sábado, 28 de março de 2020

O Vírus da Hipocrisia


“E (Jesus) disse-me: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe. Ouviram-no até esta palavra, e levantaram a voz, dizendo: Tira da terra um tal homem, porque não convém que viva.” Atos 22;21 e 22

Paulo testificando as razões de sua conversão, pelo que era perseguido.

Ouviram sua defesa até o momento em que disse que O Senhor o enviaria aos gentios. Então concluíram: “... não convém que viva.” Eles foram honestos ao pedir a morte do apóstolo. Não disseram que era culpado de algum crime, mas, que seu ministério era inconveniente ao “establishment” de modo que, sua morte era desejável.

Primeiro, o ódio, o interesse mesquinho decide quem deve morrer; depois a astúcia vil se encarrega de forjar um pretexto “lógico”; com O Salvador foi assim. Pilatos hesitava em condená-lo convencido da Sua Inocência: “Se soltares a este não és amigo de César”. Cretina e mentirosa insinuação que Cristo se levantara contra César, e caberia a Pilatos vingar a ofensa”.

Há algum tempo o establishment tupiniquim, o chamado “Mecanismo” descobriu um “Paulo” que não convém que viva, pelo incômodo que causa. Alugaram um profissional contra a vida de Jair Bolsonaro, mas Deus não permitiu o êxito da empresa.

Tendo falhado a iniciativa violenta partiram para a astúcia, calúnias, perseguição, boicote no Congresso, e uma marcação implacável da mídia, em cada passo, um escrutínio malicioso em cada palavra do Presidente democraticamente eleito.

Como num campo de nudismo o não permitido é que alguém entre vestido, no nosso cenário político alguém recusar as negociatas baixas de sempre, fechar as torneiras da corrupção como ele fez, ofende aos demais que estão pelados.

Então o surgimento do Corona Vírus, invés de uma preocupação coletiva empática que superasse picuinhas politico-ideológicas, com engajamento solidário em defesa do bem maior, a vida, está sendo usado como bandeira política, como aliado do Sistema que quer a todo custo derrubar o presidente, mesmo que, para isso precise derrubar um país inteiro.

Claro que o vírus existe e tem sua letalidade, sobretudo, entre os do grupo de risco; mas, bastaria tratar a coisa com os cuidados básicos e campanhas educativas como sempre se fez, sobre o mosquito da dengue, por exemplo, não colocar cada morte, por duvidosa ou espúria que seja a causa, na conta do dito vírus para incendiar a histeria como tem sido feito.

Fosse mesmo uma ameaça incontrolável, terrível, os políticos esconderiam tanto quanto pudessem, tentariam minimizar; mas, como veem o bicho como um “aliado político” potencializam ao cubo via mídia alarmista e com a cumplicidade do efeito manada de gente bem intencionada que tem mais medo que neurônios e se apressa a opinar sobre o que ignora, compartilhando interesses dos donos do gado.

Ora as duas alternativas são: Ficar em casa de “quarentena” parcial, pois serviços essenciais não podem parar; ou param todos e colapsa de vez; em caso de seguir parcial a consequência inevitável é que logo ali vai colapsar a economia por falta das coisas básicas; ou, voltar a vida ao normal, com os cuidados higiênicos possíveis, mesmo com risco de infecção.

No primeiro caso o colapso econômico é certo; as consequências alarmantes; logo ali teremos saques, violência, desemprego, falências generalizadas, fome, mortes... no segundo sempre correremos riscos de infecção, riscos calculados; em caso de infecção, a maioria dos casos tem cura. Não parece, a um ser com alguma inteligência, qual das alternativas é menos alarmante e deve ser escolhida.

Foi a que o Presidente escolheu sensatamente, para gritaria histérica geral dos que gritariam sempre, qualquer que fosse a escolha; pois, sempre erra, desde que decidiu andar vestido entre a nudez moral em que nos encontramos.

