração, para sabermos se, preferem ouvir uma Amira willighagen, um André Rieu, ou Anitta? Essa que “canta” para os olhos com as “coxas vocais” terá a preferência da maioria. Os paladares estragados farão a festa da mediocridade.

E a arte visual então; quem lembra da famigerada exposição “Queer Museu”? Abstraídas as blasfêmias, pornografia e agressões religiosas gratuitas, o que tinha de arte naquilo? Nada. Apenas lixo em ambientes de luxo.

Quando a arte abdica do seu fim primordial, a exposição do belo, a criatividade buscando ensejar o enlevo, e desce ao rés do chão movida por interesses ideológicos mesquinhos, porta-se como uma princesa destinada a ornamentar castelos que, rebelde fugiu da nobre origem e preferiu se tornar prostituta.

A música sertaneja, tão rica outrora, quando bastava ouvir uma palavra cantada para identificar quem cantava; agora é uma gosma insossa, de letras em grande parte rasas, pobres de poesia, muitas pornográficas, arranjos mecânicos, e pouco importa quem está cantando; já não faz a menor diferença.

Em outros gêneros se dá o mesmo, salvas algumas honrosas exceções, nossa cultura é um gigantesco rabo de cavalo, quanto mais cresce mais raso fica.

Saint Exupérry, em “A Terra dos Homens” denunciou algo parecido: “… ninguém fez com que te evadisses, e não és responsável por isso. Construíste tua paz tapando com cimento, como fazem as térmitas, todas as saídas para a luz. Ficaste enroscado em tua segurança burguesa, em tuas rotinas, nos ritos sufocantes de tua vida provinciana; ergueste essa humilde proteção contra os ventos, as marés e as estrelas.
Não queres te inquietar com grandes problemas; fizestes um grande esforço para esquecer tua condição de homem. Não és habitante de um planeta errante, não lanças perguntas sem solução: és um pequeno-burguês de Toulouse.
Ninguém te sacudiu pelos ombros quando ainda era tempo. Agora, a argila de que és feito já secou, endureceu; nada mais poderá despertar em ti, o músico adormecido, o poeta, ou astrônomo que, talvez te habitassem…
Há muitos homens assim, dormindo sem que ninguém os desperte. Hoje, apenas uma máquina de cavar e martelar. O mistério está nisso: eles se terem tornado esses montes de barro. Por que terrível molde terão passado, por, que estranha máquina de entortar homens?”

A cultura inútil tolhe o lugar da que enriquece; a “máquina de entortar homens" trabalhou tão “bem”, que hoje os retos estão fora do lugar.

“A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre.” Oscar Wilde

domingo, 14 de junho de 2020

Duas coisas que o vírus mostrou


“... Numa demanda não falarás, tomando parte com a maioria para torcer o direito. Nem ao pobre favorecerás na sua demanda.” Ex 23;2 e 3

Diferente da “Democracia” onde a vontade majoritária deve imperar, ou a velha cantilena falsa, sobre “inclusão dos pobres” simplesmente o direito, o justo, deve ser a escolha daqueles que se alinham a Deus.

Ser rico não é necessariamente pecado, nem ser pobre é virtude; são contingências da vida; em ambas as situações, as pessoas íntegras devem continuar a sê-lo.

“No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque Deus fez a este em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele.” Ecl 7;14

“... já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, também ter abundância; em toda a maneira, e todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, quanto, ter fome; tanto ter abundância, quanto, padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece” Fp 4;11 a 13

Se, a fidelidade deve transitar incólume em circunstâncias opostas, no quesito posse de bens, não é de outra maneira no que tange à saúde. Se, numa relação horizontal os nubentes comprometem-se a ser fiéis “na saúde e na doença”, muito mais deveríamos em nosso relacionamento com Deus.

Em virtude do famigerado vírus que grassa, muitas coisas têm sido ditas sobre a fé.

Outro dia li: “Duas coisas esse vírus mostrou; a falência das igrejas que não curam nada e a mentira dos dízimos”.

Dois equívocos; igrejas sérias não defendem que elas curam, mas que Deus o faz, quando Ele quer; “Seja feita a Tua Vontade” é o ensino Bíblico. Quem ousar além disso, “determinando e ordenando” o que quer que seja, não pode constar no rol das igrejas sérias que ensinam, sobretudo, salvação mediante Cristo.

Quanto aos dízimos, esses são meios para a manutenção do trabalho, não um pacto em troca do qual Deus daria saúde. Onde a bíblia apresenta dízimos como remédios?

Nem mesmo Jesus em pessoa curou todos em Sua cidade pela incredulidade circunstante; recusou fazer sinais, pois Deus não pode honrar quem O desonra. “... Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa. Não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles.” Mat 13;57 e 58

Antes da saúde física, pois, vem a espiritual mediante um relacionamento que honra a Deus.

Assim, esses que patenteiam suas diatribes à fé pelos estragos do vírus, por certo também protestam quando a saúde espiritual está em risco.

O que disseram quando um grupo LGBT bradava: “Jesus é Travesti!?” Como reagiram àqueles, numa parada gay profanando símbolos religiosos e fazendo obscenidades com os mesmos? Como criticaram ao “Especial de Natal” que insinuava promiscuidade de Maria e trazia Jesus como gay e maconheiro”; qual crítica que fizeram ao “Jesus” humilhado por Satanás na comissão de frente de uma escola de samba em São Paulo?

Então, invés dessa pestilência toda mostrar a falência da igreja, como vociferam o oportunistas desmemoriados, ao meu ver mostra misericórdia; pois, a maldade vivida e vivenciada é de um grau de blasfêmias e arrogância tais, que nos faz dignos de morte, não de reivindicar saúde.

Invés de “repreender” ao vírus e seus efeitos como fazem muitos “poderosos” da praça, fiz a oração da Habacuque. Sabendo que a Ira Divina ainda é branda e plena de sentido, como aquele orei; “... na ira lembra-te da misericórdia”, cap 3;2

O Senhor tem feito isso minimizando os efeitos do mal e alargando o tempo para que os errados de espírito reconsiderem e se arrependam.

Não significa que não haja múltiplos charlatães na praça prometendo curas e bênçãos várias em troca de dinheiro. Mas, esses têm sido denunciados desde sempre pelos que são bíblicos e não carecem o concurso de um vírus para deixar patente as mentiras, uma vez que a verdade é suficiente para isso.

Ademais, quando desafiado a fé, se o primeiro obstáculo apresentado por alguém é o dízimo, isso deixa evidente um amor ao dinheiro maior que desejo de salvação.

Paulo ensina: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e traspassaram a si mesmos com muitas dores.” I Tim 6;10
Aos meus olhos pois, duas coisas diferentes o vírus mostrou; baixeza moral de políticos que jogam com vidas por interesses mesquinhos, e obstinação do orgulho humano que, mesmo em meio ao juízo, invés de olhar para as próprias misérias ainda segue vendo apenas as alheias.

Como Jesus salvaria a esses que o matam de novo invés de se arrependerem?

sábado, 13 de junho de 2020

Nada mais que a verdade


Até o império da mentira em construção carece das muletas da verdade. Uma orquestração global está em curso; (moeda religião e governo único) exceto alguns focos de resistência, a maioria está dominada.

“Donos do mundo” apregoam abertamente um “Reset global”. Essa redefinição, claro! Sempre no rumo de serem eles mais senhores dos meios e liberdades; o povo, cada vez mais gado, refém das manipulações e conveniências deles. Nem aí para nossas opiniões; apenas nossa obediência cega.

Usando grandes corporações de mídia sempre manipularam tudo; agora, com o advento das mídias sociais, as grandes mentiras não se firmam mais; até campanhas presidenciais com custos módicos e resultados excelentes como a de Jair Bolsonaro são possíveis.