A falta de noção é tal que até o condenado que deveria estar preso se atreve a fazer “lives” ensinando governar. Quando lá esteve roubou e desperdiçou bilhões com o circo, não com infraestrutura. Pior é ver asnos comentando: “Volta meu presidente”, para a cadeia, acrescento.

Se, Paulo deixara os interesses do Sinédrio, do judaísmo, e atraído por Cristo estava disposto a abençoar aos gentios, Bolsonaro, conhecedor do sistema podre de Brasília se elegeu prometendo fazer diferente do que sempre se fez. Mais que isso: Uma vez eleito tem se esforçado em manter a palavra empenhada. Para o “Sinédrio”, não convém que viva; que permaneça no poder.

Retirem a febre do ódio gratuito e das calúnias; se atenham à frieza dos fatos; qual o desabona ao ponto de se falar em impeachment como muitos têm falado?

A economia começava se recuperar, o povo o apoia majoritariamente e sente-se representado por ele; há sério risco de que seja reeleito em 2022; então, tira urgente! Não convém que viva; a facada falhou? Viva o vírus!

segunda-feira, 23 de março de 2020

O Culto sem Noção


“Aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e sua gordura; atentou o Senhor para Abel e sua oferta. Mas para Caim e sua oferta não atentou.” Gn 4;3 a 5

Os primeiros cultos. A um O Senhor aceitou, ao outro, não. Já ouvi explicações sobre o porquê, dessa distinção, da aceitação de um e rejeição de outro; a mais comum é que o culto aceitável deveria ter sacrifício de animais, pois a redenção viria pelo sangue; Caim oferecera cereais apenas.

Se observarmos no Levítico onde O Eterno disciplina a forma de culto, há sim a aceitação de oferendas de alimentos sem sangue, como culto pacífico. Sinal de adoração. Portanto, o motivo deve ser outro.

O que se pode inferir do texto é que havia algum desvio espiritual nos motivos de Caim, pois, invés de olhar primeiro para a o oferta, O Senhor olhara para a pessoa do ofertante; “... para Caim e sua oferta não atentou.”

Jesus ensinou que pendências horizontais deveriam ser resolvidas antes do culto; “Portanto, se trouxeres tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa-a ali diante do altar; vai reconciliar-te primeiro com teu irmão; depois, vem e apresenta tua oferta.” Mat 5;23 e 24

Pois, quando O Eterno argumentou com o furioso Caim que fora rejeitado, condicionou a aceitação dele à prática do bem, o que implica que, de alguma forma estava em falta. “Se bem fizeres, não é certo que serás aceito?” v 7

Os que centralizam sua adoração numa suposta predileção Divina por grandes ofertas, sacrifícios, ainda não entenderam o básico; “Porque Eu quero misericórdia, não sacrifício; e conhecimento de Deus, mais que holocaustos.” Os 6;6 ou, “Ele te declarou, ó homem, o que é bom; que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, ames a benignidade, e andes humildemente com teu Deus?” Miq 6;8

O que O Senhor anseia é relacionamento em tempo integral, não uma encenação pontual durante o “culto” e uma vida desregrada depois.

Se, olhando para a pessoa, por algum motivo ela não for aceita perante o Eterno, o culto, por fervoroso, vultoso que pareça, também não será. “Odeio, desprezo vossas festas, e as vossas assembleias solenes não me exalarão bom cheiro. Ainda que me ofereçais holocaustos, ofertas de alimentos, não me agradarei delas; nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais gordos. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas violas.” Am 5;21 a 23

A rejeição do culto, deriva da rejeição dos caminhos adotados pelos cultuantes; basta ver o verso seguinte, proposto como alternativa; “Corra, porém, o juízo como as águas, a justiça como o ribeiro impetuoso.” V 24

Em Isaías encontramos cenário semelhante; o povo vivia alheio à Vontade Divina, contudo, se apressava em comparecer aos cultos; “De que me serve a multidão de vossos sacrifícios, diz o Senhor? Já estou farto dos holocaustos de carneiros, da gordura de animais cevados; nem me agrado de sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para comparecer perante mim, quem requereu isto de vossas mãos, que viésseis pisar os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, as luas novas, os sábados, e a convocação das assembleias; não posso suportar iniquidade, nem mesmo a reunião solene.” Is 1;11 a 13

Nada havia de errado com o culto, senão, a presença da iniquidade. Claro que a igreja é lugar de pecadores! Todos somos. A questão não é a existência do pecado em nós, mas a insensibilidade espiritual que nos leva a agir como se, o tal não existisse; e invés de, arrependidos buscarmos perdão, vamos direto a “adoração” como se tudo estivesse bem entre nós e O Santo.