Qual a jogada deles, então, para tolher essa força alternativa? A “verdade”. Eis o suprassumo da canalhice do império da mentira!

Criaram agora o “Inquérito das fake News” para, escudados pela nobre “defesa da verdade” poderem perseguir desafetos; outro dia na “CPI das Fake News” uma testemunha que foi levada, presumivelmente diria que fez uso de “robôs” em favor de Bolsonaro; mas, como inesperadamente disse que o fizera a serviço de Haddad, os caçadores da verdade guardaram suas armas e foram caçar noutras florestas.

A “Arrependida” Joice Hasselmann foi denunciada por ex assessores que demonstraram robusto conjunto de provas, áudios e prints, onde ela ordena que façam perfis falsos para a milícia digital, CPFs falsos até; qual a punição aplicada à delituosa pelos “defensores da verdade”? Foi promovida para dirigir à SECOM, Secretaria de Comunicação do Congresso.

Outro dia, a mando do famigerado tentáculo careca do polvo ditador conhecido como STF, Alexandre de Moraes, algumas dezenas de apoiadores de Bolsonaro foram invadidos em seus direitos, domicílios e liberdades, tudo a pretexto claro! de se caçar coisas fakes! Como eles odeiam à mentira!!

Apoiadores do outro lado, malgrado sejam milicianos digitais de larga data, e, muitos foram mantidos com verbas públicas durante o Governo do PT para fazer o trabalho sujo, com esses, tudo bem, nenhum fato a se investigar.

Assim, até meu cavalo que não é burro entende que a única “Verdade” em jogo é o desejo de domínio global e sistêmico, ainda com trabalho duro a fazer, mormente nos Estados Unidos e no Brasil. O resto parece dominado pelos globalistas.

Não por coincidência, pois, nesses dois campos entrou, assim do nada, garboso em seu uniforme preto o time dos “Antifas” a promover todo sorte de vilipêndio às leis, ao patrimônio e às autoridades, tudo, claro! com um fim igualmente nobre; invés da defesa da verdade; agora, a “defesa da democracia”.

Aliás, meu cavalo acaba de perguntar se, defesa da democracia não significa ter como legítimo e cabal o resultado das urnas? Quem venceu não governa até a próxima eleição? Agora o bicho está em dúvida; sei pois está trocando as orelhas; eu o conheço bem.

Muitos incautos ficam postando coisas “por um mundo melhor”; desculpem, mas me incluam fora dessa. Não haverá, com essa matéria prima, um mundo melhor!

“O mundo jaz no Maligno” ensina A Palavra de Deus; a salvação possível a ser ensinada é de almas em particular, não do sistema como um todo; esse está perdido e será julgado tão logo consiga implantar seus sonhado império.

“A terra pranteia e murcha; o mundo enfraquece e murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra.” Is 24;4 “Porque sabemos que toda a criação geme; está juntamente com dores de parto até agora.” Rom 8;22

Então, a bem da verdade, a mensagem é de urgência particular, não de anuência sistêmica como devaneiam os incautos citados. “Escapa por tua vida! Não olhes para trás! Choverá fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra”!

Perdoem meu “pessimismo”, mas, não se estressem fazendo planos para daqui umas duas décadas.

Muito antes disso, em uma talvez, o sonho de Satã de reinar sobre a Terra será real; o Plano Eterno de Deus, de após demonstrar cabalmente a falência desse reassumirá o Poder O Único que É Digno; Rei dos Reis e Senhor do Senhores, Jesus Cristo.

A permissão temporal do Império da mentira em construção é juízo contra os que rejeitam à verdade. Eis às portas “...esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, sinais e prodígios de mentira, com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam na mentira; e ‘sejam julgados’ todos que não creram na verdade”

Que cada um se dê por avisado e faça as boas escolhas em tempo. Mui breve, textos como esse e afins serão banidos do sistema pelos “defensores da verdade”.

quinta-feira, 11 de junho de 2020

"Votei no Bolsonaro e me arrependi"


Tenho deparado com certa frequência com a frase: “Votei no Bolsonaro e me arrependi”.