Tiago ensinou: “Chegai-vos a Deus, Ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e vós de duplo ânimo, purificai os corações. Senti vossas misérias, lamentai e chorai; converta-se vosso riso em pranto, e vosso gozo em tristeza.” Tg 4;8 e 9

Hoje “pecado” é uma palavra quase proibida; correção, intromissão. “Vai cuidar da tua vida”. Depois, os santos se apresentam cheios de louvor perante Deus, deixando feridas para trás; o “sacrifício” aceitável recusam-se a oferecer. “... apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Rom 12;1

Deus “aceitaria Abel e Caim”; presto vem o juízo, “Então voltareis e vereis a diferença entre justo e ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não serve.” Mal 3;18

domingo, 22 de março de 2020

Disfarces do Orgulho


“... Arranca tua espada, e atravessa-me com ela; para que porventura não venham estes incircuncisos e escarneçam de mim. Porém o seu escudeiro não quis, porque temia muito; então tomou Saul a espada, e lançou-se sobre ela.” I Cr 10;4

Saul encurralado e derrotado na batalha contra os Filisteus pediu ao seu pajem que o matasse para não ser preso; como aquele recusou, suicidou-se. Espantoso perceber que no homem ímpio tudo morre, até a vida, enquanto, o orgulho segue vivo.

Engana-se quem presume que grandes catástrofes, medos como o que agora assola à humanidade tenham poder de melhorar-nos, com o aprendizado auferido; seremos os mesmos quando o perigo passar; nem às portas da morte os ímpios melhoram.

Por ocasião de tragédias como a da Chapecoense, ou o jornal Francês Charlie Hebdo, as redes sociais se encheram de “solidariedade” onde todos pareciam partícipes da dor alheia. Mas, passados quinze dias e o modismo tendo perdido seu charme as pessoas migraram para outro e seguiram como sempre.

Natural concluirmos que é o orgulho, visando parecer socialmente engajado que patrocina essas hipocrisias várias, não a empatia, que nos faria verazmente solidários.

Preferir, como Saul, suicidar-se a abrir mão do orgulho é a escolha dos que evitam a Cristo e Seu amor; as pessoas são desafiadas a crucificarem o orgulho pela vida eterna; “Negue a si mesmo”, fogem e negam ao Salvador como fizeram “ao vivo” Seus ouvintes; “Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir?” Jo 6;60

Agora, a maioria do barulho da imprensa não tem a ver com cuidados humanitários, mas com oportunismo político visando enfraquecer, quiçá, derrubar a um governo desafeto que ousa não comprar jornalistas. Não que os cuidados preventivos não sejam necessários; mas, a maioria do que vemos e ouvimos é apenas um conluio de safados, oportunistas, aproveitadores, jogando com vidas humanas, fingindo-se de engajados, para dar asas aos seus mesquinhos objetivos.

Pensadores gregos definiam a multidão como “Besta Acéfala”; ou seja: Um monstro sem cabeça pronto a sair pelas ruas berrando o que lhes for induzido. Quantos que foram abençoados, curados pelo Ministério de Jesus que estavam entre os que gritaram “Crucifica-O!” porque manipuladores mandaram?

Até hoje tem quem fala bem de um líder, e mal de outro, por ter sido adestrado para isso como um bicho que faz peraltices por guloseimas; incapaz de pensar com os próprios miolos; pior, de enxergar à realidade que salta aos olhos. Vociferam de novo contra o honesto e pedem liberdade ao ladrão. “Soltem Barrabás!”
O que levaria um ignorante a estar convicto da sua ignorância, a ponto de, dela não abrir mão, nem contra o argumento dos fatos, senão, o orgulho reinando na casa? De novo, Saul prefere morrer a se render.

A fragilidade da vida humana nunca esteve tão evidente; uma porcariazinha invisível consegue paralisar o planeta. Até aqueles que vivem de costas para Deus, encontram agora motivo religiosos para partilhar, mas, não são derivados da humildade e temor a Deus; apenas medo mesmo.

Passado o perigo a “fé” se vai. A hipocrisia, essa vetusta senhora tem essa “qualidade”; consegue mentir para si mesma e acreditar.

A Longanimidade Divina que deveria ser uma graça usada a nosso favor, infelizmente se volta contra por causa da nossa resiliência na prática da maldade; “Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal.” Ecl 8;11

Enquanto não houver uma mudança aí, no coração, um câmbio dos nossos pensamentos falidos pelo Divinos e Eternos, nada feito.

A Longanimidade Do Santo é mesmo longa; há três milênios questiona: “Até quando, ó simples, amareis a simplicidade? Vós escarnecedores, desejareis o escárnio? Vós insensatos, odiareis o conhecimento?” Prov 1;22

Convida e promete; “Atentai para a Minha repreensão; pois eis que vos derramarei abundantemente do Meu espírito e vos farei saber Minhas palavras.” V 23, mas não é eterna; “Entretanto, porque Clamei e recusastes; Estendi Minha mão e não houve quem desse atenção, antes rejeitastes Meu conselho, não quisestes a minha repreensão, também de Minha parte Rirei na vossa perdição; Zombarei vindo o vosso temor.” 24 a 26

A salvação nos chega, atentando à Repreensão do Senhor; medo de perder a vida como desejo ainda é subproduto do orgulho que resiste em se render e viver como Deus quer.

Render-se não é vergonha, não traz escárnios, antes, vida; Perde-se só o que não vale nada mesmo; “Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça. Que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte.” Rom 6;20 e 21 “Escolhe, pois, a vida!”

sábado, 21 de março de 2020

Corona, Juízo e Oportunidade


“... Pele por pele, tudo quanto o homem tem dará pela sua vida.” Jó 2;4

Embora esse trecho seja da Bíblia não é Palavra de Deus, estritamente. Antes, quem disse isso foi Satanás pedindo permissão para tocar na saúde de Jó.

A “vida’ no escopo do inimigo é apenas a existência terrena, uma vez que nada pode oferecer além. Aos crentes está definido como absoluto atestado de pobreza, apostar todas as fichas aqui; “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” I Cor 15;19

Embora, a existência terrena seja de alto valor, mais que as coisas todas que a cercam, tanto que se perdem posses pela manutenção dela, o clássico “Vão-se os anéis ficam os dedos”, a Vida com V Maiúsculo a que somos, os cristãos, desafiados a buscar é de abrangência bem maior.

Recorremos à Palavra do Salvador invés da do Inimigo; “... Não temais os que matam o corpo, depois, não têm mais que fazer. Mas Eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei Aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a Esse temei.” Luc 12;4 e 5

Se, pela vida/existência o homem daria tudo como até o inimigo defendeu, pela vida Eterna a demanda é um pouco maior não requer “anéis” mas, “dedos”; a própria vida. “Qualquer que procurar salvar sua vida perdê-la-á; e qualquer que a perder salvá-la-á.” Luc 17;33

Claro que o acesso a ela é pelo Sangue do Cordeiro; mas, perder a minha vida significa, doravante, pertencer a Ele e viver por, e para Ele, para ganhar a eternidade.

Como o homem prudente conserta o telhado em dias de tempo bom, não quando está chovendo, vivemos e pregamos O Evangelho em todo o tempo, não apenas em épocas de medo e crise sanitária como agora. Nas horas calmas toda sorte de blasfêmias circulam; riem de nós outros que sofremos com isso; outros nos acham enxeridos quando falamos contra o pecado segundo Deus. Nos mandam cuidar das nossas vidas.