Não me cabe duvidar dos alheios sentimentos, embora, posso cogitar um pouco sobre os motivos, uma vez que também votei nele e não me arrependi; quiçá, ainda não vi bem a sua ruindade e por isso sigo apoiando-o.

Geralmente, arrependimento se dá quando, nutrida uma expectativa e chegado o tempo propício ela não se cumpre.

Tanto o lapso pode estar nele, por termos confiado em alguém indigno de confiança, quanto em nós, por buscarmos pelos em ovos; digo, esperarmos coisas dissonantes da realidade.

Alguns bem notórios como Moro, Joice, Frota, Dória, etc. também “se arrependeram”; portanto, caro “arrependido” tens companhia.

Impressiona-me como alguns fizeram estrondoso silêncio para toda sorte de incompetência, corrupção, fisiologismo, malcriações, preconceitos explícitos da era PT; nunca se incomodaram com o Lula bêbado e mijado em público, com os discursos “filosóficos” da Dilma, mas se incomodam veementes com um fio da sobrancelha do Jair desalinhado. Parece que Jesus falou algo assim, sobre coar um mosquito e engolir um camelo.

Uma fala infeliz aqui, outra acolá, acontece. A Própria OMS diz uma coisa depois outra oposta sobre o mesmo tema e ninguém desses parece fazer caso.

Contudo, malgrado uma ou outra frase indevida, Antes do Carnaval Bolsonaro tentou deter a farra e foi ignorado; foi o primeiro a defender o uso da cloroquina, também combatido.

Portanto, meus zelosos arrependidos, parece que vocês se arrependem seletivamente.

Ora, numa reunião fechada chamar alguns FDPs pelo que são todo mundo faz. Não fosse a ingerência indevida e golpista do STF e nada teria se tornado público.

Em linhas gerais como deve ser avaliado o Governo, não superfaturando alguma minúcia do varejo ele vai muito bem obrigado.

Segue em defesa dos mesmos valores esposados na campanha, com um ministério técnico, com recuperação de infraestrutura, mormente estradas, em convênio com o Exército, sob a batuta do ministro Tarcísio de Freitas; e não fosse o inesperado vírus e a ingerência uma vez mais dos morcegos do STF tirando inconstitucionalmente dele a autoridade legando aos governadores e prefeitos, a economia teria seguido em aquecimento, tomados os cuidados estritamente necessários como tencionava.

Ele não mudou nada em suas qualidades, nem em seus defeitos. Portanto, quem se “arrependeu” deve pensar seus motivos.

De fato votou e agora mudou, ou é apenas um infiltrado que votava de outro modo e superestima sua influência achando que pode cooptar mentes com essa falácia?

Lula outro dia agradeceu à natureza pelo vírus, pois corroboraria a sua visão estatista facistóide; de novo estrondoso silêncio. Não ouvi nenhum dizendo: “Como votei numa besta dessas, um dia?”

Quando da traição do “arrependido” Sérgio Moro, antes mesmo da defesa do Presidente e de os fatos virem à luz, muitos “Bolsonaristas” bradaram: “Fora Bolsonaro!”

Depois que a fumaça se dissipou, não identifiquei ainda uma retratação desses. Eu, por esposar cautela fui tachado de fanático, de defender cegamente ao Jair, a despeito do que ele tivesse feito; mas aclaradas as coisas, nada fez que o desabonasse.

Não o escolhi para poeta, pastor, orador, ou algo assim; votei para que fosse Presidente defendendo contra a mídia corrupta e o Mecanismo, os valores que ele prometeu defender; tem feito isso com bravura sofrendo a maior carga de perseguições, calúnias e falsidade de todos os tempos.

Portanto pelo que já fez nesses meses já valeu o meu voto. Antes era ele desrespeitado pelos hipócritas que na campanha tinham um discurso, e no poder outro.