Agora que estão histéricos de medo, acham, finalmente que as vidas estão interligadas e que todas devem tomar cuidados paralelos. Nós sempre achamos, embora nossa concepção de vida seja aquela que excede à existência terrena.

Desaconselhamos o pânico, a histeria e somos tidos por zombadores. Hoje li; “Quando morrer um parente pelo Corona as pessoas pararão de fazer piadas e levarão a sério.” Para mim todo ser humano é parente e a morte de nenhum me interessa; que todos abracem à Vida Em Cristo, isto sim!

Agora se, a fé liberta do medo da morte, e coloca num patamar, como disse Paulo, onde “Viver é Cristo e morrer é lucro,” fiado nisso aconselho calma, ponderação invés de sair por aí alardeando que todos morreremos em um mês, desculpem o incômodo, mas não posso agir diferente.

Quando o mundo zombava de Cristo no Carnaval, no “Especial de Natal” chamavam ao Reis dos Reis de travesti, e a galera, agora ciosa, dava de ombros, ou ria, defendendo à “Liberdade de Expressão” nesse tempo os cristão veros sofriam, denunciavam tais coisas andando na contramão.

Agora, se não se desesperam, malgrado as sombras de morte nos céus do planeta, não o fazem por irresponsáveis, mas, porque consertaram os telhados em tempo, enquanto zombavam muitos que agora colocam os baldes nas goteiras.

Não confundam nossa paz de espírito e confiança em Deus com irresponsabilidade. Não andaremos na contramão social deixando de fazer nossa parte expondo vidas alheias; mas, quiçá, percebendo agora a interdependência entendam os motivos dos que, tendo obtido a graça da Vida em Cristo se esforcem para que essa bênção chegue a outros também.

A coisa vai passar, ainda não é o Juízo Final. Quando for, não haverá onde se esconder. Voltaremos melhores depois? Não sei. Oportunistas que se ajoelham quando a terra treme se põem a bailar orgias quando o perigo passa. “... Porque vossa benignidade é como a nuvem da manhã, como o orvalho da madrugada que cedo passa.” Os 6;4

São esses zelosos que nos julgam; passam álcool gel em tudo temendo a morte; depois que o medo passar seguirão de mão dadas com o pecado, pois, essa morte não temem; preferem rir do nosso “fanatismo”. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” Rom 6;23

Os que querem agora restringir à “Liberdade de expressão” do vírus, normalmente não percebem que dão asas a um outro infinitamente mais letal, cujos danos são eternos.

“Quando escrito em chinês a palavra crise compõe-se de dois caracteres: um representa perigo e o outro representa oportunidade.” John Kennedy

quinta-feira, 19 de março de 2020

O Lugar das Coisas


“Vi mais debaixo do sol que no lugar do juízo havia impiedade, no lugar da justiça havia iniquidade.” Ecl 3;16

No mesmo “Eclesiastes” aprendemos que tudo tem o seu tempo próprio; agora chegamos também, ao lugar das coisas; o lugar do juízo, e da justiça. Se, como dizia Spurgeon, “Uma coisa boa não é boa fora do seu lugar”, uma má no lugar da boa é pior ainda; impiedade e iniquidade, em lugar de juízo e justiça. Eis o quadro descrito por Salomão!

O mesmo pensador observara outras coisas fora dos lugares; a posição social; “A estultícia está posta em grandes alturas, mas os ricos estão assentados em lugar baixo. Vi os servos a cavalo, e príncipes andando sobre a terra como servos.” Ecl 10;6 e 7 O amor fora do lugar “Quem amar o dinheiro jamais dele se fartará; quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é vaidade.” Cap 5;10

O apego material exagerado torna em males as coisas boas; dois com as mesmas posses e almas diversas, um usufrui, outro padece; “Eis aqui o que eu vi, uma boa e bela coisa: comer e beber, gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, em que trabalhou debaixo do sol todos os dias de vida que Deus lhe deu, porque esta é a sua porção.” Cap 5;18 ou, “Um homem a quem Deus deu riquezas, bens e honra, nada lhe falta de tudo quanto sua alma deseja; e Deus não lhe dá poder para daí comer, antes o estranho come; também isto é vaidade e má enfermidade.” 6;2 Não que Deus proíba o usufruto dos bens; mas, sua “visão” divorciada da do Eterno o escraviza; O amor aos bens que os transforma em fins e tolhe que se lhes desfrute como deveras, são; meios.

Mesmo no ministério da igreja, os dons qualificam para determinadas funções, ou, por extensão, lugares; “De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; quem preside, com cuidado; quem exercita misericórdia, com alegria.” Rom 12;6 a 8

Foi no contexto da administração eclesiástica, aliás, que Spurgeon disse a frase supra. Um bom porteiro não é pregador, um bom administrador não é faxineiro, nem um bom cantor é um professor; cada um com seu dom, cada coisa em seu devido lugar.

O lugar de mestres requer uma luz especial vinda de Deus; “Ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e doutores...” Ef 4;11 Traz junto uma responsabilidade maior, oriunda da mesma Fonte: “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo.” Tg 3;1

Afinal, toda essa saga milenar Divino-humana, desde o Éden ao Calvário e até hoje, é retrato do amor e justiça Divinas trabalhando para recolocar as coisas nos devidos lugares. Antes do pecado a comunhão com O Santo era o melhor lugar; depois da morte espiritual pela desobediência, o medo usurpou ao assento da paz; e a culpa o da inocência, a serpente recebeu indignamente, mediante engano, o lugar de Deus.

Não só a independência humano-endeusadora prometida se revelou uma farsa, como a alma fora do lugar para o qual fora criada passou a padecer carências, antes desconhecidas; “A minha alma anseia pelo Senhor, mais do que os guardas pela manhã...” Sal 130;6

O Traíra convencera que seria boa a independência; a duras penas o homem descobriu que a dependência do Altíssimo é o melhor lugar.

Por isso, falando aos filósofos atenienses, preocupados em saber a origem e porquê das coisas, Paulo apresentou ao homem como oriundo de Deus, com limite de tempo espaço para que voltasse para casa. “De um só sangue (Deus) fez toda geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando tempos já dantes ordenados e limites da sua habitação; para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós;” Atos 17;26 e 27

Somos como o filho pródigo; na autonomia, farra, esbórnia e desperdício; de volta a real, percebemos que a fartura está na Casa Paterna, onde até os servos vivem melhor que nós. 

O que nos impede de voltarmos ao lugar planejado pelo Pai para nós? Basta reconhecermos nossos descaminhos e dizermos como aquele; “Pai pequei contra o céu e perante ti, não sou digno de ser teu filho; faze-me como um dos teus servos”. Ele dará o lugar de filho.

quarta-feira, 18 de março de 2020

Janaína Pascoal e o Vírus


“As coisas que nos assustam são em maior número do que as que efetivamente fazem mal, e afligimo-nos mais pelas aparências do que pelos fatos reais.” Sêneca

Antigamente Sócrates debatia com os sofistas que advogavam como válido, ser verossímil sem ser necessariamente, verdadeiro, como um fim a se conseguir via retórica, (produzir crença sem ciência, como dizia o filósofo) desde aquele tempo, digo, o logro das aparências tem sido cultuado por quem, como políticos e falsos profetas, busca aceitação social.

Os maus motivos sabem-se obscenos; de modo que, nunca saem como são; desfilam sempre com vestes alugadas aos bons, em busca do logro anelado. O orgulhoso aluga o fraque da humildade; o corrupto, da democracia; o mesquinho traveste-se de defensor do povo etc.

“Nunca antes na história deste país” como dizia certo ladrão célebre, tivemos tantas manifestações públicas espontâneas a favor de um Governo, como temos em apoio ao Presidente Jair Bolsonaro. Aliás; Passando por Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula, Dilma e Temer, alguém poderia citar uma só, espontânea, de apoio a um desses governantes?? Não! Pois, jamais houve.