Poderá vir a fazer algo que elimine um voto futuro noutra eleição mas, acho pouco provável, pois, quem tem caráter maior que interesses, costuma manter esse, não se curvar àqueles.

Todavia, caros arrependidos, são só mais dois anos de mandato para que sofrais; depois podereis livremente fazer opções que lhes parecem melhores e são tantas; Haddad, Huck, Dória, Ciro, Marina, Freixo... Tanta gente boa merecendo vossos votos...

Alguém ironizou à democracia e sua mesmice voraz dizendo que ela nos permite escolher com qual molho queremos ser devorados. Pois, pela primeira vez numas três décadas nos foi possível escolher o cardápio, invés de sermos ele; no entanto, parece que o “paladar adquirido” de muitos ainda fala mais alto.

Diz um ditado que de tanto conviver no mercado de peixes acabamos acostumando com o mau cheiro; Assim, de tanto se “informar” mediante a mídia prostituta, o ar puro da verdade parece incomodar mais que o putrefato da manipulação interesseira.

Meu voto segue virgem de decepções; e meu cérebro teimoso, refratário a manipulações, com presunção doentia de pensar por si mesmo, sem ceder ao vírus da enganação.

Tanta coisa ruim para me arrepender e eu me arrependeria de ter vergonha na cara?

domingo, 7 de junho de 2020

Bolsonaro, o patinho feio


“Noventa por cento dos políticos dão aos 10% restantes uma péssima reputação.” Henry Kissinger

Dizer de forma irônica que apenas dez por cento dos políticos são honestos me parece até generoso, por parte do diplomata judeu-americano.

Malgrado os louvores que se canta à democracia, que contemplaria à vontade popular expressa mediante escolha livre dos eleitores, os fatos tristemente insistem em mostrar que a coisa não é bem assim.

Nas últimas três décadas, após o regime militar, infelizmente o que nos governou foi uma oligarquia de safados; um amontoado de “coronéis” corruptos, que usava o compadrio enganador, o toma lá dá cá fisiológico, e encenava fazendo a coisa parecer vontade popular.

Com a inesperada vitória do “Patinho feio” Jair Bolsonaro, pela primeira vez as promessas de campanha são efetivamente levadas a sério após o pleito, e a vontade popular expressa nas duvidosas urnas eletrônicas que esconderam muitos votos mais, tenta ser representada enfrentado uma vergonhosa, tríplice oposição.

A normal dos derrotados, como sempre, e duas inesperadas; do poder judiciário, mormente o STF, vergonhosamente militante, invés de imparcial, e a maioria da imprensa, venal, que invés de informar apenas como deveria o bom jornalismo ocupa-se de deformar ao Governo e ao país.

A preconizada desde Montesquieu, harmonia e independência entre os três poderes foi pro beleléu. Interesses mesquinhos do Mecanismo têm monopolizado ações do Congresso e Judiciário, em prejuízo dos legítimos interesses de quem paga a conta, o cidadão.

Não fosse a teimosa obstinação dos patriotas “reelegendo” Bolsonaro a cada fim de semana com vigorosas manifestações de apoio nas ruas, e já teriam dado um jeito de lhe puxar o tapete.

Não obstante a narrativa de democracia, e a camuflagem de disputas legítimas entre ideologias antagônicas, há muito a coisa deixou de ser mero pleito político, para ser um gládio entre polícia e bandidos.

Embora o braço podre da mídia fazendo tudo para conduzir o enredo de modo a que a gente torça pelos bandidos, não dá.

Não tem credibilidade nenhuma. A cada ato “jornalístico” que tenta enfiar goela abaixo dos incautos mereceria certo chavão de uma personagem exposta na Rainha da Sucata, da podridão, digo, a Globo. “Aí como eu sô bandida!” dizia.