Pela primeira vez o cidadão decente sente-se representado por um Presidente que, invés de negociar com o Mecanismo Corrupto como sempre se fez, prefere defender valores patrióticos, ao custo de toda sorte de antipatias, obstruções, calúnias, perseguições e ameaças.

Quais os reais motivos da gritaria de “la prensa” e do Congresso? Abstinência de propina. Qual o discurso? “Este homem não sabe negociar; é uma ameaça à democracia; não está preparado para o alto cargo que ocupa; é um irresponsável brincando com a saúde pública...” quantas vestes garbosas alugadas para o desfile da patifaria!!

Muitos lograram a eleição na “Onda 17”, onde surfaram altos “tubos”; agora, ou foram seduzidos pelo “Mecanismo”, ou já eram dele infiltrados; mas, tantos que discursavam pró patriotismo contra o establishment, agora discursam do outro lado. Joice Hasselmann, Alexandre Frota, João Dória, Kim Kataguiri, e pasmem! Até Janaína Pascoal! Que vergonha alheia!!

Sim, porque o Jair saiu cumprimentar às pessoas na última manifestação ela o “depôs” e escalou ao General Mourão em seu lugar! Como o vice só ocupa o lugar do titular em três casos; renúncia, impeachment, ou morte, e ela disse que “Não há tempo para impeachment”; não cogitou da renúncia, antes, ordenou: “Tirem esse homem!” estaria aconselhando novo atentado? Que vergonha Janaína! Conseguistes descer mais baixo que a “amante”.

Pior, falou a coisa com um destempero emocional como de uma adolescente que briga com a mãe porque essa recusa-se a deixa-la ir ao baile com uma amiga.

Mulher madura, professora de Direito, eleita com dois milhões de votos, destemperada desse modo porque o Presidente cumprimentou umas pessoas que se manifestavam ao seu favor? Que bicho mordeu você Janaína que de tão intrépida democrata, combatente no impedimento da Dilma se tonou agora uma voz sem noção pró Corruptópolis?

Um homem público é, em última análise o que faz, mais do que, o que fala; porém, como o fazer do parlamentar é “parlar” em defesa de ideias, leis, o ser o falar se fundem. E quando a credibilidade se perde nada no mundo a pode resgatar. A maioria já não importa o que dizem; sabemos o que são e veste nenhuma engana mais.

Por que será que o Jair ainda tem o mesmo número de apoiadores que tinha antes da eleição? (apoiadores, não caronas que como ela e Dória que “se arrependeram do seus votos”) Porque, malgrado o sucesso nas urnas e a consequente conquista do poder ele segue o mesmo. Muitos não gostam? Sim. Ele foi eleito por isso; os maus não gostam dos honestos e foram os que gostam que votaram nele. Segue tão “Nazista, Fascista, Homofóbico, Racista” quanto antes. Ele não usa vestes alugadas.

Adotou como lema o bíblico texto: “Conhecereis à verdade e a verdade vos libertará”. Está nos libertando de tantos falsários que, inegavelmente o homem é profeta.

Aconselhou que se adiasse as manifestações, pois, sua função requer isso; mas, o povo decidiu ir apoiá-lo mesmo assim; educado, respeitador da vontade popular cumprimentou alguns, que mal há? Está espalhando o “Corona Vírus!”

Fraude globalista com intensa campanha de mídia que eles dominam, visando enfraquecer a economia. Dois gigantes como Estados Unidos e Brasil, contra e prosperando a turma esquerdista não suporta; atrapalha seus planos. Não me surpreenderia se muitas mortes oriundas de outras causas fossem colocadas nessa conta para propaganda, terrorismo.

O príncipe dos ladrões, condenado, viaja pelo mundo com quatro assessores pagos por nós; nenhuma voz grita: “Tirem esse homem daí e ponham na jaula”!