Ante um geração imbecilizada pelo método Paulo Freire, obra prima do PT, se vende que cidadãos pacíficos e ordeiros reiterando seu apoio ao resultado das urnas são “antidemocratas”. Afinal estariam apoiando ao “fascismo”. Isso foi durante a segunda guerra mundial sob Benito Mussolini na Itália, e fim.

No nosso caso a escolha não tem nada a ver com aquilo. É entre corruptos, ladrões e mentirosos, ou, patriotas legitimamente eleitos. O que passa disso é safadeza, narrativa oca para cooptar aos idiotas úteis.

Por outro lado, bandidos vestidos de preto, com armas, queimando bandeiras nacionais, agredindo policiais, depredando o patrimônio são vendidos pela “Valéria” a bandida, digo, a imprensa, como atos antifascistas em prol da democracia. (?) Alto grau de filhadaputice mascarado de jornalismo.

Dizia muito mais que ele próprio preveria, atrevo-me, o Presidente, quando esposava a fala de Jesus; “Conhecereis à verdade e a verdade vos libertará”.

Pois, mesmo ele, habitante desconfortável no lago há trinta anos rejeitado porque suas penas e estatura não combinavam com os demais “patos”, até ele digo, acabou conhecendo coisas inesperadas, ao ser alvo de traição por muitos que, durante a campanha e um pouco depois da eleição ainda lhe pareciam consortes no objetivo de sanear o país.

Para minha vergonha alheia, vejo muitos torcendo pelos bandidos e postando até provocações nas redes sociais, como se, a coisa fosse apenas uma questão de escolha entre duas vias, igualmente legítimas.

Ora, torcer pelo Inter, Grêmio, São Paulo etc. questão de escolha; preferir o azul, o verde, o vermelho, idem; todas igualmente válidas.

Agora tratando-se verdade ou mentira, probidade ou corrupção, honestidade ou engano, polícia ou bandido, não é uma questão de escolha legítima, mas, de devassidão moral, lapso de caráter.

Excluí muitos por essa causa de minhas redes sociais com a naturalidade de quem coloca o lixo na rua. E continuarei a fazê-lo.

Nunca dissemos que Bolsonaro é perfeito, nem ele pretende isso.

Mas, que nos identificamos com os valores que defende, e o respeitamos pela sua ficha limpa; pois, passar quase três décadas no “lago” e não virar “patinho bonito” é para muito poucos. Acho que está só, nessa.
Mas, em questão de apoio, acreditem além do “Supremo”, Deus, aqui embaixo ele acho o seu bando.

Pois, o “canto dos cisnes” que tirou o “patinho feio” do lago do desprezo e lhe mostrou seu lugar, não é uma escolha estética apenas, antes, ética, proba, civilizatória, restauradora dos valores que vinham sendo vilipendiados e enterrados na vala comum da dissolução moral.

A Manifestação do Espírito


“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.” I Cor 12;7

Embora seus múltiplos aspectos, a ação é dada como singular; não as manifestações do Espírito, como diríamos, mas “A manifestação do Espírito...”

As coisas da perspectiva humana e da Divina sofrem algumas variações. O pecado, por exemplo, no que tange a nós lidamos com muitos que cometemos. Introduzido O Salvador, “Eis O Cordeiro de Deus que ‘o pecado’ do mundo”, de novo, singular.

Se, para nossa salvação importa a remoção de muitos pecados, para abrir a porta que possibilitou-a, Deus tinha uma coisa em particular a remover; “O pecado” de Adão; a autonomia suicida de rejeitar Sua Palavra dando ouvidos ao traidor.

Assim como a “herança maldita” em Adão incidiu obre todos os descendentes, a Bendita de Cristo também está ao alcance de todos que a desejarem. “... Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação. Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.” Rom 5;16 e 17

No que tange ao agir em Deus também é múltipla nossa perspectiva e singular a Divina; vejamos: “... Que faremos para executarmos as obras de Deus? Jesus respondeu e disse-lhes: ‘A obra’ de Deus é esta: Que creiais naquele que Ele enviou.” Jo 6;28 e 29

Deixando, por ora, a questão da perspectiva, olhemos o substantivo usado para a ação do Espírito; “manifestação”

Sabemos que o Espírito é invisível no âmbito dos nossos sentidos; alguns sinônimos de manifestação parecem contradizer isso; “Tornar público, conhecido, demonstrar, mostrar, revelar, exibir, divulgar, apresentar, exteriorizar, externar, patentear, evidenciar, publicar, vulgar, denotar, espelhar.”