Hipocrisia é o pior dos vírus; invés de ser temido e evitado, as pessoas buscam seu contágio ignorando a morte que ele encerra.

domingo, 15 de março de 2020

O Aplauso de Deus


“Minha alma tem tédio da minha vida; darei livre curso à minha queixa, falarei na amargura da minha alma. Direi a Deus: Não me condenes; faze-me saber por que contendes comigo.” Jó 10;1 e 2

A contenda não era de Deus com Jó; antes, entre Deus e o inimigo que acusara ao fiel de o ser, por mero interesse material, não por valores espirituais. Em suma, o Capeta disse que o patriarca tinha a “fé inteligente” do Edir Macedo que serve para obter lucros, não para alicerçar relacionamento espiritual.

O infeliz foi tocado pelo “efeito colateral” de uma contenda entre O Todo Poderoso e a Serpente. Removidas as dádivas Divinas da vida de Jó, restaram as da oposição; tédio de viver, angústia, em face à privação de todos os bens, inclusive, dos filhos. Em dado momento o sofredor chegou a desejar a morte.

Ao suicida, não é a vida que incomoda, mas a dor; enganado pelos maus conselhos do Traíra é levado a crer que, tirando a vida tira a dor e tudo se resolve; se as coisas todas existissem apenas do lado de cá, talvez; mas, A Palavra adverte: “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” I Cor 15;19

Cá é onde, em Cristo, devemos adquirir ingressos para a vida eterna; suicidas são os que desistem na fila. Não me cabe julgar quem prefere a dor de morrer à de viver; mas segue o fato que essa opção é uma desistência.

Contudo, Jó não agiu desse modo, mesmo desejando que a morte lhe viesse como dádiva, não a buscou com as próprias mãos; em lampejos de fé ainda tencionava uma conversa com Deus para entender o porquê daquilo.

Há sofrimentos que são meras colheitas; consequências de maus passos; outros são gratuitos, advindos da inveja da oposição, à qual, incomoda o bom porte. Entre um e outro, não parece difícil escolher se tememos a Deus; “Porque é coisa agradável que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente. Porque, que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas se, fazendo o bem, sois afligidos e sofreis, isso é agradável a Deus. Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais suas pisadas.” I Ped 2;19 a 21

Portanto, nem toda a crítica ou perseguição são, necessariamente, sinais de reprovação; é preciso uma análise contextual; percepção de quem reprova-nos, e por quais motivos, pois, as vaias do Diabo equivalem ao Aplauso de Deus. “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus; bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem, perseguirem e mentindo, disserem todo mal contra vós por Minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.” Mat 5;10 a 12

O mundo espalha seu “politicamente correto” visando massificar incautos; Cristo adverte-nos pela voz da consciência, pra que alinhemos nosso viver aos Seu Valores, a despeito do que o mundo pensa.

Quando andamos bem não é Deus Quem contende conosco mas aquele que carece que andemos mal, segundo suas perversas inclinações.

Somos testados em privações extremas, às vezes; quem possui um relacionamento sadio com Deus, descansa em Sua Integridade, mesmo quando os fatos parecem negar Seu amor ou cuidado; “Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do Seu servo? Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor; firme-se sobre seu Deus.” Is 50;10

Se, somos chamados a crer, e “A fé é o firme fundamento das coisas que não se veem...” necessariamente devemos nos fortalecer em Deus a despeito do testemunho dos olhos; “Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo antes, ser maltratado com o povo de Deus, que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado; tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa. Pela fé deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível.” Heb 11;24 a 27

Quem pensa ser a felicidade daqui, e aqui um lugar de descanso ainda não entendeu o jogo; “Levantai-vos, e andai, porque este não é lugar de descanso; por causa da imundícia que traz destruição; destruição enorme.” Miq 2;10

Os que perseverarem malgrado toda sorte de oposição e perseguição, se credenciarão ao lugar bendito, onde, “Deus limpará de seus olhos toda lágrima; não haverá mais morte, nem pranto, clamor, dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” Apoc 21;4