Se, O Espírito é invisível, como pode fazer essas coisas todas no espectro dos fenômenos?

Nem sempre a Sua Manifestação encontra abrigo na humana compreensão; Paulo fez distinção entre o homem espiritual que discerne essas coisas e outras mais, e o natural que mesmo vendo, nada entende. “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e de ninguém é discernido.” I Cor 2;14 e 15

Isso explica em parte a resiliência crítica do ateísmo; há uma muralha entre eles e a verdade; mesmo sem ver no lado da fé se põem a descrever como “as coisas são” do outro lado do muro. Não podendo ver onde palpitam transferem a culpa dizendo que a fé é cega, quando, o ateísmo é que tem os olhos agravados.

Assim como, pelo acender de uma lâmpada podemos entender que a corrente elétrica está ativa mesmo sem ver, (vemos a consequência de sua passagem por determinada resistência incandescente) desse modo, em determinadas ações pelo “calibre” dessas um homem espiritual pode “ver” O Espírito de Deus na origem delas.

Mesmo ao Faraó do Egito que nem era um homem espiritual, como são os de Cristo, quando Deus atuou mediante José foi permitido ver assim. “Disse Faraó aos seus servos: Acharíamos um homem como este em quem haja O Espírito de Deus?” Gn 41;38

Naquele caso específico viu e foi bom a ele ter visto; mas, nem sempre é assim. Em Estevão a manifestação do Espírito se deu mediante a Palavra da sabedoria, “Não podiam resistir à sabedoria e Espírito com que falava.” Atos 6;10

No entanto, essa manifestação não bastou para convencer seus ouvintes coisa que no final o mesmo orador denunciou; “Homens de dura cerviz, incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim vós sois como vossos pais.” V 51

Mesmo a ação do Espírito estando manifesta, depende de como ecoa nos ouvidos e corações humanos; não é um lapso intelectual que fecha a porta da salvação para muitos, antes, moral; uma escolha voluntária baseada nas predileções doentias, não porque a Revelação Divina não seja suficientemente clara. “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más.” Jo 3;19

Então, quem é habitado pelo Bendito Espírito de Deus deve deixar isso manifesto no modo de agir; O Espírito “aparecerá” como causa, e as boas obras como consequências; “Não se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador; dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao Vosso Pai, que está nos Céus.” Mat 5;15 e 16

sábado, 6 de junho de 2020

Cartas viciadas


Desde sempre ouço: “Parado como um dois de paus”; para dar a ideia de inércia, imobilidade.

Há pouco jogando o “jogo das copas” que faço às vezes para distrair, me dei conta de uma injustiça feita com a dita cuja.

Acontece que, uma vez distribuídas as cartas aos quatro jogadores, três eletrônicos e a anta aqui, começa quem tiver a mesma; o dois de paus. Sem ela, nada feito, a coisa tranca. Enfim se quiser jogar é necessário “mexer os pauzinhos”.

Portanto, nesse contexto, invés de inércia, o dois significa a chave para o movimento.

Essa introdução inocente remete a uma reflexão mais séria. Charles Spurgeon dizia: “Uma coisa boa não é boa fora do seu lugar.”

Isso é uma verdade tão cristalina que ninguém carece de uma mente filosófica para entender.

Imaginemos os cabelos. Você gostaria de perdê-los, ou, a ideia lhe desagrada, pois, prefere que fiquem onde estão? É bom assim como está? A resposta parece óbvia (para quem possui cabelos ainda). No entanto, como seria se, num dia frio como hoje encontrasses um deles refugiando-se no calor de seu prato de sopa? Eeca!!

Viu como fora do lugar a coisa boa ficou nauseabunda?

Pois, a liberdade também é algo que ninguém há de questionar que é uma coisa boa.

Contudo, num contexto social onde alguém dela fez mau uso, sendo por isso investigado, acusado e julgado, resguardado amplo direito de defesa, mesmo assim foi condenado, recorreu a uma instância superior, onde, a condenação foi mantida, estar esse em liberdade, como ainda estão Lula e José Dirceu, por exemplo, a liberdade de ambos deixa de ser uma coisa boa por trazer em seu bojo uma carga de injustiça, desrespeito às leis, e aos cidadãos ordeiros.

Liberdade anda bem, contígua aos cidadãos, não, aos marginais.

Mas, por que estão livres então? Porque no STF também as coisas estão fora do lugar; e como diz na Bíblia, “Um abismo chama outro abismo”.

Lá deveriam estar apenas juízes com devida formação, conduta ilibada, notável saber, postura sóbria, apolítica, grave, e atuação imparcial; No entanto, o que temos são militantes políticos. Homens que falam mais que deveriam sobre coisas que não deveriam; rasgam sistematicamente à Constituição que lhes cumpre salvaguardar.

Mas, militante é uma coisa ruim? No devido lugar, não. Embora os benefícios sociais que sua atuação possa trazer sejam discutíveis, no caso de uma campanha política, o trabalho de persuasão e divulgação que fazem deve ter algum valor, para quem os contrata, pelo menos.

Atualmente temos o surgimento dos “Antifas” baderneiros sociais, com pretexto de combate ao fascismo e defesa da democracia.

Pois bem, esses erram no conteúdo e na forma. Onde se vislumbra uma atitude ao menos que se assemelhe ao famigerado fascismo no Governo atual?

Caso houvesse, seria promovendo desordens, afrontando à polícia e queimando bandeiras o necessário combate?

Não prescreve a democracia, precisamente, o respeito à vontade do povo, manifesta mediante votos, ao escolher governantes?

Assim sendo, tentar desestabilizar mediante desordens a um governo legítimo, não é uma destruição da democracia, invés de sua defesa? Parece que democracia no dicionário esquerdista significa “nóis no poder” o resto deve ser fascismo, nazismo, golpe, ou algo assim.

Inegável que o fascismo é algo mau; mas, não assola nosso país; defesa da democracia é um valor bom, mas, também desnecessário, pois, nossa democracia não está sendo atacada, exceto pelo STF com sua contínua busca de atrito entre poderes que deveriam ser harmônicos, e, por esses baderneiros que recusam-se a deixar a vontade majoritária prosperar.

Outro dia o preso adiado deu a declaração mais fascista possível ao agradecer à natureza pelo Corona Vírus que estaria patenteando a falência da política liberal do Governo e mostrando a “importância do Estado”; os liberais, diferente dos fascistas, preferem mais iniciativa privada e menos Estado; “Mais Brasil e menos Brasília” como diz Paulo Guedes.

Então se essa galera de preto é mesmo contra o fascismo, por certo reivindicará a volta do ex presodente às grades de onde nem deveria ter saído.

Em se tratando de defender valores, exibir coerência entre narrativa e fatos, respeitar no outro os direitos que reclama para si, a turma canhota se revela inútil, incapaz, inerte com um dois de paus.

Entretanto, dê-se-lhes um pretexto “nobre” para a prática da violência, seja ainti-fascismo, anti-racismo, defesa disso ou daquilo, o mesmo dois, que ficara imóvel se faz agora a chave do movimento. 

Os mesmos que outro dia “em defesa da saúde pública” prescreviam: “fique em casa”, agora saem ordenando que se quebre tudo.

Essa turma cismou que cavalo de paus é rei de ouros... porém, é Deus quem preside o jogo do poder... Eles não acreditam mas, descobrirão mesmo assim.